Dilma tritura a Urubóloga

A Presidenta Dilma Rousseff foi ao Mau Dia Brasil e passou com um trator cima dos números e da doutrina neolibelês da Urubóloga.

Foram 30 minutos de massacre.

Dilma começou por mostrar que foi a Polícia Federal do Governo dela quem descobriu os malfeitos do Paulo Roberto Costa, que estava há 30 anos na Petrobras.

Que no Governo dela não tem engavetador.

O Paulo Roberto era diretor da Gaspetro no tempo do FHC (quando o engavetador engavetava … – PHA).

Ana Paula Poeta (revisor, por favor, não toque !) atirou com uma Uzi: ah !, mas a senhora faz uma campanha do “medo”.

“Medo” ? Está tudo no programa dela, disse a Dilma – (dela a gente sabe quem é … – PHA).


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Festival de hipocrisia que assola o País

EDITORIAL - Gazeta de Alagoas
Nas derradeiras semanas antes do primeiro turno das eleições presidenciais, intensificam-se as pressões e a manipulação de informações por parte dos grupos econômicos mais tradicionais e poderosos do País perfilados, em esmagadora maioria dentre as elites tupiniquins (eles detestam esse termo, que, em verdade, é muito injusto com os selvícolas), contra a candidatura Dilma Rousseff.



O amor à ambiguidade

O artista popular proseia enquanto versa. É prosaico enquanto eleva. Nada fácil para Laerte Coutinho, com seu talento de melhor traço, ainda desenhar as contradições com leveza. Nada fácil ser menina. O que parece contentá-lo é o amor à ambiguidade, ao humor que tudo golpeia, porque tudo é preciso refazer. Trezentos originais e 2 mil itens nesta vigésima edição da Ocupação Itaú Cultural mostram o percurso de quatro décadas deste grande artista popular do Brasil.



O pig atarentado com a dissolução de Marina

Hoje a amanhã serão dias de grande ansiedade na campanha.
Os boatos vão se espalhar a toda a velocidade.
Porque a mídia está completamente atarantada com a rapidez da dissolução da candidatura Marina Silva.
O Datafolha publicado hoje sobre o Ceará dá mostra desse processo.
Em pouco mais de duas semanas, Marina cai de 24 para 18%, o que é perder um a cada quatro eleitores.
Exatos ou não os números, Aécio vai aparecer bem perto da ex-senadora nas pesquisas Vox Populi, hoje, e Ibope, amanhã.
A direita percebeu que Marina está se desfazendo e teme que isso se dê de forma tão forte que não possa ser controlada.
A rejeição à candidata fundamentalista, na pesquisa do Datafolha entre os cearenses, dá um incrível salto de 20 para 31%.
É muito, demais para que seja um fenômeno exclusivamente local.
Já começaram, até, a surgir “teorias da conspiração”, curiosíssimas.
Lauro Jardim, na Veja, ao registrar que pesquisas do PSDB e PT indicam uma aproximação de Marina, descendo forte, e Aécio, subindo poderiam ser “uma operação combinada entre o PT e a Vox para alavancar Aécio”.
Só, ao que parece, se tiver sido combinada também com o Datafolha, o Ibope, o Sensus, o Datatempo e todos os outros que estiverem captando o obvio: a onda Marina está em pleno refluxo.
É difícil “calibrar” estes processos metóricos, tanto para cima quanto para baixo.
Mas é possível sentir que a situação é séria e apavora o núcleo marinista.
A candidata sabe que está nas mãos da mídia.



Sua sorte, a sorte que ainda tem, é de que Aécio é um candidato muito ruim.
Do qual, aliás, o jornalista Luiz Fernando Vianna faz, na Folha de hoje, um impiedoso mas veraz retrato, ao recordar a frande do folclórico técnico de futebol de praia Neném Prancha e uma de suas antológicas frases, a que diz que jogador de futebol tem de ir na bola “como quem vai num prato de comida”:
“Dilma e Marina merecem várias críticas, mas têm a seu favor a gana de viver e vencer de quem já sentiu o cheiro da morte. A primeira sobreviveu às torturas e à prisão na ditadura militar; a segunda, tal qual Lula, superou a pobreza extrema. Estão na campanha com fome.
O bem nascido Fernando Henrique também era guloso porque via o topo do poder como o único lugar à sua altura. Aécio já entrou na vida pública como neto de presidente (não empossado, mas eleito). Parece satisfeito com o muito que tem. Prato de comida, para ele, é o dos restaurantes de luxo que frequenta no Rio”.
A grande maravilha do processo social é a de que, quanto mais a mídia e os donos da “vontade popular” o tentam manipular, mais ele prova que tem uma força imensa, que desmancha, com o tempo, todas as prestidigitações dos feiticeiros da política.

por Fernando Brito - Tijolaço

Paulo Nogueira: Como Dilma mudou o debate da corrupção ao sair da defensiva para a ofensiva

A linha básica de sua argumentação sobre o assunto é que a corrupção não era investigada antes e agora é.

