Dilma diz que governo não trabalha com hipótese de veto a projeto de royalties


Dilma Rousseff, disse nesta sexta-feira que o governo não trabalha com a hipótese de veto do presidente Lula ao projeto que altera a distribuição do dinheiro gerado pela produção do petróleo.

A aprovação da proposta na Câmara provocou protestos dos estados de onde o petróleo é extraído e que recebem royalties.

Na última quinta, em visita à Jordânia, o presidente Lula afirmou que a discussão é precipitada, mas não deixou claro o que fará se o projeto for aprovado este ano.

Ao voltar ao assunto nesta sexta, a ministra Dilma declarou que é preciso evitar a disputa entre os estados e que seria um desrespeito ao Senado discutir o veto agora.

A outra

 Eva passeava pelo Jardim do Éden, quando a serpente lhe ofereceu a maçã. Eva, muito bem instruída por Deus, recusou.

"Coma esta maçã", insistiu a serpente, "porque você precisa ficar mais bela para o seu homem".

"Não preciso. Ele não tem outra mulher além de mim".

A serpente riu: "Claro que tem".

E como Eva não acreditava, levou-a até um poço.

"Ela está dentro desta caverna; Adão escondeu-a ali".

Eva debruçou-se e viu, refletida na água, uma linda mulher. Na mesma hora, sem titubear, comeu a maçã que a serpente lhe oferecia.

Quando vão acordar?

No início da semana passada o mundo viu, pela TV, estudantes, todos menores, esvaziando extintores de incêndio e fazendo bagunça numa escola nos Estados Unidos. E viu também todos sendo presos pela polícia. Vão responder por crime de vandalismo e podem passar uma temporada na cadeia. Dias antes, em Fortaleza, alguns menores participaram do frio e premeditado assassinato de uma empresária. E aqui em Brasília um menor de 14 anos assassinou com um tiro na cabeça um colega de escola, de 15 anos, por causa de uma briga de namorados. Ao contrário do que ocorreria em países civilizados, os menores assassinos de Fortaleza não poderão ser presos, processados e condenados. Um deles, com apenas 11 anos, foi simplesmente entregue aos pais, que o estão criando para ser bandido. Aqui, a mesma coisa.

O garoto assassino pode ficar uns tempos numa universidade do crime, esses reformatórios de araque, de onde logo sairá PhD em banditismo. Quando é que os governantes deste País vão se convencer de que é preciso mudar com urgência essa política e as leis que tratam do chamado menor infrator? Com esse Estatuto da Criança e do Adolescente o Brasil está se transformando no imenso paraíso jardim da infância do banditismo. Cada menor de hoje é uma espécie de 007 mirim, com licença para matar. Não pode nem ser chamado de bandido, é "menor infrator". Não comete crime, mas "ato infracional". E não pode ser preso, mas "apreendido". Uma palhaçada vernacular que não muda nem ajuda em nada.

As cidades brasileiras estão tomadas pelos menores que roubam e matam, muitas vezes a serviço de quadrilhas que os recrutam para que assumam os crimes pelos quais não podem ser condenados. Será que o governo, os legisladores, magistrados, o Ministério Público, a Ordem dos Advogados e a Igreja, sempre tão vigilantes, não conseguem ver isso? Ou calam por mero comodismo? 



O País está sendo dominado pela delinquência infanto-juvenil. E ninguém faz nada. Até quando vamos esperar que esse pessoal acorde e enfrente o problema sem demagogia e sem sentimentalismos? Não existe criança que aos sete anos já não saiba distinguir o certo do errado. Que País é este em que um jovem de 16 anos é considerado capaz e maduro para eleger o presidente da República, mas é tratado como incapaz quando assalta, mata, rouba, estupra?
Rangel Cavalcante

Classes C, D e E passam a protagonistas

Nos últimos anos, o mercado brasileiro sofreu significativas mudanças, fruto dos novos rumos tomados pela economia do País e da própria maneira de ser e pensar do cidadão. De personagens coadjuvantes no universo do consumo, as classes C, D e E se tornaram protagonistas de um mercado interno crescente e cada vez mais forte.

Hoje, a baixa renda, puxada pela classe média, corresponde a 87% da população. Figura como um público ávido por sair do universo das restrições, carente de oportunidades e de necessidades e que chega a movimentar R$ 834 bilhões por ano, ou 76% de tudo que é consumido no Brasil.

