Recordar é viver


Abaixo 21 notícias sobre o envolvimento dos Bolsonaros com as milícias do Rio de Janeiro e outros "rolos" que o clã participou:
1) 2003: Jair Bolsonaro, no Congresso, defende milícias e grupos de extermínio;

2) 2007: Flávio Bolsonaro defende legalização das milícias;

3) 2008: Flávio Bolsonaro na ALERJ durante a votação para instauração da CPI das milícias, após dois repórteres do jornal O DIA serem barbaramente torturados por milicianos na Favela do Batan: “Sempre que ouço relatos de pessoas que residem nessas comunidades, supostamente dominadas por milicianos, não raro é constatada a FELICIDADE dessas pessoas que antes tinham que se submeter à escravidão, a uma imposição hedionda por parte dos traficantes e que agora pelo menos dispõem dessa garantia, desse direito constitucional, que é a SEGURANÇA PÚBLICA. Façam consultas populares na Favela de Rio das Pedras, na própria Favela do Batan, para que haja esse contrapeso também”;

4) 2011: A juíza Patrícia Acioli é assassinada com 21 tiros no Rio por milicianos. Flávio Bolsonaro, após a morte, vai ao twitter e difama a magistrada;

5) 2015: A juíza Daniela Barbosa é agredida por milicianos durante uma inspeção no Batalhão Especial Prisional durante uma inspeção no Rio. Flávio Bolsonaro sai em defesa dos agressores;

6) 2015: Flávio Bolsonaro foi o único dos 70 deputados da ALERJ que votou contra a CPI dos Autos de Resistência, que visa apurar possíveis fraudes nas mortes perpetraras por policiais. A CPI surgiu após um vídeo mostrar PMs mexendo na cena do homicídio de um homem na favela da Providência, na Zona Norte do Rio. As imagens mostram os policiais colocando uma arma na mão de dele após ser assassinado;

7) 2015: José Padilha expõe que deixou o Brasil após ameaças de morte sofridas em razão do filme Tropa de Elite 2, que escancara o problema das milícias e sua relação com o poder público;

8) 2018: Jair Bolsonaro, em campanha à presidência, defende milícias que atuam no Rio e diz que “naquela região onde a milícia é paga, não tem violência”;

9) 2018: Flávio Bolsonaro faz campanha com família ligada ao jogo do bicho, organização que que se fortificou justamente durante a Ditadura (especula-se que bicheiros do segundo escalão se tornaram milicianos);

10) 2018: Marielle é assassinada. Forte suspeita de envolvimento de milicianos e políticos. Silêncio na família Bolsonaro;

11) 2018: Policiais que integram a campanha de Bolsonaro são presos na Operação Quarto Elemento, que investiga a atuação de milicianos que praticavam extorsões. Os dois PMs presos são irmãos de Valdenice de Oliveira, a Val do Açaí, assessora e tesoureira do PSL;

12) Dois candidatos do partido de Bolsonaro quebram uma placa de homenagem à Marielle e posam sorrindo, junto ao Witzel. No mesmo evento, os candidatos falam que vão "DECAPITAR AQUELES VAGABUNDOS DO PSOL". Flavio Bolsonaro defende a atitude dizendo que a "placa era ilegal".

13) Ministério Público do Rio de Janeiro afirma ter colhido provas de que uma milícia de São Gonçalo teria atuado em favor de um dos candidatos de Jair Bolsonaro à ALERJ, o coronel Fernando Salema (PSL);

14) Organizadora do "Mulheres Unidas Contra Bolsonaro" é agredida no Rio de Janeiro;

15) Clã Bolsonaro é eleito e jornalista diz que quem postou "Marielle presente" estará fora do governo;

16) COAF revela que Fabrício, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, fez movimentação atípica de R$ 1,233 milhão entre 2016 e janeiro de 2017. O ex PM já cometeu pelo menos 10 homicídios;

17) O COAF descobriu que, além do lote de 1,2 milhão de reais, passaram também pela conta corrente do assessor de Flávio Bolsonaro 5,8 milhões de reais nos dois exercícios imediatamente anteriores.

18) Novo relatório do COAF aponta Flávio Bolsonaro recebeu R$ 96 mil em 50 depósitos fracionados. Ele alega que o dinheiro vivo é fruto da venda de um imóvel;

19) É revelado que Queiroz, antes de ir para o Albert Einstein, se escondeu na favela de Rio das Pedras, dominada pela milícia;

20) Flávio Bolsonaro empregou mãe e mulher de chefe do Escritório do Crime em seu gabinete, suspeitos de assassinarem Marielle.

