Briguilinas


O Joãozinho entra no quarto e flagra seu pai colocando uma camisinha. Seu pai muito embaraçado, tenta esconder a sua ereção e a camisinha,abaixando-se para olhar embaixo da cama. Joãozinho diz: O que você está fazendo, papai? O pai responde: Eu acho que eu vi um rato enorme embaixo da cama! Joãozinho retruca...
Não é o bastante rogar ajuda para si. É necessário ajudar aos outros. Não vale a exposição de humildade na indefinida confissão repetida. É preciso parar de cometer os mesmos erros. Não há mérito em solicitar perdão diariamente, e sequer desculpar com sinceridade as ofensas alheias. Não há segurança para nós se acendemos luzes nas casas dos vizinhos enquanto está apagada a do nosso
- Lula comprou a emenda da reeleição. - Não, Quem fez isso foi FHC. - Lula é o pai do mensalão e nunca foi punido. - Não. Esse é Eduardo Azeredo. - Lula tem operador com 113 milhões na Suíça. - Não. Esse é José Serra. - Lula pediu 2 milhões de propina a Joesley Batista. - Não. Esse é Aécio Neves. - Porra, então quer dizer que...
A prisão claramente casuística e injusta de Lula o coloca em outro patamar. Ele já era uma lenda, uma personificação internacional de um ideal de justiça e inclusão, num país de extrema desigualdade e violência social. Fez o melhor governo da história do país, saiu com mais de 80% de aprovação popular e tornou-se um verdadeiro líder mundial. Agora, contudo, graças à absurda perseguição de
Gosto de ter os pés no chão, ainda que nem sempre consiga isso. Não gosto da expressão "Lula Inocente", por pressupor uma pureza dentro de um mundo sujeito a maldades, mutretas e seduções. Ser “inocente” dá uma conotação de pureza que a gente não encontra sequer dentro do Vaticano. Nem sempre a ideia de inocente tem como objetiva contraposição a palavra “culpado”. Sim, Lula é inocente sob

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A piada do século

A Globo é apartidária, independente, isenta e correta" Ali Kamel, diretor de jornalismo da empresa

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Rob Halford

Roberto John Arthur Halford - músico, nascido em Sutton Coldified, condado de Midlands Ocidentais, Inglaterra vocalista das bandas Judas Priest, Halford, Fight e Two . Ele também é dono do seu próprio selo de gravação, o Metal God Entertainments.
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Cardápio canibalesco


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Viajando por uma região de canibais, o arqueólogo chega numa birosca perdida no meio do mato. E a placa com um cardápio do dia lhe chama a atenção: 
Desempregado frito = 10 reais
Empresário ao molho pardo = 50 reais
Juiz (a) recheado com bacon = 1.000 reais

Espantado com a diferença de preço o arqueólogo pergunta:
- Por que juiz ou juíza recheado com bacon é tão caro? E o dono da birosca responde:
- O senhor não imagina o quanto essa gente é suja, e o trabalho que dá pra gente limpar, se soubesse...
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Pra desopilar


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A professora pede que Joãozinho diga o nome de alguma coisa para chupar, ele diz:
- Gelo.
Outra, diz a professora:
- Dindin Goumert.
- Mais uma.
- Cueca.
- Cueca? Que é isso Joãozinho? Cueca não é coisa pra xupar.
- É sim professora. Ontem mesmo eu ia passando na frente do quarto dos meus pais e ouvi mamãe dizendo: João, tira a cueca que eu quero chupar.

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A carta de Ricardo Kotscho para Lula


