Maioria dos candidatos apoia Dilma nos estados onde haverá 2º turno

A vantagem de Dilma Rousseff, sobre o presidenciável tucano, José Serra, deve ser mantida, no segundo turno, na disputa pelos governos estaduais. Dos 18 aspirantes ao cargo de governador em nove unidades da Federação, 11 apoiam a ex-ministra-chefe da Casa Civil, enquanto sete ficam do lado do político do PSDB. Em números, essa margem significa um universo de pouco mais de 1,7 milhão de votos para a representante do PT, levando em consideração a votação recebida somente pelos candidatos que participarão da segunda etapa do pleito.

Para exemplificar a zona de conforto de Dilma nos próximos 30 dias em relação à disputa nos estados, dois colégios eleitorais — Amapá e Paraíba — apresentam os dois adversários como aliados da petista. No primeiro, Lucas (PTB) e Camilo Capiberibe (PSB) manifestaram apoio à presidenciável no primeiro turno e a tendência deve ser mantida agora. Para evitar qualquer tipo de saia justa, no entanto, Dilma deve adotar uma postura positiva, mas sem uma participação com tanto afinco na campanha de ambos. Ela quer evitar reclamações dos comandos de campanha estaduais de que se esforçou mais para um ou outro lado.

O segundo exemplo é um pouco mais complexo. Com cerca de 1,8 milhão de votos recebidos pelos dois candidatos que estão no segundo turno, Dilma vai precisar de habilidade política. Zé Maranhão (PMDB) é apoio certo à petista. O partido ao qual ele pertence é o mesmo de Michel Temer, vice na chapa presidencial. Já Ricardo Coutinho, que ficou em primeiro lugar na votação de domingo, pertence ao PSB, legenda que também faz parte da coligação de Dilma. Coutinho, oficialmente, trabalhará em prol da presidenciável, mas, na prática, deve adotar uma postura mais neutra, porque tem fortes ligações com integrantes do PSDB e uma simpatia pelo projeto de José Serra.

A Região Centro-Oeste entra no mapa de prioridades da campanha do PT. Em Goiás, as eleições foram para o segundo turno com Marconi Perillo (PSDB) apoiando Serra e Íris Rezende (PMDB) pedindo votos para Dilma. No primeiro turno, Perillo teve 1,4 milhão de votos contra quase 1,1 milhão de Rezende. Dilma Rousseff e José Serra têm o desafio de manter a votação de seus aliados e conseguir atrair a dos adversários.

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Lula entra nas negociações por apoio de Marina a Dilma




LARYSSA BORGES
Direto de Brasília
Principal puxador de votos para a campanha da petista Dilma Rousseff à presidência da República, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrará nas negociações em busca do apoio da senadora verde Marina Silva, detentora de mais de 19% dos votos válidos no primeiro turno das eleições e responsável por barrar a vitória da ex-ministra da Casa Civil no último domingo (3).
Dilma, Presidente Lula e Marina
"A coordenação de campanha, o presidente, todo mundo vai conversar. Vamos fazer conversas com a Marina, tanto os ministros que foram colegas dela e os governadores que foram colegas dela", disse o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
De acordo com interlocutores do presidente, é possível que Lula procure Marina Silva pessoalmente ou telefone para a senadora, que ocupou o Ministério do Meio Ambiente em sua gestão.
"A coordenação da campanha está pensando a estratégia de conversa com a Marina. A Marina foi ministra do nosso governo, tem vários governadores e senadores eleitos que foram companheiros de ministério da Marina, outros foram companheiros de Senado da Marina, parceiros, senadores reeleitos. O próprio presidente do partido, o nosso coordenador da campanha, o Dutra, foi colega de Senado da Marina. Então nós vamos conversar, sim, com a companheira Marina, não só com ela, mas também com o conjunto de partidos que apoiaram, com as associações e organizações que a apoiaram", explicou Padilha.
"Entendemos que o eleitorado que foi às urnas no domingo votar em Marina tem muito mais identidade com a nossa história. Vamos mostrar que foi bom, por tudo que vivemos nesses últimos 40 dias de muitos ataques, sofremos. Na verdade devemos fazer uma autocrítica. Alimentamos um debate que terminou por produzir um sentimento na sociedade de que era bom ter um segundo turno para todo mundo aprender, poder fazer um debate muito mais tranquilo no segundo turno", disse o governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos.
O presidente Lula, cujo temperamento de ataque ao tucano José Serra foi condenado por aliados, deverá, além de ser um dos principais interlocutores junto a Marina, retomar um clima mais ameno na segunda etapa do processo eleitoral, nos moldes do "Lulinha Paz e Amor" em 2002.
"O Brasil vai ver no segundo turno um presidente Lula muito paz, amor e vitória", disse o governador pernambucano. Ele afirmou que, em eventos da campanha, "a participação do presidente no segundo turno se dará na mesma proporção que se deu no primeiro turno".
Entre aliados, não há a preocupação de que os tucanos tenham escalado o presidente Fernando Henrique Cardoso como interlocutor junto a Marina Silva. "Toda vez que o FHC entra na campanha a gente comemora", resumiu um interlocutor de Lula.
Lição

Apesar de a candidata Dilma Rousseff ter negado um clima de "já ganhou" durante a reta final do primeiro turno, o governador Eduardo Campos admitiu que a realização de um segundo turno representa "uma lição" para a campanha de Dilma.

