Pisquila: A cara dos "entrevistadores do Jornal Nacional", depois da entrevista (?) com Dilma

Me liga amigo distante e pergunta qual a minha opinião sobre a performance da presidenta Dilma na entrevista(?) do Jornal Nacional, que já estava no seu finalzinho. Na verdade, mais parecia que ela estava numa inquisição diretamente conduzida pelo próprio Torquemada. Se a intenção do Bonner e da Patrícia Poeta (leia-se, irmãos Marinho) era encurralar a Dilma, passaram do ponto e a coisa virou um angu de caroço. A Dilma saiu como agredida e os dois entrevistadores e principalmente ele, como grossos e sem a devida educação. Eu virei para outro amigo e lhe perguntei: 

Editorial

Deus e o diabo na terra da Globo
Exatamente a sessenta anos atras Getúlio Vargas cometia suicídio, a direita conservadora reedita em farsa a tragédia. Ensaia um simulacro de catarse nacional varguista emprestando à consternação pela morte de Eduardo Campos uma dimensão histórica que ele não tem. Nosso Grande e genial Glauber Rocha que entendia muito de misticismo sempre deixou claro: Deus nos deu a vida. O diabo inventou a cerca e arame farpado. O pig quer nos vender arame farpado como a redenção brasileira. Continua>>>

247: agredida pelo Jornal Nacional Dilma se defende

Foi inacreditável a ação eleitoral do Jornal Nacional contra a presidente Dilma Rousseff; William Bonner fez perguntas quilométricas; Patrícia Poeta chegou a fazer cara de nojo e a colocar o dedo em riste diante de Dilma em razão do "nada" que teria sido feito na área da saúde em 12 anos, ditos com ênfase pela apresentadora; Dilma mal teve a oportunidade de responder perguntas que eram acusações, como sua suposta incapacidade de se cercar de pessoas honestas e os números da economia; quando teve oportunidade falar, Dilma disse que seu governo "estruturou o combate à corrupção" e que "nenhum procurador foi chamado de engavetador-geral da República"; ela lembrou ainda o baixo desemprego e a inflação que se aproxima de zero nos últimos meses; não foi entrevista, foi agressão, fora de qualquer padrão civilizado de jornalismo; presidente conseguiu falar sobre o programa Mais Médicos e informar que a inflação está baixando, com zero de elevação em julho.

Análise política, por Marcos Coimbra

A oposição e mídia
Hoje terça-feira (19), com o início da propaganda eleitoral na televisão e no rádio, entraremos na etapa final da mais longa eleição de nossa história. Começou em 2011 e nossa vida política gira em torno dela desde então. A batalha da sucessão de Dilma Rousseff foi iniciada quando cessou o curto período de lua de mel com as oposições, no primeiro ano de governo. Talvez em razão do vexame protagonizado por José Serra na campanha, o antipetismo andava em baixa.

Quem yem medo de Marina?


Os olhos de Marina Silva falaram muito na semana passada. Sombrios, avermelhados, estavam ora cabisbaixos, ora elevados ao céu em conversa particular com seus santos. Nenhuma maquiagem. Acima dos olhos, as sobrancelhas espessas, sem depilação. Abaixo dos olhos, as olheiras escuras, sem disfarce.

O coque, a echarpe preta, a austeridade, sem choro ou afobações. Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima, nascida no Acre em fevereiro de 1958, filha de seringueiros migrantes cearenses, contaminada por mercúrio aos 6 anos, analfabeta até os 16, aluna do Mobral, ex-empregada doméstica, formada em história, sobrevivente de malárias, hepatites e uma leishmaniose, continua a mesma. É evangélica, sempre se despede com um “vá com Deus”, mas não busca abertamente o voto dos crentes. Essa coerência assusta a quase todos. Não é normal no Brasil.

É a crise Bolsa fecha julho com ganho de acumulado de 5,01%

O mês de Julho foi muito bom para os investidores, no período, o índice Ibovespa - índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo- acumulou uma valorização de 5,01%, chegou aos 55.829 pontos. De acordo com os dados divulgados pela BM&FBovespa,  o segmento Bovespa movimentou um total de R$ 133,04 bilhões ao longo do mês, acima dos R$ 120,42 bilhões, registrados em junho. Apesar do maior volume movimentado, a média diária caiu de R$ 6,33 bilhões para R$ 6,04 bilhões. Foram realizados 16,587 milhões de transações, ante 14,406 milhões no mês anterior. A média diária de negócios atingiu 753.983, ante 758.243 em junho. 

Dilma debochada

Vou mais nem disputar a reeleição, a mídia já elegeu a Marina, o que fazer?...
Vai desistir também Aécio?