Sensacionalista não fez piada com Moro e não fará com Gilmar

Por medo de ter sua "Redação inteira conduzida coercitivamente pela PF a mando de Moro", o Sensacionalista resolveu não fazer piada sobre o assunto, Liberdade de expressão. Portanto para minha fica desde já estabelecido que Eles também não farão piada com a possibilidade de Gilmar (Dantas) Mendes, ministro do STF ser eleito presidente da República por via indireta.


É faz sentido.
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Frase do dia

Se você concorda com o blogueiro Eduardo Guimarães, tem de defende-lo. Se discorda, mais ainda. As regras da Liberdade de expressão são e devem valer para todos, sem exceção", André Forastieri

Conversa Afiada: Moro despirocou com a transposição das águas


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A proposito das alucinadas explicações [alucinações] da vara [Quadrilha] de Curitiba para a prisão do Blogueiro Eduardo Guimarães mereceu serenas observações do Vasco, que está em Curitiba aguardando ver Lula ser algemado pelo Japa da PF.
Moro despirocou depois da consagração ​de Lula em Monteiro, do desastre ferroviário causado pelo delegado Grillo, além dos ratos que começam a abandonar seu barco.
Mas a história registra muitos loucos perigosos. Boa sorte para todos nós.
​Eis nota "explicativa" dos condutores coercitivos, segundo vazamento obtido por Ilustre colonista da Fel-lha.:​
"O senhor Carlos Eduardo Cairo Guimarães é um dos alvos de investigação de quebra de sigilo de investigação criminal no âmbito da Operação Lava Jato, ocorrida antes mesmo de buscas e apreensões.
Neste contexto, apura-se a conduta de agente público e das pessoas que supostamente ​(sic) ​teriam divulgado informações sigilosas e que poderiam ter colocado investigações em risco. Eduardo Guimarães não foi preso​ (não, foi chupar picolé na PF da Lapa, em SP - PHA)mas conduzido coercitivamente (sem intimação para a data de hoje - PHA) ​para prestar declarações e já foi liberado.Pelas informações disponíveis ​(sic)​, o Blog da Cidadania é veículo de propaganda ​(e o do Rola Bosta? ​Se fosse de propaganda, o Edu não era um duro... ​- PHA) ​política, ilustrado pela informação em destaque de que o titular seria candidato a vereador pelo PCdoB ​(e se fosse do PSDB ? - PHA) pela a cidade de São Paulo. Juntos ​(sic) ​aos cadastros disponíveis, como ao TSE, o próprio investigado se autoqualifica como comerciante e não como jornalista.
(E daí? O Mino Carta é escritor, o Ataulpho Merval, imortal e o Elio Gaspari é historialista. Quer dizer que você só pode ser uma coisa: ou comerciante ou jornalista! O Ministro Gilmar, por exemplo: ou é juiz ou dono de instituição de ensino! O gatinho angorá: ou é Ministro com foro privilegiado ou enche o cofrinho! - PHA)
As diligências foram autorizadas com base em requerimento da autoridade (sic) policial e do MPF de que Carlos Eduardo Cairo Guimarães não é jornalista, independentemente da questão do diploma​ (que dizer que, agora, o Moro se dá o direito de dizer quem é e quem não é jornalista - PHA)e que seu blog destina-se apenas (sic) ​a permitir o exercício de sua própria liberdade de expressão
​(e o blog do Rola Bosta ? Do Mainardi ? São exercícios de sua própria liberdade de expressão! Quer dizer agora que os jornalistas e blogueiros tem que expressar a opinião dos outros! De preferência a opinião do Dr Moro! Ou do Grillo, lavajateiro ilustre e herói da Pecuária Pátria! - PHA)
e a veicular propaganda político partidária (se fosse do PSDB, nao vinha ao caso ... - PHA)​.
Não é necessário diploma para ser jornalista (que ótimo, Dr Moro. A família do ansioso blogueiro agradece a elevada consideração! Sempre pensou que ele fosse Sociólogo - PHA)mas também não é suficiente ter um blog para sê-lo (quá, quá, quá!- PHA) ​.
A proteção constitucional ao sigilo de fonte protege apenas (sic) ​quem exerce a profissão de jornalista, com ou sem diploma(Quero ver o que o Otavinho Frias vai dizer disso: ele que é dono de jornal E jornalista! Quá quá quá! - PHA).
​A investigação, por ora​ (sic)segue em sigilo​ (até que seja util vazá-la para a Globo... PHA)​a fim de melhor elucidar os fatos."

Charge do dia


\o/

Também poderia ser:
- Mas você tinha de verificar a procedência antes. Aqui diz que era um delegado da PF, um procurador do MP, um juiz, um banqueiro, um membro das famiglias midiáticas brasileira...e por aí vai

Xô Moro e sua Gestapo


\o/ Pior é que esses bandidos vivem às custas do nosso suor.
Corja!

