Curto e grosso

Impressora 3D brasileira


Acaba de ser lançada no Brasil a primeira impressora 3D de fabricação nacional. Esse tipo de equipamento, ainda pouco conhecido no país, permite produzir objetos físicos a partir de modelos tridimensionais criados em computador.
Além de eliminar os elevados custos de importação, os criadores da máquina escolheram um método de impressão mais barato e de boa qualidade
O dispositivo é fruto de um projeto da empresa Cliever Tecnologia, abrigada na incubadora Raiar, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). O diretor da empresa incubada, Rodrigo Krug, do curso de engenharia de controle e automação da universidade, pretende popularizar a tecnologia no Brasil.
Para isso, além de eliminar os elevados custos de importação, os criadores da máquina escolheram um método de impressão mais barato (e de boa qualidade): a modelagem por fusão de material (FDM, na sigla em inglês).
Nesse processo, a matéria-prima da impressão – o correspondente à tinta de uma impressora convencional – é um filamento de termoplástico, material resistente muito parecido com o de brinquedos de montar da marca Lego. Continua>>>

O golpe contra Lugo

Paraguai: o elo mais fraco?

por Rodrigo Vianna
Em 1917, quando a Revolução explodiu na Rússia, os marxistas encontraram uma explicação rápida para o fato de o movimento comunista não ter surgido com mais força nos países centrais do Capitalismo (como se depreendia que deveria ocorrer, pelas teorias de Marx): a terra do Czar era “o elo mais fraco da cadeia”.
Nos anos 60, de certa forma, foi isso também o que levou Guevara a fazer guerrilha na Bolívia, em busca de outros vietnãs mundo afora. O país andino era um Estado (aparentemente) fragilizado, sem a força de uma burguesia brasileira ou argentina, sem a coesão política de Colômbia e Venezuela. Além disso, o povo boliviano tinha tradição de luta – como já se fizera notar nos anos 50 do século XX. Guevara terminou cercado e morto, porque o “frágil” Estado boliviano teve apoio dos EUA no combate ao foco guerrilheiro. Não funcionou na Bolívia a idéia do “elo mais fraco”.
Mas a direita parece ter aprendido com isso.
Frente ao movimento contínuo de governos à esquerda, eleitos nos últimos 15 anos na América do Sul, e mesmo na América Central, os setores conservadores (com apoio aparente dos seviços de inteligência dos EUA) passaram a atuar para derrubar, justamente, os “elos mais fracos”.
Fizeram isso depois de perceber que atacar Chavez – como se tentou em 2002 – poderia gerar uma reação ainda mais perigosa no Continente. Primeiro, atuaram em Honduras. Lá, um presidente de origem conservadora, virara aliado tardio da esquerda bolivariana. Mas faltava coesão e mobilização social à base de apoio de Zalaya. A direita deu o golpe, com aparência de legalidade. O presidente foi tirado de pijama de casa, e deportado. Os EUA prontamente “reconheceram” o novo governo. E Honduras entrou depois numa espiral de violência, em que o Estado foi retomado pelas forças mais conservadoras.
