Competentes

Erra quem acusa a oposição de desleixo na missão de preparar um discurso para a campanha eleitoral. O PSDB dá tanta importância à tarefa que decidiu produzir não um, mas dois discursos. Um para ele e outro para a adversária.

E foram tão camaradas com o PT que antes mesmo de providenciar o deles próprios já finalizaram o de Dilma Rousseff, ao dizerem que se eleitos vão acabar com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Deve ser a tal “competência gerencial”, aqui aplicada na situação concreta de uma campanha política.



Boletim Carta Maior - 20/01/2010

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Boletim Carta Maior - 20 de Janeiro de 2010 Ir para o site
 

 
 
A história do assédio e do racismo contra o Haiti
 
Os pecados do Haiti
A história do assédio contra o Haiti, que nos nossos dias tem dimensões de tragédia, é também uma história do racismo na civilização ocidental. Em 1803 os negros do Haiti deram uma tremenda sova nas tropas de Napoleão Bonaparte e a Europa jamais perdoou esta humilhação infligida à raça branca. O Haiti foi o primeiro país livre das Américas. Os Estados Unidos invadiram o Haiti em 1915 e governaram o país até 1934. Retiraram-se quando conseguiram os seus dois objetivos: cobrar as dívidas do City Bank e abolir o artigo constitucional que proibia vender plantações aos estrangeiros. O artigo é de Eduardo Galeano.
> LEIA MAIS | Internacional | 19/01/2010
• Argemiro Ferreira: O Haiti antes e depois da tragédia
 
Chile à direita: alerta no continente
Além do peso estratégico do Chile, o que há de emblemático na vitória de Piñera é o caráter da coligação triunfante, ironicamente chamada de Coalizão pela Mudança. Pela primeira vez retornam ao poder forças políticas que deram sustentação direta às ditaduras militares da América do Sul. Não é pouca coisa, definitivamente. Tampouco trata-se de fato isolado. Se analisarmos a cadeia de acontecimentos que marcou o ano passado, encontraremos pistas evidentes de uma contra-ofensiva da direita latino-americana. O artigo é de Breno Altman.
> LEIA MAIS | Internacional | 19/01/2010
 
PNDH 3 é fiel à Constituição, diz Sepúlveda Pertence
Em entrevista à Carta Maior, o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Sepúlveda Pertence, defende o 3° Plano Nacional de Direitos Humanos e critica a ignorância de quem não leu o plano e o "propósito, mal dissimulado, de fazer da objeção global ao plano uma bandeira da campanha eleitoral que se avizinha". Para Pertence, "o Plano é fiel à Constituição. Não apenas ao que dela já se implementou, mas principalmente, ao arrojado projeto de um Brasil futuro, que nela se delineou, e que falta muito para realizar".
> LEIA MAIS | Política | 18/01/2010
• José Gregori: "Plano aflorou divisionismos que pensei superados"
 
"Nunca se discutiu tanto direitos humanos no Brasil"
"A maioria da mídia brasileira demorou 18 dias para descobrir a importância do PNDH3 por absoluta falta de aptidão para temas que saiam da área econômica, onde seus interesses estão, geralmente, concentrados". A avaliação é de Rogério Sottili, ministro em exercício da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, que, em entrevista à Carta Maior, analisa a polêmcia criada em torno do programa. Essa polêmica, observa, tem como lado positivo a visibilidade inédita que o tema ganhou no país
> LEIA MAIS | Política | 19/01/2010
 
Madalena, o teatro das oprimidas
O Centro de Teatro do Oprimido realiza no Brasil, Guiné-Bissau e Moçambique, países da África lusófona, de janeiro a maio de 2010, o Laboratório Madalena. Trata-se de uma experiência cênica voltada exclusivamente para mulheres empenhadas em investigar as especificidades das opressões enfrentadas pelas mulheres e em atuar para a criação de medidas efetivas que contribuam para a superação dessas opressões e para a igualdade dos gêneros.
> LEIA MAIS | Arte & Cultura | 17/01/2010
 
 
O Berlusconi chileno
A esquerda não soube construir, nas duas décadas de democratização, uma alternativa antineoliberal no Chile. O povo chileno pagará caro esse erro da esquerda, que agora tem, pelo menos, a possibilidade de colocar em questão o modelo herdado do pinochetismo. - 20/01/2010

