FELIZ DIA DA CACHAÇA

Orlando


No uso deste espaço, já fiz algumas vezes, referências ao “duro” e “útil” trabalho dos senhores deputados e senadores de Brasíla.
Como todos sabem, os nossos congressistas fazem coisas que mais parecem brincadeiras.
E isso quando fazem, porque a maioria se especializa na arte legislativa de não fazer nada.
Todavia, de vez em quando, alguém lá da Capital do Planalto surpreende o País com uma ideia colossal e revolucionária.





Todas as grandes invenções e os maiores acontecimentos que mudaram a vida e os costumes da humanidade foram fecundadas em uma idéia e tiverem origem a partir de um pensamento que se transformou em ação.
Os nossos políticos são sem dúvida, os pais das mais nobres e iluminadas ideias.
Uma das mais brilhantes aflorou da mente de um deputado catarinense. Ele apresentou projeto que instituiu o dia nacional da cachaça.



Isso é que eu chamo de eficiência parlamentar. Uma mente fértil e destilada.
Quem sabe ainda em novembro outro deputado crie o dia da maconha e da cocaína.
Não tenho nada contra a cachaça e nem desejo fazer julgamento de quem a consome. Mas entendo que um projeto como esses serve de estímulo e incentiva o hábito de beber cachaça.
Só falta agora regulamentar a lei e criar um prêmio para o melhor cachaceiro do Brasil.
Ele será entregue no dia nacional da cachaça. É óbvio!



Quem tomar a maior quantidade de pinga e ficar mais embriagado após ser submetido ao teste do bafômetro, vai ganhar um prêmio.
Um cartão do SUS para tratamento do fígado. Isso se ainda tiver fígado.
E o criativo deputado que idealizou tão belo projeto? ou ele é chegado a um bom goró, ou é dono de uma fábrica de água que passarinho não bebe – só pode ser.
Ele afirma que a cachaça é um "símbolo nacional" e que, hoje, há uma luta pelo reconhecimento da cachaça no mercado internacional como bebida exclusiva e genuinamente brasileira.



(Símbolo nacional, depois da Bandeira Brasileira, é Cristo Redentor...)


Ainda assim, não tenho dúvida de que o senhor deputado prestou um desserviço ao país.
Na semana em que se comemorou o dia do Servidor Público, nossos representantes no Parlamento se esquecem que é ao Povo e, portanto ao público, que eles devem prestar serviço.
E, cá pra nós! Criar o dia da cachaça está longe de ser um bom serviço a ser prestado à sociedade brasileira.



Para os que interessam saber: o projeto que cria o dia nacional da cachaça ainda precisa passar pelo Plenário da Câmara e depois de aprovado seguirá para o Senado.
O Dia Nacional da Cachaça será 13 de setembro.



Foi em 13 de setembro de 1661 que a cachaça foi legalizada, após uma revolta popular contra o governo português, que proibía a sua comercialização.

Mensalão nunca existiu

Eu sou "um completo idiota", como bem disse meu amigo Laguadia.

Não acredito!

Melhor dizendo, tenho certeza que o "mensalão" nunca existiu da forma que a tucademopiganalhada quis empurrar goela abaixo da opinião pública.

O que existiu - ainda existe e existirá - é o famoso e criminoso caixa 2.

Que todos que cometeram, participaram, participam e participarem deste crime que sejam punidos exemplarmente - sem excessão -, esta é minha posição.

Agora que a corja tucademoliberaldearaque tenha vergonha na cara e deixe de deturpar minhas palavras e opiniões.

Fui claro? Ou Preciso escrever como anônimo? kkkkkk

Até lá posse baby!

Oposição dividida

A oposição, os tucanos e seus parceiros demos estão divididos, sem palanque, sem metas, e mais do que isso, estão e continuam perdidos. Tateiam no escuro e em pânico, com medo da aprovação ao governo, da popularidade do presidente Lula e de que ele transfira votos para sua candidata, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Um de seus presidenciáveis, o governador José Serra (SP), o mais cobrado, já não esconde sua irritação com as pressões. O outro, o governador Aécio Neves (MG), mantém o ultimato à cúpula tucana: quer que o candidato a presidente pelo partido esteja escolhido até o final do ano.

"Você sabe se o Ciro Gomes vai ser candidato? A Dilma já se declarou candidata? Então por que essa ansiedade?", retrucou Serra aos jornalistas, ao recusar o ultimato de Aécio.

Alguém tem alguma dúvida de que o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) é candidto a governador São Paulo ou a presidente da República no ano que vem? Em algum momento a ministra Dilma, lançada candidata do PT e aliados ao Planalto pelo presidente, negou ser candidata?

Aqui do lado do governo, as definições são claras. É isso que tucanos e aliados de Serra cobram; definição, se ele é candidato à reeleição ou a presidente. E não que já esteja em campanha, o que de resto, não estão Ciro e Dilma, a despeito de nunca negarem ser candidatos.

