Havan

A melhor maneira de lidar com estes liberais de araque como o dono da Havan - que cresceu as custas do financiamento estatal -, no meu entendimento é gastando o dinheiro deles. explico:
Não gasto um centavo comprando nas lojas Havan. Porém, clico em toda propaganda delas, entendeu?
Façam assim também.


Lava Jato fabricou "provas" para validar delação combinada e comprada

- Togados da Farsa Jato de Curitiba e do Rio de Janeiro admitiram como provas e-mails e outros documentos fabricados durante ou mesmo depois das negociações de delação premiada entre os procuradores e delator, "Pode isso, Arnaldo? -
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Na famigerada sentença do chamado “caso triplex”, o então juiz de Curitiba, Sergio Moro, gastou o dedo escrevendo repetidas vezes que, em sua visão, as delações premiadas e os testemunhos de corréus contra o ex-presidente Lula foram acompanhados de “provas corroborativas”. Mas e se as tais “provas corroborativas” que os juízes da Lava Jato levam em consideração foram fabricadas “do zero”, durante ou até mesmo depois de negociações entre o Ministério Público Federal e os candidatos a delator?
A situação acima já extrapolou a condição “dúvida razoável” e se transformou numa realidade que se repete tanto na Lava Jato de Curitiba como no braço fluminense.
O Conjur de terça (2) publicou reportagem especial mostrando que foi exatamente o que ocorreu no âmbito de uma ação penal decorrente da Operação “Câmbio Desligo”, que tramita sob o juiz Marcelo Bretas.
A história envolve doleiros investigados pela Lava Jato no Rio, que criaram um sistema de informação chamado Bankdrop para controle de transações financeiras. Em fevereiro de 2018, em negociação com o MPF, os doleiros-delatores implicaram um homem que trabalhou numa casa de câmbio. Três meses após esses depoimentos – mais precisamente em 3 de maio de 2018 – a “Câmbio Desligo” teve sua fase ostensiva deflagrada. Mas somente 5 dias depois disso é que se deu a abertura de uma conta de e-mail que, cadastrada no Bankdrop, encaixa o delatado na narrativa dos delatores.
Em petição ao juiz Bretas, o advogado do deletado defendeu uma perícia técnica nas provas apresentadas pelos delatores, mas o magistrado negou acesso ao sistema informatizado onde a prova teria sido fabricada no final de março passado.
Chama atenção que Bretas, contraditoriamente, admitiu que o Bankdrop “admite inserção e subtração de dados”. Isso, na visão do advogado do delatado, “coloca à prova sua confiabilidade para lastrear a persecução penal”.
Essa não é a primeira vez que a Lava Jato é pega fabricando provas para corroborar delações. Aliás, o enredo do Bankdrop lembra os sistemas de comunicação e de controle de pagamentos da Odebrecht (Drousys e MyWebDay), apresentados à Lava Jato de Curitiba. Há indícios de que o sistema foi acessado (e, portanto, pode ter sofrido alterações) quando as denúncias estavam a todo vapor.
Mas o GGN também mostrou, em fevereiro passado, que uma outra “prova” documental utilizada por Gabriela Hardt para condenar Lula no caso Atibaia foi fabricada durante a fase de negociação de acordo de delação entre Pedro Barusco, ex-executivo da Petrobras, e os procuradores de Curitiba.
O caso de Barusco está registrado a partir da página 133 da sentença assinada por Hardt. O delator afirmou que produziu, “no período da minha colaboração”, uma planilha que contém, “de memória”, contratos da Petrobras com a Odebrecht e os valores de propina que ele acredita que foram combinados entre as partes.
Barusco, para lembrar, é o delator da Lava Jato que, pego recebendo propina por meio de offshores (provas  dos pagamentos foram obtidas, de fato, por meio de cooperação internacional), acabou condenado e, depois disso, recorreu ao acordo que implica Lula, em troca de benefícios.
Na delação, ele confirmou a tese da Lava Jato: metade da propina paga por empreiteiras à Diretoria de Serviços ficava com a “casa” (ou seja, com diretores da Petrobras que recebiam no exterior) e a outra fatia teria sido destinada ao PT.
Durante o julgamento do caso Atibaia, o MPF perguntou a Barusco se ele recordava de uma tabela que indicava contratos entre a Petrobras e consórcios integrados pela Odebrecht, utilizada como prova de sua delação.
“Sim”, respondeu Barusco, “essa planilha foi feita durante, no período da minha colaboração. Acho que foi novembro ou dezembro de 2014”, afirmou. “E a gente tem que ver como é que eu fiz essa planilha. Eu peguei todos os documentos de contratação desses pacotes da refinaria e fui, pela memória, lembrando quais os que tinham havido combinação de propina ou não, e fui montando a planilha”, acrescentou.
A juíza Hardt classificou a planilha de Barusco como “prova complementar produzida a respeito do pagamento de propina.” Leia mais aqui.
GGN

