Fracasso do euro faria recrudescer nacionalismos arcaicos
O Presidente da República considera que o euro simboliza a vanguarda da integração europeia e alerta para os perigos da queda da moeda única.
Aníbal Cavaco Silva afirmou esta segunda-feira que o "fracasso da zona euro" seria perigoso até para os Estados-membros da União Europeia. "O euro representa a vanguarda da integração europeia. Um fracasso da zona euro poria em causa o mercado interno, faria recrudescer nacionalismos arcaicos e poria em causa o papel do próprio Estado", sublinhou o Presidente da República, num discurso proferido no Centro Cultural de Belém, no âmbito da celebração dos 40 anos de existência do semanário 'Expresso'.
Para além da importância da adesão portuguesa à União Europeia e à moeda única, o chefe de Estado destacou três elementos fundamentais para a afirmação de Portugal no mundo: "a língua, a diáspora e o mar, traços identitários através dos quais o país se tem afirmado" e que têm contribuído para o papel de "protagonistas ativos na construção e aprofundamento da União Europeia".
O Presidente da República voltou a sublinhar a necessidade de o país se reorientar para o mar e para a reindustrialização, apelando ainda aos líderes europeus que definam uma agenda para o crescimento económico e para o combate ao desemprego.
Num ano em que se "vão comemorar cinco séculos desde a chegada dos portugueses à China", Cavaco Silva salientou também o "capital de confiança e simpatia" de que a nação goza e lembrou que "foi na vertigem da viagem que Portugal se encontrou consigo próprio e com aquilo que tem de melhor".
por Octávio Lousada Oliveira
Poesia da manhã
E eu continuo indo, seguindo meu caminho.
Mudando, errando, mas principalmente, aprendendo com o que eu erro.
Não me preocupo se minha evolução é lenta, contanto que ela seja pra melhor.
Tati Bernardi
Zé Emílio: com que moral?
Uma imprensa saudável e verdadeira, que quer bem para sua nação e não para alguns poucos que ela deseja, tem que ter mais responsabilidade e discernimento, o que a grande maioria da nossa não tem.
Desde que o PT está no poder, nesta época do ano, os jornais,revistas, Tvs... repetem esta matéria do apagão com todo estardalhaço possível e quando os reservatórios começam a se normalizar, não se fala mais nisso, nem se pede desculpa pelo estrago.
Sugiro a esses hipócritas travestidos de jornalistas, se chafurdarem nas suas editoras de pesquisas onde vão deparar com a repetição desta matéria nos últimos dez anos. Esses pulhas deveriam ter mais condescendência com o nosso povo brasileiro que já anda sobressaltado com vários problemas e esse terror subserviente só piora a situação.
A nossa sorte é que o brasileiro não acredita mais nessa imprensa despudorada e nos vendilhões que nela atuam .
Além do "apagão" , nesses últimos dez anos, além de outras mazelas, sempre torcem e dão destaque para o "dragão da inflação", já repararam. Aí o dragão não vem como eles desejam e não se fala mais nisso
Essa imprensa poderia tomar vergonha na cara,e é só pensar que vira e mexe eles falam mal de deputados, senadores, prefeitos...
Agora eu pergunto: Com que moral?
Receita autua Natura por "maquiagem" de 628 milhões de reais
Fisco exige diferenças de IPI, PIS e Cofins da fabricantede cosméticos, que já afirmou que vai recorrer
A Receita Federal está cobrando da fabricante de cosméticos Natura uma diferença de tributos não recolhidos, acrescidos de juros e multas, que somam R$ 627,8 milhões. A própria empresa comunicou ontem ter recebido dois autos de infração no último dia 20 de dezembro.
De acordo com a Natura, sua controlada Indústria e Comércio de Cosméticos Natura Ltda. foi informada em dezembro de dois autos de infração da Receita, que exigem diferenças de IPI (R$ 297,1 milhões, acrescidos de multa e juros), PIS (R$ 58,4 milhões, acrescidos de multa e juros) e Cofins (R$ 272,3 milhões, também acrescidos de multa e juros) que, na visão da Receita, a controlada teria deixado de recolher no exercício de 2008, em virtude de adotar como base de cálculo desses tributos preços considerados incorretos.
