Dilma Rousseff, disse que a decisão do STF de manter a validade da Lei de Anistia deve ser respeitada.
"Não sou a favor de revanchismo. O que o Supremo decidiu, decidido está. É a Corte mais alta do país e, como tal, tem de ser respeitada. Agora, faço também a seguinte observação: é fundamental que o Brasil lembre, para que nunca mais caiamos numa ditadura. Que haja sempre no Brasil democracia, com liberdade de imprensa, direito de expressão e direito de opinião" .
Dilma participou, na ditadura, de organizações de esquerda que aderiram à luta armada. Ficou presa por mais de três anos e foi torturada. A discussão sobre a Lei de Anistia rachou o governo, com ministérios favoráveis e contrários à revisão. A Casa Civil, na época sob comando de Dilma, emitiu parecer dizendo que agentes que cometeram “crimes comuns como lesão corporal, estupro, atentado violento ao pudor, homicídio, ocultação de cadáver e tortura” não poderiam ser beneficiados pela lei.
Perguntada ontem sobre o parecer da Casa Civil, a ex-ministra respondeu:
"O parecer oficial do governo é o da AGU . Como se trata de um governo democrático, havia um debate interno (…). A partir de agora, o que vale é a decisão do Supremo. Não cabe discussão."
Se cai a lei da anistia, Dilma Rousseff poderia ser processada por seus crimes, inclusive assassinatos de inocentes.
ResponderExcluirPortanto, é interesse direto dela que a decisão do STF seja respeitada