10 motivos para selic ser maior


  1. Porque a inflação está em alta.
  2. Porque a inflação está em baixa.
  3. Porque o mercado de trabalho está aquecido.
  4. Porque o mercado de trabalho está desaquecido.
  5. Porque o desemprego está em alta.
  6. Porque o desemprego está em baixa.
  7. Porque o dólar está barato.
  8. Porque o dólar está caro.
  9. Porque a China está crescendo muito.
  10. Porque a China está crescendo pouco.
Deixem nos comentários mais motivos para o Brasil pagar a maior taxa de juros básica do mundo.

por Marcos Coimbra


Cristina e Dilma

Entre várias coisas em comum e algumas diferenças, Argentina e Brasil compartilham, hoje, uma característica relevante de seu sistema político: os dois países são governados por mulheres, ambas eleitas para dar continuidade a administrações populares.
Cristina Kirchner e Dilma já participavam dos governos anteriores, cada uma à sua maneira. A brasileira era a principal ministra e peça fundamental do governo Lula.
Sua colega argentina, a esposa de Nestor Kirchner, que a escolheu como sucessora em 2007, depois de avaliar que as perspectivas de sua própria reeleição eram incertas (fora os problemas de saúde pelos quais passava e que acabaram por levar a seu precoce falecimento em 2010).
Cristina, como Dilma, é a primeira mulher eleita presidente de seu país. Mas não é a primeira a ter papel central no governo.
Contrariando a modernidade da cultura argentina em tantas dimensões (arte, literatura, ciência, humanidades, etc.), Cristina é a terceira esposa de um líder político a ter essa função no país. Eva e Isabel, suas duas antecessoras, foram casadas com Juan Domingo Perón.
Evita nunca teve cargo no governo (salvo a presidência da Fundação Eva Perón) e morreu (em 1952) sem disputar a vaga de vice-presidente na chapa encabeçada pelo marido na eleição de 1951, apesar dos apelos das bases peronistas.
Mas foi a figura mais decisiva da vida política de seu país por um largo período, sem a qual Perón não teria se tornado quem foi. Isabelita é que foi candidata a vice de Perón, na sua volta à Argentina em 1973, e o sucedeu quando ele morreu. Ficou, no entanto, menos de dois anos no poder, sendo deposta por um golpe militar.
Embora Cristina tivesse carreira política própria (pois tinha sido o equivalente a deputada estadual e a deputada federal por sua província, assim como senadora por três mandatos), ela muito dificilmente chegaria à presidência da Argentina se não fosse casada com Nestor. Seja na eleição, no governo e até morrer, ele era bem mais que o “primeiro cavalheiro” do país.
Embora alguns vejam analogias entre ela e Dilma nesse aspecto, argumentando que Lula seria equivalente a Nestor Kirchner no papel de “inventor” da candidatura da brasileira e “tutor” de seu governo, a ausência de qualquer vínculo familiar e não-político entre eles é mais decisiva.
O que é acessório na relação entre Lula e Dilma (a diferença de gênero) é essencial na relação marido/mulher que existia entre Nestor e Cristina.
Ambas têm muitas coisas em comum. Algumas são grandes e significativas, outras parecem pequenas e irrelevantes. Mas não são.
As duas gostam, por exemplo, de ser chamadas “presidentas”. Mas externaram a preferência de maneiras completamente distintas.
Ainda na campanha, Cristina deixou mudos seus simpatizantes quando interrompeu um comício em que a palavra de ordem “Cristina presidente” era entoada por milhares de pessoas. Enraivecida, deixou claro que considerava a expressão uma manifestação de machismo. Com o dedo em riste, disse a todos que teriam que se acostumar com a nova forma e repetiu “presidenta” esticando a pronúncia do “a” final, como um mantra: “presidentaaa”.
Consta que, nos primeiros tempos na Casa Rosada, seu cerimonial devolveu centenas de correspondências endereçadas com a grafia que repudiava. Nas entrevistas, não responde se for tratada como “presidente”.
Aqui, a mídia procura ridicularizar quem faz como Dilma pede. Que não é qualquer atentado ao vernáculo: todos os principais dicionários registram “presidenta”. É por pura antipatia que nossos jornais insistem em lhe negar o direito de escolher o tratamento.
Cristina, face à permanente intransigência da grande imprensa contra seu governo, tem respondido com retaliações diretas e indiretas.
A Ley de Medios que seu governo propôs (e que o Parlamento aprovou por larga maioria) procura romper os oligopólios de comunicação e franquear o acesso de entes públicos e comunitários à radiodifusão.
Há quem diga que seria bom para a Argentina se Cristina aprendesse algumas coisas com Dilma (a educação e a paciência, por exemplo). Mas a recíproca talvez valha: e se Dilma tivesse mais de Cristina, o que diria muita gente por aqui?

