Destruição, paródia de Cristiane Vieira


Paródia da música Construção de Chico Buarque de Holanda

Destruição
Armou inúmera vez como se guerra púnica
Negou ser parcial como se fosse lídimo
E o brinde com Aécio fosse um ato lúdico
Amarelou a rua com seu pathos cínico
Ruiu democracia numa noite trágica
Botou no seu altar Temer e sua cáfila
Gedel e genitora em apês, prova fática
O país desbotado em lamento e cólera
Pra se tornar ministro, assinou prisão ilícita
 Medrou de melindrar o privateiro príncipe
Mandou e desmandou no pastor fake lúbrico
Prendeu e manobrou, com STF esquálido  
E tropeçou no Telegram sua trama de Tântalo

E se espalhou no ar insofismável escândalo
Não se acabou ainda, tem apoio globélico

Antagoniza em público em voz monocórdica

Sobrou pro hacker russo, retórica ilógica
 Armou, virou refém de sua própria máscara
Onde anda sua conge, hackearam Rosângela?
E cada falha sua exposta em praça pública

Já pôs na lama a fama de herói da república
Está preso pelo rabo em sua própria máquina

De delação vazada de maneira incógnita

Perjúrio no Senado, o destino é irônico
Seus podres publicados por Glenn, cidadão autêntico

Do país a que tu serve como um bosta anêmico

Come ovo, caga caviar, do inglês erra a gramática 

Usou e abusou, sem noção de ridículo
Vazou e foi vazado, quer música no Fantástico?

Caiu na sua armadilha, atestado de estúpido
Nova piada mundial, e ainda se acha o máximo
Tripudia de nosso flagelo, é parça globélico

Uma hora se entrega, contra o auditório agônico

Morrerá nas mãos a que serviu, sociopat@ abúlico

Arma mais uma vez como se ainda incólume 
No final será delatado por sua própria cônjuge 

Que fugirá com Zucolotto, quente noite de sábado
Deixando conta zerada e conge no patíbulo

A ver um powerpoint da sua fuga, sádica

Se acabará enfim sua trajetória adúltera

Morrerá esquecido lavando o chão da Globélica 
Por um pirão pra comer, por um tostão pra seguir
A indústria da delação que destruiu um país
Por nos tirar dignidade, e na mentira insistir
Deus lhe acabe 
Pela cachaça com o Fagner que a gente teve que assistir 

(P) Pelos vinhos com o Karnal, que a gente teve que a sério discutir
(P) Pelos degraus de soberania que a gente ainda vai cair
(P) Deus lhe acabe

Pela conge tiwitteira a espicaçar e sorrir
E pelas toscas figuras que ajudou a erigir 
E pela incapaz toupeira que desgoverna o país
Deus lhe apague 
Da nossa História”
Cristiane Vieira

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" 
Vida que segue...

Caiu na rede: Bolsonaro sendo desmentido ao vivo por dirigente da F1



"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
Vida que segue...

Charge do dia


Correção: República de Curitiba não, quadrilha de Curitiba, "com supremo com tudo". E vencer esta ditadura [jurídica-midiática] saibam que será mais difícil que derrotar a ditadura armada.

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
Vida que segue...

"com supremo com tudo"...

A tarja preta deveria estar cobrindo as fotos acima. Mais que imoral e pornográfico são estes dois vermes (Moro e Carmen Lucia) serem pagos por nós para corromper a Justiça.
Corja!

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"

Vida que segue...

Editorial


A Farsa das elites e a encruzilhada do Brasil, por Joaquim Palhares

Tornou-se límpido como água de mina: a engrenagem posta em movimento em 2014 com o nome de Lava Jato, autodenominada ‘a maior investigação de corrupção da história, servia de biombo a uma farsa jurídica, cujos detalhes emergiram agora de forma devastadora nos diálogos de bastidores da operação revelados pelo Intercept. 
Gravações amplamente compartilhadas pela sociedade nesse momento soam como diálogos de um filme de Costa Gavras, o mestre do cinema político.

Um comando secreto, liderado por um juiz de província americanófilo e direitista, arquiteta a prisão do maior líder popular da história brasileira, que encabeça a corrida à presidência da República e precisa ser detido para não levar a esquerda ao poder pelo quinto mandato consecutivo.

Todos sabiam que era assim. Mas agora a hipocrisia e o cinismo perderam o chão das aparências.

Mais que um filme, a realidade política dos últimos cinco anos avulta aos borbotões para desmentir a narrativa dominante. Aliás, como sempre alertaram os críticos da República de Curitiba.

Entre eles perfila Carta Maior, que reunirá num Especial (Dossiê) uma panorâmica das perdas e danos destes cinco anos e dos desafios que eles colocam ao resgate progressista da nação brasileira.

Não será uma empreitada para nostalgias ou ilusões.

Estamos diante de um dos mais fulminantes processos de desmonte econômico de um país com simultânea desidratação do seu sistema democrático o que, vale dizer, obstruiu os já frágeis canais de participação da vontade popular sobre os destinos da sociedade, destruindo o nosso bem mais precioso. A nossa soberania.

