E preciso saber viver!!

É preciso algo mais do que acordar todos os dias-
É preciso Consciência de que se está vivo!

É preciso algo mais do que ter sonhos-
É preciso ter Coragem de realizá-los!

É preciso algo mais do que levantar após a queda-
É preciso Vontade de continuar caminhando!

É preciso algo mais do que chorar-
É preciso Reconhecer os sentimentos!

É preciso algo mais do que buscar um objetivo-
É preciso Acreditar em si próprio!

É preciso algo mais do que querer mudar-
É preciso Conhecer-se primeiro!

É preciso algo mais do que chegar ao céu-
É preciso Sobreviver ao inferno!

É preciso algo mais do que suportar a dor-
É preciso Cicatrizar todas as feridas!

É preciso algo mais do que perdoar-
É preciso Amar cada vez mais!

É preciso algo mais do que voar-
É preciso Saber cuidar das próprias asas !!!

A luta contra a corrupção

[...] desanima   
Escolhi um título que pode somar vários e até distintos significados. Na verdade, a corrupção nos desanima porque, embora a opinião pública a tolere cada vez menos, e tenhamos visto a demissão de vários acusados de mal-feitos, no Brasil e no mundo, restam três grandes problemas.
O primeiro é a suspeita de que o desvio de dinheiro público esteja crescendo, em vez de diminuir. Falo em suspeita e não em certeza, porque a corrupção, quando bem conduzida, não deixa traços. O tempo todo, lemos denúncias de atos corruptos, mas geralmente se trata de casos pequenos ou que foram descobertos devido a erros primários. É possível que os grandes corruptos jamais deixem impressões digitais. Para dar um exemplo: os sistemas de controle do governo federal checam se o funcionário pagou 8 reais por uma tapioca, mas dificilmente descobrem se ele foi subornado.
Em nossos dias, aumentaram a transparência dos gastos públicos e a indignação com os atos de corrupção. Isso é bom. Na ditadura, vivia-se a euforia com obras faraônicas e o sigilo das contas estatais. Mesmo assim, muitos pensam que a corrupção teria aumentado de lá para cá. Para além da questão factual, difícil de responder, fica a sensação de que algo está errado no regime democrático - se este efetivamente, aqui como na França, Estados Unidos e Itália, não consegue pôr fim à corrupção em larga escala.
Também é grave um segundo ponto: a percepção de que castigo, mesmo, não ocorre. Corruptos não devolvem o dinheiro, não são presos nem sofrem penas maiores. Assistimos agora a uma sucessão de denúncias sobre o governo federal. Dois ministros já caíram, sob a suspeita de práticas não-éticas. Ignoramos se houve mesmo corrupção. Não dispomos de provas para condená-los. Mas a opinião pública sentiu-se informada o bastante para se indignar com suas ações e lhes negar a legitimidade ética, que um homem público deve ter como um de seus maiores capitais. Daí, a demissão deles. Contudo, na série ininterrupta de denúncias que vem desde o governo Collor, passando pelos episódios da reeleição e da privatização das teles (governo FHC) e chegando ao mensalão (governo Lula), o fato é que pouquíssimos, se é que alguns, foram realmente condenados e/ou devolveram o dinheiro desviado. Tudo isso faz pesar, sobre o ambiente político, grande descrédito.
Mas o mais grave é o terceiro ponto. Nos parágrafos anteriores, supus uma clara divisão clara entre a minoria de corruptos ("eles" ou, nos debates políticos, "vocês") e a maioria de gente decente ("nós", "nós", "nós"). Ora, cada vez me convenço mais, lendo as manifestações contra a corrupção, de que a grande maioria delas emana de pessoas absolutamente indiferentes à corrupção. "Nós" não estamos nem aí para a corrupção. "Nós" queremos é instrumentalizá-la para fins políticos. Na maior parte dos casos, o que se lê são acusações severas a corruptos, que imediatamente são ligados a um partido. A bola da vez é o PT, mas poderia ser qualquer agremiação. Como ele tem o governo federal e conta com a oposição de vários grandes jornais, é alvejado. Mas lembrem que Alceni Guerra (PFL), ministro de Collor, e Ibsen Pinheiro (PMDB), que presidiu a votação de seu impeachment, tiveram as carreiras políticas truncadas por acusações falsas de corrupção.
O uso da corrupção como álibi para atacar o outro mostra, não só uma cabal despreocupação com as provas dos malfeitos, mas também um completo repúdio a investigar toda denúncia que afete os políticos do "nosso" lado. Se alguém diz que é preciso apurar todas as denúncias de corrupção, custe o que custar, sofre prontamente um ataque de "nós". Vi a revolta de um facebooker porque um jornalista reputado, discutindo o superfaturamento de obras públicas, pediu em seu blog que também fossem investigados casos do governo paulista. Ora, para o indignado seletivo, a corrupção só valia contra a política petista. O que ele condenava não era a corrupção, era o PT. Se a corrupção fosse de outro partido, não cabia investigá-la.
O que é particularmente grave nessa atitude, que está longe de ser rara? É o descaso pela honestidade. Se a corrupção serve apenas para atacar o outro, é porque falta real empenho em combatê-la, em separar o público do privado. O Executivo federal luta no Congresso para evitar CPIs sobre denúncias de corrupção no governo - mas o mesmo acontece com o governo paulista, que aprovou na assembleia CPIs ridículas, para impedir que se apurem acusações a ele. Pelo menos, desde 2003, os procuradores-gerais da República não hesitam em acusar líderes governistas, como no caso do mensalão. Dizia-se, no governo FHC, que o procurador-geral só engavetava acusações. Infelizmente, a corrupção não é monopólio de nenhum partido. Nem a ética.
Diante disso, nosso quase esquecido Rui Barbosa o que diria? Talvez que, "de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos homens, o homem chega desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e ter vergonha de ser honesto." Porque, aqui, não há meio termo. Ou condenamos a corrupção, ou somos seus cúmplices. Condená-la é condenar todo ato de corrupção, é exigir sua apuração, seja qual for o partido ou o governo que a pratique ou tolere. Quem é seletivo é conivente. E, dado que citei o brasileiro que talvez tenha escrito mais difícil em nossa história, a ponto de hoje ser pouco lido porque não se entende o que ele disse, posso terminar indo para o outro lado, o da telenovela, e dizer que na novela "Insensato coração" é muito bom o nome do blog do jornalista Kleber Damasceno, "Impunidade zero". É disso que precisamos.
Renato Janine Ribeiro 

