Crônica dominical

- Ótimo conselho as mães que se veem refletidas na mãe abaixo (primeira fase). É um exemplo de vida que vale muito ser seguido. Leia com atenção e compartilhe com quem você acha que se enquadra na estória -.
***
Minha mãe tinha muitos problemas. Não dormia e se sentia esgotada. Era irritada, rabugenta e azeda. E sempre estava doente, até que um dia, de repente, ela mudou. A situação estava igual, mas ela estava diferente. Certo dia, meu pai lhe disse:
- Amor, estou há três meses à procura de emprego e não encontrei nada, vou tomar umas cervejinhas com os amigos.
- Tudo bem.
Meu irmão lhe disse:
- Mãe, eu vou mal em todas as matérias da faculdade.
- Tudo bem, você já vai se recuperar. E se não conseguir, é só repetir o semestre, mas você paga a matrícula.
Minha irmã lhe disse:
- Mãe, bati o carro.
- Tudo bem filha. Leve-o para a oficina, procure uma forma de pagar o conserto e, enquanto o arrumam, vá trabalhar de ônibus ou de metrô.
Sua nora lhe disse:
- Sogra, venho passar uns meses com vocês.
- Tudo bem, ajeite-se na poltrona da sala e procure uns cobertores no armário.
Todos nós na casa da minha mãe nos reunimos preocupados ao ver essas reações. Suspeitávamos que tivesse ido ao médico e que ele lhe tivesse receitado uns comprimidos de “Se Virem" de 1000 mg. Com certeza também estaria ingerindo uma overdose. Propusemos então fazer uma "Intervenção" a minha mãe para afastá-la de qualquer possível vício que viesse a ter com algum medicamento "anti-birras". Mas qual não foi a surpresa quando todos nos reunimos em torno dela e minha mãe nos explicou:
- Demorei muito tempo para perceber que cada um é responsável pela sua vida, demorei anos para descobrir que minha angústia, minha mortificação, minha depressão, minha coragem, minha insônia e meu estresse não resolvem seus problemas, mas sim aumentam os meus. E não sou responsável pelas ações dos outros, mas sim responsável por minhas reações diante disso. Portanto, cheguei à conclusão de que o meu dever para comigo mesma é manter a calma e deixar que cada um resolva o que lhe cabe. Já fiz cursos de yôga, de meditação, de desenvolvimento humano, de higiene mental, de vibração, de programação neurolinguística e de milagres, e em todos eles encontrei um denominador comum, todos conduzem ao mesmo ponto:
Eu só posso ter ingerência sobre mim mesma, vocês têm todos os recursos necessários para resolver as suas próprias vidas. Eu só poderei dar-lhes o meu conselho se por acaso me pedirem e, segui-lo ou não, depende de vocês. Por isso, de hoje em diante, eu deixo de ser o receptáculo de suas responsabilidades, o saco de suas culpas, a lavadeira de seus arrependimentos, a advogada de suas faltas, o muro de seus lamentos, o depósito de seus deveres. Deixo de ser quem resolve seus problemas ou cumpre suas responsabilidades.
A partir de agora, declaro-os a todos ADULTOS INDEPENDENTES E AUTO-SUFICIENTES. Todos na casa da minha mãe ficaram mudos.
A partir desse dia a família começou a funcionar melhor pois todos na casa sabem exatamente o que lhes compete fazer.
Recebido por e-mail, sem a autoria conhecida
Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço 
Vida que segue...

Seu Lunguinha

- Tua primeira casa foi o útero de uma mulher. Por isso, respeita e agradece.
- Se for para agradecer, por causa da minha primeira casa, então vou agradecer meu pai. Porque o saco dele é que foi minha primeira morada.


Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço
Vida que segue...

Esta foto tem de rodar o planeta

África do Sul: em pleno 2019 crianças negras e brancas são separadas dentro de uma sala de aula.

O apartheid acabou mesmo?

Não parece, muito pelo contrário.



Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço
Vida que segue...

