Seminário discute Multinacionais brasileiras


Inscrições gratuitas

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Convite aos membros do Portal Luis Nassif

Vem aí o 07º Fórum de Debates Brasilianas.org. Desta vez, o tema será "Multinacionais brasileiras".  O Fórum será uma
oportunidade para discutirmos o planejamento estratégico das multinacionais e os investimentos brasileiros no mercado externo.

O evento, realizado pela Agência Dinheiro Vivo, será na próxima segunda-feira, dia 29/11 e terá as participações do BNDES, Petrobras, Odebrecht, entre outras instituições. A apresentação e mediação será de Luis Nassif.

INSCRIÇÕES GRATUITAS:  0800-169-966

Data: 29 de novembro - 09h15


Instituto de Engenharia

Avenida Doutor Dante Pazzanese, 120 - Vila Mariana


São Paulo


(11) 3016-2336  

Clique aqui para ver a programação completa.

Esperamos vocês lá.

Agência Dinheiro Vivo

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ASSEMBLÉIA

Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia.
 
Foi  uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças.
 
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais,  passava todo o tempo golpeando.
 
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o  parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
 
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão  da lixa.   Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais,  entrando sempre em atritos.
 
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre  media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
 
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu  trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a  rústica madeira se converteu num fino móvel.
 
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão.
 
Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
 
- Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos.
 
Assim, não  pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.
 
A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava  força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.
 
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.
 


Esta fábula nos mostra que o mesmo ocorre com os seres humanos.
 
Basta observar e comprovar. 
 
Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa... ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.
 
É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.
 
Mas encontrar qualidades... isto é para os sábios!!!!
                                                                     autor desconhecido

Campos nega que esteja negociando nome de Ciro para BNDES

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disse nesta quarta-feira, que concluída a escolha da equipe econômica a presidenta eleita Dilma Rousseff "terá uma ideia de que forma os partidos da base devem ajudá-la a compor a equipe de governo". O presidente nacional da legenda, reeleito por mais quatro anos para o Executivo pernambucano, fez a afirmação após se reunir com o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado, em Brasília.

Eduardo Campos se encontrou na última segunda-feira, com Dilma e disse que tem conversa marcada com ela para a próxima semana. Sobre a possibilidade de Ciro Gomes assumir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na gestão da petista, como chegou a ser especulado pela imprensa, o governador afirmou que o deputado federal do PSB do Ceará é um bom nome para qualquer função pública no Brasil. Mas garantiu, no entanto, que Ciro Gomes não está sendo sondado.

"Isso não está sendo colocado. Nem Ciro está pleiteando isso nem o PSB está tratando desse assunto. Ela [Dilma] sabe que o PSB tem todo interesse que o governo dela dê certo, tenha êxito", disse. Eduardo Campos disse ainda que o partido quer ter com a presidenta eleita a mesma relação que foi mantida com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "Uma relação de correção e de companheirismo. O importante é manter essa qualidade da relação que tivemos sempre também com ela quanto candidata e vamos ter enquanto presidenta da República".

O governador esteve no Ministério da Fazenda, segundo ele, para pedir que os projetos do estado de Pernambuco no âmbito da Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) sejam incluídos na pauta e analisados em uma reunião marcada para a próxima semana. "Não é coisa muito expressiva. Dá algo como US$ 250 milhões para a área rural, no setor de sustentabilidade hídrica e arranjos produtivos no Semiárido, e modernização da máquina pública, como planejamento e gestão e também ligados à fazenda pública", disse.

Transnordestina recebe primeiros trilhos em Missão Velha

Clique para AmpliarClique para AmpliarClique para AmpliarA obra de construção da Transnordestina final mente chega ao Cariri. No dia 10, presidente Lula visita canteiro na região

 A Ferrovia finalmente, entrou nos trilhos. A instalação dos primeiros trilhos começou no "marco zero", neste Município. Agora, as equipes de trabalho já estão no Sítio "Corredor Comprido", Município de Milagres, a menos de um quilômetro de distância do túnel que passa por baixo da CE-293, que liga Missão Velha a Brejo Santo.

Estão sendo fixados dois tipos de bitola em alguns trechos. Entre Missão Velha e Salgueiro, são três trilhos paralelos. O objetivo é atender às composições de bitolas mais largas. No canteiro de obras, operários da Construtora Aliança, que faz parte do consórcio que executa o projeto, afirmam que estão sendo feitos 500 metros por dia.

A predominar este ritmo, o trecho de 96 km entre Missão Velha (CE) e Salgueiro (PE) será concluído em seis meses. Continua>>>

Fraude pode ter provocado rombo de R$ 30 milhões no DETRAN paulista

Vinte e duas pessoas foram denunciadas à Justiça em São Paulo sob a acusação de cometerem fraudes e irregularidades que provocaram um rombo de cerca de R$ 30 milhões nos cofres do DETRAN paulista. Dos 22 denunciados nove são delegados da Polícia Civil e os outros 13 são ligados às empresas de emplacamento que, entre outros crimes, manipularam pregões. 

É o caso de se perguntar agora: 
e os políticos e os beneficiados pelos recursos desviados? Nada contra eles? 

E o governo José Serra, em cuja administração ocorreram as falcatruas e que passou toda a campanha eleitoral gabando-se de que nunca foi atingido por um escândalo? 

