Lula sobre bloqueio, confisco de imóveis e carros ordenado por Sérgio Moro


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Ao ser informado que Sérgio Moro mandou bloquear 606.727,12 (seiscentos e seis mil, setecentos e vinte e sete reais e doze centavos) nas suas contas no Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco e Itaú e confiscar três apartamentos e um terreno em São Bernado dos Campos e dois carros, o ex-presidente falou:

"Por que Moro não bloqueou minhas contas na Suíça, meus apartamentos em Paris em Miami? E agora, como vou viver sem meu Porsche e minha Ferrari? Ah, mas não me digam que ele também confiscou o meu sítio em Atibaia, meu iate e os pedalinhos dos meu netos", e caiu na gargalhada.

Julian Rodrigues - meu coração sangra

Andar de transporte público em Sampa é ser bombardeado com gente pedindo ajuda de todo o tipo e gente vendendo todo tipo de coisa. 
Um drama humano.
Lembra os piores anos do governo FHC. Dou  trocado a um, a outro porque a fome é algo devastador.
Meu coração sangra.

Oração do dia

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Xuxa, Moro e a lei da palmada



Xuxa - lei da palmada x abuso sexual

Xuxa para Moro: Minha admiração e gratidão por este grande ser humano

Xuxa sobre a lei das palmadas e abuso sexual: A gente sente vergonha, acha que é culpado. Sempre achei que eu estava fazendo alguma coisa ou era minha roupa”, falou Xuxa, apontando o fato de que seu corpo se desenvolveu rápido desde cedo. Ela revelou também que nunca teve coragem de contar sobre os abusos para ninguém, nem seus pais. “Eu me calava e me sentia suja, me sentia errada."

PS: sobre ela e os responsáveis pelo filme e as cenas de sexo com o adolescente ela nunca deu um pio. Que moral tem ela para falar sobre isso? Nenhuma!

Quanto aos abusos que ele disse ter sofrido, por que não deu nome aos criminosos e abriu processos contra eles? Estranho, muito estranho...

Rabiscos


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Aos poucos fui rabiscando detalhes de ti
Fui te criando
Recriando
Te pintei com gotas de mel
Pedacinhos de céu
Desenhei teu corpo
Te fiz sonho, por ser sonho
Acordei!

(Leônia Teixeira)

Convite turístico

O marido viaja e ao chegar ao destino vai para uma pousada. Ao entrar no quarto a primeira coisa que faz é escrever uma mensagem para sua esposa. Ao enviar ele troca um número e a mensagem vai para uma senhora que tinha ficado viúva e estava saindo do velório do seu marido. Ao ler a mensagem a mulher teve um piripaque. Na mensagem estava escrito:

Amor cheguei em paz. Venha na próxima semana. Já reservei tua vaga. Traga roupas leves, aqui está fazendo um calor infernal. Tô morrendo de saudades, Te Amo bjs!

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Luana Tolentino e o racismo institucionalizado

Hoje uma senhora me parou na rua e perguntou se eu fazia faxina.
Altiva e segura, respondi:
– Não. Faço mestrado. Sou professora.
Da boca dela não ouvi mais nenhuma palavra. Acho que a incredulidade e o constrangimento impediram que ela dissesse qualquer coisa.
Não me senti ofendida com a pergunta. Durante uma passagem da minha vida arrumei casas, lavei banheiros e limpei quintais. Foi com o dinheiro que recebia que por diversas vezes ajudei minha mãe a comprar comida e consegui pagar o primeiro período da faculdade.
O que me deixa indignada e entristecida é perceber o quanto as pessoas são entorpecidas pela ideologia racista. Sim. A senhora só perguntou se eu faço faxina porque carrego no corpo a pele escura.
No imaginário social está arraigada a ideia de que nós negros devemos ocupar somente funções de baixa remuneração e que exigem pouca escolaridade. Quando se trata das mulheres negras, espera-se que o nosso lugar seja o da empregada doméstica, da faxineira, dos serviços gerais, da babá, da catadora de papel.
É esse olhar que fez com que o porteiro perguntasse no meu primeiro dia de trabalho se eu estava procurando vaga para serviços gerais. É essa mentalidade que levou um porteiro a perguntar se eu era a faxineira de uma amiga que fui visitar. É essa construção racista que induziu uma recepcionista da cerimônia de entrega da Medalha da Inconfidência, a maior honraria concedida pelo Governo do Estado de Minas Gerais, a questionar se fui convidada por alguém, quando na verdade, eu era uma das homenageadas.
Não importa os caminhos que a vida me leve, os espaços que eu transite, os títulos que eu venha a ter, os prêmios que eu receba. Perguntas como a feita pela senhora que nem sequer sei o nome em algum momento ecoarão nos meus ouvidos. É o que nos lembra o grande Mestre Milton Santos:
"Quando se é negro, é evidente que não se pode ser outra coisa, só excepcionalmente não se será o pobre. (...) Não será humilhado, porque a questão central é a humilhação cotidiana. Ninguém escapa, não importa que fique rico."
É o que também afirma Ângela Davis. E ela vai além. Segundo a intelectual negra norte-americana, sempre haverá alguém para nos chamar de "macaca/o". Desde a tenra idade os brancos sabem que nenhum outro xingamento fere de maneira tão profunda a nossa alma e a nossa dignidade.
O racismo é uma chaga da humanidade. Dificilmente as manifestações racistas serão extirpadas por completo. Em função disso, Ângela Davis nos encoraja a concentrar todos os nossos esforços no combate ao racismo institucional.
É o racismo institucional que cria mecanismos para a construção de imagens que nos depreciam e inferiorizam.
É ele que empurra a população negra para a pobreza e para a miséria. No Brasil, "a pobreza tem cor. A pobreza é negra."
É o racismo institucional que impede que os crimes de racismo sejam punidos.
É ele também que impõe à população negra os maiores índices de analfabetismo e evasão escolar.
É o racismo institucional que "autoriza" a polícia a executar jovens negros com tiros de fuzil na cabeça, na nuca e nas costas.
É o racismo institucional que faz com que as mulheres negras sejam as maiores vítimas da mortalidade materna.
É o racismo institucional que alija os negros dos espaços de poder.
O racismo institucional é o nosso maior inimigo. É contra ele que devemos lutar.
A recente aprovação da política de cotas na UNICAMP e na USP evidencia que estamos no caminho certo.
De autoria da professora e historiadora Luana Tolentino, publicado originalmente na sua página do Facebook