Agora, o “elo mais fraco” é o Paraguai. Lugo chegou ao poder sem maioria no Congresso (alô rapaziada que torce  o nariz para as alianças de Lula e Dilma; sem aliança, Lula teria virado um Lugo em 2005), desgastou-se pessoalmente com escândalos sexuais. E a base social de seu governo – apesar de ter algum peso – parece ser a mais fraca do subcontinente, na comparação com Argentina, Venezuela, Equador, Bolívia, Brasil e Uruguai.
Há alguns anos, pessoas da minha família que moram em Assunção já haviam relatado o estranhamento geral no Paraguai com o tal EPP (uma guerrilha “misteriosa”, surgida em províncias de tradição agrária e que passou a atuar e espalhar o ‘terror” entre fazendeiros, justamente no governo Lugo). A mídia paraguaia tenta associar o EPP aos movimentos sociais históricos, que deram e dão apoio a Lugo. Cria-se assim uma gelatina confusa de “subversão” e ameaça à propriedade. Lugo seria associado a essa gelatina, essa é a base para o golpe parlamentar em curso.
Lugo é acusado – especificamente – de inação pelo confronto entre militantes sem-terra e a polícia, há poucos dias. Houve várias mortes. O confronto, registrado em imagens ricas e abundantemente distribuídas mundo afora, pode não ter sido “armado”. Não tenho provas para afirmar coisa parecida. Mas não me cheira bem. Sabemos que a CIA segue a atuar. O Wikileaks revela como opera a rede de informações (com apoio na mídia, inclusive brasileira, que tenta revereter a “onda vermelha” na américa do Sul). É fato que, à direita paraguaia, interessava sobremaneira ter um ou vários cadáveres à mão – para colocar na conta de Lugo. Como se o presidente, e não a histórica concentração de terras no país vizinho, fosse o cupado pelos confrontos agrários e a instabilidade no campo.  
Um ex-bispo, acusado ao mesmo tempo de subversão e de traição ao princípio católico do celibato, parece ser o “elo mais fraco” perfeito para uma direita acuada na América do Sul.
O libelo acusatório contra Lugo é uma piada, parece escrito pelo professor Hariovaldo. Mas na Venezuela, em 2002, os discursos dos golpistas também pareciam uma piada. E, se não fosse a reação popular, Chavez estaria exilado ou morto.
Resta saber se Lugo terá a grandeza  e a firmeza de Chavez. E mais que isso: se contará com apoio popular efetivo para reverter o golpe “hondurenho” desfechado pelo Parlamento. Apoio diplomático ele tem. A UNASUL está com Lugo. Mas Zelaya também teve todo esse apoio. E perdeu.
Do outro lado há o peso histórico da direita, que dialoga diretamente com Washington, na tentativa de iniciar a reversão da onda vermelha na América do Sul.
O Paraguai será o elo mais fraco a se romper? Ou a direita morrerá cercada no Parlamento – feito Guevara no interior boliviano? É a história que se escreverá nas ruas de Assunção e no interior do país vizinho.

