El beso




Lautrec
Eduardo Vicente

É

Liberal é um egoísta, insensível e míope que não vê um centímetro a mais que o bolso.

Não acredito

O pV convidou a senadora Marina Silva para se filiar ao partido e ser candidata a presidência, ela tem qualidades pessoais de sobra pra ser presidente do Brasil e de qualquer país do mumdo.

Agora... qual o interesse de quem fez o convite?

O Briguilino diz: É o desespero da tucademopiganalha para ver se consegue ie para o 2º turno.

Tão desesperados mesmo.

DÍVIDA INTERNA DO BRASIL

HANS J. BRAEMER


Adonias Mangueira Fernandes

No Brasil nós temos várias Caixas Pretas, que ninguém ousa abrir. Além da Caixa Preta da PTroubrás, da Caixa Preta dos Cartões Corporativos da Presidência, temos outra Caixa Preta, a mais antiga de todas: A Caixa Preta das Dívidas Interna e Externa (que hoje se confundem). A nossa Dívida Interna atinge a quantia módica de UM TRILHÃO E QUATROCENTOS BILHÕES DE REAIS. Isso significa que pagamos, por ano, algo em torno de CENTO E
QUARENTA BILHÕES DE REAIS ,só de juros!!!E quem recebe esses juros??: 2/3 são banqueiros estrangeiros e 1/3 são banqueiros brasileiros (?) . Talvez esse montante explique porque os juros, no Brasil, demoram tanto a cair, e se caem, caem bem pouquinho……Daonde vem essa dívida? Como ela se formou? Os valores pagos estão corretos??? Isso ninguém pode saber, é um segredo guardado a sete chaves. Quem quiser fuçar essa caixa de marimbondos, dança, se ferra!!! Talqualmente ocorre com a PTroubrás…Eu já acho que as duas caixas pretas, a da PTroubrás e a da Divida Interna/Externa são, de uma certa maneira, irmãs siamesas. Funciona mais ou menos assim: "Eu não deixo fuçar a sua, e vc não deixa fuçar a minha, ok???…" E assim segue o Brasilzão ladeira abaixo, forte e altaneira...

Supérfluo e Necessário

Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita
; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.

Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.

Tenha a sabedoria superior.
Seja um eteno
aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera, a inferior julga;
a superior alivia, a inferior culpa;
a superior perdoa, a inferior condena.

Tem coisas que o coração
só fala para quem sabe escutar!

Que possamos estar sempre atentos aos sinais
e saber o que realmente se faz necessário.

Chico Xavier

Recompensando quem nos prejudica

O cidadão comum está com raiva do mercado financeiro e dos liberais de araque. E com razão. Primeiro a indústria financeira nos mergulhou numa crise, e depois foi resgatada à custa do contribuinte. E agora, com a economia ainda em depressão profunda, a indústria está distribuindo imensas bonificações a seus membros. Se você ainda não se indignou, é porque não deve estar prestando atenção.

Mas acabar com a economia e esfolar o contribuinte não são os únicos pecados do mercado financeiro e dos liberais de araque. Mesmo antes da crise e dos resgates, muitos nomes de sucesso da indústria financeira ganharam fortunas com atividades que podemos considerar, do ponto de vista social, como desprovidas de valor - quando não destrutivas. E continuam a fazê-lo. Basta reparar em duas notícias recentes.

Uma delas diz respeito à ascensão das operações em alta velocidade (HFT, em inglês): algumas instituições - entre elas o Goldman Sachs - estão empregando computadores supervelozes para obter vantagens em relação aos demais investidores, comprando ou vendendo ações uma minúscula fração de segundo antes que os demais possam reagir. O lucro com as HFT é um dos motivos por trás do lucro recorde do Goldman, que deve também pagar bonificações recordes.

Num aspecto aparentemente distinto, a edição de domingo do New York Times publicou reportagem sobre o caso de Andrew J. Hall, líder de um braço do Citigroup responsável por especular nos mercados de petróleo e outras commodities. Suas atividades renderam muito dinheiro recentemente e, de acordo com seu contrato, Hall deve receber US$ 100 milhões.

O que essas duas histórias têm em comum? Em ambos os casos, estamos falando de imensas compensações pagas por empresas que estão entre as maiores beneficiadas pelo auxílio do Estado. O Citi recebeu cerca de US$ 45 bilhões do contribuinte; o Goldman devolveu os US$ 10 bilhões de auxílio direto, mas foi muito beneficiado por garantias do Estado e pelo resgate de outras instituições financeiras.

Mas vamos supor que Hall e Goldman sejam muito bons no que fazem, e poderiam ter lucrado muito até na ausência da ajuda recebida. Ainda assim, o que eles fazem é ruim para o mundo. Sejamos claros: a especulação financeira pode servir a um propósito útil. É bom, por exemplo, que os mercados futuros incentivem o armazenamento de combustível para os aquecedores antes que o clima esfrie, ou o armazenamento de gasolina antes que comece a temporada de férias de verão.

Mas especular com base em informações indisponíveis ao público em geral já é algo muito diferente. Como demonstrou em 1971 o economista Jack Hirshleifer, da UCLA, esse tipo de especulação com frequência mistura “rentabilidade particular” e “inutilidade social”. Um bom exemplo disso são as operações em alta velocidade. É difícil perceber como negociantes que fazem suas transações uma fração de segundo antes dos demais possam contribuir com a melhoria dessa função social.

E quanto a Hall? A reportagem do Times sugere que ele ganha dinheiro ao ser mais esperto que outros investidores, e não por direcionar recursos para onde são mais necessários. Novamente, é difícil enxergar valor social naquilo que ele faz.

O que precisa ser feito? Na semana passada, a Câmara aprovou uma lei estabelecendo regras para os pacotes de bonificação de várias instituições financeiras. Seria um passo na direção certa. Mas tal medida deveria ser acompanhada por uma regulação muito mais ampla das práticas financeiras - e eu ainda defendo uma maior carga tributária sobre rendas superdimensionadas.

Infelizmente, a medida enfrenta a oposição da administração Obama, que ainda parece funcionar pela lógica segundo a qual aquilo que for bom para Wall Street será bom para o país. Nem a administração nem nosso sistema político estão prontos para encarar o fato de que nos tornamos uma sociedade na qual as grandes recompensas vão para quem se comporta mal, uma sociedade que enche de dinheiro quem deixa todos nós mais pobres.

Paul Krugman é Prêmio Nobel de Economia

Pobreza e desigualdade de renda diminuem

Pela 1ª vez, a contrário de outras crises econômicas, quando a pobreza aumentou nas regiões metropolitanas do país, o Brasil vem conseguindo reduzir o número de pobres e aplacar o nível de desigualdade de renda.

Tendo como base números do IBGE, um estudo divulgado ontem pelo IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada -mostra que entre março de 2002 e julho deste ano, a taxa de pobreza caiu quase 27%.

Em números absolutos, foram mais de 4 milhões de brasileiros que saíram da pobreza no período - a Região Metropolitana do Rio encabeça o ranking da maior queda, que ocorreu graças à redução do desemprego, o aumento do salário e programas de transferência de renda como o Bolsa Família.

O presidente do Ipea, Marcio Pochmann, ressalta, no entanto, que a distribuição de renda ainda deve ser considerada péssima.