Não dá para aguentar calado a sem vergonhice do Noblat.
Ekúuuuuuuuuuu
Não dá para aguentar calado a sem vergonhice do Noblat.
É bom ser pequeno
Por enquanto, a crise que sacode o planeta ainda não atingiu as redes genuinamente cearenses de supermercados. Quem o diz é o presidente da Câmara de Dirigentes Logistas de Fortaleza (CDL), Honório Pinheiro, controlador do Supermercados Pinheiro, que tem lojas nesta Capital e em cidades do interior cearense. Pinheiro explica que as grandes redes nacionais e multinacionais com lojas aqui — como Carrefour, Makro, Wall Mart, dona também do Bompreço, e Pão de Açúcar, que controla o Extra — estão subordinadas a políticas globais de compra e venda, razão pela qual suas relações com fornecedores são ´muito sofisticadas´ e por isso mesmo sensíveis aos câmbios constantes de humor dos mercados. ´Enquanto essas redes nacionais e multinacionais dispõem de um exército de gente especializada em todas as áreas do negócio, os supermercadistas cearenses temos nossas próprias características, nosso próprio jeito e modo de discutir preço com os fornecedores e, de quebra, a vantagem da relação pessoal com nossa fiel clientela´, explica Honório Pinheiro. Ele revela: ´Até agora, a crise passa ao largo de nossa atividade´. E é verdade, pois as redes locais de supermercados mantêm seus planos de expansão. A Rede Superfamília acaba de abrir nova loja na avenida Borges de Melo e o Supermercados Pinheiro abrirá uma unidade em Iguatu. ´É bom ser pequeno´, diz Honório Pinheiro.
Pedágio paulista
Eu, hein?...
Lula recebe Kassab
"Entre os temas que Kassab levará à conversa com Lula, esclarece Rodrigo Maia, está o problema do endividamento da prefeitura de São Paulo.
São Paulo já levou a sua capacidade de endividamento ao limite do permitido.
Para obter novos financiamentos, só com autorização expressa do Tesouro Nacional".
Uai sô, mas São Paulo não estava uma maravilha até o dia 26 de outubro, que houve?
Já vai pedir favor ao governo federal?
Gente, estes tucademos só governam nos jornais, revistas e tvs do PIG porque na realidade são uns desgovernantes.
Lembram quando a Ofélia (FHC) quebrou o Brasil 3 vezes durante seus 08 anos de desgoverno?
Lembram quanto ele deixou em caixa?
Lembram em quantos % do PIB ele deixou a dívida?
Lembram a quanto o dólar chegou?
É bom lembrar de quando em vez, para não se iludir com a propaganda piguista.
Só o PIG e tucademos não reconhece
Veremos quem lida melhor com a crise
ÉPOCA – Os efeitos da crise econômica vão prejudicar o candidato do governo ao Planalto em 2010?
Dilma Rousseff – Vou dizer o que espero de 2010 e acredito que meus companheiros de governo também esperam: que o povo reconheça o esforço feito por este governo para mudar as condições de desenvolvimento, fazer o país crescer e incluir milhões de brasileiros. A característica principal deste governo é que aumentamos a classe média brasileira em quase 20 milhões de pessoas, resgatamos da pobreza mais de 10 milhões de brasileiros. O governo será avaliado pelo que é.
ÉPOCA – Mas a crise será um componente dessa avaliação em 2010.
Dilma – Tenho certeza de que esse componente será favorável ao governo, na visão do povo. Estamos mostrando que sabemos governar na hora mais difícil. Até lá, veremos quem sabe lidar melhor com a crise.
ÉPOCA – A senhora não acha que ela favorece a oposição?
Dilma – Só se fosse uma oposição contra o Brasil. Como a crise pode favorecer a oposição, se ela é contra o país, se o governo está tomando as medidas para enfrentá-la? Desde 2003, construímos as condições para ter o melhor desempenho que este país já teve diante de uma crise dessa proporção. Quando começamos a acumular reservas, muita gente criticou, diziam que estávamos loucos. Isso foi possível porque mantivemos a inflação sob controle, fizemos superávit primário (a economia entre a arrecadação de impostos e os gastos do governo), enviamos ao Congresso as medidas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Foi isso que nos permitiu tomar as medidas preventivas agora.
ÉPOCA – O país foi abalado pelas crises no governo Fernando Henrique. Por que não seria no governo Lula?
Dilma – Há muita gente achando que o Brasil hoje é o mesmo país de antes de 2003, quando ocorreram crises até pequenas se comparadas à atual. Eram crises de bilhões de dólares. A atual é de trilhões. Essas pessoas apostam que o governo vai falir, como faliu naquele período. Mas não vai. Naquela época, se havia crise, o governo quebrava, porque a dívida pública estava denominada em dólares e explodia. Não havia reservas suficientes e tinham de recorrer ao FMI e adotar políticas extremamente restritivas, ampliando a recessão que a própria crise já trazia. Naquela época, as crises implicavam uma apatia do governo. Ele estava quebrado, não tinha instrumental para agir e acabava realimentando a crise. Hoje, é completamente diferente: para começar, o governo não quebrou.
ÉPOCA – E por que não quebrou? Quais são as diferenças?
Dilma – A primeira grande diferença é nossa robustez macroeconômica. Temos a inflação sob controle, as contas externas são robustas, acumulamos US$ 215 bilhões em reservas. Estamos fazendo um superávit primário maior até que a meta estabelecida. Fizemos superávits durante todo esse período. Apostamos no crescimento do mercado interno. A economia brasileira tem hoje mais condição de sustentar o crescimento diante de uma recessão na economia real de países desenvolvidos. E diversificamos bastante as relações comerciais com outros países.
ÉPOCA – A diferença está nas condições macroeconômicas do país?
Dilma – Condições que nós construímos, mas não é só. Há uma diferença de atitude. Sabemos que a crise existe, é real e já nos afetou. Ela nos pega pela escassez mundial de crédito. Mas o governo tem perfeita tranqüilidade para lidar com isso. O presidente Lula não fica choramingando por um probleminha aqui, outro ali. Em vez de ficar apático, ou até de ser uma das maiores partes do problema, como nas crises antes de 2003, o governo hoje é um ator presente no cenário, com muitos instrumentos.
ÉPOCA – Por exemplo?
Dilma – As medidas preventivas tomadas pelo BC e pela Fazenda mostram essa robustez. O uso de reservas para conter a especulação com a volatilidade do câmbio, o emprego dessas reservas diante de um crédito externo seco, quase desértico, a liberação do compulsório para irrigar o crédito. E as políticas setoriais, para a construção civil, a agricultura, com a ação do Banco do Brasil, da Caixa, do BNDES. São instrumentos de Estado para viabilizar o setor privado. Temos R$ 10 bilhões para o Fundo de Marinha Mercante, R$ 3 bilhões para a construção civil. Decidimos manter os programas sociais e os investimentos do PAC. Eles são importantes para nossa economia interna.