Ciência

Uma nova: Análise do Ciclo de Vida (ACV)

 A busca de um bem viver mais generalizado e o cuidado para com a situação global da Terra está aprofundando cada vez mais a nossa consciência ecológica. Agora se impõe analisar o rastro de carbono, de toxinas, de químicas pesadas, presentes nos produtos industriais que usamos no nosso dia-a-dia.
Desta preocupação está nascendo uma verdadeira ciência nova que vem sob o nome de ACV: Análise do Ciclo de Vida. Monitoram-se os impactos sobre a biosfera, sobre a sociedade e sobre a saúde em cada etapa do produto, começando pela sua extração, sua produção, sua distribuição, seu consumo e seu descarte.
Demos um exemplo: na confecção de um vaso de vidro de um kg entram, espantosamente, 659 ingredientes diferentes nas várias etapas até a sua produção final. Quais deles nos são prejudiciais?
A Análise do Ciclo de Vida visa a identificá-los. Ela se aplica também aos produtos ditos verdes ou ecologicamente limpos. A maioria é apenas verde no fim ou limpos só na sua utilização terminal como é o caso do etanol.
Sendo realistas, devemos admitir que toda a produção industrial deixa sempre um rastro de toxinas, por mínimo que seja. Nada é totalmente verde ou limpo. Apenas relativamente ecoamigável. continua>>>

Kindle

[...] A Amazon anunciou que a venda de livros digitais superou a de impressos pela primeira vez. 

Para cada 100 livros de papel, foram vendidos 105 para Kindle em abril. E as expectativas para 2011 são ótimas. 

Em 2010, 7 milhões de unidades foram vendidas e a expectativa para este ano está na casa dos 12 milhões. 

Nos EUA, a os e-readers chegou pra ficar.

Pequenas empresas

[...] mostram a sua força


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APEX Brasil
 É admirável o progresso vivido entre as micro e pequenas empresas brasileiras (MPEs), um ativo nacional na geração de novos empregos e um fator crucial para o crescimento econômico. Com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX-Brasil), os pequenos negócios registraram, no ano passado, um crescimento de 62% no valor de suas exportações.

As vendas do segmento para o exterior passaram de R$ 2,1 bi, em 2009, para R$3,4 bi em 2010. O ganho, na avaliação de Rogério Bellini, diretor de negócios da APEX-Brasil, deve-se à melhoria na qualidade dos produtos enviados pelas empresas brasileiras.

Vale frisar que o aumento das exportações registrado pelas empresas mignons no país é superior aos 32% registrados pelas exportações totais do país no mesmo período, que passaram de R$ 247,9 bi para R$ 327 bi.

Mais créditos e investimentos


Nem tudo são flores. Embora o valor das exportações tenha aumentado, o número das pequenas empresas auxiliadas pela APEX observou um ligeiro recuo, de 1.762 para 1.723. Diante desse movimento e das enormes possibilidades que o mercado internacional oferece, é fundamental que façamos as reformas necessárias para resultar em mais crédito - mais barato e mais rápido - às PMEs.

Na agenda do país, também urgem a aprovação do aumento do teto do Simples, a reforma tributária do ICMS e a diminuição da contribuição na folha. É hora de acabar, de uma vez, com a burocracia que emperra o empreendedorismo dos pequenos negócios e o desbravamento de novos mercados a essas empresas. É o que tem feito a APEX nos oito anos do governo Lula e - como vocês podem ver - continua fazendo agora, com todo o apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Nessa seara, o caminho está claro: quando se investe mais nas MPEs para que tenham maior produtividade, nossa economia se torna mais competitiva.

Perfume

Meninas, atenção! O astro Justin Bieber pode passar o dia a dia bem pertinho de vcs…Sabe como? Através do cheirinho de um perfume criado especialmente por ele para suas fãs! SIM! O “Someday” (algum dia) vem em um frasco com uma flor cujas pétalas formam corações e uma corrente que pode ser removida e usada em outros acessórios. Um loosho, não???
O perfume de uma garota é muito importante para um menino. Eu tenho uma conexão muito grande com minhas fãs, por isso criar uma fragrância que eu pessoalmente amo é outra maneira de trazê-las mais próximas ao meu mundo“, disse Bieber ao site WWD. Tudo, não?
Parte da renda obtida com o perfume será revertida em prol de entidades de caridade apoiadas por Bieber, entre elas a Pencils of Promise, que ajuda a construir escolas.
Someday começa a ser vendido em junho nos Estados Unidos e Canadá e a campanha traz a atriz Dree Hemingway, fotografada por Terry Richardson. Nós, do Brasil, vamos ter que esperar um pouquinho pelo perfume…Pena, né? Mas logo logo o produto tb chega por aqui…

Drogas

[...] A maconha, Ambev e Souza Cruz. Isso é legal?

