Lição de décadas atrás era ministrada por Tancredo Neves, Amaral Peixoto, Antônio Carlos Magalhães e outros catedráticos: “jamais nomear quem não se pode demitir”. Dá sempre confusão quando o chefe se vê envolto em divergências com subordinados que se julgam intocáveis. Aqui mesmo, lembram-se todos do conflito quase armado que envolveu o presidente Ernesto Geisel e seu ministro do Exército, Silvio Frota.
Repete-se a situação nos Estados Unidos. O presidente Barack Obama nomeou sua ex-adversária Hillary Clinton para Secretária de Estado. Agora, divergem. Se foi Obama que sugeriu ao Lula celebrar acordo com os aiatolás, como Hillary sentiu-se capaz de desautorizar e desmontar tudo, sobrando até desconsiderações para com o Brasil?
Teria o presidente dos Estados Unidos condições de admoestar e até demitir a candidata que derrotou na convenção do Partido Democrata? Seria atingido pelo desgaste? Pelo jeito, nomeou quem não pode demitir...
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