Zé Dirceu

A Necessidade do Divino





Em suma, esta geração nova sente a necessidade do divino. A ciência não faltou, é certo, às promessas que lhe fez: mas é certo também que o telefone, o fonógrafo, os motores explosivos e a série dos éteres não bastam a calmar e a dar felicidade a estes corações moços. Além disso, eles sofrem desta posição ínfima e zoológica a que a ciência reduziu o homem, despojado por ela da antiga grandeza das suas origens e dos seus privilégios de imortalidade espiritual. É desagradável, para quem sente a alma bem conformada, descender apenas do protoplasma; e mais desagradável ter o fim que tem uma couve, a quem não cabe outra esperança senão renascer como couve. O homem contemporâneo está evidentemente sentindo uma saudade dos tempos gloriosos em que ele era a criatura nobre feita por Deus, e no seu ser corria com outro sangue o fluido divino, e ele representava e provava Deus na criação, e quando morria reentrava nas essências superiores e podia ascender a anjo ou santo. Tão tumultuosamente esta geração nova apetece o divino - que, à falta dele, se contenta com o sobrenatural. 
Assim sucede que, enquanto alguns rondam já com os braços em cruz, em torno do cristianismo, e outros mais ousados penetram na índia a procurar o budismo - há um número considerável que se senta em torno de uma mesa ou de um chapéu, e se instala confortavelmente no espiritismo. Em Paris, em todas as grandes cidades, onde o materialismo excessivo exasperou as imaginações, não se vêem senão homens inquietos batendo de novo à porta dos mistérios

Você sabe qual o relacionamento entre seus 2 olhos ?

Eles  piscam juntos...  
Eles  vêem coisas juntos  e... 
Eles  dormem juntos...
Embora  eles nunca vejam um  ao outro...
A  amizade virtual é exatamente assim ! 

Jamais  se esqueça que o  verdadeiro amigo é  para sempre,  principalmente nos piores  momentos . 
Que  Deus abençoe você  e todos os seus  amigos .

Agora é guerra

Giovani Blumenau 

É verdade, começou ontem, de fato a corrida presidencial.

Pro lado da oposição não muda muita coisa, está atordoada, aliada com a Globo, escolheram um caminho confuso, estão sem bandeira.

A Record escolheu outro caminho, viável à meu ver, quer crescer e vai com Dilma, logo vai com Lula.

A globo escolheu agir como o time desfalcado psicologicamente, que joga em casa mas não faz o dever de casa, não sabe vencer.

Esse staff da globo, escolheu não jogar, e no futebol, na vida e na política vale a máxima, quem não faz, leva!

Lula mandou um recado, e vai de cabo eleitoral de Dilma e vai fazer, começou fazendo a transposição de telespectadores para a Record, para depois fazer a dos votos para Dilma.

É só uma questão de lógica: O telespectador difere apenas em parte do eleitor, tem muitas semelhanças, e hoje ele cada vez mais não se enxerga na tela da Globo.

Se 80% está satisfeita com o governo Lula, não pode ficar confortável assistindo ataques diários à imagem daquele que estima.

Porém, a sorte de Lula é que a globo não vai corrigir seu rumo agora, vai radicalizar.

Os que assessoram o Lula, onde está incluído Franklim Martins, e certamente deve ser o arquiteto dessa nova postura, deve ser considerado um gênio:

Colou Fhc, Serra, Aécio, Psdb e Dem num movimento só. E polarizou a disputa. 

É Lula x os contra o Lula.
 
Fácil, não precisa queimar os neurônios.

Agora é guerra! 

O MONOPÓLIO DA GLOBO VIROU NOVELA

Orlando


Está no ar uma peça publicitária que eu acho interessante.
Ela fala de coisas que aconteceram ou que estão acontecendo que antes a gente nem sonhava que fossem acontecer.
A queda da inflação, as conquistas de duas Copas que nos fizeram tetras e depois pentas campeões mundiais de futebol e, por fim, lembra que passamos da condição de devedores a credores do FMI.
São etapas mesmo muito significativas e fatos marcantes em nossas vidas.



E, quando a gente outra vez, imaginava não acontecer tão cedo um fato pelo qual não esperávamos e que fosse capaz de mudar o curso da história e o comportamento de outras pessoas, eis que a Rede Record inaugura o Recnov, a sua central de novelas no Rio de Janeiro.
E muda tudo.
Muda a história da televisão no Brasil.
Porque acaba com o monopólio da Globo.
O Brasil não depende mais somente da Globo para ver novela.

A Record produz novelas com a mesma qualidade da Globo, com uma diferença: ela não apela para clichês baratos com viés ideológico e político para atacar o Governo Lula.
O monopólio das novelas da Globo, faz tempo, não passa de novela.
O mercado da dramaturgia agora tem concorrentes iguais.
E se transformou em um drama... para a Globo.

A Globo está acuada. Se correr para um lado, encontra a Record com suas novelas de alto padrão de qualidade. Os atores são de primeira. A maioria trocou a Globo pela Record.
O jornalismo da Record impressiona pela independência, pelo caráter informativo e verdadeiro sem aquela linha editorial paranóica e opinativa do Ali Camel.
Uma opinião que é da Globo e que a Globo quer que seja a dos brasileiros.
Só que a Globo só ver defeitos no Presidente Lula enquanto o resto do Pais lhe dá 82% de aprovação.
Nem aí a Globo monopoliza mais nada.

E ainda tem o R7, o canal de notícias da Record na internet.

O Brasil já sabe que a Globo mente. Que a Globo é a mãe do PIG. Como a Dilma é a Mãe do PAC.
A Globo parou para ouvir música e deixou a Record chegar.
E agora... se a Globo correr a Record pega, se ficar a Record vai lhe engolir.

Recnov: uma das coisas que aconteceram que a Globo jamais imaginaria que acontecesse.
Tão gratificante quanto sermos credores do FMI é sabermos que o monopólio da Globo virou peça de ficção.