DISTANTE

As presidenciáveis e o crack

Crack, Dilma e Marina já falaram sobre o tema, Serra não. 

Ele prefere falar sobre cocaína, por que será?...

A resposta é óbvia, porque a cracolândia é uma chaga conhecida nacionalmente e fica no centro de São Paulo Estado que ele governou?...




Santoro requebra para virar astro em Hollywood



Parte do elenco de "O Golpista do Ano" ao lado de Jim Carrey, o ator brasileiro começou com pequenas pontas em Hollywood e agora estreia com papel menor em um filme polêmico.

Cadê o discurso?


Claro que a vaga de vice é um problema para a campanha do pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra. Mas encontrar o discurso parece ser um problema ainda maior.
Até agora não existe um mote, uma ideia que sintetize a candidatura e que faça o grosso do eleitorado entender a razão de optar por ela.
Serra oscila entre maior e menor agressividade direta contra Dilma Rousseff e o PT, quase sempre poupando Lula. Há ataques a Lula, mas são cifrados demais para o grosso do eleitorado.
Alguns exemplos para não cansar. Insinuar que não teria boa relação com ditadores, porque Lula tem. Não lotear os cargos, porque com ele seria diferente, não teria essa coisa de ceder à fisiologia. Neste exemplo, o próprio Serra se esquece das boas relações que manteve e mantém com José Roberto Arruda e democratas, tucanos e peemedebistas que não ficam nada a dever à turma da pesada que apoia Lula.
Mas o que importa é que ele tenta ferir Lula. Discretamente, repita-se. Motivo: boa parte dos que hoje optam pelo tucano avalia bem o governo do presidente. Seria suicídio político brigar de frente com o petista.
Resta, portanto, bater no PT e em Dilma. Mais à frente, virá a chamada tentativa de desconstrução. Em outras palavras, ataques mais duros à pré-candidata do PT. Simultaneamente, fará um discurso algo doce para tentar mostrar a suposta superioridade no quesito preparo para governar. Mas, de novo, a pergunta: qual é o mote?
Dilma tem o seu: continuar a obra de Lula, de fácil compreensão para a maioria dos eleitores.
Sem discurso, começam a bater o desespero e o destempero no próprio candidato. E, aí, ocorrem ataques como o desferido contra a Bolívia. Ninguém entendeu a razão.
Especulação: pode ser uma tentativa de construir um discurso mais linha dura em relação à segurança pública, um dos temas de maior preocupação do eleitorado. O risco é soar meio malufista. Existe indício nesse sentido: o violento comportamento da Polícia Militar de São Paulo hoje em dia.
A PM paulista está matando mais, de acordo com dados do primeiro trimestre deste ano comparados com a mesma época do ano passado. Nesse período, em que Serra governava o Estado, cresceram 40% as chamadas ocorrências em que há resistência seguida de morte.
Falar mais duro em relação ao combate às drogas pode atrair uma fatia do eleitorado. No entanto, numa primeira avaliação, parece estreito para virar um discurso de campanha eficiente a fim de derrotar a candidata de um presidente com popularidade recorde.
Kennedy Alencar

