Na prática, a extinção da CLT, por Nilson Lage

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O Brasil tem o costume de tornar obsoletas leis sociais sem revogá-las.
Quando criou o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço, em 1966, o então nascente regime militar não revogou o instituto anterior da estabilidade, mas tornou o novo sistema optativo – optatório, diziam os humoristas da piada pronta, embora sem graça: quem não optasse não obteria emprego.
Fizeram algo parecido, agora, com a Consolidação das Leis do Trabalho. Nos 74 anos de vigência que completou em 1° de maio passado, ela foi alterada 52 vezes; desta vez, porém, tem-se por certo que as mudanças, de tão radicais, na prática a extinguem.
Nas próximas semanas ou meses, outro pilar da organização do trabalho no Brasil, a aposentadoria dos trabalhadores, deverá sofrer a mudança mais profunda desde que, na sequência da implantação do Fundo de Garantia, os institutos de previdência das categorias profissionais (comerciários, industriários, marítimos etc.), fundiram no INPS, sigla que mudou para INSS quando a palavra “seguridade” substituiu “previdência”

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Em ambos os casos, as medidas que estão sendo tomadas agora alteram critérios fixados ao longo do tempo por gestores políticos de linhas divergentes: a CLT, por exemplo, resultou de um decreto-lei de Getúlio Vargas, na vigência do Estado Novo; a extensão da previdência aos trabalhadores rurais, que se pretende, agora, alterar radicalmente, é criação do regime militar. São décadas de leis, portarias e jurisprudência que decaem.

A razão alegada é que, suprimidos direitos dos trabalhadores, empresários investirão mais na produção. Como o consumo interno tenderá a encolher em decorrência da perda desses mesmos direitos, trata-se de aposta nas exportações e na substituição de importações. Em ambos os casos, é improvável que aconteça: a competitividade depende cada vez menos do custo da mão de obra, a transferência da base industrial para o Oriente é algo de difícil reversão e a globalização limita a possibilidade de proteção cambial ou alfandegária.
Desestabilizadas as relações de trabalho, há preocupações com a segurança interna, que se manifestam na projetada transformação das forças armadas em polícia de segunda linha, destinada a vigiar fronteiras e conter as anárquicas rebeliões e ondas criminais previstas nas cidades.

Breno Altman - três pontos sobre o escracho contra cristovam buarque

O senador brasiliense, do PPS de Brasília, foi vaiado na UFMG, durante lançamento de um livro seu, e teve que desmarcar a atividade, por não suportar os apupos e palavras de ordem contra sua postura golpista.
A esse respeito, cabem algumas considerações, que aqui as faço depois do amigo Luiz Carlos Azedo, jornalista e notório dirigente do PPS, ter apagado comentário meu em um post na sua página, na qual reproduzia artigo que acusava os petistas de "intolerância":
1. O senador Cristovam Buarque é um homem público, estava em um espaço público, para realizar uma atividade pública, condições suficientes para que faça parte do jogo democrático o protesto contra suas posições a favor do governo usurpador, da reforma trabalhista e da agenda antipopular sustentada pela direita brasileira, campo político ao qual gostosamente aderiu o ex-governador do DF. Hipocritamente, os mesmos que acusam a reação contra Cristovam de "intolerante", como é o caso do próprio Azedo e de um sub-historiador do PPS chamado Alberto Aggio, sorriam e batiam palmas quando petistas eram perseguidos em hospitais e restaurantes.
2.  O senador brasiliense é o pior tipo de ratazana que existe na vida política, comparável ao chefe de seu partido, outro vira-casaca desavergonhado, Roberto Freire, sabidamente sustentado pelos tucanos e alugado pelas oligarquias. Não há pior desaforo moral, político e ideológico que a traição. Até inimigos podem ser respeitados, não os vendilhões.
3. Ratazanas como Cristovam devem ser tratados como os colaboracionistas franceses que serviram o nazismo: não há escárnio, escracho ou esculacho dos quais ele e sua trupe não sejam merecedores.
Essa gentalha, ao apoiar o golpe contra a presidente Dilma Rousseff e se aliar aos inimigos do povo, escreveu seu destino. Nada mais justo que paguem por suas decisões.

Charge do dia


Misturador de vozes no gabinete do corrupto e corruptor Michel Temer

Garçom:
- O senhor quer açúcar ou adoçante?

Temer:
- Tem que manter isso, viu?

By Leo Villanova

Ceará nas ruas


Outras cidades que terão atos, plenárias, debates e outros eventos contra a reforma trabalhista, a reforma da previdência, a perseguição a Lula e principalmente em na defesa intransigente da Democracia.

Dia do Amigo

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Bom dia

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Saiba porque a quadrilha de Curitiba não aceitou a delação de Marcos Valério



Delação do empresário Marcos Valério é bombástica e atinge não apenas o senador Aécio Neves (PSDB-MG), como também o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; no acordo, fechado com a Polícia Federal, Valério sustenta que suas agências de publicidade participaram do financiamento ilegal da atividade política de Aécio desde os anos 90; ele afirma ainda que o tucano recebia 2% do faturamento bruto dos contratos do Banco do Brasil no governo FHC; Valério também sustenta que parte dos recursos desviados da campanha pela reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB-MG), em 1998 — no processo que ficou conhecido como mensalão mineiro — abasteceu caixa 2 da campanha de Aécio a deputado federal.
no Brasil 247
Como qualquer pessoa que tenha no mínimo dois neurônios - e use ao menos hum -, sabia desde sempre, para os quadrilheiros emplumados de Curitiba o que envolve e revela a roubalheira dos seus colegas tucanos...Isso não vem ao caso.