21) Flávio Bolsonaro foi o único parlamentar que votou contra a concessão da medalha Tiradentes à Marielle.







Fontes:

Gênio total


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Num domingo caseiro o casal deitado numa confortável e aconchegante rede estendida na varanda conversa amenidades, de repente o marido saiu-se com essa:

- A dor de uma pancada nos ovos é muito maior que a do parto. A esposa pergunta:

- Ah, você já sentiu a dor do parto, você já teve bebê? Ele retruca:

- Não. Nunca tive nem sei que algum homem tenha tido. Mas, durante toda minha vida tenho escutado mulheres que já tiveram filhos dizer: 
"Quero ter outro"!
Mas, nunca ouvi um cara que levou uma porrada nos ovos dizer: 
"Quero outra"
Caso encerrado.
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Vergonha alheia






Depois das penúltimas revelações sobre o envolvimento da Famiglia Bolsonaro com milícias do Rio de Janeiro estou aguardando ansiosamente que as pessoas que gravaram o vídeo acima, gravem outro agora.

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O Brasil não pode ser governado por um miliciano, por Joaquim de Carvalho

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Um presidente que vivia no meio de marginais. A frase, dita pelo jurista Afrânio Silva Jardim, ecoa quando se assiste ao vídeo com o discurso de Jair Bolsonaro em Davos.
Olhos congelados, expressão de um homem frio, repetindo frases de efeito, para uma plateia mundial.
“Ele me dá medo”, resumiu o Prêmio de Economia (2013) Roberto Shiller. “O Brasil é um grande país e merece alguém melhor”, disse também. “Eu terei que ficar longe do Brasil”, acrescentou.
Ao mesmo tempo em que formadores de opinião como Shiller e a imprensa internacional definiam Bolsonaro exatamente como ele é — sinistro —, no Brasil as notícias colocavam não só Flávio, mas também o pai, alguns palmos abaixo na lama.
A família Bolsonaro enriqueceu na política com um discurso em que elogiava a ditadura e torturadores, e, ao mesmo tempo, abrigava criminosos em gabinetes públicos.
Um abrigo que não se resumia a homenagens ou discursos, mas envolvia dinheiro público também.
A mãe e a mulher de Adriano Magalhães, ex-capitão do Bope e suspeito de liderar o “Escritório do Crime”, eram assessoras de Flávio Bolsonaro.



Também a irmã de dois PMs presos sob a acusação de darem cobertura a extorsionários, recebiam do orçamento público, por nomeação do filho do presidente, na época deputado estadual.
Ao mesmo tempo, Flávio e o pai defendiam  de suas tribunas os milicianos, que, ao contrário do que ele dizem, não são bem-vistos nas comunidades, pela truculência e por cobrar por serviços que deveriam ser públicos.
No passado recente, o Brasil teve um sociólogo e um torneiro mecânico na presidência.
Agora, quando se olha para a figura de Bolsonaro discursando para a elite econômica do planeta, o que se vê é a imagem de um miliciano.
Um miliciano que tem respaldo do Exército e do juiz Sergio Moro, como muito bem definiu o ator José de Abreu.
Pode-se dizer muita coisa sobre isso, exceto que não se sabia que seria assim.
Na última eleição, o confronto era entre civilização e barbárie.
A velha imprensa sabia quem era Bolsonaro, mas preferiu não aprofundar questões delicadas, como a relação com as milícias.
Mostrar Bolsonaro exatamente como ele é significava jogar água para o moinho de Fernando Haddad, o candidato do Lula.
A figura de Bolsonaro evoca gritos de dor, gemidos, sangue, cadáveres encontrados na periferia ou em vielas de comunidade, no rastro deixado por homens que servem a uma organização que aceita receber dinheiro para matar seres humanos.
O “Escritório do Crime” desmontado ontem pelo Ministério Público fica na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Mas há outros escritórios do crime em pleno funcionando, nos palácios mais bem protegidos.
Urge desmontar estes também, para que o Brasil possa voltar a receber personalidades como o Prêmio Nobel de Economia de 2013.
Um presidente brasileiro não pode despertar medo.
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Depoimento de Fábio Assunção sobre a música que fala do seu problema




