NADA VEIO COMO PEDI!

Eu pedi brisa,
E veio tempestade.
Pedi amor,
E veio paixão somente.
Pedi chegada,
E fostes partida.
Pedi sorriso,
E te fizeste meu pranto.
Parei de pedir!
E dei-te minha poesia,
E recebi uma despedida fria...
Chorei!
Então, esperei um príncipe,
E nem sapo apareceu...
E o resto da história,
O gato comeu!

BBB

Como participar do BBB 12

Como Participar do Big Brother Brasil 12
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As inscrições para o BBB12 devem começar no final do ano de 2011 e você já pode ir se preparando para tentar participar do Big Brother Brasil 12, o reality show mais assistido da tv brasileira. Se você pretende entrar no BBB em 2012 vamos passar várias dicas de como fazer para participar do BBB 12.
No momento de sua inscrição para o BBB12  você deverá enviar um vídeo que chame bastante atenção, porém nada de estravazar muito, pois nesses casos o máximo que você vai conseguir é entrar naqueles vídeos do tipo “Candidatos mais engraçados do BBB12″. Portanto capriche no vídeo na hora de fazer sua inscrição para o BBB 12.
Já pensou se você for escolhido? Além de ficar famoso no Brasil inteiro, certamente vai ganhar algum prêmio durante sua estada no BBB e pode concorrer ao grande prêmio milionário do reality show. Assim que forem abertas as inscrições para o Big Brother Brasil 12 iremos postar aqui e você saberá em primeira mão como fazer a inscrição para o BBB 12.

Roer unhas

Mais do que um hábito constrangedor, roer unhas é um vício. Quando menos percebe, você já levou as mãos à boca e está fazendo dos dentes uma serrilha.

As unhas são mastigadas com força e insistência. A pele em volta segue devorada, enquanto os dedos sofrem a pressão até não suportarem e começarem a sangrar.

Esse é o momento de parar, afirma a psicoterapeuta Maura de Albanesi, pós-graduada em terapia corporal. Os pacientes viciados em roer unhas só dão sossego às mãos quando elas sangram. Mas isso dura pouco: é só o tempo de finalizar a cicatrização para o ciclo recomeçar.

Ansiedade, angústia, falta de segurança e muita timidez são alguns dos sentimentos associados ao problema.

Segundo Maura, a força de vontade vale muito mais. Até hoje, nenhum paciente me procurou interessado em parar de roer as unhas, isso aparece como algo residual, como um sintoma de outras situações, ela diz.

Na maioria dos casos, o hábito começa na infância. Principalmente em famílias onde os adultos não dão muito espaço para que elas manifestem suas próprias opiniões ou digam o que querem, afirma o dermatologista Marcelo Bellini, professor da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Estética.

A longo prazo, roer as unhas e puxar com a boca a pele da cutícula causam a chamada paroníquia crônica (infecção da pele ao redor das unhas, caracterizada por inchaço, vermelhidão e aumento da sensibilidade.)

A doença interfere no formato das unhas e até compromete o seu crescimento, porque é debaixo da cutícula onde está a matriz da unha, ou seja, onde ela é gerada.

Então, se a aparência desleixada das mãos é o que anda incomodando, o jeito é assumir isso e identificar as situações em que os dedos quase pedem para encontrar os dentes.

O próprio gesto de levar a mão até a boca lembra uma criança indefesa, acuada.

No ambiente profissional, essa postura pode ser extremamente nociva se for interpretada como falta de assertividade.

Pintar as unhas, no caso das mulheres, ou manter um chiclete na boca podem até servir como paliativos.

Mas, dificilmente, essas atitudes resolvem o problema. A solução é mesmo criar segurança para se expor.

Você pode, inclusive, manter um bloco de anotações no bolso para escrever a hora e a situação em que teve vontade de roer as unhas.

Isso ajuda a identificar onde estão seus focos de ansiedade, dando pistas de como aliviar esse sentimento.

Cosméticos

...do tempo da vovó

Mesmo com a indústria cosmética de ponta, alguns produtos de beleza atravessam gerações e são aliados de mulheres em todas as idades
Numa época em que novos cosméticos são lançados quase todos os dias e com fórmulas cada vez mais inovadoras, é comum vermos os potinhos em nossos armários, nécessaires e penteadeiras mudarem frequentemente. Mas alguns produtos já estão tão presentes na rotina de várias mulheres que conseguem manter seus lugares cativos por décadas. Quem não usa aquele creminho, talco ou sabonete passado de mãe para filha?

