O lazer dignifica o Homem

As centrais sindicais estão implementando uma importante campanha pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. A luta já está próxima de uma vitória.

Agora veja o que pensa o ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Almir Pazzianoto Filho:
"O movimento sindical brasileiro, de tempos em tempos, por falta de coisa melhor a fazer, retoma a questão da redução da jornada de trabalho sem redução de salário. Sobretudo agora esse tema não deveria vir à tona. Por lei, sobretudo como norma de caráter constitucional, é rigorosamente inaceitável. Nós não deveríamos estar cogitando desse assunto, ocupando o Congresso com debates desse tema."
Ele é de opinião que a possível redução da jornada de trabalho pode quebrar muitas empresas.

Por aí já se imagina que o dr. Pazzianoto, quanto estava no TST, tendia a favorecer as empresas nas contendas.

É hora de romper paradigmas. O ser humano deve ser livre. O trabalho não pode ser fator de escravização.

Desconfio que aquela frase que reza que "o trabalho dignifica o Homem" foi criada pelo depto. de Recursos Humanos de alguma grande empresa.

O trabalho só dignifica o ser humano quando executado com prazer, quando o estimula a novas descobertas ou produz a agradável sensação, no fim do dia, de ter realizado algo importante.

Para não ficarmos só com a opinião rançosa do dr. Pazzianoto, vamos ouvir o economista Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicadas (Ipea), em matéria veículada pelo site www.vermelho.org.br. Argumentando que muitas pessoas estudam e trabalham, ele lembra que, na prática a pessoa fica 4 horas no transporte, 8 horas no trabalho e mais 4 horas na Escola.
“É uma jornada de trabalho igual a dos operários do século XIX. Como é que alguém vai ter tempo de ainda abrir um livro? Estudar e trabalhar não combina.”
Surpreendentemente, ele propõe:

“Não há mais razão para se trabalhar mais do que 12 horas por semana.”
E explica que a evolução das relações de trabalho vai por esse caminho e que o Brasil ainda está atrasado na área.

Imagine-se um mundo sem a escravidão do trabalho mecânico dos operários que, via de regra, consiste em tarefas repetitivas que embotam a mente e a criatividade!

Imagine-se quantos artistas, quantos cientistas, quantos gênios estão por ser revelados, mas nós perdemos essa riqueza cultural porque não lhes damos educação, estímulo, oportunidade.

Lula: crise econômica foi marolinha PiG (*) inventou crise no Senado

Publicado no Conversa Afiada do Paulo Henrique Amorim
25/agosto/2009 19:16
Saiu na
Folha (**) Online:

Crise política só existe porque a crise econômica não ocorreu, diz Lula.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva creditou nesta terça-feira a existência de uma crise política ao fato de a crise financeira global não ter atingido o país como a oposição imaginava.

“Agora querem substituir uma crise econômica que não aconteceu por uma crise política que só a eles interessa e a mais ninguém nessa nação”, disse Lula em São Bernardo do Campo, durante encontro com políticos da região do ABC sobre a crise econômica.

“A síntese da diferença entre nós e quem nos critica é que mais de 500 mil brasileiros deixaram a linha da pobreza desde outubro de 2008, quando fervilhava o colapso do [crédito imobiliário de alto risco] subprime nos Estados Unidos.”

Segundo o presidente, o governo agiu para evitar que a crise econômica se instalasse no país, “mesmo não sendo culpa nossa”. Citou, entre outras medidas, a ampliação do crédito através dos bancos públicos, as desonerações fiscais sobre alguns setores produtivos, o aumento das reservas e o reforço nos investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), especialmente sobre a exploração do petróleo da camada pré-sal.

Lula ressaltou ainda que as questões partidárias não fazem parte da análise de projetos de investimento do governo federal. “Duvido que a gente encontre no Brasil um prefeito de qualquer partido que seja que diga que deixou de receber algum apoio do governo federal”, disse.

Deus é brasileiro


 
                 Deus é brasileiro! Depois desta, não tenho mais a menor                         dúvida! 
 FHC morre... chega no inferno, e diz ao Capeta: 
 - "colega, eu sempre achei que iria pro o céu !!!”  
      -FHC, teu lugar é aqui no inferno...vem !!!  
          - É por causa da privataria? 
           Não ! 
          - É por ter comprado a reeleição 
           Não ! 
          - É por causa de ter pedido para esquecer o que escrevi? 
            Não ! 
      - É por causa do fator previdenciario
     - Não ! 
        - É pela tentativa de vender a petrobras?  
         - Não ! 
            - É por causa dos negócios suspeitos com Daniel Dantas envolvendo milhões de reais de dinheiro público?  
            - Não !  
          - É por ter abafado as CPIs ?  
          - Não ! 
               - É por ter doado a Vale?  
                - Não ! 
              - É por ter protegido meus colegas corruptos? 
              - Não ! 
           - É por não ter dobrado o valor do salário mínimo?  
           - Não ! 
             - É por ter afundado a P-36? 
            - Não ! 
             - É por ter sido incompetente?  
             - Não !  
            - É por ter prejudicado a indústria nacional?  
           - Não ! 
           - É por NÃO ter defendido os interesses do Brasil?  
           - Não !  
          - Mas por que, então? 
          - Por incrível que pareça, apesar de você ter sido um péssimo presidente, você, como todo idiota e imbecil que é, deveria ter ido para o céu...  
               - Não estou entendendo,...E por que não fui?  
                - Porque Deus é brasileiro e NENHUM BRASILEIRO DECENTE TE AGÜENTAVA MAIS!  

