PEC da prisão em 2ª instância não passa no Congresso




Apalermados, os parlamentares autores da PEC deveriam saber que o princípio da presunção de inocência constitui cláusula pétrea da Constituição Federal brasileira. Até mesmo a apreciação dessa proposta de emenda, nesses termos, é passível de impugnação. No tocante aos demais casos de prisão, antes do trânsito em julgado, a matéria já é tratada no Código Processual Penal, cabendo talvez algum reforço. A confusão toda decorre das sinistras práticas adotadas pela turma da Lava Jato lá em Curitiba. A escola do Moro. Essa baderna precisa de correção. A Constituição deve recuperar o respeito pleno por toda a sociedade, especialmente pelos agentes públicos responsáveis pela defesa do cumprimento da Lei. É preciso acabar com essa história de que cumprir a Lei é sinônimo de cumplicidade com a corrupção. O mau uso da Lava Jato transformou a anterior decisão do STF sobre essa matéria em instrumento de política partidária. Uma possibilidade virou regra.

Comentário de Arcaneto sobre postagem do pseudo jornalista Josias de Souza.
Compartilho da mesma opinião do internauta.

Sobre "A sutil arte de ligar o F*da-se"


"Uma estratégia inusitada para uma vida melhor"
Não tem nada de "inusitado". É apenas mais um livro de auto-ajuda disfarçado.

"Chega de tentar buscar um sucesso que só existe na sua cabeça"
Se a pessoa não buscar o sucesso que existe na cabeça dela, vai buscar na de quem?
Quem vai pela cabeça dos outros é piolho.

"Chega de se torturar para pensar positivo enquanto sua vida vai ladeira abaixo"
Temos mesmo é de continuar pensando positivo mesmo enquanto tivermos indo ladeira abaixo

"Nosso cachorro nos odeia"
Cachorro não odeia. 

Cada um de nós é especial?
"Isso é narcisismo puro e simples"
Sim! Cada um de nós é especial. Basta saber que cada ser humano é único.

Estes comentários é apenas sobre o que li na capa e no início do livro.


Mensagem da madrugada

E lá vamos nós...
Para uma semana
Que seja abençoada
Com paz, prosperidade e gratidão

Casal bozonazi em:

Não engana mais ninguém
Jota Camelo

A fraude eleita, por Janio de Freitas


A campanha que resultou na eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência foi beneficiada por fraude das normas eleitorais. A legitimidade da posse de Bolsonaro e do seu cargo presidencial é, portanto, no mínimo questionável e pode mesmo ser insustentável.
Este é o significado objetivo da admissão do WhatsApp de que foi usado, em “violação aos seus termos de uso”, em “envios maciços” de mensagens “para atingir um grande número de pessoas”. A afirmação é do gerente de políticas públicas e eleições globais do WhatsApp, Ben Supple, em palestra no Festival Gabo (Colômbia). Foi publicada na pág. A8 da Folha da última quarta-feira (9).
O representante do WhatsApp não mencionou Bolsonaro. Nem precisava, para expor o comprometimento dessa campanha com indução automatizada, como são os softwares de mensagens enviadas a milhares e milhões —prática vedada pelas normas eleitorais brasileiras.
Já em 18 de outubro de 2018, no mês da eleição, a repórter Patrícia Campos Mello revelou na Folha que as agências Quickmobile, CrocServices e Yacows, entre possíveis outras, foram contratadas por empresários pró-Bolsonaro para disparo de mensagens em massa. Eram de propaganda do candidato ou, sobretudo, de ataque a adversários.
Àquela revelação seguiu-se uma série de outras, desvendando parte do que Patrícia Campos Mello chamou de “submundo dos disparos em massa” na eleição brasileira. Não eram, mesmo, só crimes eleitorais. Para cometê-los em maior abundância, foram utilizados falsamente CPFs, sem conhecimento dos seus detentores, e até empresas fantasmas. Crimes comuns, próprios de estelionatários. Cometidos por alguns empresários já conhecidos e outros identificáveis sem dificuldade. Com gastos não declarados ao Imposto de Renda nem à Justiça Eleitoral. Logo, crimes de caixa dois e de outras adulterações contábeis.
Já às revelações preliminares, por sua gravidade, o Tribunal Superior Eleitoral abriu procedimento para a praxe de “apurar os fatos”. Mas punida (com multa) foi, como se poderia esperar, a campanha de Fernando Haddad, acusada de ativar um site contra Bolsonaro. O ministro Edson Fachin considerou que tal prática desequilibrou a disputa. A balança da Justiça tem sensibilidades exclusivas.
A candidatura Bolsonaro não limitou seu benefício, entre as transgressões suscitadas, a ações eleitoreiras por meios automatizados e em massa. Essas mensagens estavam repletas de fake news caluniosas, com Haddad como alvo preferencial. Outra exigência legal descumprida é da inclusão de empréstimos de aviões, carros, escritórios e apoios materiais em geral no custo declarado da campanha. Nas contas eleitorais de Bolsonaro, que se gaba do “gasto de só R$ 2 milhões na campanha”, não foi incluído o alto custo das contribuições empresariais com a contratação de mensagens em massa. Burla que se repetiu como fraude na prestação de contas à Justiça Eleitoral.
Nada disso despertou a atenção dos que conduzem as instituições ditas democráticas.
(...)

Publicado originalmente no jornal Folha de São Paulo.

O jornalista Janio de Freitas até hoje é honesto. Mas, faça ele uma crítica por mais leve que seja a Ciro [fujão] Gomes ...

Canonização da Irmã Dulce

A demonização da política e dos políticos deu nesse fascista de Jair Bolsonaro e sua família de milicianos.
A quem interessa isso?
Com certeza não é ao Povo brasileiro.
Bom a gente parar e refletir um pouco sobre isto.

Frase dominical


"Moro é um politiqueiro ambicioso e corrupto, porque aceitou uma promessa de uma vantagem. Ou não é corrupção um juiz condenar um político, independentemente se esse político é ou não culpado, e depois aceitar ser ministro de quem ganhou a eleição, porque aquele outro não pôde participar da eleição? Isso é deplorável. Não existe esse tipo de precedente no mundo".

Ciro Gomes