"No Brasil (os críticos) são pessoas que não conseguem compreender que o país tem tamanho e grandeza no cenário internacional - e falo sem nenhuma megalomania, nem exagero". O recado sem meias palavras aos críticos de plantão da política externa brasileira, foi dado pelo chanceler Celso Amorim, em entrevista à BBC-Brasil.
Não citou nomes, nem precisava. Sua resposta tem endereço certo. Referia-se às críticas recentes à política externa do presidente Lula, sempre em pauta na mídia. E, óbvio, a resposta tem interlocutor com nome e sobrenome, o candidato da oposição José Serra (PSDB-DEM-PPS) que numa série de declarações - uma mais desastrosa que a outra - instiga a opinião pública contra a agenda internacional do atual governo.
"Na crise entre a Venezuela e a Colômbia a primeira coisa que o presidente Lula fez foi telefonar para o presidente Chávez, e também entramos em contato com os ministros colombianos. Uma coisa não interfere na outra, pelo contrário, o prestígio internacional do Brasil nos ajuda também a trabalhar na região", exemplificou nosso chanceler.
Vocês se lembram da forma absurda e desrespeitosa como o candidato Serra se referiu ao presidente da Bolívia, Evo Morales. Imaginem um chefe de Estado deste porte à frente do governo do Brasil! Agora, o tucano ataca novamente. Bem de acordo com a postura servil, de papagaio de pirata - neste caso aos interesses norte-americanos na região. Dessa vez, um dos principais alvos é o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
E, claro, Serra ataca Chávez, também para agradar a mídia. Só que dessa vez, além de criticar nossas relações com a Venezuela, Bolívia e Paraguai, ele chegou a dizer que o presidente Chávez é uma "ameaça" à paz regional. Repito: como um candidato a presidência da República faz declarações como estas?
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