Drybath: banho sem água

Ludwick Marishane - um estudante africano de 22 anos -, criou um produto genial. Um gel que substitui o banho tradicional, com água e/ou sabão.

O Drybath, foi concebido para proporcionar limpeza e higiene, além de economia de água potável nas regiões onde este bem natural é escasso - Africa, por exemplo -.

Agora é torcer para os governos comprarem esta ideia e distribuírem o produto para os cidadão que precisam economizar água.

Vamos ver se as ongs tipo Greenpeace incentivarão o produto. 

A ideia é fantástica.

Sereia cearense

Eu só queria que você fosse, um dia, ver as praias bonitas do meu Ceará...

Rio + 20:: uma utopia


Dr. Luiz Carlos Molion, professor de climatologia da Universidade Federal de Alagoas
Pesquisador do clima do planeta há mais de 40 anos, o Dr. Luiz Carlos Molion, professor de climatologia da Universidade Federal de Alagoas, garantiu que a ação do homem é incapaz de mudar a temperatura global na Terra. E explicou que o aquecimento global e outras alegações propagandísticas não tem muito a ver com a Rio+20.

O verdadeiro cerne do evento é a discussão pela instalação de um governo mundial formado por burocratas que dirá ao Brasil e aos outros povos o que podem fazer ou não podem fazer. 
Isso, dizemos nós, se assemelha a uma ditadura planetária verde, como antigamente já tentou faze-la, com outras argúcias ideológicas nem tão diversas, a falida URSS. 
No programa "Canal Livre" da Band, 27.05.12, o professor Molion, patenteou as fraudes pseudocientíficas sobre as quais quer se impor esse governo político universal na Rio+20.
Eis alguns excertos do vídeo que o internauta pode ver completo no fim do post: 
RIO+20 tenta uma utopia que não pode existir 
“Não vejo muita contribuição que essa reunião [Rio+20] possa dar. 
  utopia vermelha com vestido verde  Foto Marcello Casal Jr-ABR
Mulheres da Cúpula dos Povos da Rio+20
  • “Quer dizer, estão tentando algo que é utópico como o desenvolvimento sustentável. Isso não existe, absolutamente.” 
  • “Quando você vai usando os recursos naturais, parte deles é sempre transformando em calor e a própria lei da termodinâmica diz que parte desse calor se perde e vai para o espaço. 
  • “Reciclar materiais realmente é interessante na medida que nos permite ganhar tempo.
  • “Tem que lembrar que o homem é um bicho muito inteligente e ele consegue achar soluções ao longo do tempo.
  • “Muitos catastrofistas já apareceram ao longo da existência da Humanidade e as coisas não aconteceram.
É absurdo atribuir a temperatura da Terra ao CO2
“Ora controlar o CO2 isso é absolutamente ridículo. O CO2 não controla o clima global.
“O clima global é controlado pela atividade solar que é a fonte de calor primeira e pelo calor contido nos oceanos. 
Ex-primeira ministra da Noruega Gro Brundtland formulou  o conceito talismânico de "desenvolvimento sustentavel"  Foto Fabio Rodrigues Pozzebom-ABR
Ex-primeira ministra da Noruega Gro Brundtland formulou o
conceito talismânico de "desenvolvimento sustentável" da ONU
  • “Se os oceanos esfriam, como estamos vendo acontecer agora, e isso deve ocorrer pelos próximos vinte anos, e o sol também entrou num mínimo de atividade que deve durar até o ano 2030, esses indicadores apontam para um resfriamento global e não um aquecimento global. Com aumento de CO2. 
  • “Por que? Porque está provado que fontes renováveis não tem futuro. Não são energia firme, particularmente a eólica. Particularmente a Europa está saindo da eólica e está entrando nas convencionais."
  • “Eu digo que o CO2 não controla o clima porque ao longo dos milhares de anos que nós temos registros e testemunhos a temperatura do planeta já este de 6 a 10 graus mais elevada com concentração mais elevada de CO2 e nesses últimos 15 anos tem aumentado em concentração, mas a temperatura tem se mantido estável e até declinado um pouco nesses últimos 10 anos com base nos dados de satélite.
  • “Então se o CO2 está aumentando e a temperatura em ligeiro declínio isso significa que o CO2 não influi.

Estamos entrando numa era de esfriamento

  • “Nós temos registro de que toda vez que a temperatura aumentou, isso foi bom para a humanidade, sempre. Sempre, sempre que houve aquecimento – período romano, na Idade Média – em que a temperatura aumentou, chovia mais, a agricultura era mais farta, tinha riqueza. E ao contrário, toda vez que a temperatura diminuiu trouxe situações catastróficas para o homem.
  • “No caso do Hemisfério Norte, esse resfriamento – que vai ser pequeno, tal vez não passe de meio grau na média global – vai ser sentido por invernos rigorosos que vão ocorrer, que vão levar a um consumo maior de energia e portanto de petróleo. E, para o Brasil nós vamos ter invernos mais rigorosos, com temperaturas mais baixas, geadas no Sul-Sudeste. Vale lembrar que nesse ultimo período ligeiramente mais frio de 1946 a 1976 literalmente acabou com o cultivo do café no Paraná.
  • “Na minha opinião, o clima vai ser semelhante a década de 50-60. 
  • “Resumindo: sob o ponto de vista da temperatura se eu retirasse todo o gás carbônico da atmosfera a temperatura permaneceria a mesma.

Rio+20 quer instalar um super-governo mundial  Foto Fabio Rodrigues Pozzebom-ABR.
A RIO+20 quer implantar uma ditadura mundial 
“A Rio+20 não vai focar no aquecimento global. Ela vai focar no desenvolvimento, na erradicação de pobreza que praticamente nada tem a ver com o aquecimento. O problema é muito mais complexo. O que vai ser discutido na Rio+20 é uma governança mundial. E no fundo é o que esses burocratas da ONU querem. Eles querem ter o poder de ditar o que nós vamos fazer: o Brasil só pode fazer isso! O Brasil não pode fazer aquilo!”