O que decide eleição

Lílian Cunha

Cresce lista de compras das classes D e E

Açúcar, óleo, macarrão, suco em pó, café e outros produtos básicos formavam, até o ano passado, o conjunto dos 22 itens que entravam para o carrinho de compras das famílias brasileiras das classes D e E, com renda média mensal de até R$ 846. Refrigerantes e condicionadores de cabelo eram as poucas extravagâncias permitidas.

Mas no último semestre, cinco novas categorias de produtos engordaram a compra desse consumidor: achocolatados em pó para misturar com leite, o próprio leite (em versão longa vida), caldos de carne e suas variações, iogurtes e salgadinhos. Da mesma forma, as famílias que ganham entre R$ 1.244,00 e R$ 1.752,00 (da classe C) também incrementaram a lista de compras - que de 32 passou a ter 33 categorias de produtos, com a inclusão do creme de leite.

"Os brasileiros de classes mais baixas estão comprando mais e melhor", diz Ana Fioretti, diretora executiva da LatinPanel, empresa que coordenou um estudo para mapear os hábitos de consumo de 8.200 lares durante o primeiro semestre deste ano.

Três fatores combinados, segundo Ana, foram os responsáveis pela "turbinada" nas compras de supermercado das camadas mais baixas da população. O primeiro deles é o ganho de renda que essa parcela de consumidores vem conquistando nos últimos cinco anos. "Além da renda, o que fez o comportamento de compras desses dois conjuntos mudar foi o medo de que uma crise econômica chegasse e também o que chamamos de "movimento casulo" - ou seja, a tendência de as pessoas ficarem mais tempo em casa", diz Ana.

Como a recessão não veio - pelo menos para a maioria dos setores - sobrou dinheiro no bolso do consumidor. O dinheiro que ele deixou de gastar em bens duráveis comprados a crédito. Somando-se a isso fatores como a Lei Seca, a gripe suína, o medo da violência e a falta de tempo, os consumidores, conforme a pesquisa, escolheram passar mais tempo em casa, mas com mais qualidade. Por isso, o volume das cestas de alimentos, bebidas, higiene pessoal e produtos de limpeza comprado pelas famílias brasileiras aumentou 14% nos primeiros seis meses de 2009, em relação ao mesmo período de 2008. O valor gasto com esses itens cresceu 19% no mesmo intervalo, de acordo com o levantamento da LatinPanel.

Esse crescimento, segundo Ana, supera a performance do primeiro semestre de 2008, quando o volume de compras encolheu 3% (em comparação com a primeira metade de 2007) por conta da inflação dos alimentos verificada naquela época.

"O que temos agora, entretanto, não é apenas a recuperação do poder de compra perdido no ano passado. É um incremento real", afirma a especialista. A entrada dos consumidores classes C, D e E em novas categorias, segundo ela, é uma prova desse movimento.

Todas as categorias de produtos analisadas tiveram alta no consumo. A compra de alimentos, por exemplo, cresceu 15% em volume no comparativo com o mesmo período de 2008. A cesta de limpeza cresceu 13% e a de bebidas e higiene, 8% e 6%, respectivamente.

Outro fator que demonstra elevação nos gastos das famílias, conforme a pesquisa, é o valor médio gasto por compra, que também subiu: passou de R$ 11,55 no primeiro semestre de 2008 para R$ 12,45 no mesmo período deste ano. A quantidade de idas ao ponto de venda, seja ele supermercado, mercearia, padaria ou açougue, também aumentou. Na média - e independente de classe social - o consumidor, que fazia 13 visitas mensais, agora faz 15. "Ao que parece, as pessoas só querem sair de casa se for para abastecer a despensa", brinca Ana.

Mais fácil galinha criar dentes

Marco Antônio Leite da Costa 

Caso o Serra seja eleito presidente da República do Brasil estaremos fadados a passar por grandes turbulências administrativas. 

As noticias sobre sua possível administração não são nada boas, estaremos sujeitos a chuvas e trovoadas, sem direito a guarda-chuva para que possamos nos proteger dessa catástrofe política ambiental. 

