Neste Natal, quem não resistir às tentações de consumo e decidir comprar um produto que não poderá ser pago à vista, terá ao menos um consolo: os juros ao consumidor são os mais baixos dos últimos 15 anos. E podem ficar ainda mais acessíveis até o fim do ano.
Levantamento realizado pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) mostra que, em setembro, os juros médios ofertados para pessoa física em diversas modalidades de crédito foram de 6,74%.
A taxa praticada pelo comércio foi ainda mais baixa: 5,65% ao mês. Numa parcela de R$ 200, por exemplo, R$ 11,30 correspondem apenas aos juros. O valor era de R$11,88 em setembro de 2009.
A diferença pode parecer pequena. Ao final de um prazo longo, porém, representa economia significativa. Entretanto, o que mais chama atenção na redução dos juros em 2010 não é propriamente o efeito que eles causam no bolso do consumidor, mas sim o que essa queda sinaliza. "A queda dos juros mostra, em primeiro lugar, que os bancos estão muito dispostos a conceder crédito", afirma Celso Grisi, professor de Economia da Fundação Instituto de Administração (FIA) e presidente da Fractal Instituto de Pesquisa. "E também indica que, em meio a tanta concorrência, o banco pode até reduzir mais o juro para não perder o cliente".
Os bancos estão, de fato, emprestando mais. Segundo o Banco Central, a concessão de crédito no Brasil cresceu cerca de 20% nos oito primeiros meses de 2010 ante o mesmo período do ano passado. Com a criação de quase 2 milhões de empregos formais no ano e boas perspectivas para o futuro da economia nacional, as instituições financeiras ficam menos temerosas para emprestar. Nesse cenário, a inadimplência também recua. E por tudo isso o crédito ficou mais barato, mesmo que a taxa básica de juros (Selic) tenha subido em 2010.
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