Por trás das embalagens conhecidas, existem histórias de sucesso que vão desde a criação das empresas e das primeiras publicidades até nossas mãos, pele e cabelos.

Um dos hidratantes intensos mais conhecidos pelo mundo é o Nivea Creme. Aquele pote redondo azul escrito com letras brancas indicado para corpo, mãos e rosto. Ele foi o primeiro cosmético da marca que hoje conta com diversas linhas para homens e mulheres, incluindo produtos para cuidados corporal e facial.

A trajetória do creme branco começou em 1911 na Alemanha. A partir da invenção do "Eucerit", um emulsificante usado como base para pomadas, Oscar Troplowitz, dono da empresa que até hoje detém a marca, teve a ideia de criar um novo cosmético utilizando a fórmula inicialmente destinada à Medicina. O resultado foi um poderoso creme que logo ganharia a admiração das mulheres. O nome foi inspirado no latim e significa branco como a neve.

Ao longo de 100 anos, a fórmula, segundo os fabricantes, sofreu poucas alterações. A embalagem também mantém o mesmo padrão desde a década de 1920, com pequenas mudanças, até que, em 1959, chegou-se ao layout que se tornou popular nos dias de hoje.

Rosas
Se o assunto é tradição, é imprescindível falar do Leite de Rosas. Idealizado como produto especial para a beleza feminina, foi o ponto inicial da empresa fundada pelo então seringalista Francisco Olympio de Oliveira. Em 1929, mudando-se do Amazonas para o Rio de Janeiro, ele teve a ajuda de um amigo farmacêutico para criar o que batizou de Leite de Rosas. O líquido prometia proteger a pele dos efeitos do sol e do vento, era produzido na casa do empresário e comercializado em garrafas de vidro.

O que tornou o leite perfumado um exemplo de sucesso foi a visão de marketing do criador, começando com anúncios em postes e, posteriormente, no rádio. Logo, o produto conquistou as consumidoras e, graças ao slogan "O preparado que dá it" e a garotas-propaganda como Carmem Miranda, ganhou repercussão e virou sinônimo de glamour.

A embalagem plástica usada hoje foi desenvolvida no fim da década de 1960, quando a combinação das cores rosa e branco foi incorporada. Entre os anos 80 e 90, o Leite de Rosas investiu em um novo mercado: perfumaria para o público de menor poder aquisitivo. Assim, ampliou o portfólio com sabonetes e desodorantes aerossol. A história da marca é contada no livro "Leite de Rosas - uma história", escrito por Ignácio de Loyola Brandão e lançado em 2003 pela editora DBA.

Sem acne
Entre os primeiros cosméticos com ação contra cravos e espinhas, a pomada Minancora é velha conhecida. Embora sua eficácia seja questionada por muitos, incluindo alguns especialistas, a substância não deixa de ser um curinga para assepsia e cicatrização da pele.

A história do cosmético começou na cidade catarinense de Joinville, por volta de 1914, com o português Eduardo Augusto Gonçalves. Conhecedor da diversidade de matérias-primas naturais do Brasil, ele e sua esposa, Adelina Moreira, criaram uma pomada caseira antisséptica e a batizaram com o nome que conhecemos hoje.

Registrada no Departamento Nacional de Saúde Pública em 1915, passou a ser vendida pelo próprio criador em viagens por vários estados, ganhando fama em muitos cantos do Brasil. Em 1929, a produção já era grande o suficiente para que a empresa tivesse uma sede em sua cidade de origem. 

Com exceção de alguns medicamentos caseiros feitos no início da marca, a pomada foi o único produto da Minancora até 1994. Hoje, o laboratório conta com itens como desodorante, lenços de limpeza para pele e variações do produto original específicas para a prevenção e ação secante da acne.

O poder da tradição
No número 16 da Rua Primeiro de Março, no centro do Rio de Janeiro, está o imponente prédio que serve de endereço da Granado, há 140 anos. Em 2009, a casa foi reformada, mas seu valor histórico foi mantido nos móveis, no piso e no charme inegável do século XIX. Igualzinho à marca de cosméticos!