"Uma lição no Brasil para que a gente pudesse ter mais debate no segundo turno, esclarecesse mais. (A campanha foi alvo de) muitos ataques (...), fomos vítimas de uma campanha que lembra o século 19, uma campanha fascista de calúnias. Isso fez com que parte do eleitorado que estava nos apoiando desse um passo atrás para dizer 'eu tenho oportunidade de ter mais 30 dias de debate, por que não vou ter?' Pediram debate", disse.
Campos destacou ainda que a nova rodada de disputa rumo ao Palácio do Planalto será "uma oportunidade de desfazer muitas das versões de uma campanha fascista que tomou conta do Brasil nos últimos dez dias, com mentiras, com agressões colocadas em relação a nossa candidata".

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O presidente Lula responde

Gilson Miranda de Oliveira, 35 anos, fonoaudiólogo. Terezina (PI) - Foi sancionada a lei que dá direito à realização do Teste da Orelhinha. Quanto tempo levará para ser implantado esse serviço tão essencial para os recém-nascidos de todo Brasil?

Presidente Lula - O Teste da Orelhinha é um método avançado e seguro de diagnóstico precoce de problemas de audição dos bebês. Os problemas identificados podem ser tratados em até seis meses, facilitando a reabilitação da audição, um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento normal dos bebês. O Teste da Orelhinha já é um exame que consta da tabela de procedimentos do SUS. Ou seja, mesmo sem a lei, o governo federal já garantia financiamento aos estados e municípios interessados em oferecer o serviço. Veja que, somente no ano passado, a rede pública realizou quase 270 mil Testes da Orelhinha. Sancionei a lei 12.303 em agosto, quando ficou determinada a obrigatoriedade do Teste. O próximo passo é a regulamentação do texto pelo Ministério da Saúde. Ou seja, serão fixados os prazos para que os hospitais e as maternidades do SUS se adequem aos padrões e normas para a realização do Teste e ofereçam o serviço.
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Sem liberdade para ousar

Será que em nossos relacionamentos estamos dando a devida liberdade para as pessoas ousarem?

Numa pequena granja, havia um frango que se destacava dentre todos os outros pela coragem, pelo espírito de aventura e pela ousadia. Andava por onde queria, mas o dono não apreciava suas qualidades.

Um dia, vendo que nada o segurava dentro da granja, resolveu puní-lo. Fincou um bambu longe da granja, no meio do pomar, arrumou um barbante e amarrou o frango. De repente, o mundo tão amplo que a ave tinha foi reduzido a uma distância à qual o barbante lhe permitia chegar. De tanto andar nesse círculo, a grama, que era verde, foi desaparecendo e ficou somente a terra.

Depois de um tempo, o dono acreditou que o castigo já estava dado, pois o frango, que era tão inquieto e audacioso, havia se tornado pacato e desinteressado. Então, cortou o barbante que lhe prendia o pé e o deixou solto. Agora estava livre, poderia ir aonde quisesse. Mas, estranhamente, o frango mesmo solto não ultrapassava o limite que lhe havia sido imposto. Só ciscava e andava dentro do círculo que criara. Olhava para o lado de fora, mas não tinha coragem suficiente para se aventurar e sair do seu espaço. Preferiu ficar do lado conhecido. Com o passar do tempo, envelheceu e ali morreu.

  Amigos! Que está mensagem nos faça refletir sobre como nós andamos agindo em nossa vida. Estamos educando as pessoas, conversando e mostrando o correto ou estamos prendendo elas e não deixando que nos mostrem seu espírito de ousadia, de inovação? Claro que precisamos ensinar, mas jamais devemos delimitar a vida de alguém. Que possamos refletir sobre como estou sendo como pai/mãe? como chefe? como marido/esposa? enfim, que possamos dar mais liberdade para a ousadia.                                                                                                                  Velho sábio

Pra frente Ceará

Hoje acontece a inauguração do Hotel Vila Galé Cumbuco, o primeiro grande resort do Ceará, com 465 apartamentos e chalés e investimentos declarados de R$ 110 milhões. Na quinta, dia 7, tem start o Projeto Casa do Blues, na Zug Chopperia. Na sexta, nossos fotógrafos desembarcam no casório de Gleicy Sales e Bolivar Gadelha Neto e na manhã seguinte no enlace de Juliana falcão e Daniel. Ah, ia esquecendo! Não dá para perder a Hed Kandi, dia 11.
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O presidente Lula responde

Ricardo Galiza, 37 anos, técnico em mecânica. Manaus (AM) - Sabemos que o Brasil é hoje um país em desenvolvimento. O seu governo deixará algum estudo que aponte uma meta, alguma previsão de quando o Brasil deixará de ser um país em desenvolvimento para ser uma nação desenvolvida?

Presidente Lula - Há dois anos, nós criamos a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), para promover pesquisas e estudos sobre o futuro do país. Em conjunto com outros ministérios e após consultas à sociedade, a SAE elaborou um plano que fixa metas para 2022, ano do bicentenário da independência. Mais informações sobre o plano estão no site da SAE: http://www.sae.gov.br/brasil2022 Mas nós já estamos trabalhando desde o primeiro dia de governo para tornar o nosso País próspero, igualitário e soberano. As medidas de estímulo à produção, ao consumo e ao emprego, com destaque para o PAC, representaram a retomada do papel do Estado como planejador e investidor. Para garantir a continuidade deste ciclo, nós montamos, em parceria com estados e municípios, o PAC 2, que terá, até 2014, investimentos de cerca de R$ 960 bilhões em energia, transportes e infraestrutura social e urbana. Os resultados, hoje, já são extraordinários: reduzimos a pobreza a menos da metade, 37 milhões de brasileiros ingressaram na classe média e este ano nós superamos a Espanha e nos tornamos a oitava maior economia do mundo. Mantendo o ritmo atual de crescimento e distribuição de renda, ainda nesta década nós vamos erradicar totalmente a miséria e ocupar o posto de quinta maior economia do mundo.

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