Gilmar [Dantas] o Rasputín dos golpistas, por Jeferson Miola


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Gilmar Mendes é onipresente na política brasileira. Participa de todos os movimentos e atua com centralidade em todas as tramóias. Ele é um "alquimista político" constantemente ocupado em manipular fórmulas para salvar o regime de exceção.
Gilmar elabora remédios para toda e qualquer podridão do governo golpista. O papel do Gilmar avulta na mesma proporção em que os golpistas se enredam em problemas criminais. Para um juiz sem-voto, é uma notável proeza.
Neste que é o ano do centenário da Revolução Russa, é inevitável a associação da imagem deste nefasto juiz com a figura do curandeiro Grigori Rasputin.
Rasputin, um personagem místico e ardiloso, exerceu enorme poder sobre o inseguro Nicolau II e sua esposa Alexandra Feodorovna na fase final de derrocada da dinastia dos Romanov. Rasputin privava da intimidade da família imperial nos Palácios, ditava os rumos para um regime cada vez mais próximo do fim, e influenciava a nomeação e demissão de ministros.
No Brasil de hoje, tomado de assalto por uma cleptocracia podre e ilegítima, Gilmar exibe a proeminência e os hábitos do Rasputin.
A despeito de ser o juiz que julgará o réu Michel Temer no TSE e no STF, Gilmar se tornou o principal conselheiro do inseguro e medroso presidente usurpador. Ele visita Temer no Palácio Jaburu com uma freqüência característica aos íntimos do poder. As visitas dominicais parecem ser as preferidas da dupla.
Quando Janot, Moro, a PF e a mídia não mais conseguiram esconder os antigos esquemas de corrupção da cleptocracia golpista – que implicam quase todos os ministros, centenas de lideranças e políticos; os presidentes da Câmara e Senado; os presidentes do PMDB e PSDB etc – o Rasputin dos golpistas os socorreu com a solução mágica: "desmistificar" o caixa 2, legalizar a corrupção, reabilitar o financiamento empresarial da política, e adotar nas próximas eleições o voto por listas partidárias fechadas.
Gilmar se esmera para dar fachada de seriedade à picaretagem. Usando a estrutura do TSE, ele montou o discutível "Seminário internacional sobre sistemas eleitorais - Contribuição internacional para a reforma política no Brasil" [sic]. Como palestrantes, além do seu pupilo Dias Toffoli, o destaque é para a fina-flor da propinocracia golpista: Rodrigo Maia, Eunício de Oliveira, Antônio Anastásia, Romero Jucá, Lucio Vieira Lima e outros personagens bizarros. A cereja do bolo é o deputado petista Vicente Cândido, cujo pertencimento ao PT soa tão estranho quanto um argentino torcer pela seleção brasileira.
Gilmar é onipresente na arena política, está em todos os embates políticos. Ele, porém, só não está no único lugar onde poderia e deveria estar, que é o STF. No STF, por imposição funcional, ele deveria ficar caladinho, só falar nos autos dos processos. Para fazer política, ele teria de renunciar ao cargo de juiz e se candidatar a algum mandato político pelo seu PSDB.
Por que é permitido a Gilmar atuar na arena política com a liberdade e a desenvoltura que seriam imanentes aos agentes políticos e às pessoas com-voto, é uma pergunta que deve ser respondida pelo CNJ, pelo STF e também pelo Senado, a instituição com atribuição constitucional para promover o impeachment dele, por sobradas razões [art. 52, CF].
É isso o que determinam as Leis e a Constituição::
- o Código de Ética da Magistratura estipula que os juízes devem se nortear "pelos princípios da independência, da imparcialidade, do conhecimento e capacitação, da cortesia, da transparência, do segredo profissional, da prudência, da diligência, da integridade profissional e pessoal, da dignidade, da honra e do decoro" [art. 1º];
- a Lei da Magistratura proíbe aos juízes "manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos ou em obras técnicas ou no exercício do magistério" [art. 36, inciso III];
- a Lei da Magistratura também proíbe aos juízes "exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer natureza ou finalidade" {art. 36, inc. II];
- Código de Processo Civil, no artigo 135, coloca em suspeição a parcialidade do juiz quando ele é "amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes" [inciso I] e "interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes" [inc. V]; e
- a Constituição do Brasil, no artigo 95, diz que é vedado aos juízes "dedicar-se à atividade político-partidária".
São abundantes, como se observa, as causas para o impeachment do Gilmar. Isso, todavia, não acontece com o Rasputin dos golpistas porque ele é peça-chave do regime de exceção e fator essencial na manutenção do golpe e para a proteção da quadrilha que tomou de assalto o poder.\o/

Dilma denuncia à liberdade de expressão no caso Eduardo Guimarães


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A legitima Presidente do Brasil Dilma, Rousseff, deposta pelo golpe midiático, jurídico, parlamentar de 2016, se manifestou sobre a condução coercitiva do advogado e blogueiro Eduardo Guimarães pela Polícia Federal hoje terça-feira (21/03). Dilma disse que recebeu a notícia com apreensão e classificou como "grave. A ele foi pedido que revelasse suas fontes. O episódio é grave. Ameaça a liberdade de imprensa e de expressão, garantidas pela Constituição", disse Dilma. "Sou solidária a Eduardo porque sei como é duro ter de se explicar por pensar e escrever", completou a presidente deposta; ação autorizada pelo juiz Sérgio Moro está sendo encarada por vários jornalistas, juristas e políticos como uma clara ação de autoritarismo, vista com frequência quando o Brasil viveu regimes de exceção.