Mãe é Mãe, sogra é sogra

A diferença entre ser sogra do genro e sogra da nora.

Duas distintas senhoras encontram-se após um bom tempo sem se verem. Uma pergunta à outra:
- Como vão seus filhos?
- a Rosa e o Francisco?... - Ah! querida... a Rosa casou-se muito bem. Tem um marido maravilhoso. É ele que levanta de madrugada para trocar as fraldas do meu netinho, faz o café da manhã, lava as louças e ajuda na faxina. Só depois é que sai para trabalhar. Um amor de genro! Benza-o, ó Deus!
- Que bom, heim amiga! E o seu filho, o Francisco? Casou também?
- Casou sim, querida. Mas tadinho dele, deu azar demais. Casou-se muito mal... Imagina que ele tem que levantar de madrugada para trocar as fraldas do meu netinho, fazer o café da manhã, lavar a louça e ainda tem que ajudar na faxina e depois de tudo isso ainda sai para trabalhar, para sustentar a preguiçosa da minha nora... aquela porca nojenta!

Mãe é Mãe, sogra é sogra

A diferença entre ser sogra do genro e sogra da nora.

Duas distintas senhoras encontram-se após um bom tempo sem se verem. Uma pergunta à outra:
- Como vão seus filhos?
- a Rosa e o Francisco?... - Ah! querida... a Rosa casou-se muito bem. Tem um marido maravilhoso. É ele que levanta de madrugada para trocar as fraldas do meu netinho, faz o café da manhã, lava as louças e ajuda na faxina. Só depois é que sai para trabalhar. Um amor de genro! Benza-o, ó Deus!
- Que bom, heim amiga! E o seu filho, o Francisco? Casou também?
- Casou sim, querida. Mas tadinho dele, deu azar demais. Casou-se muito mal... Imagina que ele tem que levantar de madrugada para trocar as fraldas do meu netinho, fazer o café da manhã, lavar a louça e ainda tem que ajudar na faxina e depois de tudo isso ainda sai para trabalhar, para sustentar a preguiçosa da minha nora... aquela porca nojenta!

TV - Decadência intelectual

Comparo a programação televisiva nacional com o ópio, que conduz ao hábito, à dependência química, e a seguir a uma decadência física e intelectual.

A emissora Globo, por exemplo, utiliza até hoje do poder que foi dado há tempos pela política ditatorial, muito suja de sangue popular, que ela mesma ajudava a limpar com seu jornalismo ''maquiado'', em troca de concessões televisivas e facilidades no meio.

Concessões essas resultaram no aumento de filiais, levando a emissora ao quase monopólio da comunicação, e a interferir diretamente no comportamento dos seus telespectadores, que carente em sua maioria, se quer tinham o discernimento do que estava engolindo - iludidas - em suas casas, passivamente, incapazes de recorrer a outros tipos de veículos. Tirando assim a credibilidade de jornais e revistas sérias.

A programação atual, mesmo apelativa concorre com a internet, outro meio de entretenimento, que também informa e educa. Princípios que a televisão muitas vezes abdicou ao invés de oferecer.

É extremamente necessária a reforma no conceito de ''fazer'' televisão no Brasil.

À televisão hoje vive do sensacionalismo barato e das fofocas de seus próprios artistas, cada vez mais longe de ser o que propôs quando veio ao Brasil nos anos 50.

Precisamos de ordem para progredir, pois a televisão virou uma baderna, não passa de um circo sem graça, onde totalmente dopados, os palhaços somos nós mesmo que pagamos - muito caro pela desinformação - o ingresso, interpretamos e rimos uns dos outros.

Somos palhaços por opção.
Somos animais.
Nossa jaula é a poltrona, e nossa ração é o ópio televisivo.
Marco Antonio Leite

Torcida 2010

Com todos os erros e acertos que o PT vem cometendo nesse governo, na cultura de nossa gente tem dado uma atenção mais adequada e especial para que o povo melhore sua condição sobre os seus direitos e deveres como cidadãos bem informados do ponto de vista cultural e político.

Já o PSDB, com sua política do quanto pior, melhor, vem pagando um salário vergonhoso para o conjunto dos professores aonde vem desgovernando, pagando salários de escravos da cultura.

Essa conduta fascista mostra que lado esse partido (PSDB) esta, ou seja, com os ricos e a média burguesia.

Espero que em 2010 o PT faça sua candidata Dilma, para que a cultura não sofre um retrocesso, pois o PSDB ira manter o atraso cultural como é feita sua política onde governa.

Tá tudo dominado

Tá tudo dominado, a polícia virou bandido, já o bandido virou mocinho.

Tá tudo dominado, a merenda do Kassab feita por funcionários da própria prefeitura custa 350 milhões, mas a merenda foi terceirizada ao preço módico de 700 milhões.

Tá tudo dominado, o delegado Protógenes investigou uma série de facínoras, porém quem ainda vai para trás das grades será o delegado da Polícia Federal.

