Psicólogo e Psicoterapeuta


Ao Caro Dr. Antônio Rodrigues,
                  
                   Espero que possa me ajudar.
                   Peguei meu carro e saí pra trabalhar, deixando meu marido em casa vendo televisão, como sempre. Rodei pouco mais de 1 km quando o motor morreu e o carro parou. Voltei pra casa, para pedir ajuda ao meu marido. Quando cheguei, nem pude acreditar, ele estava no quarto, com a filha da vizinha! Eu tenho 32 anos, meu marido 34, e a garota 22. Estamos casados há 10 anos, ele confessou que estavam tendo um caso há 6 meses. Eu o amo muito e estou desesperada. Você pode me ajudar?

                  Antecipadamente grata.
                  Patrícia

                 Resposta:
                 Cara Patrícia,
                 Quando um carro pára depois de haver percorrido uma pequena distância, isso pode ocorrer devido a uma série de fatores. Comece por verificar se tem gasolina no tanque. Depois veja se o filtro de gasolina não está entupido. Verifique também se tem algum problema com a injeção eletrônica. Se nada disso resolver o problema, pode ser que a própria bomba de gasolina esteja com defeito, não proporcionando quantidade ou pressão suficiente nos injetores. A pessoa ideal para ajuda-lá seria um mecânico. Você jamais deveria voltar em casa para chamar seu marido. Ele não é mecânico. Assuma seu erro! Não repita mais isso!!!
                 Espero ter ajudado.
                 Dr. Antônio Rodrigues.

A velhinha Briguilina quer saber...

Por que cai ministro, auxiliares e cia e as empreiteiras continuam a construir as obras beneficiadas via propinas?...

A presidente não tem poder para condena-las.

Pior, todo mundo sabe que se afastadas dos serviços batem a porta do judiciário e [como sempre],  ganham a questão e ainda uma boa indenização.

Isto é claro com o silêncio providencial da tucademopiganalhada.

A velhinha quer saber:
 Como e por que a oposição e o Pig enxerga os corruptos e jamais veem os corruptores? 

Soltando fogo pelas ventas

Povo palhaço

Cá entre nós, dá pra acreditar nesta turma do "não sabia"? Acreditar que alguém com 18 anos possa iniciar a vida de empresário e aos 21 anos já possuir milhões de reais em seu nome, assim não sei de onde? Já botaram o nariz de palhaço no povo faz tempo! O que me pergunto é: onde estão as pessoas de bem (deve existir muitos, eu creio) deste país, que exercem algum tipo de autoridade, de influência na sociedade, que não inciam um movimento de basta a tudo isso? Esperar que a pessoa humilde do povo, trabalhador, que não tem tempo pra nada a não ser derramar todos os dias o suor do rosto para sobreviver, tome alguma atitude, isso é demais. Alguém tem que iniciar alguma marcha, movimento, manifestação, seja lá o que for, para mostrar que o povo quer mais justiça, mais honestidade, mais responsabilidade na gestão dos recursos públicos. Se não, pra que governo???? Só pra infernizar a vida do povo?

Natanael C. Silva 
São Bernardo do Campo - SP 

por Alon Feuerwerker


Tecnicismo impossível

A crise no Ministério dos Transportes e a remoção do ministro desencadearam nova rodada de debates a respeito do chamado fisiologismo. É mesmo inevitável a discussão. Há entre nós a ideia consolidada sobre a vantagem de governos ditos técnicos.

Vacinados contra a política.

Eles só existem na imaginação. Combater a corrupção é vital. Imaginar que o sucesso nessa empreitada passa pela recusa à política é devaneio.

Governos técnicos são impossíveis na democracia, mas toda crise provocada pela revelação de malfeitos, ou por simples acusações, acaba retornando ao tema. Uma ficção conveniente.

A única certeza sobre governos técnicos é serem formados por políticos suficientemente espertos para vender o peixe. Até que o primeiro grande escândalo desmonta o teatro.

Aliás, são impossíveis também nas ditaduras. Principalmente. Quem ajuda a sustentar governos na democracia ou na ditadura quer retribuição em nacos de poder. Para abrigar os amigos e alavancar os negócios dos amigos.

Até que um dia a sociedade se cansa do monopólio do mando pelo mesmo grupo e resolve dar um basta. Pode ser com eleição ou, na falta dela, com revolução.

É o que se passa no mundo árabe. Países com muitas riquezas em que panelinhas se aboletam no poder para fazer negócios embalados numa suposta missão histórico-ideológica.

Há muito tempo as formações evoluídas encontraram o mecanismo mais eficaz para combater a tendência de o poder escorregar rumo à ilegalidade sistemática e orgânica.