Vida que segue

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Líder ruralista diz que não dá mais para apoiar Bolsonaro

 A mensagem de ódio contra o movimento palestino Hamas, publicada nas redes sociais pelo senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente da República que o acompanhou na visita oficial a Israel, aprofundou os estragos políticos na base bolsonarista no Congresso e criou novas áreas de atritos para o governo. A mensagem do filho de Bolsonaro, posteriormente apagada, dizia: "Quero que vocês se explodam", em resposta a uma nota de repúdio do Hamas à abertura de um escritório de negócios pelo governo brasileiro em Jerusalém.

O deputado Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), repreendeu nesta terça-feira (2) os líderes do governo no Congresso e na Câmara, Joice Hasselmann (PSL-SP) e Vitor Hugo (PSL-GO). No cafezinho da Câmara, ao passar pelos dois, Moreira demonstrou sua revolta e bradou: "Chega! Chegamos ao limite! Não dá mais! Acabou a paciência! - em tom de enfrentamento, ao citar a mensagem do senador.

A informação é do jornal O Globo. "Joice e Vitor Hugo ainda tentaram acalmar o presidente da frente ruralista, mas ele saiu em disparada a um dos elevadores privativos da Câmara. Desde que Bolsonaro prometeu mudar a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, a Frente Parlamentar da Agropecuária negocia um recuo do Planalto. Na viagem presidencial a Israel, Bolsonaro decidiu abrir apenas um escritório de negócios em Jerusalém".

O setor teme uma retaliação de países árabes à exportação de carne brasileira. O Brasil é hoje o maior exportador global de proteína halal — preparada de acordo com as tradições islâmicas. O mercado consumidor do produto reúne 1,5 bilhão de muçulmanos.


Psicopedagogia: Ansiedade

O que as pessoas acham que é ansiedade:
  • Impaciência
  • Desejo que algo comece logo
O que é realmente ansiedade:
  • Insônia
  • Tremores
  • Tensão muscular
  • Medos irracionais
  • Preocupação excessiva
  • Falta de ar ou respiração ofegante
  • Dor no peito e batimentos cardíacos acelerado

Luis Nassif: Uma PEC contra o golpe de Estado no país dos golpistas

Nunca houve tradição democrática da América Latina. Depois do período das ditaduras militares, o curto interregno democrático foi contaminado por outras formas de golpismo. Bastava um presidente, governador ou prefeito enfraquecido perante o legislativo, ou perante a chamada opinião pública, para ser alvo de um conluio político-juridico-midiático. Especialmente se o vice fosse pouco confiável.

A mídia iniciava a campanha de denuncismo. O aparato jurídico entrava na parada, através de juízes, procuradores e policiais. Encontrava-se um álibi jurídico qualquer para se dar início ao processo de impeachment.

No Brasil, o primeiro caso conhecido foi de Fernando Collor; na Venezuela, de Carlos Andrés Pérez, ambos de direita (para quem gosta de enquadramentos simples).

O episódio Collor mostrou a novo poder que surgia, o da mídia. Dali em diante, não houve presidente que não sofresse processos de desestabilização. A fisiologia, o tomá-lá-dá-cá, a subordinação da política ao que de pior havia, foi devido ao enfraquecimento acelerado do seu poder, por influência direta dessa conspiração.

Mais do que por idiossincrasias ideológicas, o enfraquecimento do Presidente abria espaço para jogadas oportunistas de ampliação do poder dos agentes envolvidos.

A campanha do impeachment de Collor consagrou novas celebridades, que pouco tempo depois foram degoladas pelo monstro que ajudaram a criar, com sua exploração intermitente do denuncismo.