Porque a selic deve subir

Os especialistas, economistas e mais istas de economia [ tipo Carlos Albergue Merdenberg e Merdia Leitoa]   sempre defendem mais aumento de juros e usam todos os argumentos possíveis e impossíveis para isto. Eu também acho que deve aumentar. 

Meus argumentos são estes:
é que a repimboca da parafuseta e a geneoplexidade da palavra grega que provém do latir explica a necessidade adverbitosa de tal monta pleonastika gerencial  para o feito. Sendo isto existencial futurologico mercantil para o melhor desempenho da economastica laborial do Brasil.

O que eu quero dizer mesmo...
Fdps  penas pagas que estão a serviço da agiotagem nacional e internacional vão prá puta que os pariucom estes "argumentos" inventados de vocês para encher os bolsos dos seus colegas parasitas.

Corja!!!

Os indignados do Brasil existem e estão crescendo!

Um artigo do correspondente do El País no Brasil perguntando por que não há "indignados" por aqui, fazendo referência ao que ocorre nos países árabes, na Espanha, na Grécia..., levou colunistas e analistas a entrarem no debate e buscarem a resposta. Quase todos explicaram essa hipotética passividade pela estatização dos movimentos sociais e sindicatos a partir do governo Lula. Isso, no máximo, pode explicar a passividade destes grupos, da chamada sociedade civil organizada. Que nos casos aludidos, não tiveram importância.
                  
Uma preliminar seria perguntar se a hipotética passividade existe mesmo no Brasil. A resposta é NÃO. E há exemplos de sobra. O caso dos Bombeiros do Rio é um deles. Um típico movimento que começa e cresce pelas redes sociais, e vai às ruas e se amplia progressivamente, até que incorpora outros indignados, como se viu na "praça" em frente à Assembleia Legislativa.
                 
São inúmeros os movimentos desse tipo que surgem pelo Brasil afora, ativados ou multiplicados pelas redes sociais. Os institutos de pesquisa em universidades dos EUA mostram que a grande sinergia se dá quando internet e TV convergem num mesmo fato. A concentração de audiência na TV brasileira retarda essa sinergia, pois não tem como cobrir os movimentos que vão surgindo ainda sem a imagem de concentração de massas. Só quando esses movimentos ativados pelas redes sociais ganham expressão é que são cobertos. O que, aliás, é inevitável pela concentração de audiência.
                 
Mas se isso apenas retarda: não obstrui. E não há que se imaginar que os indignados só tem expressão quando reúnem milhares de pessoas. Isso não é assim. Quando as redes sociais ativam um tema, propagam, e esse finalmente chega à imprensa, ganha expressão através dessa e impacta a opinião pública, o processo é o mesmo. A coreografia é que é diferente. E ainda há os casos de fatos divulgados pela imprensa sem maior destaque, que são multiplicados pelas redes e ganham força de opinião pública. E assim por diante, com ou sem interveniência da imprensa.
                
As redes sociais multiplicam milhares de vezes os "tipping points", ou pontos de deflagração de um processo de opinião. O alcance desse multiplicador é, naturalmente, diverso. Quem pensa na lógica industrial dos movimentos de massa vai achar que só têm impacto os que têm a coreografia das grandes concentrações. Isso, hoje, não é assim. É muito diferente.
               
De repente, pesquisas de opinião acusam a relevância de um fato, e se destaca como surpresa. Na verdade é um processo -como uma corrente abaixo do nível do mar- que cresce, agrega, e uma grande onda num determinado momento se torna visível. A "teoria da catástrofe" de René Thom, adaptada por pesquisadores à política, explica muito bem isso. Existiu sempre, mas agora ganha um gigantesco impulso com as redes sociais.
              
Num vulcão, a erupção só se torna visível quando se fotografa a boca de fogo. Mas a erupção é um processo. Assim como a opinião pública. Isso, o sociólogo Gabriel Tarde -sociólogo e pai da micropolítica e da microssociologia- ensinou no final do século 19. Nenhuma teoria se aplica melhor às redes sociais que seu livro "As leis de imitação", ainda não editada em português. E que a internet comprovou e potencializou.
por Cesar Maia

A utopia do Santuário Amazônico

O governo federal elabora uma nova política para aumentar a presença do Estado nas fronteiras. A iniciativa é boa. As divisas do Brasil com outros países estão entre as mais porosas do mundo.