Segundo comunicado da empresa ao mercado, os autos de infração questionam, basicamente, a forma como as empresas estão organizadas (indústria e distribuidora atacadista) e a formação da base de cálculo dos tributos federais IPI, PIS e Cofins.
A Natura informou também que vai apresentar um pedido de impugnação aos autos de infração no prazo regulamentar. A empresa afirmou considerar, "com base na opinião de seus advogados internos e externos, que o risco de perda associado a esse procedimento fiscal é remoto". A Natura diz ter observado "integralmente a legislação vigente à época dos fatos", e afirma que "comprovará que o procedimento adotado é legítimo".
Estrutura. A empresa ainda esclareceu em seu comunicado que desde 1994 possui a atual estrutura organizacional, que segrega a operação industrial e comercial em pessoas jurídicas distintas, e que esta organização societária, objeto das autuações fiscais, é largamente adotada por diversos setores da economia.
"Por fim, a Natura informa, ainda, que já foi questionada em 2005 pela Receita Federal do Brasil, quanto ao incorreto recolhimento de IPI, sob argumentos semelhantes, comprovou que cumpria a legislação e obteve decisão favorável para cancelamento das autuações na esfera administrativa."
Do Estadão
Olívio Dutra: O PT não surgiu nos gabinetes de Executivo e Legislativo. O partido veio de baixo para cima
O diretório estadual do PT definiu Olívio Dutra como presidente de honra do partido no Rio Grande do Sul. Fundador da legenda, o petista propõe, nesta entrevista ao Jornal do Comércio, que o PT discuta internamente seu papel na política para não se acomodar por estar hoje ocupando gabinetes do Executivo e do Legislativo.
“O PT surgiu na luta por condições de vida digna para a população trabalhadora e uma partilha justa das riquezas do País. Não pode, de repente, passar a ser um partido da acomodação, da conciliação permanente, que aceita o jogo político do toma lá, dá cá.”
Olívio, que completa 70 anos no final desta semana, também avalia as gestões do governador Tarso Genro (PT) e da presidente Dilma Rousseff (PT). E lembra, ainda, sua trajetória política, relatando episódios de sua formação no sindicato, na Igreja e no movimento estudantil.
Jornal do Comércio - Como o senhor avalia o surgimento do PT e o partido hoje?
Olívio Dutra - No final da década de 1970 foi surgindo a ideia de um partido ligado ao movimento sindical. Não só da classe operária, mas da classe trabalhadora. Também como uma crítica aos partidos tradicionais. Essa foi a ideia do Partido dos Trabalhadores. Por isso digo hoje: o PT não é um partido que surgiu de cima para baixo, dentro de gabinetes do Legislativo e do Executivo. O PT veio de baixo para cima, é um partido que surgiu de uma parte considerável dos movimentos sociais, na luta contra a ditadura militar, na luta por condições de vida digna para a população trabalhadora e uma partilha justa das riquezas do País. O PT não pode, de repente, passar a ser um partido da acomodação, da conciliação permanente, que aceita o jogo político do toma lá, dá cá.
“O PT surgiu na luta por condições de vida digna para a população trabalhadora e uma partilha justa das riquezas do País. Não pode, de repente, passar a ser um partido da acomodação, da conciliação permanente, que aceita o jogo político do toma lá, dá cá.”
Olívio, que completa 70 anos no final desta semana, também avalia as gestões do governador Tarso Genro (PT) e da presidente Dilma Rousseff (PT). E lembra, ainda, sua trajetória política, relatando episódios de sua formação no sindicato, na Igreja e no movimento estudantil.
Jornal do Comércio - Como o senhor avalia o surgimento do PT e o partido hoje?
Olívio Dutra - No final da década de 1970 foi surgindo a ideia de um partido ligado ao movimento sindical. Não só da classe operária, mas da classe trabalhadora. Também como uma crítica aos partidos tradicionais. Essa foi a ideia do Partido dos Trabalhadores. Por isso digo hoje: o PT não é um partido que surgiu de cima para baixo, dentro de gabinetes do Legislativo e do Executivo. O PT veio de baixo para cima, é um partido que surgiu de uma parte considerável dos movimentos sociais, na luta contra a ditadura militar, na luta por condições de vida digna para a população trabalhadora e uma partilha justa das riquezas do País. O PT não pode, de repente, passar a ser um partido da acomodação, da conciliação permanente, que aceita o jogo político do toma lá, dá cá.
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