Gostaria de sucumbir de ataque de riso na minha casa, próximo do computador, somente só, eu e as quatro paredes do quarto sem nenhum ruído que possa alertar a família ao lado. Que esse passamento ocorresse no final de semana e que o enterro fosse no domingo de manhã, de preferência uma manhã clara e ensolarada, cujos pássaros entoando uma música na orquestra do verde natural. Desejo ser sepultado nas profundezas do mar na forma natural, para que os habitantes do planeta água posam se alimentar de uma carne que em vida perambulou pelos guetos do mundo. Ao meu velório e enterro desejo que familiares, parentes, amigos, inimigos, moradores de rua e desconhecidos compareçam para prestar a última homenagem ao homem que na horizontal se iguala a todos que já se foram e que irão em breve. Durante o velório não espero vela, flores e nem fita amarela, o que peço aos presentes que contem muitas piadas e dêem muitas risadas de satisfação com a vida em vida e que sejam espontâneas e ininterruptas. Prometo não voltar e puxar a perna de quem quer que seja apenas viajarei até o inferno, para quem sabe ajudar o diabo a melhorar as dimensões das labaredas do fogo do chefe DEMO.
Apelo de um potencial suicida?
Gostaria de sucumbir de ataque de riso na minha casa, próximo do computador, somente só, eu e as quatro paredes do quarto sem nenhum ruído que possa alertar a família ao lado. Que esse passamento ocorresse no final de semana e que o enterro fosse no domingo de manhã, de preferência uma manhã clara e ensolarada, cujos pássaros entoando uma música na orquestra do verde natural. Desejo ser sepultado nas profundezas do mar na forma natural, para que os habitantes do planeta água posam se alimentar de uma carne que em vida perambulou pelos guetos do mundo. Ao meu velório e enterro desejo que familiares, parentes, amigos, inimigos, moradores de rua e desconhecidos compareçam para prestar a última homenagem ao homem que na horizontal se iguala a todos que já se foram e que irão em breve. Durante o velório não espero vela, flores e nem fita amarela, o que peço aos presentes que contem muitas piadas e dêem muitas risadas de satisfação com a vida em vida e que sejam espontâneas e ininterruptas. Prometo não voltar e puxar a perna de quem quer que seja apenas viajarei até o inferno, para quem sabe ajudar o diabo a melhorar as dimensões das labaredas do fogo do chefe DEMO.
Começa agora uma revolução no Brasil
Será divulgado nesta semana o índice de qualidade e velocidade das obras do PAC acompanhadas pelo DNIT, o que servirá de base para um bônus concedido aos servidores e engenheiros do orgão -pode-se ganhar até R$ 48.900 de prêmio. Pelo importância das obras e sua capacidade de influenciar o resto do Brasil, estamos diante de uma revolução.
Não será obviamente (nem de longe) apenas essa medida que vai melhorar a execução das obras no Brasil. Mas está em jogo a mudança de um olhar diante do funcionário público que, a partir de agora, passa a ser sócio do sucesso do PAC e cúmplice do fracasso. Vai ser recompensado no sucesso e punido no fracasso, o que é um estímulo ao mérito.
Todos esses indicadores vão forçar que os governos sejam mais sérios com a conclusão dos serviços, invistam mais e melhor, envolvam a comunidade e as empresas, se preocupem menos em denuncias e mais em realização. Afinal, sem isso, o Estado jamais conseguirá ter um bom desempenho.
Por isso, considero que deveríamos ter também um índice de qualidade dos ministérios que, se não atingido, deveria ter punições, extensivas aos governadores e prefeitos.
Jilcerto de Mestaim
Sábado Solidário
A corja não tem pudor
Oposição vai tentar barrar gratificação para servidor acelerar obras do PAC
Tem jeito não minha gente, a tucademopiganalha tem ojeriza ao funcionalismo público.
Toda empresa privada bonifica, incentiva financeiramente seus trabalhadores. Agora o Estado não pode fazer isto, por que? Qual é a logica desta gentalha entreguista?
Muito simples, desmantelar os Estado para que a iniciativa privada tome conta de tudo.
E como sempre o trabalhador seja materia farta, abundante e assim eles possam ter mão-de-obra à vontade.
Declarações de Lula
- Legado bendito: No ano que vem, eu quero apresentar um PAC para 2010 e 2014. Não estarei mais no governo. Será uma prateleira de projetos aprovados para quem vier depois. A pessoa pode até não querer fazer. Mas, se quiser fazer, eles estarão lá. Não vai acontecer o que aconteceu comigo. Quando cheguei aqui, o Ministério do Planejamento não tinha um projeto aprovado. Tivemos de começar do zero: projeto básico, projeto executivo, licença prévia, uma série de providências que demoram três anos [...]. Eu quero deixar este país preparado [...]. Se cada presidente deixar um conjunto de obras estruturantes para o sucessor, o país dará um salto de qualidade nos próximos 20 anos [...].