No início do segundo mandato, FHC foi alvo de campanha semelhante liderada pelo vestal Antonio Carlos Magalhães. Foi o enfraquecimento da Presidencia que fé-ló apelar para o mais suspeito agrupamento político da era  moderna, o grupo que juntou Michel Temer, Eliseu Padilha, Moreira Franco e Geisel Vieira Lima. FHC só não caiu porque selecionou um vice-presidente honrado, o pernambuco Marcos Maciel, e entregou todos os anéis

Esse mesmo jogo de desestabilização voltou com o "mensalão", uma aberraçao jurídica em cima de uma prova falsificada, o desvio que nunca houve da Visanet, uma fraude cometida pela nata do Ministério Público Federal, o ex-procurador Joaquim Barbosa e os Procuradores Gerais Antônio Fernando de Souza e Roberto Gurgel.

Lula resistiu por sua habilidade política, carisma e um vice-presidente honrado. Mas, dos escombros do mensalão, ressurgiu a mesma quadrilha de Michel Temer, renascida das entranhas do Supremo Tribunal Federal e da PGR.

O mesmo processo se repetiu com Dilma Rousseff, no episódio das pedaladas. E o álibi do STF foi uma farsa. Endossou o golpe porque Dilma tinha perdido as condições de governabilidade. Ora, perdeu, em parte, devido ao fato do STF permitir ao Congresso colocar no poder um vice-presidente que participava do golpe. Uma posição legalista do Supremo obrigaria as forças políticas a se compor e a própria Dilma a corrigir os enormes erros cometidos. Mas preferiu-se colocar na presidência um político negociata, cuja plataforma era o oposto daquela que elegeu o Presidente. Foi um golpe em cima do eleitor.

Dos agentes da instabilidade política, lideranças do PSDB foram degoladas; Sergio Moro revelou-se aceitando o Ministério e a Lava Jato desnudou-se com a história da fundação para administrar R$ 2,5 bi.

Agora se repete essa manobra com o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivela. Não conheço sua administração e abomino qualquer forma de mistura de religião e política. Mas há tempos vem sendo alvo das mesmas manobras midiáticas que torpedearam outros governantes do Rio e do Brasil.

Por tudo isso, a PEC que está sendo apresentada pelos deputados federais Henrique Fontana e Paulo Teixeira, obrigando a realização de eleições em qualquer caso de impedimento, visa interromper essa sangria do golpismo, que não tem poupado prefeitos, governadores e presidentes. Até poderá beneficiar, de imediato, o inacreditável Jair Bolsonaro. Mas, pelo menos, colocará um freio à sanha golpista nacional.

Luis Nassif


Josias de Souza: depois de arruinar MEC e Itamaraty, Bolsonaro mira no IBGE

Não bastasse a patrulha ideológica que produz a ruína do Ministério da Educação e do Itamaraty, Jair Bolsonaro, o JB, decidiu levar à alça de mira o IBGE, instituto responsável pelas estatísticas nacionais. Desafiado por índices aterradores de desemprego e desalento, o presidente dissolve as estatísticas na sua caudalosa ignorância técnica. Comporta-se como se preferisse retocar a radiografia a tratar da doença. 

Bolsonaro briga com os indicadores desde a campanha eleitoral. Três meses depois de empossado, foge de uma reconciliação com a verdade. Munido de dados confiáveis, ele tira suas próprias confusões. E declara coisas assim: "Como é feita hoje em dia a taxa? Leva-se em conta só quem está procurando emprego. Quem não procura não é tido como desempregado."

Na qualidade de Posto Ipiranga, o ministro Paulo Guedes deveria abastecer Bolsonaro com meio litro de lucidez. Um dos grandes acertos do IBGE nessa matéria foi justamente o de separar as vítimas da falta de trabalho por categorias. O refinamento dos dados oferece aos agentes públicos a oportunidade de enxergar todas as nuances do flagelo. 

Hoje, sabe-se que a legião que está no olho da rua e perambula de fila em fila atrás de vagas soma 13,1 milhões de cabeças. Aqueles cujo desalento impede de continuar procurando emprego são contados em 4,9 milhões. Juntando-se esses dois contingentes ao grupo que trabalha menos do que gostaria, verifica-se que a falta de trabalho atormenta um notável contingente de 27,9 milhões de brasileiros.

Moralmente ligeiro, Bolsonaro convive com ministros suspeitos (um deles é até condenado) e incompetentes. Politicamente devagar, o capitão faz oposição a si mesmo. Intelectualmente lento, demora a perceber que um presidente não deveria ofender quem merece respeito. Por ora, todas as velocidades com que Bolsonaro operou revelaram-se insultuosas. 

Briguilinas da manhã passada a limpo