 
Colunistas
 
Antonio Lassance
O legado dos amaldiçoados: uma breve história do Haiti
A tragédia que fez o Haiti desabar é mais um golpe sobre um povo com o qual toda a América Latina tem uma dívida histórica. O Haiti foi promotor dos ideais da Revolução Francesa, da luta contra a escravidão, do anti-colonialismo e do americanismo bolivariano. - 18/01/2010
 
Washington Araújo
Aos 50, Brasília espera ser resgatada
O melhor presente que Brasília poderia receber em seu 50º aniversário seria nada menos que a punição de todos os envolvidos nos escândalos de corrupção flagrados pelo dublê de Secretário de Estado, delegado de polícia e cineasta Durval Barbosa. - 19/01/2010
 
Olgária Mattos
Democracia e neurose obsessiva
Alimentado pela ideologia do consumo, o espectador político é acalentado pela promessa de bem-estar permanente difundida por um ?tirano racional?, que promove a beleza e o sucesso. Diante disso, a angústia do perdedor só aumenta e eclode na agressão ao rosto do Presidente italiano. - 19/01/2010
 
Francisco Carlos Teixeira
As grandes crises de 2010: o caso coreano
A insistência da Coréia do Norte em avançar com seu programa de rearmamento, inclusive nuclear, tornou-se um dos principais focos de crise na Ásia Oriental e um dos elementos de pressão na política externa de Obama. - 13/01/2010
 
Roberto Efrem Filho
Os Direitos Humanos sob conflito
O que temem os setores conversadores de nossa sociedade - de Jobim aos seus militares, do DEM à CNA munida de seus proclamados demônios ? não é efetivamente a legalização do aborto ou a Comissão de Verdade e Justiça. - 13/01/2010
 

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NÚMEROS

Na lanchonete me dei conta de que a garçonete que me atendia tinha no crachá um número que a identificava.
Achei aquilo um tanto quanto esquisito.
Uma moça que eu não a conheço e cujo nome é um número.
Ali, naquele estabelecimento, tudo gira em torno dos números.
A minha comenda tinha o número 0110.
E um código de barra com outros códigos numéricos.
De repente, meio sem querer, ouço a moça 022 pedir ao cliente que acabara de pedir uma bebida: “qual o número da sua comenda? O do código de barras logo a cima?”
E ele lhe descreveu pelo menos quatro números.
O cardápio é exposto em números.
E se referem às mesas como se estas fossem números: “a 16 já pagou?” “Quantos tem na 18?” “Vê a conta da 17”.
Os “frezzeres” assinalavam, em média, um número: 18º de temperatura.
No visor digital do microondas estava programado o número 30 – de 30” – o tempo suficiente para aquecer um sanduíche de pão com presunto.
Sempre me apeguei a ideia de que giramos em torno dos números.
De que somos um número.
O número acompanha a gente logo na maternidade.
A enfermeira logo te identifica com “aquele esparadrapo branco” no braço ou no pé. Ali está o seu número. Você é um número no berçário.
Um número na certidão de nascimento.
Na de casamento.
E no registro de óbito.
Somos concebidos, fecundados e nascidos em um dia. Um dia é uma data.
Que é um número.
Um número que, por outro lado, pode ser um mês.
Um ano.
Um século.
Um milênio.
Tudo em nós e para nós é um número.
A vida é uma só.
Não dá para disperdiçá-la com números.
Isso se eles não fossem indispensáveis.
A moça da lanchonete não seria ela naquela lanchonete sem o número que carrega no seu crachá.
Aquelas digitais em vermelho não me revelam um nome, mas me diz que aquela moça não queria ser o que é, mas demonstrar a todos o sorriso simpático da Maria, Raimunda, Carla, Rosimeire ou Francisca – ou outro nome qualquer que ela tenha – e que aquele número substituiu.

PSDB e Serra se valem do medo e da mentira


Esta postagem é minha resposta a nota oficial que o PSDB divulgou contra a ministra Dilma. 


Como o candidato deles - tucademospiganalhas -  não tem coragem de enfrentar a Muié e muito menos Lula, se esconde atras de "notas oficiais do partido".