A repressão policial à maconha, em menos de 80 naos, já causou mais mortes e prejuízos do que o uso da erva jamais poderia ter causado em toda a história da humanidade. 
Desde a Inquisição e a caça às bruxas, o Direito Penal não vinha sendo usado com tanta ignorância no combate a um inimigo tão imaginário. 
Já é hora de os moralistas admitirem que sua gurerra contra a maconha é ainda mais tola que foi sua guerra contra o álcool na década de 1920. 
A legalização da maconha é o único armistício possível nesta guerra que já derramou tanto sangue e lágrimas para sustentar um simples tabu.

A riqueza

[...] depois dos 40

Leia e se conscientize de sua riqueza

"Nunca pensei que a partir dos 40 pudéssemos ter uma riqueza tão grande!!! 
Prata nos cabelos. Ouro nos dentes. Pedras nos rins. Açúcar no sangue. Chumbo nos pés. Ferro nas articulações.. Catarata nos olhos, E uma fonte inesgotável de gás natural..."

Quem ainda nã é rico, prepare-se!!! Sua vez vai chegar!!hahahaha 

por Marco Antônio Leite

Código Florestal

Presidente Dilma rejeita acordo do PMDB

Em meio a fortes divergências na coalizão governista sobre o novo Código Florestal, a presidente Dilma Rousseff interveio diretamente nas negociações orientando ministros e coordenadores políticos a rejeitar acordo proposto pelo PMDB na semana passada.
Sob o impacto negativo do avanço do desmatamento na Amazônia Legal, a presidente determinou aos seus auxiliares uma ofensiva para convencer partidos aliados a aceitar um texto costurado pelo governo no fim de abril.
O movimento começará hoje na reunião de líderes da Câmara. Mesmo em situação política fragilizada, o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, coordenará as discussões para convencer o relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) a mudar seu texto. Mas o relator deve resistir.
Ontem pela manhã durante uma manifestação popular no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, contra o Código Florestal, a ex-senadora Marina Silva disse que todos os ex-ministros do Meio Ambiente assinarão uma carta a ser entregue à presidente com um apelo contra a votação. “Diante da forma pouco transparente com que foi feito esse acordo para votar na terça-feira o relatório do deputado Aldo Rebelo, todos os ex-ministros do meio ambiente estão assinando uma carta e irão entregar à presidente Dilma. Já pedimos uma audiência. Espero que ela nos receba”, afirmou Marina.
A ordem de Dilma, apurou o Valor, é defender quatro pontos: evitar “anistia” a derrubadas ilegais, compensar matas ciliares em beiras de rios, manter as áreas de reserva legal e dar prioridade à agricultura familiar, isolando o segmento de médios e grandes produtores. Em contrapartida, Dilma oferecerá pagamento por serviços ambientais da vegetação preservada. E manterá a promessa de vetar qualquer acordo fora desses termos. O líder do governo Cândido Vaccarezza (PT-SP) foi escalado para costurar um novo acordo. Hoje, a presidente tem audiência com o principal líder do PMDB, o vice-presidente Michel Temer.
O texto do PMDB rejeitado por Dilma foi aprovado por todos os aliados, à exceção do PT. Prevê a consolidação de plantios e criações em matas ciliares sem compensação. E deixa aos programas de regularização dos Estados a análise “caso a caso” das áreas que devem ser consolidadas ou recuperadas.
“A presidente reiterou 100% de seus compromissos de campanha. Não aceita retrocesso, anistia nem pressão. Disse que é inaceitável o que houve em Mato Grosso. Não quer aumento de desmatamento no seu currículo”, relatou um auxiliar.
Em reunião com três ministros na sexta-feira, a presidente resolveu editar novo decreto para prorrogar a suspensão das multas e sanções da Lei de Crimes Ambientais. Ela afirmou que o texto “abre as portas” para o fim das Áreas de Preservação Permanente (APPs). E lembrou os desastres ambientais no Rio para pedir “sensibilidade e bom senso” aos parlamentares. “A proposta do governo é boa. Vamos negociar”, defendeu um participante da reunião.
Atento aos gestos da presidente, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirma que “vários passos” já foram dados e os “avanços foram significativos” até agora ao setor rural. “O ótimo é inimigo do bom. Conquistar tudo coloca em risco o que já foi garantido”, disse. Rossi defende “um passo à frente do governo” ou “um passo atrás da base do governo” para “não atrasar ainda mais” uma solução.
A intervenção direta de Dilma na costura de um acordo definitivo desagradará sua base no Congresso. E deixará em apuros alguns líderes partidários. O principal deles é o pemedebista Henrique Alves (RN), que avalizou o acordo para atender aos ruralistas do PMDB.
Alves avisou ao governo que nada mais será votado, enquanto não se deliberar sobre o código. Palocci, segundo ele, disse que Dilma não concorda com o texto. “O melhor remédio é o voto, mas vamos continuar tentando convencer [o governo], para evitar que se repita o que aconteceu com os royalties do pré-sal”, afirmou Alves, em referência ao veto do ex-presidente Lula ao texto.
Alves mantinha o otimismo na sexta-feira: “Vamos votar. Temos 400 votos para aprovar”, afirmou. E alertava o governo sobre a alternativa de enfrentar um texto “mais radical” da oposição DEM e PSDB.

Mauro Zanatta e Raquel Ulhôa | VALOR