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Meu bom e velho companheiro Lula,
como não sei se as cartas enviadas para a Polícia Federal aí de Curitiba chegam ao destinatário, escrevo aqui no Balaio mesmo, que é a minha ligação com o mundo.
Também não sei se você tem acesso à internet, mas algum parente ou advogado poderia te repassar esta carta. Primeiramente, meus parabéns pelo título do teu Corinthians. Foi muito merecido, a vitória do tostão do Carille contra o milhão da porcada.
Fora isso, sem boas notícias por aqui.
Continua o troca-troca de ministros no governo e o Supremo deve se reunir de novo na quarta-feira para analisar a segunda instância, mas acho que desse mato não sai mais coelho.
Não duvido de mais nada e estou começando a não acreditar em mais nada vindo do Judiciário. É tudo jogo de cartas marcadas.
Aquela imagem do final da missa da Marisa no sábado não me sai da cabeça, e acho que nem nunca vai sair.
Você deve ter visto a foto de um menino de 18 anos, enteado do Chico, que rodou o mundo, aquele mar de gente te carregando sem você conseguir colocar os pés no chão.
Me fez lembrar os melhores momentos das nossas campanhas, das muitas caravanas, das assembleias na Vila Euclides no início desta longa travessia.
O que mais me impressionou naquela interminável sexta-feira em que você deveria se entregar em Curitiba foi a tua serenidade diante do fato consumado, ao tentar animar as pessoas que estavam chorando no sindicato e ainda encontrando tempo para brincar com os amigos, sem perder o bom humor, mesmo nos momentos de maior tensão.
Teve uma hora, lembra?, que o pessoal quis tirar uma onda do Eduardo Suplicy com aquela história de querer ir junto para a cadeia, e você cortou no ato:
“Vocês ficam falando, mas este é o único macho que tem aqui dentro. Quem mais quer ir comigo pra lá? Não liga, não, Eduardo, nós vamos ter muito tempo lá pra você me explicar esta história da Renda Mínima…”
Pena que você não pode acompanhar o que acontecia do lado de fora do sindicato, o dia inteiro com gente se revezando no caminhão de som para te prestar solidariedade, e mais gente chegando a toda hora.
Quando acabou a água no sindicato, o caminhão-tanque não conseguia passar porque as ruas estavam tomadas por militantes que vieram de várias partes do país. Reencontrei companheiros que não via há muito tempo e eles sempre lembravam de alguma passagem tua pelas cidades deles.
Para mim, o momento mais emocionante foi o ato inter-religioso no meio da tarde, bem na hora em que você já deveria estar em Curitiba.
Falaram os representantes de sete denominações religiosas, ao mesmo tempo em que três mil peões da Volks estavam chegando em passeata pela Via Anchieta. Anotei algumas falas:
“Nós, judeus, sofremos na pele e na história o que é nazismo. Aonde há arbítrio e injustiça nós estamos contra. E o Lula hoje é vitima da opressão e da injustiça”.
Logo em seguida falou um muçulmano representando os palestinos e usando quase as mesmas palavras:
“Nós estamos aqui hoje como estamos na Faixa de Gaza, lutando contra a opressão e a injustiça. E estamos aqui lutando pela liberdade de Lula”.
Depois veio um grupo de umbanda e candomblé, cantando e dançando, parecia uma festa ecumênica.
Foi muito tocante também o discurso em tua defesa feito pela nossa Luiza Erundina, firme e forte em cima do caminhão, de onde não arredou pé.
Naquela sala do sindicato onde se reuniram teus amigos mais antigos, o Djalma Bom distribuía cópia da carta que entregou com a assinatura de nove diretores do tempo em que você presidia o sindicato. Vi que vocês dois ficaram bem emocionados quando se abraçaram, lembrando outros tempos em que a polícia cercava o sindicato. Diz um trecho da carta:
“No ano de 1969, quando você começou sua militância como diretor do Sindicato dos Metalúrgicos, tudo era proibido. Era proibido participar, discordar, contestar. Vivíamos num dos momentos mais cruéis da nossa história, da ditadura militar implantada em 1964, com forte repressão política contra o movimento sindical”.
E termina assim: “Não te garantem o direito constitucional da presunção da inocência. O que querem mesmo é te prender para que você não seja novamente presidente da República pela terceira vez como indicam as pesquisas eleitorais. Lula, nós acreditamos em sua inocência e você será sempre a nossa referência na luta contra qualquer tipo de injustiça”.
De tudo que li nos últimos dias sobre você, guardei uma frase do Jeferson Miola, colunista do portal 247, que resume o que também penso: “Com sua dignidade, Lula derrotou os indignos”.
Vida que segue.
Forte abraço do Ricardo Kotscho

