Gerdau nega convite para ministério

O empresário Jorge Gerdau reuniu-se há pouco com a presidente eleita, Dilma Rousseff, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília para discutir instrumentos de aperfeiçoamento da gestão pública. Ele apresentou a ela propostas do Movimento Brasil Competitivo (MBC), entidade que ele representa. "O tipo de mecanismo que existe hoje no PAC tem de ser estendido a toda uma estrutura de governo. No fundo, é preciso criar mecanismos de aprimoramento da gestão pública", defendeu.

Gerdau declarou aos jornalistas que não foi convidado para nenhum ministério, mas silenciou-se quanto perguntado se tinha interesse em assumir alguma pasta. Ele afirmou que considera Dilma uma gestora "sólida e firme" e espera que ela seja capaz de maximizar a qualidade do serviço público para outras áreas como educação e saúde.

Dilma continua no CCBB, onde concede entrevista a repórter do jornal americano Washington Post.

Andrea Jubé Vianna e Rafael Moraes Moura, da Sucursal de Brasília

Receita do dia

SOBERANIA NO PRE-SAL ESTÁ VALENDO. E JÁ ACRESCENTA R$ 27 BI AO ORÇAMENTO DE 2011

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Censura dos EUA à internet

Wikileaks foi retirado do ar por 5h, pressão da Casa Branca...
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Casa Branca
Descoberto pelo mundo há algumas semanas e celebrizado por divulgar documentos secretos dos Estados Unidos, principalmente da diplomacia norte-americana mas, óbvio, envolvendo relações com governos de todo o mundo - Brasil inclusive - o site Wikileaks foi clara e violentamente censurado pelo governo norte-americano.

Na tarde dessa 4ª feira, numa evidente demonstração de que surtiram efeito as pressões desencadeadas pela Casa Branca sobre o provedor Amazon.com, o site ficou fora do ar por 5 horas. Quando voltou, no fim da tarde, o Wikileaks tinha outro provedor. A mídia brasileira registra o fato, só que bem ao seu estilo.

Continua a dar hoje muito mais importância aos documentos secretos revelados pelo Wikileaks, do que a arbitrária censura à internet desfechada pelo governo de Washington. Aliás, sobre a censura mesmo, ninguém se estende e a maioria dos veículos nem sequer usa a palavra.

Nem o Estadão protestou...


Nem mesmo o Estadão que posa de paladino da liberdade de imprensa e de expressão protesta. Justo o jornal que há um ano e meio diz-se censurado e traz uma nota diária registrando há quantos dias está sob censura. Nem censura é, já que a liberdade de imprensa é garantida na Constituição brasileira e a censura não poderia ser imposta no Brasil.

O jornalão da família Mesquita está proibido é de divulgar informações constantes de um processo contra o empresário Fernando Sarney, do Maranhão, que corre sob segredo de Justiça. O jornal sabe disso, sabe que está obrigado a cumprir uma decisão judicial que nada tem a ver com censura, mas insiste em posar de censurado.

Já a censura à internet resultante de pressão dos Estados Unidos, esta sim, constitui um precedente gravíssimo. Mas os jornalões a ignoram preferindo dar ares de sensacionalismo a telegramas da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília.

EUA estão defendendo o seu


Não defendo a divulgação de documentos secretos, principalmente quando afetem a segurança das nações. Mas, cabe a cada país, principalmente agora aos EUA, reforçar seus esquemas de vigilância sobre papéis reservados. Para isto eles têm uma supermáquina administrativa. Cabe-lhes, portanto, fazê-la funcionar com eficiência e não deixar vazar o que comprometer sua segurança.

Sobre os telegramas divulgados hoje, da Embaixada americana em Brasília, no que dizem respeito ao Brasil não vejo nenhum problema. Eles estão defendendo o seu, o interesse nacional norte-americano, o de suas empresas.

Os telegramas mostram diplomatas e funcionários de Washington em Brasíia recomendando expressamente ao seu país que empresas norte-americanas vendam esquemas de segurança para a realização aqui da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

Isso faz parte - ou deve fazer - da missão diplomática de todas embaixadas e de todos países. Nós é que devemos fazer o mesmo e não criticar, nesse caso específico.
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A democratização da comunicação

Os donos do pig estão nervosos; é que o povo já escuta outras vozes 

por Laurindo Leal Filho, na Carta Maior
O blogueiro Renato Rovai contou durante o curso anual do Núcleo Piratininga de Comunicação, realizado semana passada no Rio, que a Veja andou atrás dele querendo saber como foi feita a articulação para que o presidente Lula concedesse uma entrevista a blogs de diferentes pontos do Brasil. Estão preocupadíssimos.

À essa informação somam-se as matérias dos jornalões e de algumas emissoras de TV sobre a coletiva, sempre distorcidas, tentando ridicularizar entrevistado e entrevistadores.
O SBT chegou a realizar uma edição cuidadosa daquele encontro destacando as questões menos relevantes da conversa para culminar com um encerramento digno de se tornar exemplo de mau jornalismo.

Ao ressaltar o problema da inexistência de leis no Brasil que garantam o direito de resposta, tratado na entrevista, o jornal do SBT fechou a matéria dizendo que qualquer um que se sinta prejudicado pela mídia tem amplos caminhos legais para contestação (em outras palavras). Com o que nem o ministro Ayres Brito, do Supremo, ídolo da grande mídia, concorda.

Jornalões e televisões ficaram nervosos ao perceberem que eles não são mais o único canal existente de contato entre os governantes e a sociedade.

Às conquistas do governo Lula soma-se mais essa, importante e pouco percebida. E é ela que permite entender melhor o apoio inédito dado ao atual governo e, também, a vitória da candidata Dilma Roussef.
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Digg

O melhor dos ultimos 7 dias

Dilma anuncia ministros palacianos amanhã

Esta marcado para amanhã a divulgação de novos nomes para compor o ministério do governo Dilma.

Como programado desde a semana passada, devem vir à luz os nomes dos titulares das pastas com assento no Planalto.

 

Serão ratificados os nomes dos petistas Antonio Palocci (Casa Civil), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

 

Cogita-se confirmar também um par de indicações do PMDB:

 

A manutenção de Wagner Rossi (Agricultura) e a recondução de Edison Lobão (Minas e Energia).

 

Lobão, a propósito, disse que tem encontro marcado com Dilma para esta quinta (2).

 

De resto, podem ser formalizadas as indicações de outros dois grão-petês: Paulo Bernardo (Comunicações) e José Eduardo Cardozo (Justiça).

 

Até aqui, num oceano de escolhas informais, Dilma só havia confirmado os titulares da área econômica do governo.

 

Foram três as indicações bafejadas pela confirmação formal: Guido Mantega (Fazenda), Miriam Belchior (Planejamento) e Alexandre Tombini (BC).


Atenciosamente
Briguilino