Diante do tamanho desse mercado, com base nos dados do estudo "Tendências da Maioria", divulgado recentemente pelo instituto de pesquisa Data Popular, o Diário do Nordeste lhe convida para conhecer o perfil desses consumidores.

Como agem, como pensam e como eles se comunicam quando o assunto é comprar. Mas por que a ascensão da baixa renda veio para ficar? Continua>>>

Problemas de Serra nesta eleição

 
Do artigo de Clóvis Rossi na Folha hoje: "Ao assumir sua candidatura à Presidência com aquele jeito José Serra de ser, o governador paulista disse o seguinte:


"O Lula fez dois mandatos, está terminando bem o governo. O que nós queremos para o Brasil? Que continue bem e até melhore".

Em três frases, Serra conseguiu, ao mesmo tempo, ser honesto na avaliação do governo do adversário, ser também óbvio e, por fim, definiu a imensa dificuldade que terá para vencer a disputa."

Concordo que José Serra definiu bem a situação. 

Sugiro que leiam A pergunta decisiva


Vejam que eu já tinha detectado isso faz tempo.


Mas, é como sempre digo: Não dão importância ao que escrevo. Não tenho importância rsss.

Incêndio nas paciências


Às vezes, dá uma vontade enorme de desistir, jogar a toalha, deixar a alma esfriar, o espírito entrar em coma voluntario. Em resumo, ser indiferente. Existem princípios, existem satisfações a dar, explicações necessárias para determinados comportamentos e atitudes. Nos últimos tempos, tenho provado sensações inimagináveis há dez, vinte, trinta anos. Desde as tensões causadas pela violência urbana, as irresponsabilidades dos malucos do trânsito às impunidades alarmantes, que passam pela mil firulas jurídicas que conseguem levar de volta às ruas os bandidos descarados. Aqui e ali, minhas mãos crispam, vontades de revide, vingança, até mesmo desejos repentinos de descer ao nível de quem quer me impor a limpeza do pára-brisa do meu carro, numa espécie de exigência de uma recompensa que se sabe, destinada ao consumo das drogas fáceis. Para aceitar os desmandos, seria necessário agir e reagir como se existisse técnica possível de ver tudo ao contrário, como escrever orientando-se pela imagem refletida num espelho. Entendo que para combater as chamas é preciso debelar a fonte que as alimenta. De nada vai servir jogar água nas labaredas. Elas se extinguem por si sós. A praga incontrolável que se alastra pelos lares, escolas, ruas, avenidas, atende pelo nome sofisticado de "crack"! Destroem-se lares e famílias inteiras em nome desse vício. Matam em nome da fome crescente do consumo dessa droga barata e de nada adiantam conselhos, apelos, choros de mães desesperadas, imagens de destruição, vidas ceifadas pelos indiferentismos desses zumbis que perderam a consciência, o respeito, o amor, a dignidade. Depois, as desculpas esfarrapadas para inocentar crianças com atitudes adultas, adultos com comportamentos de verdadeiras bestas. O traficante continua traficando, cada vez mais poderoso, mais desrespeitador de todos os direitos, alimentando, voraz, os dependentes que vão fazendo e cinicamente indiferente aos gritos e ao pavor das famílias de suas vítimas. Eles não querem nem saber. Se os dependentes precisam de ajuda, essa ajuda não pode ser oferecida, ela precisa ser compulsória, voluntária, como a única forma possível de acabar com a fonte de renda, isenta de imposto de renda ou de qualquer compromisso com o verdadeiro social, dos piores criminosos de toda uma sociedade: sua excelência, o traficante. Todos dia, cada um de nós morre um pouco nas grandes cidades. A cada dia as autoridades encontram uma desculpa para as barbaridades e tentam combater esse incêndio diário em nossas paciências e esperanças pura e simplesmente jogando água nas labaredas, enquanto nos transformamos em zumbis acostumados, sem querer, a tanto descaso, a tanta violência. Às vezes dá mesmo uma vontade enorme de desistir ou revidar na base do olho por olho, dente por dente, vida por vida, podem acreditar...
A. CAPIBARIBE NETO

O melhor da F1

A maior ultrapassagem de todos os tempos na F1, na minha opinião.