O tempo vai fechar para as estatais, pois o Zé Pedágio ira vender a preço de bolinha de gude, o sistema neoliberal terá maior participação nos meios produtivos a ponto de causar um desemprego em massa, isso significa que o número de miseráveis ira aumentar consideravelmente, bem como, os sem-terra, sem-casa entre outros sem-nada. 

Outra providência que o Zé Pedágio ira tomar é extinguir a Bolsa-Família, trazendo com essa atitude mais fome na mesa daqueles que ainda estejam trabalhando, como também o número de crianças nos faróis da vida terá aos montes. 

Outrossim, esse possível governo ao invés de construir escolas, ira construir muitas cadeias para prender os filhos do povão. Aquele que tem amor próprio e usa o bom senso, não poderá confundir urna de deposito de votos com penico que depositamos nossas cagadas.


O PIG CONFISCOU O FISCO

Já não mais interessa o fato de não ter a Ministra Dilma faltado à verdade.
Também já não tem o mesmo sentido insistir em transformar em verdade uma mentira arquitetada por Agripino Maia e sustentada pela ex-secretária da Receita, Lina Vieira.

Para o PIG o que importa é não deixar lacunas e plantar, sistematicamente, outra crise quando uma estiver esgotada e a farsa desmascarada.

Bem pior do que a exoneraração da secretária da Receita é a paralização do Fisco.
Porque crompomete a arrecadação dos impostos. E o país para.
Nem a gripe suína que iria acabar com o Brasil até o Natal deste ano é tão letal quanto a crise do Fisco.

Tudo porque o Ministro da Fazendo fez o que eu e qualquer superior hierárquico faria: exonerou de sua função uma subordinada que quebrou a sua confiança.
Depois, vem o pedido de “exoneração em massa ou demissão voluntária e coletiva” aladeardo pelo PIG.

O PIG se esmera em espetacularizar e manipular a informação. São os melhores quadros dos mais diversos e estratégicos setores, a alta cúpula da Receita Federal que estão se demitindo.
O país vai levar pelo menos três meses para voltar à normalidade. Isso se voltar!!!

Tudo arranjado nos mínimos detalhes, e o Agripino Maia já ensaia convocar os servidores demitidos (todos ligados à Lina Vieira – segundo o PIG) para deporem no Senado.

Está, pois, aberta, senhores, pelo PIG, a crise pós-lina: a do Fisco.
Quem mandou o Cartaxo não ter princípio e romper com os princípios constitucionais da moralidade, impessoalidade e imparcialidade que devem nortear o serviço público!

E quem mandou o Mantega exonerar a Lina por ela romper o elo de confiança mútua que deve nortear as relações entre chefe e funcionário!

Agora é hora de acender as velas e rezar pelo Brasil. Ele vai morrer por falência dos órgãos.
O Fisco é o principal. Depois o Senado vai acabar porque a Marina saiu do PT e o PT entrou em crise. E porque o PT ajudou o Sarney. O Sarney que ajudou Roberto Marinho...

Finalmente, a Casa Civil será fechada e a ministra Dilma desterrada. Porque ela é uma mentirosa!

E o presidente Lula se levantará de sua cadeira e o Serra dela fará assento.
Aí será o princípio do fim.
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Novo ciclo de crescimento

"O Brasil é um dos primeiros países a sair da crise. Isso significa que o (nosso) ajuste contra a crise foi mais rápido, o custo menor e a qualidade melhor (a soma disso) facilita um novo ciclo de expansão que, a meu ver, começa em 2010".

A constatação - e ótima previsão - de Guido Mantega, feita no Rio em seminário "Cenários e perspectivas para o Brasil" promovido pelo jornal O Globo, vem calçada em dados e em todo o quadro de informações de que ele dispõe na condição de ministro da Fazenda.

Sua exposição reforça o que registro nesse blog há pelo menos dois meses, desde que os indicadores apontam que retomamos o crescimento já a partir do segundo trimestre deste ano e que são ainda melhores as condições econômicas para 2010.

Em sua palestra Mantega lembrou que após ter encolhido 3,6% no último trimestre do ano passado e 0.8% no primeiro desse ano, nossa economia cresceu 1,6% entre abril e junho últimos.
Os dados antecipados pelo ministro - novas taxas oficiais do crescimento serão divulgadas pelo IBGE no início de setembro (semana que vem) - confirmam o que tenho dito aqui sempre: com a recuperação, até o final do ano podemos ter crescido mais de 1% em 2009 e mais do que 4% no próximo ano.

Interessantes, também, dois outros pontos destacados pelo ministro, porque reveladores do acerto das medidas anticíclicas adotadas pelo nosso governo.

Mantega adiantou que o Brasil dispendeu o equivalente a 0,8% do seu PIB em cortes de tributos e investimentos, enquanto os Estados Unidos gastaram 5,6% e a China 13%. Fomos, assim, um dos países que menos gastaram em políticas públicas para atenuar os efeitos da crise econômica internacional.