Lula é maior que Getúlio


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Que Lula há muito tempo deixou de ser homem e se tornou uma instituição é consenso à direita e à esquerda. O que está em jogo, em disputa, é o significado da instituição, o que ela representa.
Lula é o maior corrupto da história do Brasil ou a principal liderança popular que esse país já teve?
A disputa está ai. No atual estado da situação não sobrou muito espaço para meio termo. Ou é uma coisa ou é a outra. Cada um que escolha seu lado.
Na condição de instituição, todo gesto de Lula tem dimensão simbólica, é lido e interpretado por todos, por detratores e admiradores. Lula pega o microfone e o país paralisa em frente à TV. Os admiradores choram. Os jornalistas a serviço da mídia hegemônica silenciam. Ninguém fica indiferente a uma instituição desse tamanho.
Lula sabe perfeitamente que está sendo observado, conhece muito bem o tamanho que tem e explora com extrema habilidade sua capacidade de fabricar símbolos.
Aqui neste ensaio, trato de uma parte muito pequena da biografia de Lula, mas que talvez seja, na perspectiva simbólica, a mais importante. Talvez seja até mais importante os oito anos de seu governo.
Falo das 34 horas em que Lula esteve no sindicato dos metalúrgicos, sob os olhares do mundo, construindo a narrativa de seu próprio martírio.
Não falo em “resistência”, pois desde a condenação no Tribunal da Quarta Região, em 24 de janeiro, que o destino de Lula já estava selado. Os advogados cumpriram sua função, recorrendo a todos as instâncias e tentando um habeas corpus, mas todos já sabiam que Lula seria preso.
Por isso, seria ingênuo dizer que o que aconteceu em São Bernardo do Campo foi um ato de resistência. Lula é um político experiente demais para resistir em causa perdida.
Alguns companheiros e companheiras, no auge da emoção, tentaram usar a força. Lula fugiu da custódia dos trabalhadores e se entregou à Polícia Federal, pois sabe que contra o braço armado do Estado ninguém pode. Lula sabe que aqueles que ali estavam eram trabalhadores e trabalhadoras, pais e mães de família. Não eram soldados. Não eram guerrilheiros. A resistência não era possível.
Lula sabe que seria impossível sustentar aquela mobilização durante muito tempo e por isso não resistiu. Mas daí a se entregar resignado como boi manso para o abate a distância é grande, muito grande.
Penso mesmo que Lula fez mais que resistir, já que a resistência seria quixotesca, irresponsável. Lula pautou a própria prisão, saiu da posição de simples condenado pela justiça para se tornar o dono da narrativa. Lula foi sujeito do próprio encarceramento, deu um nó nas forças do golpe neoliberal.
Muitos achavam que Lula deveria ter fugido para uma embaixada amiga e de lá partido para o exílio no exterior. Confesso que também pensei assim. Mas Lula é muito mais inteligente que todos nós juntos.
Lula sabe que já viveu muito, sabe que não lhe sobra muito tempo de vida. O que resta agora é a consolidação da biografia, o retorno às origens, seu renascimento como ícone da esquerda brasileira, imagem que ficou um tanto maculada pelos oito anos em que governou o Brasil.
É que no capitalismo não existem governos de esquerda. Governo de esquerda só com revolução e Lula nunca foi revolucionário, nunca prometeu uma revolução.
Todo governo legitimado pelas instituições burguesas será sempre burguês. No máximo, no melhor dos cenários, será um governo de centro sensível às demandas populares. O lulismo foi exatamente isso: uma prática de governo de centro sensível às necessidades dos mais pobres. O lulismo transformou o Brasil pra melhor, com todos os seus limites, com todas as suas contradições.
Mas para encerrar a vida em grande estilo carece de algo mais. Era necessária a canonização política. E só a esquerda canoniza líderes políticos. A direita é dura, cinza, sem poesia.
O golpe neoliberal conseguiu reconciliar Lula com as esquerdas, o que há poucos anos parecia algo impossível de acontecer.
É que pra ser canonizado pelas esquerdas nada melhor que ser perseguido pelo poder judiciário, habitat histórico das elites da terra. Basta lançar no Google os sobrenomes da maioria dos nossos juízes, procuradores e desembargadores e veremos os berços de jacarandá que embalaram os primeiros sonhos dos nossos magistrados.
É claro que Lula não planejou a perseguição. É óbvio que ele não queria ser perseguido. Se pudesse escolher, estaria tendo um final de vida mais tranquilo, talvez afastado da política doméstica e atuando nas Nações Unidas. Mas já que a vida deu o limão, por que não espremer, misturar com açúcar, cachaça, mexer bem e mandar pra dentro?