É a alternância. Revezar os grupos, as panelinhas. Não deixar a rapaziada na zona de conforto.

A melhor maneira de impedir que o Estado passe a ter donos é cultivar as condições para que alguém diferente mantenha a possibilidade real de chegar lá.

Há as ferramentas de controle e punição do próprio Estado. Que devem ser usadas. A polícia, os promotores e os juízes estão aí para isso.

Infelizmente, toda autonomia tem um limite. É inevitável que as partes do Estado se deixem influenciar pela política.

O sistema perfeito de freios e contrapesos não existe. É utopia.

De vez em quando alguém pomposamente recorre à expressão “políticas de Estado, instituições de Estado e não de governo”, mas o discurso costuma vir para dar legitimidade adicional aos intentos de um governo qualquer.

E a regra vale em todos os patamares. Um sistema político é tão mais saudável quanto menos penoso e arriscado é fazer oposição. Nacional, regional ou local.

Receita do Dia

Coxa e sobrecoxa de frango recheadas com brócolis

4423.jpgIngredientes:

  • 10 colheres (sopa) de suco de limão
  • 1 colher (chá) de gengibre ralado
  • 1/2 colher (chá) de sal
  • 4 coxas e sobrecoxas sem pele e desossadas
  • 2 xícaras (chá) de brócolis cozido
  • 1 embalagem de creme de legumes 
  • 1 xícara (chá) de maionese

Para prender e amarrar:

  • palitos de madeira

Para untar:

  • óleo
     

Modo de preparo:

  1. Em uma tigela pequena, misture o sucdo de limão, o gengibre e o sal. Junte o frango e misture. Reserve por 1 hora.
  2. Preaqueça o forno em temperatura média (180ºC).
  3. Unte uma assadeira retangular média (33 x 23 cm). Reserve.
  4. Em uma tigela média, misture o brócolis, 2 colheres (chá) do creme de legumes , e 2 colheres (sopa) da maionese.
  5. Recheie as coxas e sobrecoxas com a mistura de brócolis e prenda as extremidades com palitos.
  6. Besunte o frango com o restante da maionese e em seguida passe pelo creme de legumes , até obter uma crosta.
  7. Coloque na assadeira reservada e leve ao forno por 1 hora ou até dourar.Retire do forno e retire os palitos. Coloque em uma travessa e sirva em seguida.


Blog do Charles Bakalarczyk: Teixeira expõe conchavo com Globo, xinga críticos ...

Blog do Charles Bakalarczyk: Teixeira expõe conchavo com Globo, xinga críticos ...: "Teixeira expõe conchavo com Globo, xinga críticos e promete 'maldades' na Copa UOL Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileir..."

por Luis Fernando Verissimo

Exceções

O sucesso de gente como Maradona, Romário e Messi já deveria ter sepultado a velha dúvida: que tamanho deve ter um jogador de futebol? Ser baixinho não prejudicou nenhum dos citados, e há muitos outros exemplos de jogadores com pouco corpo que se deram bem. Em alguns casos, muito bem. Quem ainda pensa que há um tamanho ideal para jogador de futebol pode se refugiar na frase "Futebol é para quem tem no mínimo 1 metro e 75 — salvo exceções".
Com Neymar, a mais notória exceção do momento, o assunto volta a ser discutido. Neymar é um fiapo. Não lhe falta só altura, faltam largura e profundidade. Messi, a outra exceção indiscutível, pelo menos é troncudo. Neymar não tem nada que possa se chamar de tronco. Sua habilidade é enorme porque precisa compensar a falta de altura e a falta de tronco. Ele não era nem para ter se criado, o que dirá ser atleta. A grande esperança do futebol brasileiro nesta Copa América é uma anomalia sobre duas pernas.
Finas.
Estou escrevendo antes de Argentina e Colômbia, sem saber se o Messi acabou com o jogo ou decepcionou de novo, como na estreia. Acho que o problema do Messi, que nunca jogou pela Argentina o que joga no Barcelona, começa no hino. Preste atenção na sua cara quando tocam o hino argentino. Ele não sabe o hino. Ele nem tenta fingir que está cantando, que mesmo longe da pátria não esqueceu a letra. Fica com uma expressão de visita.
E acaba jogando como visita, bem-educadamente, não querendo parecer muito saliente na casa dos outros. Messi, na seleção argentina, é um jogador constrangido. Mas é claro que se ontem ele cantou o hino com fervor e acabou com o jogo eu retiro tudo o que disse.
Neymar e Messi são as duas principais estrelas em potencial desta Copa América. Dependendo do que fizerem, os que insistem que o tamanho importa voltam à carga, ou calam-se para sempre.