Leiam se quiserem a nota deles Aqui , é um blog a serviço da corja... na minha opinião.


Diante de sua reconhecida arrogância política, o governador José Serra adota as conhecidas artimanhas da tucademopiganalhada que, historicamente, aprimorou de maneira nunca vista a retórica do medo e da mentira.
Foi assim em 2002, quando criou a fantasia sobre o medo, tendo como garota propaganda a atriz Regina Duarte.
O PSDB, na verdade, tem demonstrado que deseja a privataria das estatais e o fim do Bolsa Família, assim como de todos os programas sociais criados pelo governo Lula.
Hoje os governadores e os prefeitos do PSDB são atrapalhadores dos benefícios sociais que atendem as camadas mais pobres da população. Mais do que isso, eles têm destruidos e piorado essas atividades, com amplo repudio da população.
Os brasileiros sabem que o PAC é um programa de obras e não um slogan publicitário. Em verdade, o PAC é um programa de obras com foco e objetivo defenido.
As muitas inaugurações têm servido, para o esclarecimento intensivo a população. Convence e é levado a sério pelo povo.
Está claro que o PAC é um grande projeto, uma realidade. E isso ficará cada vez mais demonstrado este ano, à medida que a propaganda e o discurso eleitoral corresponderão aos fatos concretos.

Dilma apresentará PAC II


A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, irá apresentar à equipe de governo na próxima quinta-feira o Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), conjunto de obras a serem executadas a partir de 2011, ano de início do governo posterior ao do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a ordem é para garantir um "plano permanente e constante (de obras), sem interrupção".
"O presidente já deu sinais claros de que a máquina pública deve continuar andando", disse Padilha. O foco do PAC 2, afirmou o ministro de Relações Institucionais, serão obras de saneamento e de remoção de resíduos sólidos de regiões metropolitanas, políticas de ampliação da mobilidade urbana e programas de inovação tecnológica e democratização do acesso à internet.
O presidente Lula, que coordena nesta quinta a primeira reunião ministerial do ano, quer que os ministros-candidatos, independentemente de seus projetos políticos, continuem no governo até a última data prevista pela Justiça eleitoral - início de abril - e dêem continuidade às tarefas de suas pastas sem trocas de imediato por palanques. "(O presidente quer que) mantenham até a saída suas atividades no governo. (A eleição) não é motivo para que esses ministros não intensifiquem suas ações. O governo tem que governar e vai continuar governando", ressaltou o coordenador político do governo.
Em reuniões ministeriais passadas, o presidente já havia alertado querer que a futura reforma ministerial, a ser feita para retirar do governo os futuros candidatos a cargos eletivos em 2010, seja "a mínima possível". De acordo com o presidente, os substitutos não deverão ser políticos, mas preferencialmente os atuais secretários-executivos de cada pasta.

Encontro para debater liberdade religiosa


Na véspera do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, comemorado em 21 de janeiro, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) promove encontro com as comunidades de terreiro do Distrito Federal e entorno.

O encontro será realizado das 8h às 13h desta quarta-feira (20/1), no Salão Negro do Palácio da Justiça (Bloco T da Esplanada dos Ministérios).

Estarão em debate temas como a liberdade religiosa, a proteção do patrimônio histórico-cultural e a legalização fundiária dos imóveis ocupados pelas casas de culto. Na ocasião também será discutido o Plano Nacional de Proteção à Liberdade Religiosa e Promoção de Políticas Públicas para as Comunidades Tradicionais de Terreiro. O plano seria divulgado esta semana, mas o lançamento foi adiado por conta de adequações jurídicas necessárias para ampliar a efetividade do novo instrumento - uma demanda histórica dos adeptos das religiões de matrizes africanas, praticadas em mais de dez mil terreiros de todo o país.

O encontro terá a participação do subsecretário de Políticas para Comunidades Tradicionais da SEPPIR, Alexandro Reis, de representantes da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), do Fórum Religioso Permanente Afro-brasileiro do DF e Entorno e da Federação Brasiliense e Entorno de Umbanda e Candomblé. A participação é aberta aos interessados.



Falecimento


Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:

"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".

No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:

- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
- Ainda bem que esse infeliz morreu !

Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.

A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".
Luís Fernando Veríssimo