Lula fez exatamente isso: uma caipirinha com os limões azedos que seus adversários togados lhe deram.
Primeiro, ele fez questão de esgotar todos os mecanismos legais. A sentença de Moro, os votos dos desembargadores, os votos dos Ministros da Suprema Corte não são palavras ao vento. São “peças”, para falar em bom juridiquês, que ficarão arquivadas e disponíveis para a consulta, para análise.
Imaginem só, leitor e leitora, os historiadores que no futuro, afastados da histeria e das disputas que hoje turvam nossos sentidos, examinarão a sentença de Sérgio Moro, verão que o juiz não foi capaz de determinar em quais “atos de ofício” Lula teria beneficiado a OS para fazer por merecer o tal Triplex do Guarujá.
É como se Moro estivesse falando: "não sei como fez, mas que fez, ah fez".
E o voto dos desembargadores do TRF 4, atravessados de juízos de valor, quase sem relar no mérito da sentença?
E o voto de Rosa Weber? Por Deus, o que foi aquele voto de Rosa Weber?
“Sei que estou votando errado, mas vou continuar votando errado só porque a maioria votou errado. Uma maioria que só vai votar porque eu vou votar errado também.”
Lula, ao se negar a fugir, obrigou cada um desses togados a deixar impressos na história os rastros da própria infâmia.
Uma vez decretada a prisão, o que fez Lula?
Deu um tiro no peito? Se entregou em São Paulo? Foi pra Curitiba? Fugiu?
Não!
Lula se aquartelou no sindicado mais simbólico da redemocratização brasileira, o sindicado que representa as expectativas que nos 1980 apontavam para um Brasil mais justo, mais solidário.
No apogeu da crise que significa o colapso do regime político fundado na redemocratização, Lula decidiu encenar o seu martírio onde tudo começou.
Naquele que talvez seja o último grande ato de sua vida pública, Lula voltou às origens.
Protegido pela massa de trabalhadores, Lula não cumpriu o cronograma estipulado por Sérgio Moro. Cercado por uma multidão, o Presidente operário transformou o sindicato dos metalúrgicos numa embaixada trabalhista.
A Polícia Federal, o braço armado do governo golpista, disse que não usaria a força. A Polícia Federal sabia que o povo resistiria, que sem negociação não tiraria Lula do sindicado sem deixar uma trilha de sangue.
Lula negociou e, nos limites dados por sua posição de condenado pela justiça, venceu e humilhou a instituições ocupadas pelo golpe neoliberal.
Lula não estava foragido. O mundo inteiro sabia onde ele estava e mesmo assim o Estado brasileiro não foi capaz de prendê-lo no prazo determinado pela justiça golpista. Durante um pouco mais de 30 horas, Lula foi um exilado dentro do Brasil, como se São Bernardo do Campo fosse um República independente, uma república governada pelos trabalhadores.
Lula fez de uma missa em homenagem a Dona Marisa Letícia um ato político e aqui temos mais um lance simbólico do Presidente operário: restabeleceu as pontes entre a esquerda brasileira e a Igreja Católica, aliança que tão importante nos anos 1970, quando sob as bênçãos da Teologia da Libertação foi fundado o Partido dos Trabalhadores.
No palanque, junto com o Padre, estavam Lula e as futuras lideranças da esquerda brasileira. Lula dividiu seu butim em vida, tomou pra si esse ato mórbido, ao abençoar Boulos, Manuela e Fernando Haddad.
Lula unificou em vida a esquerda brasileira. Não só unificou, mas pautou, apresentou o programa, cantou o caminho das pedras.
Lula deixou claro que o povo mais pobre precisa comer melhor, precisa consumir, viajar de avião, estudar na universidade. Lula, o operário que durante a vida inteira foi humilhado por não ter diploma de ensino superior, foi o professor de milhões de brasileiros que sonham com um país melhor.
É como se Lula estivesse dizendo: “num país como o Brasil, a obrigação mais urgente da esquerda é transformar o Estado burguês em agente provedor de direitos sociais”.
Lula discursou durante uma hora em rede nacional, se defendeu das acusações. Não foi uma defesa para a justiça, mas sim para o tribunal moral da nação. Não foi um discurso para o presente. Foi um discurso para a história.
Não, meus amigos, acuado pelas forças do atraso, Lula não deu um tiro no próprio peito.
Lula mandou trazer cerveja e carne e fez um churrasco com seus companheiros e companheiras. Foi carregado pelos seus iguais, foi tocado, beijado. Saliva, suor, pele.
Lula não deu um tiro no próprio peito.
Getúlio é gigante, sem dúvida, mas também era herdeiro das oligarquias. Lula é o único trabalhador que, vindo da base da sociedade, conseguiu governar e transformar o Brasil. Lula já é maior que Getúlio.
Diferente de Getúlio, Lula entrou pra história sem precisar sair da vida.
Rodrigo Perez Oliveira - historiador e professor da UFBA - Universidade Federal da Bahia -