É uma reprise do que já aconteceu em Cuba, Chile, Irã, Nicarágua, Cuba, Afeganistão, Iraque, Síria, Iemen, Somália, Líbia, Níger e Venezuela, em todos os casos fortemente apoiados pela grande imprensa americana e seus parceiros nacionais. 

Durante um quinquênio, um moto-contínuo de sobressaltos cuidadosamente injetados na opinião pública com o denso lubrificante de um jornalismo cúmplice, colocou a democracia e a subjetividade nacional de joelhos.

A quinta maior demografia do planeta, oitava maior economia do mundo, detentora das maiores reservas de petróleo descobertas no planeta no século XXI, foi sacudida e fragilizada até a prostração.

Restou uma montanha desordenada de reputações em ruína. A ociosidade industrial alia-se ao desemprego alarmante. O empobrecimento que invadiu os lares da classe média trouxe de volta a fome às periferias. A fragilização do Estado alavanca um voraz processo de desemancipação social com a supressão do direito e da autoestima, fechando o cerco da orfandade social e nacional.

A deriva deixa clara uma determinação de estripar todas as dimensões da soberania, sem a qual não há projeto de desenvolvimento, nem democracia que se sustentem.

Nos dentes da engrenagem expropriadora foram mastigados o PT e demais organizações progressistas.

Estatais e bancos públicos que dão escala econômica e estratégica às políticas de interesse nacional definham.

Grandes empresas que detém a expertise necessária aos projetos estruturantes de infraestrutura agonizam em desmanche criminoso. 

O país aguarda ansioso que o extraordinário trabalho jornalístico do Intercept revele os conteúdos dos acordos de leniência assinados por “livre e espontânea pressão” e produzidos ao arrepio da Lei e das devidas autorizações dos órgãos públicos do Estado brasileiro e sob forte coação prisional.

O posicionamento internacional do país amesquinhou-se num alinhamento servil aos ditames norte-americanos.

Uma afinada aliança entre a mídia, a escória, o judiciário e a plutocracia local e global liquidou o abrigo de identidade entre o povo e a nação e legitima a extinção dos laços e obrigações da nação em relação ao seu povo, sobretudo os mais humildes.

O país todo foi ardilosamente colocado sob a regência de um único poder ordenador: o mercado, sobretudo o seu braço financeiro internacionalizado.

O governo age como uma tropa de ocupação orientada à predação e ao saque do próprio povo. 

O barco convulsionado flerta com o naufrágio sob a batuta de um comodoro desequilibrado, adestrado em tuitar tagarelices e insultos, mas incapaz de liderar e construir.

Sua missão é outra.

Bolsonaro foi escolhido pela desastrosa aptidão para rebaixar, agredir, destruir, desarticular e promover a desordem que torna um povo órfão e a nação desossada.

Tombam um a um todos os contrapontos institucionais, sociais e econômicos erguidos secularmente como limite à ganância omnívora da elite que produziu uma das sociedades mais desiguais do planeta – aqui, 28% da riqueza está nas mãos do 1% dos endinheirados, contra média mundial de 22% -- lembra Thomas Piketty. 

O alvo zero da gula atual é a nossa soberania, sem bombas, sem tropas adotam o modelito da Guerra Híbrida, contra as nações e o Lawfare contra personalidades.

Lula e a Carta Cidadã de 1988 são os grandes obstáculos. A nossa constituição nunca foi aceita pelas elites, promulgada em 5 outubro de 1988, desde logo foi atacada, principalmente durante os oito anos de governo FHC.

As vitórias de Lula e do PT, em 2002, 2006, 2010 e 2014 jamais foram aceitas pelo conservadorismo e pelo grande capital nacional e internacional.

 A Constituinte que encerrou a ditadura jamais foi digerida pelos conservadores por ter nascido a contrapelo da ascensão neoliberal no mundo, graças à força acumulada pelas ruas na luta por democracia .

Destruí-la dá sentido funcional à aberração elevada ao poder em 2018.

Lembremo-nos, 'desconstitucionalizar' a economia era a pedra angular também do programa presidencial do tucano Geraldo Alkmin, cujo 'posto Ipiranga' chamava-se Pérsio Arida.

Depois das quatro tentativas fracassadas do PSDB de completar o serviço iniciado por Fernando Henrique Cardoso, e na iminência de um novo revés nas urnas de 2018, decidiu-se convocar as estrebarias.

Os diálogos agora revelados pelo Intercept mostram a ação coordenada das cocheiras nesse mata-leão no pescoço da história.

A ressignificação constrangedora da palavra Brasil no ambiente internacional resulta da ecumênica percepção, agora documentada, de uma regressão a galope. Minuciosamente planejada e imposta a uma sociedade aturdida e manipulada por quem deveria informá-la e esclarecê-la com isenção.

