Vitória no 2º tempo

Não poderia ser diferente, sob pena de desmoralização para o governo da presidente Dilma Rousseff:  Alfredo Nascimento pediu demissão do ministério dos Transportes na tarde de ontem, alternativa para não ser demitido. O desfecho custou um pouco, tendo em vista estar o já agora ex-ministro em situação irremediavelmente perdida a partir da decisão da presidente, domingo, de afastar as quatro principais figuras do ministério, por corrupção. Na segunda-feira Dilma resolveu dar uma última chance ao ministro,  que dizia desconhecer totalmente a lambança, mas estabeleceu uma premissa: se novas acusações surgissem, ele estaria fora do governo. Como surgiram, com a denúncia de que uma empresa do  filho de Nascimento avaliada em 60 mil  reais aumentara seu patrimônio em 52 milhões de reais, não teve mais jeito. Ninguém acreditaria que o pai também desconhecesse aqueles negócios mirabolantes e escusos.

Algumas  duvidas abrem-se a partir da demissão: a primeira, sobre quem Dilma Rousseff escolherá em definitivo para o ministério dos Transportes. Dificilmente alguém do Partido da República, envolvido até o  pescoço na corrupção, através de seu presidente de honra, o deputado Waldemar da Costa Neto. Ele até  despachava no ministério dos Transportes, sem ser seu funcionário, estabelecendo percentuais de superfaturamento de obras públicas, exigindo das empreiteiras propinas de até 5%. Mesmo necessitando do voto dos 40 deputados e 5 senadores do PR, dificilmente a presidente poderia deixar o ministério à sua disposição.

Indaga-se, também, a respeito do  futuro  dos funcionários afastados, desde o diretor-geral do Dnit ao presidente da Valec, do chefe  de gabinete do ministro ao responsável pelos pagamentos na pasta. E quanto ao próprio Alfredo Nascimento, mesmo retornando ao Senado e dispondo de imunidades, se ficar comprovada sua participação nas maracutaias?
E quanto às empreiteiras que distribuíam propina e participavam do superfaturamento da obras, serão declaradas inidôneas, proibidas de trabalhar  com o governo?
De qualquer forma, Dilma Rousseff venceu a partida, ainda que no segundo tempo, talvez nos últimos minutos,  porque se a novela da demissão demorasse mais, não haveria final feliz para ninguém.
Resta saber o comportamento  do PT e do PMDB, ambos de olho num dos   ministérios que maiores verbas possui. Se a presidente abrir alguma brecha para eles, mais dores de cabeça terá.

Petardo da velhinha Briguilina

Para  a tucademopiganalhada agora é o hora e a vez de malhar o ex-ministro do transporte [Alfredo Nascimento] e seu partido o PR. E, claro jogar uma lamazinha no governo Dilma Rousseff. Tudo bem, é bom para desinfetar um pouco a corrupção que graça onde empreiteiro põe os pés.

O que me diverte é saber que: quando o "corrupto", [Alfredo Nascimento] e o PR votarem com a oposição, se transformarão em heróis e Onestos dentro de 2 segundos.

A corja é descarada.

Economia em destaque


A volta dos "nerds" excêntricos


A nova bolha da Internet norte-americana está atingindo níveis de especulação à altura da primeira grande bolha, no início da década.


Uma empresa de aluguel de quartos - isso: aluguel de quartos! - a Airbnb levantou US$ 100 milhões no mercado, para uma avaliação inicial de US$ 1 bilhão. E está montando uma esbórnia com dinheiro dos investidores.


Acaba de um pedaço de avião da Pan Am para fazer uma outra ala. A nova sede tem uma sala de estar em uma casa em cima da árvore, chamada de Domo Mushroom, com uma área de cochilo no andar de cima. Ou seja, um duplex sobre uma árvore.


Para estimular os funcionários e iludir investidores, inventou vários happenings – da mesmíssima maneira da bolha anterior, em que se montava uma start-up (empresa nova), contratava um “nerd” excêntrico, indisciplinado e com cara de gênio e ia-se atrás dos investidores.
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Na versão segunda rodada de bolha, as excentricidades voltaram como parte integrante do modelo.


