Depois das pesquisas que colocam Dilma, na liderança pela corrida à sucessão presidencial, o cenário para José Serra (PSDB) ficou ainda mais nebuloso nos últimos dias.
Após tentar sem sucesso emplacar o nome do senador tucano Álvaro Dias como vice de sua chapa, Serra provocou uma crise com seu maior aliado, o DEM, que reivindicava o posto em nome de uma espécie de tradição.
Inconformadas, as lideranças do DEM não abriram mão de seu “direito”. Para que a maior crise de sua campanha não inviabilizasse a aliança histórica entre os partidos, que governaram juntos no período Fernando Henrique Cardoso, Serra cedeu e, após muitas costuras políticas, finalmente chegou-se ao nome de Índio da Costa (DEM-RJ), que fez carreira política “à sombra de Cesar Maia”, como disse a Folha de S. Paulo.
Para quem sonhava com uma chapa puro sangue, formada com Aécio Neves, conformou-se com o tucano Álvaro Dias e terminou sendo literalmente obrigado a aceitar um companheiro de chapa de um partido cada vez menos popular e manchado por escândalos, o ex-governador paulista deve estar bastante contrariado. Se for um homem realista, deve notar que suas chances de vencer as eleições diminuem a cada semana.
Fora as pesquisas e a crise contornada a duras penas e preço alto, o candidato tucano à sucessão de Lula ainda viu, na quarta-feira, o PSC abandonar seu barco e se bandear para a nau da candidata do governo. Embora pequeno (com 16 deputados federais e um senador no Congresso Nacional), o PSC proporcionará à campanha de Dilma 19 segundos a mais de propaganda na TV.
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