Artigo do dia



Com fundação, Lava Jato caiu na armadilha da Onipotência, por Luis Nassiff
A tentativa de criação da fundação de direito privado é um capítulo decisivo na história da Lava Jato. Desnuda definitivamente o deslumbramento pelo poder, e de seus integrantes.
Trata-se de processo similar, em muitos aspectos, ao fenômeno do Plano Real. Cria-se um tema nacional único – na época, o combate à inflação, agora, o combate à corrupção –, o movimento exige super-heróis. A construção da imagem exige o herói sem mácula, despido dos sentimentos comuns aos mortais, como ambição financeira, gana pelo poder. À medida em que vão escalando novos patamares de prestígio ou financeiro, os freios naturais – escrúpulos, princípios – vão se flexibilizando.
Lá atrás, em um dos Xadrez, tentei especular o que aconteceria com os lavajateiros quando a curva de prestígio da empreitada começasse a cair. A resposta é essa tentativa canhestra de criação da fundação de direito privado para administrar R$ 2,5 bilhões de multas da Petrobras.
O Real arrebentou com as contas públicas, deu início ao processo de desindustrialização, promover a maior transferência de renda da história, na forma de uma enorme dívida interna sem contrapartida de ativos.
A Lava Jato promoveu a quebra da engenharia nacional, gerou milhões de desempregados, com apoio de uma mídia incapaz de blindar a economia contra a guerra ideológica movida pela operação. A destruição das empresas brasileiras era essencial para a vitória ideológica? Evidente que não. Mas o jogo ideológico exigia a construção da imagem dos novos atores políticos. E não se poderia comprometer a narrativa ficcional apontando os abusos cometidos. Esse superpoder foi entregue a um grupo de agentes públicos provincianos, deslumbrados e financeiramente ambiciosos.
No início entraram de cabeça no mercado de palestras. O cachê cobrado por uma palestra superava em muito os proventos de um mês de trabalho. No caso da Lava Jato, o temor infundido em toda classe empresarial trazia um atrativo a mais para a contratação: compra de proteção já que os superpoderes do grupo eram exercidos sem nenhum discernimento.
Deram um by-pass nos regulamentos internos que proíbem outras fontes de renda, com exceção de aulas. Palestras milionárias recorrentes passaram a ser tratadas, então, como aulas convencionais. E quem iria questionar os grandes campeões brancos?
Com a fundação, rasga-se a fantasia. Há inúmeras maneiras de reverter os recursos das multas para o benefício público. A Constituição prevê uma série de fundos, geridos por conselhos de direitos de minorias, para receber esses recursos, com Fundo dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes, Fundos Nacional dos Direitos Difusos Lesados, fundos de assistência social, de saúde, de educação, com estrutura pronta de deliberação e de prestação de contas.
A Lava Jato tenta criar uma fundação para estimular, entre outras bandeiras, a disseminação do compliance. Um pouco antes, dois dos principais personagens da Lava Jato anunciam sua aposentadoria: o juiz Sérgio Moro para assumir cargo no governo, o principal procurador da Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima (ó, surpresa!) para se dedicar ao mercado de compliance.
Não apenas isso. No Twitter, Deltan Dallagnol tentou tratar as denúncias contra a fundação como fakenews.
  1. A Lava Jato escolherá todas as organizações que virão a fazer parte da tal fundação.
  2. Caberá ao próprio Ministério Público do Paraná a fiscalização da fundação.
  3. A fundação poderá contratar projetos de amigos, palestras de amigos, consultorias de amigos e de amigos dos conselheiros, dentro do objetivo estatutário de combater a corrupção e estimular os trabalhos de compliance. E sempre haverá a notória especialização, já que se consideram os maiores especialistas em corrupção corporativa. E quem são os demais especialistas? Justamente as ONGs que serão convidadas a integrar seu conselho consultivo.
Hoje, no Twitter, o procurador da República Wilson Rocha rompeu o pacto de silêncio da corporação e extravasou a indignação interna com os abusos da Lava Jato:




“O procurador @deltanmd afirma que a fundação será gerida pela sociedade. Ao confundir o Estado e suas instituições com a sociedade, os procuradores da “República da Lava Jato” flertam conceitualmente com o fascismo. Poucos se dão conta disso.
“A “Lava Jato” não faz acordo porque a “Lava Jato” não existe, não está na Constituição, em lei ou em ato normativo. O que existe é o Ministério Público Federal, instituição que não se confunde com a Lava Jato. Esse acordo e a fundação dele decorrente são um absurdo jurídico”.
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Nassiff e demais críticos da criação da fundação para gerir 2,5 bi da Petrobras estão sendo delicados demais. De fato, na realidade, curto e grosso: Isso é um ROUBO!

Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço 
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Destaques do dia passado a limpo

Notas e informações

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Defesa de Lula põe Lava Jato na parede sobre acordo com EUA e fundação privadaA defesa do ex-presidente Lula peticionou à 13ª Vara Federal de Curitiba com a pergunta que não quer calar: os procuradores da Lava Jato fizeram cooperação internacional com os Estados Unidos, em prejuízo da Petrobras, com conhecimento da autoridade central brasileira para este tipo de ação – no caso, o Ministério da

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Somente o investimento estatal pode repor em marcha a economia brasileira – e não é preciso ser economista para perceber isso: financiar a construção de casas, ferrovias, estradas de rodagem, portos, usinas núcleo e hidroelétricas, dutos e refinarias de petróleo; a ação social e a cultura do país, que o povo guarda para seu carnaval.Não há outro caminho – pois não há caminho.O capital externo

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*Dieese: PEC de Bolsonaro prejudica a todos. E mais ainda às mulheres  O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômico, que todos conhecemos como Dieese, divulgou hoje uma Nota Técnica em que analisa como as mulheres serão especialmente pela reforma da Previdência, tal como ela está agora para ser apreciada pela Câmara dos Deputados: As mulheres serão (…)afetadas

Ong da lava jato pretende estar acima da lei, por ADF*

- Se concretizado esta maracutaia, o que os procuradores fizeram foi torna-se flagrantemente um bando de marginais, criminosos, fora-da-lei. Bandidos travestidos ele já são faz tempo - *** Nota Técnica nº 3, de 08 de março de 2019 Procuradores do Ministério Público Federal que coordenam a Lava Jato criaram uma fundação para administrar um montante de R$ 2,5 bilhões decorrentes de um acordo


Elio Gaspari: a juíza nem leu o processo e condenou Lula




"A defesa de Lula está sendo boazinha com a juíza Gabriela Hardt, que o condenou a 12 anos no processo do sítio de Atibaia. Reclamam porque ela copiou e colou trechos de outra sentença de Sergio Moro. É pior. A doutora simplesmente não leu o que assinou. Se tivesse lido, não diria que Léo Pinheiro e José Aldemário Pinheiro são duas pessoas diferentes. Léo é o apelido de Aldemário. Esse seria o erro menor. Na última página de sua sentença, quando colou o trecho da sentença de Moro, ela menciona um 'apartamento' quando julgava o caso de um sítio. 'Apartamento' era o tríplex do Guarujá. A juíza não leu o que colou", diz o jornalista Elio Gaspari, em sua coluna.