Vamos politizar a campanha

Depois do debate da Rede Bandeirantes de Rádio e TV  a campanha mudou de rumo e o candidato conservador da oposição a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) Serra entrou na defensiva em relação à nossa, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados).

Agora, ele não tem como fugir,  tem que falar do Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto - que fugiu com R$ 4 milhões do caixa do PSDB conforme denuncia uma ala tucana - e da campanha difamatória e caluniosa que move contra nossa candidata. Depois do confronto na BAND José Serra tem que explicar a privatização do pré-sal que ele defende e prestar contas ao pais sobre o governo FHC.

A nós, militantes, simpatizantes, eleitores, cidadãos do PT e dos partidos aliados - mais os governadores, senadores, deputados federais e estaduais eleitos, petistas e dos partidos da base do governo - cabe, como única resposta fazer campanha.

Politizar ao máximo a campanha

Agora é ir para as ruas e para o corpo a corpo. Temos que politizar ao máximo a campanha, sair do terreno das questões religiosas caluniosas que a campanha de Serra organizou contra nós.

Ainda ontem, em Aparecida do Norte (SP), aproveitavam o dia da padroeira do Brasil para distribuir panfletos de incitação ao ódio religioso - panfletos de uma manifestação da Regional CNBB 1  - Sul, que a conferência Nacional dos Bispos do Brasil já explicou não representa a posição da entidade e nem a da Igreja.

Embora o texto seja da CNBB 1 Sul, a exploração é feita de forma subreptícia, sem que os responsáveis assumam, embora se saiba, com certeza quem são os rsponsáveis por isso. Mas, a eleição não vai se decidir nas pesquisas, como aliás o 1º turno provou.

Vai ser decidida na disputa política e nas ruas. As pesquisas não passam de uma fotografia e da indicação de tendências que precisamos saber ler e tomar as medidas políticas necessárias na campanha para manter nosso eleitorado conosco e ganhar os indecisos.

Colar dilma na campanha do 2º turno nos Estados

Daí a importância da comunicação na TV e do debate político que se expressa no horário eleitoral, nas entrevistas e nos debates na TV e nas rádios. Nos Estados temos que consolidar e crescer no Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Temos que crescer no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, manter nossa votação em Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Agora, em 8 Estados teremos 2º turno - no Pará e em Brasília com candidatos do PT; , BSB e Pará, nos demais apoiamos candidatos coligados. Em todos precisamos cuidar para que a campanha da Dilma ocupe seu lugar na disputa principal que é o governo desses Estados.

No 2º turno e principalmente no pós debate-BAND o centro da disputa mudou. Precisamos de material e palavras de ordem na linha que nossa candidata deu no confronto com o adversário. Nossa militância e nossos aliados, nossos prefeitos, vereadores, parlamentares e governadores eleitos já estão nas ruas. Confiança, então, militância! Temos tudo para vencer e vamos ganhar.


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