Na segunda-feira, na Airbnb todos usam bigode de mentira; na terça, aulas de Yoga; na quinta, jogos com bola e degustação gourmet.
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Ontem, o The Wall Street Journal trouxe matéria sobre essa incrível Airbnb e a nova geração de “nerds.


Segundo o jornal, há algumas star-ups festejando o lançamento como se estivessem em pleno 1999.


Há uma farra ampla com dinheiro do investidor. No mês passado, as start-ups Peanut Labs Inc. e AdParlor Inc. patrocinaram o lançamento de um filme pagando US$ 600 por pessoa. Desenvolvedores estão sendo contratados a peso de ouro e cobertos de regalias.
Muitas dessas empresas se transformaram em verdadeiros acampamentos juvenis, onde a rapaziada para o trabalho para tocar guitarra ou competir em jogos eletrônicos.
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É possível que excentricidades como essa levem ao descrédito toda cadeia de valor das novas empresas tecnológicas.


Segundo Marcelo Ballona, analista brasileiro residente nos Estados Unidos, alguns analistas já apostam no fracasso do IPO do Zynga como o deflagrador do estouro da nova bolha tecnológica.


É uma empresa especializada em jogos online que tem no “FarmVille” seu campeão de vendas.
A empresa pretende levantar US$ 2 bilhões em um IPO em que se valor está fixado em US$ 20 bilhões – mais que o valor de mercado do Yahoo.
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Tudo isso reflete os problemas da política econômica norte-americana pós-crise de 2008. Havia duas maneiras de se combater a crise. A primeira, resolvendo a questão do endividamento das famílias e atuando sobre a produção. A segunda – vitoriosa -, injetando uma dinheirama no sistema bancário, para impedir sua quebradeira.


Com a economia fraquejando, o dinheiro não circulou na produção. Ficou empoçado, no início. Depois, passou a buscar mercados especulativos – commodities, moedas e, agora, a nova bolha tecnológica.
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Quando a bolha estourar, os estragos não serão tão amplos quando no início da década, quando somou-se à bolha da Internet outras bolhas até maiores, como das telecomunicações. De qualquer modo, comprova que não há crise que deixe lições definitivas. Quando há excesso de dinheiro circulando, repetem-se todos os pecados da especulação.

Mensagem do Dia

A história das duas rãs

Existem certas horas em que a paciência - por mais difícil que seja - é a única maneira de suportar determinados problemas. A famosa história a seguir ilustra bem a virtude de saber esperar:

Duas rãs caíram dentro de uma jarra de leite. Uma era grande e forte, mas impaciente - e confiando na sua forma física, lutou a noite inteira, debatendo-se para escapar.

A outra rã era pequena e frágil. Como sabia que não teria energia para lutar contra seu destino, resolveu entregar-se. Com suas patas, fez apenas os movimentos necessários para manter-se na superfície, sabendo que cedo ou tarde iria morrer.

"Quando não se pode fazer nada, nada se deve fazer" pensava ela.

E assim as duas passaram a noite - uma na tentativa desesperada de salvar-se, a outra aceitando com tranquilidade à ideia da morte.

Exausta com o esforço, a rã maior não aguentou e morreu afogada. A outra rã conseguiu boiar a noite inteira - e quando, na manhã seguinte, resolveu entregar-se, reparou que os movimentos de sua companheira haviam transformado o leite em manteiga.

Tudo o que teve de fazer foi pular para fora da jarra.
 


O barbeiro incrédulo

Conta-se que um dia um homem foi à barbearia para cortar os cabelos e, enquanto o barbeiro o atendia, ambos mantinham uma conversa animada.

Falavam de muitas coisas, até que o homem resolveu falar da vida e, para explicá-la, falou de Deus.

O barbeiro, homem muito incrédulo, começou a contestar a existência de Deus e falou:

Deixa disso, meu caro! Deus não existe!

E por quê? Perguntou o homem.

Ora, se Deus existisse não haveria tantos miseráveis passando fome! Olhe à sua volta e veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e enxergar!

Bem, se essa é a sua maneira de pensar, eu a respeito.

Sim, claro, falou rapidamente o barbeiro.

O homem pagou o corte e foi saindo quando avistou um maltrapilho com longos e feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço.