Antes de ser a profilaxia ética avocada por torquemadas, descortina-se assim de forma cristalina a ação de um “condomínio” criminoso e demolidor, formado pela aliança da mídia com a escória, o dinheiro, o sistema jurídico, setores militares e o Departamento de Estado norte-americano.

É isso que mostram os diálogos prontos para o filme do Costa Gravas revelados agora pelo Itercept.

Não há espaço para a ingenuidade.

Nada disso se faria sem a cobertura da espionagem, o respaldo militar e econômico do grande interesse norte-americano em subjugar a maior economia ocidental em luta pelo desenvolvimento, fortalecida pela descoberta das gigantescas reservas do pré-sal e do horizonte de soberania econômica e tecnológica que elas propiciam.

O intento do saque devastador requer ilegalidade e violência.

A Lava Jato agiu cirurgicamente como um pistoleiro de aluguel.

Desencadeou a emboscada no lusco-fusco das fragilidades quando um ciclo do desenvolvimento havia se esgotado e outro teria que ser repactuado.

Entre as escolhas disponíveis a supremacia do mercado sobre os interesses sociais e nacionais dificilmente teria a preferência das urnas.

Como não a teve desde 2002.

E as pesquisas indicavam não teria também em 2018.

É forçoso reconhecer, porém, o condomínio golpista foi bem sucedido, pelo menos até aqui.

O desmonte da nação pode ser documentado em múltiplas frentes, erguendo uma muralha de entulho que secciona as linhas de passagem entre o presente insuportável e a reinvenção do futuro brasileiro.

O conjunto coloca obstáculos estruturais novos às forças democráticas e progressistas determinadas a resgatar a soberania da nação e repactuar o seu desenvolvimento.

A nostalgia do ciclo anterior não serve de resposta às novas cobranças da história.

O mundo vigente entre 2002 e 2014 não existe mais.

A geopolítica foi alterada; a globalização está em xeque; a agenda conservadora é uma força afluente destrutiva e violenta.

Tentar repetir o ciclo exitoso anterior, nos mesmos moldes, apenas reafirmará o seu esgotamento em um novo colapso antecipado, possivelmente arrematado por um golpe ainda mais violento.

A determinação profunda desse acirramento dos conflitos não pode ser subestimada.

A humanidade toda sofre os abalos da crise de esgotamento do projeto neoliberal imposto a um planeta esmagado em desequilíbrios sociais e ambientais sistêmicos.

O vórtice da tempestade é a desordem financeira.

Um estoque sem igual de riqueza fictícia arde nas mãos dos mercados em todo o mundo em busca de abrigos de mais valia para proceder à transfusão capaz de evitar a desvalorização abrupta, da qual 2008 foi um prenúncio.

Reconduzir a riqueza financeira aos trilhos da produção e da emancipação social é um dos novos requisitos da soberania para o desenvolvimento. 

O objeto em questão empenha-se neste momento, aqui e em todo mundo a uma dança das cadeiras ensandecida.

Não há contrapartida de lastro material que acomode a monstruosa ciranda especulativa.

A montanha de direitos de saque sobre a riqueza planetária equivale hoje ao dobro do PIB mundial: US$ 170 trilhões contra US$ 80 trilhões, respectivamente.

E não para de crescer.

Em contrapartida, a fatia do PIB norte-americano destinada ao trabalho, por exemplo, caiu de quase 69%, antes de crise de 2008, para 66,4% agora.

Que isso ocorra no capitalismo mais forte do planeta, onde a economia cresce há dez anos e ostenta uma taxa de desemprego (visível) a mais baixa em meio século (3,6%), só faz confirmar a atual natureza desagregadora da lógica dos livres mercados que se quer impor aqui a ferro e fogo.

A incerteza, a angústia, o desemprego embutidos nesse paradoxo que asfixia a classe média do campo e das cidades, explicam o crescimento da xenofobia, do nacionalismo, dos líderes extremistas e do vento fascista que sopra em todas as latitudes.

As forças democráticas e progressistas brasileiras não podem subestimar as responsabilidades organizativas e programáticas que esse divisor coloca.

A principal delas é recuperar a coerência entre o projeto de democratização social para o Brasil e a contrapartida de aglutinação dos recursos necessários à retomada do investimento produtivo –o que requer o enfrentamento do poder financeiro, só viável com a nucleação do poder popular que gere a força e o consentimento amplo para resgatar a soberania e a credibilidade à luta pelo desenvolvimento neste longo amanhecer do século XXI.


Carta Maior - O Portal de Esquerda 
***
"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" 
Vida que segue...

Bar do Omar caiu na rede

O dono de um bar ou qualquer outro estabelecimento comercial pode ter e expressar sua opinião, isso é liberdade de expressão. Mas, o juiz não pode ter opinião quando julga uma ação, ele tem de se ater aos autos, as provas e as leis.

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
Vida que segue...

Menu

- O que é este "Marreco de Maringá"?
- É um pato cevado
marinado na mentira
defumado no mau-caráter
servido com mídia parcial
ministério público cúmplice
"com supremo com tudo"

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
Vida que segue...