Entramos numa era glacial e o ambientalismo falam em aquecimento!
  • “Nós já estamos numa era glacial. Se a gente olhar para os registros geológicos que nós temos, no último milhão de anos nós passamos por nove glaciações. Nove! Cada era glacial dura aproximadamente 100.000 mil anos. Nove vezes 100.000 dá 900.000 que num milhão representa que 90% do tempo esse planeta esteve mais frio do que está hoje. Entre uma era glacial e outra existem períodos mais aquecidos chamados interglaciais da ordem de 10 a 12.000 anos. A última era glacial terminou há 15.000 anos."
  • “Na era glacial não há problema de sobrevivência nos trópicos.
  • “O atual período interglacial atingiu um máximo de temperatura há cinco ou seis mil anos atrás. E de lá para cá está ligeiramente decrescendo como mostram os dados dos cilindros de gelo da Groenlândia. 
  • “Em longo prazo está decrescendo. Ela não decresce na reta mas não oscilação aquece-esfria, aquece-esfria, e na média está havendo um decréscimo. Então passamos por um período que foi chamado de pequena era glacial que teve grande impacto na Europa porque era muito mais populosa e tinha registro, entre 1350 até aproximadamente final do século XIX e início do século XX.
  • “Uma glaciação em que o gelo cobria toda a Europa e a América do Norte vai ocorrer provavelmente de aqui a 100.000 anos. A gente não precisa perder o sono por isso agora.

Dados oficiais sobre emissões do desmatamento são irreais
  • “Sob o ponto de vista do desmatamento o relatório do Ministério de Ciência e Tecnologia, no ponto das emissões, diz que no Brasil a maior emissão foi devida ao desmatamento.
  • “Eu posso lhe garantir que os dados estão errados porque eu fiz as contas de trás para frente. E cheguei a conclusão de que eles no relatório eles usaram o número de 430 toneladas por hectare. E isso não existe em nenhum lugar na Amazônia. A região que está sendo desmatada tem uma densidade de biomassa muito menor, ou seja de 100-150 toneladas. 
  • “E o pior de tudo: é que a maior parte do carbono está nas árvores grandes e as árvores grandes são retiradas e são vendidas e não são queimadas.
  • “Esses números que são usados para calcular as emissões do desmatamento estão acima do que na realidade existe.
Fui marginado porque defendi a ciência, mas no fim ganhei!
  • “Após a Rio-92 fiquei quatro anos no ostracismo. Agora já sabem, antigamente não tinha tantas telecomunicações, principalmente Internet, então em 92 foi uma surpresa eu dizer que a teoria da destruição da camada de ozônio pelos clorofluorocarbonos estava errada. Mas, no entanto o cara que veio com a teoria virou com o Nobel de Química três anos depois, quer dizer em 95. 
  • “Eu perdi a discussão, mas ganhei! “Porque agora em 2008 o Laboratório Jet Propulsion, laboratório da NASA, mostrou que aquela reação que ganhou o Prêmio Nobel não pode acontecer. Ou seja, os CFC não destroem o ozônio. 

“Agora como todo mundo já sabe como eu sou, não sou convidado para a Rio+20.”

A chave para o desenvolvimento


Educação, Ciência e Tecnologia são as chaves que podem abrir as portas para o nosso desenvolvimento e transformar o Brasil em uma potência mundial competitiva no cenário internacional, capaz de superar definitivamente a pobreza e diminuir as desigualdades.

Enfrentar a dependência tecnológica e o incipiente nível de inovação de nossas empresas —maiores obstáculos à sustentação do nosso crescimento—, por meio de investimentos nessas três áreas, é o principal desafio que temos no horizonte.
Nosso país reúne condições muito favoráveis para se tornar uma potência global nas áreas energética, alimentar e ambiental. Já somos o segundo maior produtor de alimentos do mundo, possuímos uma das matrizes energéticas mais limpas, comparativamente às das outras nações, e um patrimônio de biodiversidade que pode nos alçar também à condição de potência ambiental, desde que consigamos direcionar nossos investimentos a um modelo de desenvolvimento sustentável. Mas isso só será possível se dermos um salto tecnológico consistente.
A distância que ainda nos separa das nações desenvolvidas na produção de Ciência e Tecnologia é imensa. Prova disso é que na relação das 100 empresas mundiais que mais fornecem tecnologias especializadas não consta nenhuma brasileira. Continua>>>