- Legado bendito 2: Quero deixar uma nova relação que o governo conseguiu estabelecer com a sociedade. Parte da sociedade se sente responsável pelo meu governo. Nestes sete anos, já fiz mais de 50 conferências nacionais: conferência de habitação, da saúde, de GLTB [Gays, Lésbicas, Transexuais e Bissexuais], de educação. A única conferência que falta fazer é a de comunicação, que vamos fazer neste ano. Vai ser muito difícil mudar a relação que construí com a sociedade. É uma relação de confiança. As pessoas têm de perceber que um governo não é feito para quem governa. As ideias não têm de ser suas, necessariamente. Talvez essa seja uma vantagem minha. Quando o cara é bem formado intelectualmente, acha que já sabe tudo o que se apresenta a ele. Não tem nem ouvido. Como eu não sei muita coisa, tenho uma capacidade de ouvir muito grande. Seria muito melhor para o mundo se os governantes aprendessem a ouvir.
- Petróleo: O Brasil não pode, no futuro, imaginar que vai exportar petróleo e participar da Opep. O Brasil tem de ser exportador de derivados. Vamos extrair e refinar a gasolina de qualidade, o diesel de qualidade e, assim, gerar riqueza aqui dentro. Também vamos desenvolver uma forte indústria petroquímica. Se não for a melhor do mundo, estará entre as primeiras. Terceiro: vamos criar um fundo para cuidar da educação e da pobreza. Daqui a 20 anos, a gente poderá saber o que esse petróleo que nós encontramos deu de qualidade de vida para o povo brasileiro.
– Reforma política: Já é quase um consenso entre as pessoas que fazem política que precisamos de uma reforma profunda. Os partidos não podem ser aquilo que são hoje. A reforma é inexorável. A coisa mais barata para uma eleição neste país é você aprovar o fundo público de campanha. Não dá para você ficar numa promiscuidade entre o político e a classe empresarial. As coisas têm de ser mais transparentes. Os partidos têm de ter força. Você tem de negociar com o partido, não com pessoas. Eu acerto uma coisa com um deputado em nome do partido, aí vem um (outro) deputado e diz: ‘Não, não era isso’. Você precisa de instrumentos de negociação. E para isso a questão da lista [fechada de votação] é importante. Porque aí o presidente tem com quem negociar. Nós mandamos sete propostas para o Congresso. Eu não queria. Passei muito tempo achando que não era uma coisa do Executivo, mas do Legislativo. Quando vi que eles não faziam, decidi que devia mandar. Se quiserem utilizar, utilizam.
- Lado bom da crise: [...] Fico muito feliz que a teoria do Estado mínimo e do mercado máximo ruiu. E isso não foi na Venezuela, na Bolívia ou no Paraguai. Foi nos Es-ta-dos-Uni-dos-da-A-mé-ri-ca-do-Nor-te. Na Alemanha. Na França. Na Inglaterra. Quando o Lehman Brothers quebrou, quem se tornou o salvador da pátria? O Estado. A GM já não sabe mais nada. A Ford já não sabe mais nada. Os banqueiros também não. Quem sabe? O Estado. Isso aconteceu por uma providência de Deus, que restabeleceu a normalidade do papel de cada um.
- Educação: Estou feliz com o que fazemos em educação, mas eu poderia estar mais feliz. Entre 1909, quando Nilo Peçanha fez a primeira escola técnica do país, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e 2003, foram feitas outras 140 escolas técnicas. Isso em 94 anos. Em oito anos, nós vamos fazer 214. Só neste ano vou inaugurar cem. Outra coisa: basta imaginar o significado para o futuro do ProUni [programa de crédito para financiar alunos carentes em universidades privadas], com 535 mil alunos. Ou o significado do ReUni [programa de expansão de vagas das universidades federais].
- Impostos: Defendo menos impostos se isso não contribuir apenas para aumentar o lucro empresarial, mas também para a geração de empregos e a distribuição de renda. Em todos os países mais pobres, a carga tributária é muito baixa. Em todos os países com a melhor qualidade de vida, é muito alta. Você pode pegar da Finlândia até a Inglaterra. Em alguns lugares, você taxa menos a produção e taxa muito a pessoa física, o rendimento. Não existe outro jeito de fazer justiça social. [...] O debate sobre Estado mínimo é uma bobagem. Ou você tem um Estado que funciona ou aquele que não funciona [...].
- Previdência: Sou defensor da ideia de que, a cada 30 anos, deveríamos fazer uma reforma da Previdência. Uma geração tem de preparar a aposentadoria da geração seguinte. [...]Agora, é bom esclarecer que a Previdência não tem déficit [...]. O que acontece é outra coisa. O Tesouro joga nas costas da Previdência os gastos com a Seguridade Social [...].
Milton Santos: A construção da geografia cidadã
Milton Santos foi o geógrafo que mais visibilidade deu à Geografia brasileira. Sua militância permanente em prol da cidadania e da ética extrapolou os muros acadêmicos. Produziu um obra numerosa e complexa, uma verdadeira teoria geográfica do espaço, que apresenta diferentes fases e faces e reclama ainda muita reflexão. O presente texto apresenta uma das muitas possibilidades de classificação de sua obra. Considera, para tanto, que seu pensamento e a organização de seu trabalho percorre dois caminhos básicos, desde o campo das reflexões filosóficas sobre a natureza do espaço geográfico, até trabalhos de natureza empírica, quando buscava a reconstrução intelectual do mundo a partir das experiências específicas, dando destaque à categoria lugar.