"Oi Gente... eu não pretendia tornar esse assunto público por vários motivos, mas a imprensa resolveu comentar e os meninos foram bem generosos fazendo o video deles explicando nosso acordo sobre a música Fabio Assunção. 
Antes de qualquer coisa eu preciso falar com as pessoas que passam pelo mesmo problema que eu, cada um está nesse momento em um estágio, mas nossa natureza é a mesma. Eu não endosso, de maneira nenhuma, essa glamourização ou zueira com a nossa dor. Minha preocupação é com você que sente na pele a dificuldade e a complexidade dessa doença. Minha vontade é que você tenha sempre um diálogo aberto e encontre um lugar de afeto com sua família, amigos e com a sociedade brasileira e assim merecer respeito e direito a um tratamento digno. 
Jamais me passou pela cabeça censurar a arte do autor e seus intérpretes, mesmo quando vi o tamanho e o sucesso que a música alcançou. Somos artistas e torço muito para que vocês conquistem cada vez mais fãs. Conheço também a luta do artista no Brasil e torço para que vocês prosperem. Mas não censurar não significa que não existe aqui uma oportunidade de conscientizar. 
15% das pessoas do mundo tem problemas de adicção. É muita gente sofrendo por não conseguir controlar suas compulsões e eu acho importante lembrar a todos que isso não tá escrito na certidão de nascimento. Todo mundo começa do mesmo jeito. Achando que tudo bem. E pode não terminar tudo bem. 
Foi pensando nisso q eu, minha equipe de comunicação e o corpo jurídico que me atende, decidimos entrar em contato com os meninos e tornar essa história um ato propositivo de ajuda a quem precisa e de conscientização geral. 100% dos valores arrecadados com a música serão doados para as instituições A e B que vamos informar posteriormente como um ato irmanado entre quem sente essa dor e quem tem voz para ampliar a conscientização. 
Nós não somos super heróis. Cuide de você, cuide de quem você ama, cuide dos seus amigos nas festas. Seja responsável pelo todo. Lembrem q eu aqui respeito a zueira, amo a brincadeira, mas quero todo mundo bem, forte, feliz e consciente de seus atos e de sua vida. A luta é essa. Tamo junto. @gabrielbartz @brunomagnatareal"
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Josias de Souza: enquanto Flávio afunda, Jair se escora em Moro



"Os acontecimentos da penúltima hora está tatuado de cinismo, hipocrisia. No Brasil, o caso que envolve o senador Flávio Bolsonaro passou rapidamente do estágio de escândalo para fase do escárnio. Em Davos, na Suíça, o presidente Jair Bolsonaro, alheio ao derretimento da imagem do seu primogênito, lamenta de ter herdado "o Brasil em uma profunda crise ética, moral e econômica". Imprensado estre as desculpas marotas e esfarrapadas do filho e o cinismo do pai, o ex-juiz Sérgio Moro empresta sua respeitabilidade e sua ainda boa imagem para serem utilizadas por espertos..." 

- Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br

Será que não foi sejumoru que quis ser experto demais e se deu mal? 
Acho que foi isso que aconteceu.

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Helena Chagas: caso Queiroz subiu de patamar

Não foi um bom dia para o Planalto. O discurso do presidente Jair Bolsonaro no Fórum de Davos frustrou as expectativas que haviam sido jogadas lá em cima pelo mercado e pela mídia (quem mandou?). Foi considerado curto e raso. Curiosamente, porém, este foi o menor problema. Por aqui, a temperatura do caso Queiroz — que está virando caso Flávio — voltou a subir com a revelação de que a mãe e a mulher de um ex-PM acusado de chefiar forças da milícia ilegal do Rio trabalharam no gabinete de Flávio, o filho 01 de Bolsonaro. A crise subiu de patamar.
Nunca antes na história desse país viu-se desgaste semelhante no entorno presidencial apenas 22 dias depois da posse. Ainda que a ala militar do governo venha a ser bem sucedida na estratégia de isolar o presidente e o governo dos vazamentos e revelações que aparecem diariamente, colocando Flávio em situação cada vez mais vexatória, vai ficar difícil blindar totalmente o próprio Bolsonaro.




(Conheça e apoie o projeto Jornalistas pela Democracia)
Filho é filho, e ninguém de fora consegue cortar esse tipo de laço. No caso específico, trata-se de um filho político, nascido e criado sob a sombra do pai, com quem partilhava eleitores, discurso político e assessores, como a filha de Fabrício Queiroz que trabalhou também para Bolsonaro. Fabrício, investigado por movimentação suspeita em sua conta — os R$ 1,2 milhão apontados antes agora já seriam R$ 7 milhões — assumiu também a responsabilidade pela contratação da família do miliciano.
A esta altura, porém, não faz tanta diferença assim saber de quem foi a ideia de contratá-las, já que elas trabalharam no gabinete do hoje senador eleito na Alerj, onde o ex-PM Adriano Magalhães da Nobrega chegou, nos bons tempos, a ser condecorado e homenageado por iniciativa de Flávio Bolsonaro. A crise parece longe de acabar.