Não se conteve, deu meia volta e falou ao barbeiro: Sabe de uma coisa? Não acredito em barbeiros! Barbeiros não existem.

Como assim? Perguntou surpreso o descrente.

Sim, falou o homem, se existissem barbeiros não haveria pessoas de cabelos e barbas compridas!

Ora, existem tais pessoas porque evidentemente não vêm a mim!

Que bom! Disse o homem. Agora você entendeu.

Se o fato de existirem pessoas passando fome, enfrentando dificuldades, sofrimentos, dores, fosse suficiente para provar que Deus não existe, estaríamos observando a realidade de um ponto de vista muito estreito.

A existência de Deus é uma verdade subjetiva, e como tal, deve ser buscada com a razão e o sentimento.

Cada pessoa pode encontrar Deus de maneira diferente, mas existe uma condição básica: é preciso buscá-lo com firme desejo de encontrá-lo.

Um homem fez uma poesia que fala do seu reencontro com Deus, que diz o seguinte:

Deus, passei tanto tempo te procurando... Não sabia onde estavas.

Olhava para o infinito, não te via, e pensava comigo mesmo: será que Deus existe?

Não me contentava na busca e prosseguia.

Tentava te encontrar nas religiões e nos templos, tu também não estavas.

Te busquei através de sacerdotes e pastores, também não te encontrei.

Senti-me só, vazio, desesperado, e descri.

E na descrença tropecei...

E no tropeço, caí...

E na queda, senti-me fraco.

Fraco, procurei socorro.

No socorro, encontrei amigos...

Nos amigos, encontrei carinho...

No carinho, vi nascer o amor.

Com amor, vi um mundo novo...

E no mundo novo resolvi viver.

O que recebi, resolvi doar...

Doando alguma coisa, muito recebi.

E recebendo, senti-me feliz.

E ao ser feliz, encontrei a paz.

E tendo paz foi que enxerguei que dentro de mim é que tu estavas...

Foi em mim que, sem procurar, eu te encontrei...



A presidente Dilma sanciona lei que cria o Sistema Único de Assistência Social

A presidenta Dilma Rousseff sancionou hoje, no Palácio do Planalto, o projeto de lei que determina a organização da assistência social e consolida o Sistema Único de Assistência Social (SUAS). É um importante passo para o plano Brasil sem Miséria, que pretende tirar 16 milhões de pessoas da pobreza extrema.

Presidenta Dilma
O SUAS garante o direito à assistência e proteção às famílias e pessoas 
em situação de risco e vulnerabilidade social. O sistema tem adesão 
de 99,5% dos municípios.
Com coordenação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate 
à Fome (MDS) e gestão dos municípios, 
Estados e Distrito Federal, o SUAS foi criado em 15 de julho de 2005 
e receberá
fiscalização dos conselhos de assistência social, integrados 
por representantes dos governos e sociedade civil.
Visita a Rondônia
Ontem, a presidenta Dilma concedeu entrevistas a emissoras de rádio 
em Rondônia e afirmou que o governo 
federal manterá um pacote de obras para o estado. Ela esteve 
no canteiro de obras da hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira.
Dilma destacou a importância do estado como sendo uma fronteira 
agrícola com maior potencial de desenvolvimento do Brasil
 e assinalou os investimentos de R$ 554 milhões para obras 
de saneamento e tratamento de água e esgotos na capital 
rondoniense.

Leia mais:
Twitter diHITT 


Lanche da tarde

Bolo de banana com aveia
bolo-de-banana-e-aveia-f8-2049.jpgIngredientes
4 bananas amassadas

100 gr de margarina 
ovos
1 1/2 xícara (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de aveia
1 colher (sobremesa) de canela-da-china em pó
1 colher (sopa) de fermento químico em pó 

Como fazer

Bata no liquidificador  as bananas, os ovos, a margarina e o açúcar. 
Passe a mistura do liquidificador  para uma tigela e misture a farinha,a aveia,a canela e por último o fermento. 
Coloque em uma fôrma untada e leve ao forno médio (180ºC) por aproximadamente 40 minutos ou até que esteja pronto. 
Se quiser,com o bolo ainda morno,polvilhe açúcar e canela.