Tá tudo dominado, os meninos e adolescentes de classe média brigam nas escolas, mas quem não presta são os meninos pobres da periferia.

Tá tudo dominado, o Gilmar Mendes manda algemar e enfiar o bandido pé-de-chinelo no camburão, já o marginal rico ele vende Habeas-Corpus.

Tá tudo dominado, o governador Serra envia para a escola apostilas com dois Paraguaias, um é falso, bem como suprime o Equador, mas os culpados são os ajudantes de entrega do produto.

TÁ tudo dominado, TÁ ou não TÁ?

Com a resposta as “autoridades” de plantão.
Marco Antonio Leite

A reforma que eles não pedem

De todos os detalhes que frequentam a nossa legislação eleitoral, talvez um dos mais inexplicáveis seja a fixação de data para o início oficial das campanhas. Antes do dia tal, não pode fazer campanha. Depois, pode. Não, não é aquele quadro humorístico dos sábados à noite na televisão. É a política brasileira.

Vamos supor que o PSDB decida convocar a tal consulta prévia entre os filiados para a indicação do concorrente à presidência da República. Isso implicará a mobilização partidária para ouvir os candidatos, que antes da convenção o nosso faz-de-conta chama de "pré-candidatos". Mas, será que "pré-candidato" pode fazer campanha? Pode reunir pessoas para dizer o que acha de errado no governo e o que -se eleito- vai fazer de diferente? Pode produzir e distribuir material com suas ideias? Se pode, isso não se choca com o espírito da lei?

Mas não precisaríamos nem chegar a esse assunto das prévias. Se candidato só pode fazer campanha depois da convenção, como fica o direito de fazer campanha para a convenção? Como conquistar o apoio político do partido? Quem consegue responder?

Já houve caso no Brasil em que se disse o seguinte: antes da convenção, o jornal até pode entrevistar o possível futuro candidato e a este é permitido, vejam só!, dizer o que acha do governo. Mas na entrevista o candidato está impedido de 1) afirmar que é candidato ou 2) revelar o que faria para resolver os problemas que apontou na administração. O ridículo da situação deveria produzir alguma reflexão sobre o tema.

O nonsense nas regras eleitorais do Brasil é uma construção a muitas mãos. Os adestradores da opinião pública exigem cada vez mais normas, como se a profusão delas representasse alguma garantia contra malfeitos. E os políticos espertos no poder (sim, quem costuma promover mudanças nas regras é quem está no poder) usam a demanda por reformas como um recurso maroto para reduzir e circunscrever a participação dos eleitores no processo.

Daí que tenhamos chegado à situação atual. Onde é impossível, por exemplo, garantir a realização de debates no primeiro turno de eleições majoritárias. Sonega-se o direito do eleitor à informação, graças ao poder de veto dos partidos. Que cavalgam uma legislação supostamente criada para garantir o acesso do eleitor à informação. Tem algo de muito errado nisso tudo.

Outra consequência da fúria legiferante é que a cobertura jornalística no rádio e na televisão praticamente cessa quando a campanha (oficial) começa. Tevês e rádios podem cobrir a campanha jornalisticamente enquanto ela "não existe". Depois que ela tem início oficialmente, não podem. Parece-lhe incrível? Tem mais: dada a largada, ninguém pode usar esses meios eletrônicos para emitir opinião. A não ser no horário obrigatório.

Nem vou me deter aqui no caso das limitações impostas ao uso eleitoral da internet. Seria um capítulo à parte. Depois da derrota do seu partido, a Arena (Aliança Renovadora Nacional), na eleição de 1974, o governo do general Ernesto Geisel manobrou sucessivamente para modelar regras eleitorais que impedissem a ascensão do Movimento Democrático Brasileiro (MDB, de oposição) ao poder. Usava-se na época a expressão "casuísmo". Pois não é que, três décadas depois, a nossa democracia produziu um cipoal de casuísmos a pretexto de aperfeiçoar-se como democracia?

Fala se muito em reformas, mas há uma reforma que ninguém, entre os políticos, quer. Eles não falam dela, nem ela é exigida pelos adestradores da opinião pública. A reforma que jaz esquecida em algum escaninho é a democratização da vida interna dos partidos, é a determinação de regras que obriguem os donos dos cartórios a levar em conta a posição dos filiados.

Os partidos políticos no Brasil são sustentados com dinheiro público, mas não aceitam que a lei determine regras mínimas de funcionamento interno democrático. A qualquer momento a direção partidária pode destituir um diretório eleito e trocá-lo por uma comissão provisória escolhida a dedo.

Dado que o sujeito só pode ser candidato a algum cargo eletivo se estiver filiado a um partido, estabeleceu-se aqui um oligopólio da política. Oligopólio que agora os donos da bola pretendem aperfeiçoar, com a implantação da lista fechada, do financiamento exclusivamente público e da cláusula de barreira.

E tudo, naturalmente, em nome do melhoramento institucional. Igualzinho como era trinta anos atrás.