Diálogos acadêmicos, de Tom T. Cardoso


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– Vamos hoje de supino inclinado com halter? – Demorô. – Sabe o Eduardo Campos?
– Sim, aquele político que morreu num acidente de avião.
– Ele mesmo. Sabe de quem ele é filho?
– De quem?
– Do Chico.
– Que Chico? Chico Anysio?
– Não, sua anta. Do Chico Buarque.
– Sério?
– Sim. Li no site do Revoltados.
– Como descobriram?
– Pela cor dos olhos. Igualzinho.
– E ele nem foi no velório, no enterro?
– Que nada. Ele nem assumiu a paternidade.
– Que filho da puta.
– Puta cara escroto. Diz que lutou contra a ditadura. Ele queria era comer a mulherada.
– Ele é petista, né?
– É, petista doente. Visitou até o Zé Dirceu na prisão. Levou sabonete, livro... Dizem que chegou até a cantar pro Genoíno.
– Minha mulher disse que o pai desse Chico foi um dos maiores professores de história do Brasil.
– O cara é filho de professor e vira petista. Vai entender.
– O pai dele era foda. Minha mulher disse que ele é autor de uma teoria conhecida no mundo inteiro.
– Que teoria?
– Do homem jovial.
– Homem jovial? Como assim?
– É, não sei direito. Mas parece que é por isso que aqui no Brasil tem tanta academia. Somos os primeiros também em cirurgia plástica.
– Sua mulher tá entendida hein!
– É, ela faz aqueles cursos da Casa do Saber. Fala pra Fátima ir também.
– Vou falar.
– Ganha certificado e tudo. Agrega, né?
– Show.


Dilma Rousseff: delatores mentem sobre Belo Monte. Exijo provas

A propósito da matéria “Delatores dizem que Dilma atuou na fraude de Belo Monte”, publicada na sexta, 9 de março, no site da Folha de S.Paulo, a assessoria de imprensa de Dilma Rousseff esclarece:
É descabida e absolutamente fantasiosa a versão dos delatores Emílio Odebrecht e Otávio Azevedo de que Dilma Rousseff seria a cabeça de um esquema de fraudes dentro do governo para beneficiar empreiteiras responsáveis pelas obras de Belo Monte.
Os dois delatores mentem. Como tem sido a praxe desde que ambos passaram a ser investigados. Mentem na tentativa de reduzir suas responsabilidades no envolvimento dos crimes praticados contra a administração pública.
Jamais nenhum deles – ou quaisquer representantes das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez – teve qualquer tipo de conversa com a então ministra-chefe da Casa Civil no governo Lula para tratar de fraude em concorrência pública. Ou quando ela assumiu a Presidência da República a partir de 2011.
Aliás, não seria a primeira vez que mentiras são assacadas contra a Dilma Rousseff por Otávio Azevedo que, diante das provas apresentadas pela defesa, retirou a acusação e teve de se desculpar perante o juiz. O mesmo deve se dizer das planilhas apresentadas pela Odebrecht.
Os delatores terão de fazer mais do que “apontar o dedo” para Dilma Rousseff. Ambos terão de mostrar as provas do envolvimento direto dela em quaisquer irregularidades em disputas, concorrências ou licitações públicas. É um despautério que não tem qualquer amparo na realidade. A mentira será desmascarada.
Lamentavelmente, isso ocorre porque, no Brasil, nos dias atuais, em vez de denúncias serem tratadas no âmbito do Judiciário, acusações são lançadas na imprensa, que assume o papel de tribunal, processa e condena sem provas, sem jamais admitir a presunção da inocência. É a prática do jornalismo de guerra para o assassinato de reputações.
Em toda a sua vida pública, jamais houve o envolvimento de Dilma Rousseff em qualquer ilícito ou malfeito. A verdade será reparada na Justiça.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
DILMA ROUSSEF

Contra Lula/Dilma/PT a máfia jurídica-midiática e ministério público federal aceita até latido de cachorro como prova cabal.
Corja!

Leia abaixo nota da presidenta Dilma Rousseff desmentindo mais uma vez os delatores, cúmplices da quadrilha de Curitiba:

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Bom dia!