Projeto inédito convida brasileiros à investigar processo eleitoral

Acaba de entrar no ar o Eleitor 2010, plataforma que reúne denúncias e dados sobre irregularidades envolvendo as próximas eleições, feitas pela própria população. Colocando o eleitor como voz ativa do processo eleitoral, o website é alimentado colaborativamente pelos eleitores por meio de um formulário no próprio site, e-mails e redes sociais, como o Twitter, e, futuramente torpedos de SMS, que podem ser enviados por qualquer pessoa, de qualquer lugar do país. que tenha acesso a internet ou mesmo apenas a um telefone celular.
A ideia pega carona no sucesso de iniciativas de mídia cidadã no Brasil, e aproveita ferramentas digitais e redes sociais para incentivar a participação coletiva na vida política. Por meio da plataforma, o eleitor não apenas acompanha o que está acontecendo durante todo o processo eleitoral no país, mas pode fazer suas próprias denúncias sobre o que vê de errado ao seu redor. O conteúdo-chave a ser trabalhado inclui denúncias de fraudes, boca de urna, showmícios, irregularidades e eventos em geral relacionados ao processo eleitoral. Os eleitores podem enviar, além de texto, vídeos, fotos, arquivos de áudio ou capturas de tela, no caso de irregularidades encontradas online.
O nosso convite é aberto a todos. A ideia é reunir relatos de quem foi alvo ou teve acesso a informações de irregularidades, como tentativa compra de voto, coação, ameaças ou presenciou qualquer outra irregularidade, denunciando o fato anonimamente ou não”, explica Diego Casaes, um dos coordenadores do projeto. “O nosso foco não é ataque a candidatos nem dar vazão a picuinhas políticas, mas trazer a tona fatos e acontecimentos testemunhados pelo eleitor, que podem e devem ser enviados ao Ministério Público Eleitoral, mas também compartilhados de maneira transparente com toda a população, criando assim um retrato das eleições segundo a ótica do eleitor”, enfatiza Paula Góes begin_of_the_skype_highlighting     end_of_the_skype_highlighting, idealizadora do Eleitor 2010.
Para agregar todos esses dados em um único site, o Eleitor 2010 usa uma versão customizada da plataforma Ushahidi, que por sua vez conta com um mashup do Google Maps que permite localização no mapa do lugar exato do incidente relatado. Isso vale tanto para incidentes que aconteçam em uma grande capital quanto  para locais como Santa Cruz de Minas, a menor cidade brasileira. Para evitar abuso da plataforma, as mensagens enviadas passam por moderadores, que analisam se a denúncia é uma irregularidade que pode ser publicada, ou se é apenas uma ofensa moral contra algum candidato, e que, portanto, deve ser  ignorada. Os relatos publicados podem ainda ser marcados como verificados ou não, e são abertos para comentários de outros leitores.
Segundo o professor Rosental Calmon, Diretor do Knight Center para jornalismo nas Américas e um dos conselheiros do projeto, o Eleitor 2010 é muito oportuno, pertinente e apresenta um grande potencial. “O brasileiro tem uma história de ser usado como peão em época de eleições; o Eleitor 2010 vem para quebrar esse paradigma, fornecendo ao cidadão a ferramenta para que passe para o outro lado do jogo, transformando-se em fiscal, e com isso se tornando mais atuante na política do país. A longo prazo, o projeto se traduz em promoção de cidadania de uma forma ainda não vista no Brasil”, afirma o professor, durante o Primeiro Seminário Internacional de Jornalismo Online, realizado hoje na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo.
Na hora certa
Passamos da fase alpha (de testes iniciais) para a fase beta e já estamos aceitando relatos sobre irregularidades nessa fase de pré-campanha. Em seguida, acompanharemos a campanha eleitoral e culminaremos com o dia da eleição, fases que aparecerão em uma linha do tempo, com relatos organizados de acordo com categorias pré-definidas”, aponta Diego Casaes sobre o website, que já está aberto ao eleitor. “Ainda está bem no começo, mas a expectativa é que milhões de pessoas participem, já que o brasileiro, que tem uma inclinação natural para participar ativamente de eleições, nunca esteve tão conectado”. Segundo o Ibope/Nielsen, em dezembro de 2009, 67,5 milhões de brasileiros com mais de 16 anos usavam a internet. Em setembro eram 66,3 milhões. “Se em apenas 3 meses surgiu 1,2 milhão de novos internautas no Brasil, imagine quantos teremos um ano depois, em outubro de 2010?”, indaga Paula Góes.
Embora animadoras, estas estatísticas não são suficientes para fazer com que o projeto seja um sucesso: é preciso que a população saiba que a plataforma existe e que, principalmente, entenda que todo mundo pode colaborar diretamente. Para divulgar o projeto, a estratégia adotada não poderia ser outra: marketing de guerrilha e mídia espontânea por meio de redes sociais, como Twitter, Facebook e Orkut, sempre com o apoio da blogosfera. Mas há planos mais ambiciosos, como fazer parcerias com escolas de comunicação Brasil afora para transformá-las em plantão de cobertura jornalística no dia da eleição, ou ainda fazer de lan houses centrais de informações abertas à população no decorrer do processo eleitoral. Até o dia do pleito, há muito trabalho pela frente, e uma rede de voluntários começa a ser montada para dar conta da demanda: da parte técnica até estratégias de marketing, incluindo uma frente de mobilização fora da rede.
Testemunho
Ushahidi significa testemunho em suaíli, idioma banto com o maior número de falantes na África. Criada para acompanhar a violência pós-eleições no Quênia em 2008, a plataforma ganhou o último prêmio Best of Blogs Deutsche Welle como o melhor blog do ano. Além do Quênia, ela já foi usada para denunciar ondas de violência em Madagascar, relatar in loco a situação do Haiti e do Chile após os terremotos e para monitorar as eleições na Índia, Moçambique e México.
No Brasil, o Ushahidi será usado pela primeira vez para acompanhar as eleições de 2010, agregando em um único ponto os testemunhos de gente do Brasil inteiro. O Eleitor 2010 é um projeto é de cunho apartidário e sem fins lucrativos, com o objetivo de agregar, organizar, analisar e criar conteúdo sobre as campanhas eleitorais nacional e regionais do Brasil, de maneira participativa, construindo assim um grande observatório das eleições segundo a ótica do eleitor – ou melhor – de todos os eleitores.
CONTATOS
Paula Góes reside em Londres mas encontra-se no Brasil até 21 de julho para divulgar o projeto. Diego Casaes mora em São Paulo. Ambos são colaboradores do Global Voices Online, uma iniciativa de mídia cidadã criada pelo Centro Berkman para Internet e Sociedade da Escola de Direito de Harvard, uma incubadora de pesquisa focada no impacto da Internet na sociedade, que dá apoio institucional ao projeto Eleitor 2010.
Nossa plataforma: http://eleitor2010.com/
Nosso blog oficial: http://blog.eleitor2010.com/
E-mail: info@eleitor2010.com
Estamos também presentes:
Paula Góes
Skype: paulissima
paulissima@gmail.com
Diego Casaes
Skype: diegocasaes
diegocasaes@gmail.com
+55 21 9112-9752
Assessoria de Comunicação
Thiana Biondo
Skype: thianab
thianabiondo@googlemail.com

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