E isso vem no foco de nossos dramas de segurança pública, conectados intimamente à epidemia da droga.

A porosidade das fronteiras brasileiras surge também de um aspecto positivo. O Brasil não tem contenciosos com vizinhos.

Em tese, certo seria apostar na integração crescente, na dissolução progressiva das barreiras para o livre trânsito de pessoas na América do Sul.

A própria noção de uma fronteira a vigiar deveria, com o tempo, caminhar para o arquivo morto.

Mas infelizmente não é possível. Em parte porque virou fumaça nos anos recentes a ilusão de um mundo sem fronteiras, sem estados nacionais.

E em parte porque falta ainda aos vizinhos disposição ou condição política para enfrentar o crime. Na droga, no tráfico de armas, no roubo de carros, entre outras modalidades. O desejo é de integração, mas a realidade impõe combater o contágio.

Ainda que no caso específico da droga certos políticos nossos, talvez em busca de uma certificação “progressista”, namorem a ideia de expor ainda mais as crianças e jovens brasileiros a essa calamidade.

Mas por enquanto enfrentam forte e saudável resistência social, além da política.

Nossas fronteiras sofrem com o vazio populacional. Especialmente no norte do país. O último movimento estratégico para povoar esses limites aconteceu durante os governos militares.

Desde os anos 90, nossos governantes civis vêm aceitando uma lógica perigosa. Vêm se dobrando à ideia de que civilizar o norte do Brasil é atentatório ao meio ambiente, aos povos indígenas e à própria Amazônia.

Nas diversas frentes da batalha das ideias, o bom e bonito vai sendo associado à tese de deixar a Amazônia como está. O tal santuário.

Trata-se de uma utopia, cuja melhor tradução para a realidade pode ser observada no desastre econômico e social produzido com a demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.

A utopia é preservacionista. Já a realidade que ela produz traz pobreza, abandono, falta de oportunidades econômicas, desesperança para os jovens.

Uma triste obra produzida a muitas mãos pelos nossos últimos presidentes.

É bom que o governo Dilma Rousseff esteja atento a ocupar nossas fronteiras, e certamente a maior atenção da chefe do governo deve estar voltada para o norte. É bom que o Estado brasileiro se faça mais presente ali.

Mas Dilma corre aqui o risco de apenas enxugar gelo. Pouco adiantará o Estado brasileiro desembarcar na fronteira norte se vier desacompanhado do vetor essencial para uma ocupação consistente: o intrépido povo brasileiro.

E não haverá ali mais povo brasileiro, ao menos na quantidade necessária, se não puder haver agricultura.

Levar o Banco do Brasil, a Receita Federal, a Polícia Federal e o SUS merece aplausos. Mas se não existir meio de o brasileiro honesto e trabalhador progredir ali, ao Estado restará o papel de tapa-buraco.

Ou de guarda de trânsito do crime e da contravenção

O desejável seria uma política de colonização das fronteiras alicerçada na expansão da agricultura, inclusive a familiar. Incentivar uma nova onda migratória, como a que fez a prosperidade explosiva do Centro-Oeste.

Infelizmente porém, o governo parece mais inclinado a acender velas para outros santos. Mostrou isso na votação do Código Florestal, quando se rendeu a uma lógica alheia.

Compreende-se. Se a utopia do santuário amazônico não resolve os problemas do Brasil nem da própria Amazônia, apenas os agrava, certamente renderá aplausos na Rio+20.
 por Alon Feurwerker

Ninguém é...

NINGUÉM É TÃO FEIO COMO NA IDENTIDADE,
TÃO BONITO COMO NO ORKUT, 
TÃO FELIZ QUANTO NO FACEBOOK, 
TÃO SIMPÁTICO COMO NO TWITTER, 
TÃO AUSENTE COMO NO SKYPE, 
TÃO OCUPADO COMO NO MSN
E NEM TÃO BOM COMO NO CURRICULUM VITAE!!


Desemprego: Melhor Junho em 9 anos

A taxa de desemprego registrada pelo IBGE em junho foi de 6,2%, a menor para o mês em nove anos. 

A renda dos trabalhadores também aumentou - 3,8% no primeiro semestre. 

A arrecadação de tributos federais no semestre foi de R$ 471,3 bilhões, alta de 12,68%.