Frase do dia

Baseada em frase do Sensacionalista:
Estudo realizado por pesquisadores da ANEEl - Agência Nacional de Energia Elétrica -, mostrou que se a idiotice dos fãs/eleitores de Jair Bolsonaro gerasse energia, o que a usina de Itaipu - a maior do mundo -, produz durante o ano inteiro seria menor que a produzida pelos Bolsonazis durante apenas um dia.

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Boa noite!

A morte é apenas uma consequência do viver.
E viver é tão maravilhoso, que a morte é que deveria ser passageira.

(Recebido por e-mail - não conheço a autoria)

Foto
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Haja gavetas para guardar roubalheira de tucano

STF arquiva inquérito de Serra

Não, não é notícia repetida. É que a operação salva-tucanos agora é diária...

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, acaba de acolher pedido da procuradora-geral Raquel Dodge e decretou o arquivamento de um inquérito contra o tucano José Serra no âmbito da Lava Jato.

Serra é o mesmo que é acusado de receber mais de R$ 50 milhões ilícitos. É também o mesmo cujo tesoureiro de campanhas, conhecido como Paulo Preto, tem R$ 113 milhões em contas na Suíça.

Mas é tucano de alta plumagem. Aparentemente, portanto, e na prática, inimputável.

Enquanto isso, sem contas no estrangeiro, sem grampos pedindo propina, sem bunkers ou malas de dinheiro, um cidadão é punido pela Justiça apenas porque é o líder com folga nas pesquisas. Lula, que é estrela do Jornal Nacional da Globo dia sim, dia também sim, sempre apontado como criminoso sem provas, pode ser impedido de concorrer. Se puder disputar, ganhará, até com facilidade. Por isso mesmo, está sendo punido.

O Judiciário, enquanto penaliza sem provas o presidente mais popular da história brasileira, agora deu pra arquivar processos contra tucanos toda semana. Aécio, Azeredo, FHC, Alckmin, Serra... Quem será o próximo?

Rogério Correia

Guilherme dos Santos: Ciro deu referência a centro-esquerda

A candidatura de Ciro Gomes conquistou lugar estratégico na antevéspera do desbaratamento provocado pela tragédia política de Luiz Inácio Lula da Silva. A fraternidade real das boas intenções dará lugar à virulência dos conflitos sectários. Provavelmente, a direita assistirá boquiaberta a delações gratuitas de um movimento popular contra outro, a um líder repelindo com veemência a quem, ainda ontem, era seu irmão em armas, e à transformação de amantes da humanidade em ciumentos leões de chácara de sua legenda exclusiva.

Nem Lula nem o PT têm esclarecido aos apoiadores de sua luta por justiça em que consiste esse "fim". Mantendo as forças populares em ininterrupta ansiedade, a dura verdade é que, se mal sucedida, a estratégia petista e de seu líder se encaminha para épico naufrágio: après Lula, le déluge. Depois de Lula, cada um por si. Com o passar do tempo e a multiplicação das protocandidaturas, provavelmente decrescerá o potencial de votos transferíveis por Lula para alguém por ele indicado. A falta de uma estratégia flexível durante o atual processo inviabilizará a unidade depois do "fim", seja este qual for.

Antes de tudo isso, a candidatura Ciro Gomesvenceu a intimidação do grande totem, postou-se a seu lado, solidária mas individualizada, e deu ponto de referência preciso à centro-esquerda. Outros, possivelmente, surgirão. Mas uma esquerda acaso implodida pelo malogro final da estratégia petista não estará sem norte. Na difícil peregrinação das forças populares, talvez tenha sido a decisão democrática mais delicada, inevitavelmente exposta às precipitadas excomunhões disparadas a partir de seu ventre de origem. Essencial, contudo, é que se não se vislumbra claramente o que ocorrerá com o conjunto atual da esquerda, algo já é absolutamente certo: a direita continuará à beira do abismo.

Partidos populares não podem distribuir franquias à esquerda como as cliques mafiosas vendem proteção à direita. Solidariedade ou é voluntária ou é submissão – algema desterrada pelas multidões de assalariados. O mínimo a que um partido progressista está obrigado a oferecer a um ser humano vulnerável é a liberdade de escolher em quem votar. De outro modo, seria avassalamento. Os milhões de vulneráveis brasileiros são, desde Getulio Vargas, leais, mas não vassalos.