Criada pelo português José Antonio Coxito Granado, a Drogaria e Pharmacia de Granado e Cia atingiu seu auge em 1880 e chegou a ter o prenome imperial graças a uma autorização de Dom Pedro II. Contudo, a marca, imediatamente associada ao Polvilho Antisséptico, foi vendida, em 1994, para o inglês radicado no Brasil Christopher Freeman. Desde então, a Granado passou por uma "virada" com aumento do portfólio e modernização da gestão.

Porém, foi uma mulher que conseguiu sentir o perfumado cheiro do sucesso. A diretora de marketing Sissi Freeman, filha do dono da grife, contratou o famoso designer francês Jérome Berard para repaginar a logomarca, que ganhou ares vintage, com objetivo de resgatar a história da grife. Outra aposta foi o lançamento de linhas como a Pink, que tem espaço cativo nas nécessaires das brasileiras mais descoladas.

A nova linha conta com cera nutritiva para unhas e cutículas, gel para pés e pernas cansadas, sachês escalda pés, manteiga emoliente e, claro, o polvilho antisséptico com fragrâncias diferenciadas. O produto ainda é o carro-chefe da empresa, apesar da ampliação do portfólio. A primeira versão do item não tem cheiro, os novos contam com fragrâncias diferentes e frasco de plástico. Hoje, a Granado possui sete lojas no País, com previsão de inauguração de mais quatro ainda neste ano.

Com "know-how" e bons resultados, os Freemans resolveram comprar uma segunda grife de cosméticos tão tradicional e brasileiríssima quanto a primeira: a Phebo, dando continuidade ao negócio da beleza.

KARINE ZARANZA

Game

Jurassic Park, 
lembra do filme de Spielberg?
Pois estão lançando um game para saciar os nostálgicos. 
Jurassic Park The game tem seu lançamento previsto para abril e virá nas principais plataformas. 
Confira o trailer : http://bct.im/1Wk 

Celular

atendido no cinema

por Luis Fernando Verissimo

Aquela aurora

Em São Paulo acabam de fundar um partido que se declara nem de esquerda, nem de direita nem de centro. Um partido de nada, a favor de tudo, ou exclusivamente a favor de si mesmo.

Tudo bem. "Esquerda" e "direita" são termos obsoletos e "centro" hoje é sinônimo de PMDB, ou de uma nevoa ideológica.
O novo partido paulista não vem preencher um vácuo, vem institucionalizar o vácuo. Seu nome evoca o passado, quando o Getúlio, para não dizerem que o Brasil não era uma democracia, inventou dois partidos opostos, o PTB e o PSD. Justiça seja feita: o novo partido surge representando nada, mas com saudade de um tempo em que as siglas, mesmo falsas, significavam alguma coisa.
Bom mesmo era o século 19, quando tudo isso começou. Como no texto do Paulo Mendes Campos que fala das primeiras do Gênese, com "o mundo ainda úmido da criação", se poderia descrever com o mesmo encanto aquele outro inicio. Quando a História, por assim dizer, entrou na história e tudo recebia seus nomes verdadeiros. Uma segunda Criação. Hegel ainda quente, Marx lançando suas ideias explosivas como granadas, o passado e o futuro sendo redefinidos com rigor científico e a modernidade tecnológica e a modernidade social (ou, simplificando, a máquina a vapor e a nova consciência proletária) prestes a se fundir para transformar o mundo. "Bliss it was in that dawn to be alive", êxtase era estar vivo naquela aurora, escreveu o poeta Wordsworth sobre a Revolução Francesa.
A esquerda poderia dizer o mesmo do século 19. Naquela aurora não havia dúvida sobre a inevitabilidade histórica do socialismo.
Mas êxtase também espera a direita numa volta idílica ao século 19. Foi o século de reação à Revolução, da restauração conservadora na Europa depois do terremoto republicano e do nascente capitalismo industrial sem remorso. Os que hoje propõem a "flexibilização" dos direitos dos trabalhadores conquistados em anos de luta (como os que os ingleses defendiam nas ruas de Londres, há dias) babariam com o que veriam no velho século: homens, mulheres e crianças trabalhando 15 horas por dia, sem qualquer amparo, e sem qualquer encargo legal ou moral, fora os magros salários, para seus empregadores. A perfeição. Antes que a pregação socialista a estragasse.
Século 19, terra de sonhos. Tanto para a esquerda quanto para a direita, antes que tudo virasse um mingau só.