Daí a diferença.

É, de certa forma, um raciocínio educativo. O brasileiro médio se acostumou erradamente a pensar que corrupção só existe no Brasil. Mais especificamente: só em governos populares, de Getúlio a Jango, de Lula a Dilma.

A explicação de Dilma é parcial. Ela fala no ímpeto investigativo da Polícia Federal, do Ministério Público e da Procuradoria Geral. Lembra que, na era FHC, o procurador geral, Geraldo Brindeiro, era conhecido como engavetador geral, por evitar mexer em casos de corrupção no governo.

Segundo a Wikipédia, dos 626 inquéritos criminais que recebeu, Brindeiro engavetou 242 e arquivou outros 217.

O que Dilma não disse, provavelmente para evitar atrito com a mídia, é que jornais e revistas, em administrações amigas, também foram engavetadores de denúncias e escândalos.

No caso mais gritante na gestão de FHC, a compra de votos para que a emenda da reeleição passasse no Congresso simplesmente foi ignorada.

Procure no arquivo da combativa Veja as reportagens sobre a compra de votos para FHC.

Nada.

Tente agora o arquivo do Jornal Nacional.

Nada.

Mesmo a Folha, que trouxe o depoimento de um deputado que vendeu seu voto, teatralmente chamado de Senhor X, logo abandonou o caso.

Não retomou nem para informar a seus leitores quem era X. Só dezesseis anos depois, por conta de um livro sobre o episódio, seus leitores souberam que se tratava do ex-deputado Narciso Mendes, do Acre.




Num exemplo dramático, o Brasil da ditadura era, no noticiário da Globo, um país sem corrupção e sem corruptos no poder.

Escândalos eram engavetados. Roberto Marinho agia como Geraldo Brindeiro, bem como os demais barões da imprensa.

Isso levou muitos brasileiros a acharem que nos tempos dos generais éramos um país melhor, mais limpo e mais ético.

A seletividade da mídia na escolha das denúncias a cobrir foi responsável também pelo sentimento de impunidade de políticos amigos dos donos das grandes empresas de jornalismo.

E pelo descaro deles, também.

O caso mais recente é o de Aécio, que usa a corrupção demagogicamente como arma para influenciar eleitores menos politizados e mais suscetíveis de manipulações pseudomoralistas.

Coube a Luciana Genro desmascarar esse tipo de hipocrisia numa intervenção antológica no debate promovido pela CNBB.

Luciana Genro “mitou” naquele momento, para usar uma expressão corrente hoje.

Corrupção é uma praga mundial, e deve ser combatida todos os dias, e todas as horas.

Mas usá-la capciosamente para atingir adversários ou favorecer amigos é, também, um ato extremamente corrupto.

Dilma e Luciana Genro, cada qual do seu jeito, puseram contexto na questão da corrupção.

É um avanço na caminhada rumo a uma sociedade madura.

Humor - Magrina Silva

A candidata ecológica, mesmo usando uma pesada maquiagem da Natura, não conseguiu esconder que era verde. Magra, esquelética e Itaúlica, Magrina Selva sonha com um Brasil auto sustentável mas ela mesmo mal consegue se auto sustentar em pé. Natural do Acre, Marina era amiga íntima do seringueiro Chico Mendes, a quem ajudava a tirar leite do tronco. A mulher do líder extrativista não gostou nada daquilo e Marina teve que fugir da Amazônia e se esconder em Brasília onde acabou se dando bem.




Na Capital Federal, o que vale é a Lei da Selva. Marina da Selva, evangélica, é totalmente contra a legalização da maconha no casamento gay e também se posicionou contra o aborto de células – tronco. Acusada de careta e conservadora pelo governo, Magrina Silva prometeu que, se reeleita, vai aprovar uma lei proibindo o preconceito e a homofobia contra a soja transgênica.

Eleitor, o voto é a sua arma. Mas não adianta sair por aí dando tiro nos candidatos!

Eleitor, o voto é a sua arma! Mas não adianta sair por aí dando tiro nos candidatos! Falta pouco tempo para os brasileiros, com apenas uma dedada, elegerem a pessoa que vão ficar xingando nos próximos 4 anos. De acordo com o TSE, publico aqui um resumo com as principais características dos postulantes ao cargo de “presidenta”. Infelizmente, os candidatos Luciana Genro, Pastor Everaldo e Fidelix Teixeira não pontuaram e estão de fora deste artigo.

Dilma Roskoff>>>
Aético Neves>>>
Magrina Silva>>>