As responsabilidades do governo José Serra, do tucanato, o DEM todos parceiros na gestão do Estado, nada? Continua>>>
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Combate a corrupção

Previdência foi onde houve mais demissões de 2003 a 2010
Relatório da CGU - Controladoria Geral da União - contabiliza 2.802 expulsões de funcionários públicos federais de seus órgãos, registradas entre 2003 e outubro de 2010, por recebimento de propina, improbidade administrativa e uso indevido do cargo, entre outras acusações.
A expulsão é uma das punições previstas na administração pública e aplicada contra servidores envolvidos em corrupção. É um processo mais ágil que o do Judiciário, onde raramente um funcionário é condenado à prisão.
Os casos de corrupção respondem por 60% das motivações das expulsões. A principal causa, que atinge 34,6% dos que foram colocados para fora do serviço público, é o "valimento indevido do cargo".
Os acusados por "improbidade administrativa" correspodem a 19,24% dos exonerados e os responsabilizados por "recebimento de propina" são 6%.
Entre os 2.802 expulsos do serviço público, 9,5% abandonaram o cargo, 5,7% por desídia (preguiça, indolência, desleixo). Do total, 24,7% tiveram como motivo outros fundamentos.
Se considerado o universo do funcionalismo, que conta com 522.752 servidores na ativa, os 2.802 expulsos representam 0,54%. As expulsões englobam demissões (2.402), destituições (223) e cassações (177).
O ministro da CGU, Jorge Hage, afirmou que, felizmente, a grande maioria é honesta.
— Ainda bem que é assim. O servidor corrupto não é regra, é exceção. Tem que ser pequeno mesmo — disse ele.

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Eleitores e votantes

Sempre que termina uma eleição, as pessoas se assustam com os números da abstenção e dos votos brancos e nulos. E não só os cidadãos comuns que ficam confusos, pois jornalistas e até políticos com muitos anos de estrada se espantam.
Este ano, no dia 3 de outubro, não compareceram às seções eleitorais 24,6 milhões de eleitores, pouco mais que 18% dos inscritos. No dia 31, quando aconteceu o segundo turno, a abstenção subiu para 21,5% e mais de 29 milhões de pessoas não votou.
No primeiro turno, outros 7,1% anularam o voto ou votaram em branco. No segundo, a taxa caiu um pouco, ficando em 5,3%.
Na legislação e em nossa tradição de estudos eleitorais, chamamos de alienação eleitoral a soma de abstenção e voto não-nominal. É como se não ir votar, deixar o voto em branco ou anulá-lo tivessem um denominador comum: através de qualquer um desses comportamentos, o eleitor renuncia ao seu direito de participar do processo eleitoral. E, ao fazê-lo, transfere a outros seu privilégio como cidadão.
Agregando os três elementos, tivemos uma alienação parecida nos dois turnos este ano: 25,2%, no primeiro, e 26,8% no segundo. Entre os dois turnos, a abstenção subiu, mas caíram os brancos e nulos, e a alienação aumentou apenas um pouco.
Com isso, quase exatamente um quarto do eleitorado brasileiro não votou nos candidatos a presidente. Uma em cada quatro pessoas obrigadas a votar não escolheu um nome.
Embora esses resultados tenham surpreendido muita gente, eles não são anormais em nossa experiência recente. Em 2006, no primeiro turno, a alienação foi de 25,1%, e ficou igual no segundo. Em 2002, 28,1% no primeiro e 26,5% no segundo.
Nas duas eleições dominadas pelo Plano Real, os números haviam sido diferentes. Em 1998, 40,2% dos eleitores não votou em candidato a presidente, mais que em 1994, quando 36,6% fez o mesmo.
O recorde de votos válidos sobre o total de eleitores foi alcançado no primeiro turno da eleição de 1989. Naquele 15 de novembro, a alienação foi de apenas 18,3%, menor que a registrada no segundo turno, que foi de 20,2%. Mas ambas mais baixas que as observadas de 2002 para cá.
Se fossemos contar uma história da alienação nas nossas eleições pós-redemocratização, teríamos um primeiro capítulo de intensa participação, quando, em 1989, mais de 81% dos eleitores compareceu e votou em alguém para presidente. No capítulo seguinte, tivemos duas eleições inteiramente dominadas por uma agenda quase apolítica, que motivaram menos e que pouco mobilizaram o eleitorado.
Nas três realizadas sob a égide de Lula, a alienação aumentou em relação àquela que ele próprio havia disputado com Collor, mas caiu em contraste com as vencidas por Fernando Henrique. De 2002 em diante, ela se estabilizou no patamar em que esteve agora.
É curioso comparar o resultado observado nas urnas este ano com o que diziam os eleitores nas pesquisas. Em agosto, por exemplo, a Vox Populi perguntou se o entrevistado votaria ou não, se o voto não fosse obrigatório.
No conjunto do país, 74% das pessoas disse que iria votar ainda que o voto fosse opcional, com 23% afirmando que não e 3% dizendo que não sabia. Olhando o tamanho da alienação, percebe-se que os 25% que ela alcançou são quase idênticos à proporção que afirmava, na pesquisa, que não votaria se não fosse obrigada.
O que esses números permitem ver é que a obrigatoriedade do voto não significa que ele seja universal no Brasil. Seja por razões motivacionais, seja pela existência de obstáculos ao exercício do voto, decorrentes de nossa realidade social e geográfica, uma importante parcela da sociedade simplesmente não vai votar ou, indo, não vota em candidatos a presidente (para não falar nos outros cargos, em que a escolha é mais difícil).
A discussão a respeito da obrigatoriedade do voto é complicada, mas precisa acontecer. Quem sabe agora, quando todos voltam a concordar com a urgência de uma ampla reforma política.

Marcos Coimbrasociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
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