Fifa: O colonialismo explicito

Não é preciso diploma universitário. Qualquer estudante de Historia, no ensino médio, saberá discorrer sobre os tempos do colonialismo, da época da Companhia das Índias Ocidentais, da França Antártica, da dominação da Índia e da Indochina, da África, Ásia e América por Portugal, Espanha, Inglaterra, Itália, França, Alemanha e adjacências. Felizmente, já passou o período em que os povos colonizados eram tidos como animais, indivíduos até sem alma.

Já passou? Coisa nenhuma. E não estamos falando do imperialismo ainda vigente. É de colonialismo, mesmo, como esse praticado pela FIFA, cuja evidência mais gritante nós e mais 500 milhões de telespectadores assistimos no último sábado, ironicamente à margem das águas da baía da Guanabara, de onde os franceses foram expulsos, 500 anos atrás.

Não se fala, hoje, pois já falamos há pouco, da impertinência de Joseph Blatter e sua quadrilha, exigindo o fechamento do aeroporto Santos Dumont durante quatro horas, por conta  da cerimônia do sorteio. Ou de suas imposições a respeito da lotação e da arquitetura dos estádios onde se realizarão os jogos da Copa do Mundo, em 2014. Muito menos da indicação das empreiteiras encarregadas das obras, ou dos contratos de publicidade, comissões e propinas que escorrem desse covil de malandrões envoltos pela soberba. Nem será preciso alertar, também, para o fato de que pretendem influir até  no relógio: exigem que a maioria das partidas venha a se iniciar às 13 ou 14 horas, debaixo de um sol que o inverno brasileiro permite apresentar-se sufocante. Para que? Para que  na Europa as transmissões televisivas cheguem em horário aprazível, sem obriga-los a dormir mais tarde.

O tema hoje, porém, é mais profundo. Trata-se de colonialismo mesmo, explícito, puro e insofismável. Europeu, como não poderia deixar de ser.

Por que 13 vagas na competição são destinadas a 53 países do Velho  Mundo, quando 4, mais o Brasil, país-sede, destinam-se à América do Sul? Apenas 3  para a América do Norte, América Central e Caribe? Para a África, 5. Para a Ásia, 4.  Mas para eles, 13.

Será vigarice argumentar que no resto do mundo existem países incluídos na disputa sem a menor tradição no futebol, como Serra Leoa, Burquina Faso, Benin, Botsuana e Ilhas Maurício, na África. Ou Ilhas Cayman, Bermudas, Cuaraçau e Belise, no Concacaf. Muito menos Cingapura, Oman e Bahrein, na Ásia.

E por razão muito simples: entre os 53 europeus incluem-se Malta, Ilhas Faroe, Luxemburgo, Andorra, Liecheinstein, San Marino e quantos outros onde a bola, chutada para cima, é tida como objeto não identificado?  Sem falar em outras maracutaias como dividir aquele pequeno arquipélago por 4, abrindo vaga para Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte, na verdade governados por um só primeiro-ministro e representados por uma só rainha.

Com a implosão da União Soviética e da Iugoslávia, sem esquecer a divisão da Tchecoslováquia, surgiram dezenas de novos candidatos, ainda toleráveis, mas não deixa de ser cômico verificar estarem na disputa européia Armênia, Geórgia, Azerbaijão, Bielorússia e Moldávia, entre outros que até hoje confundem futebol com basquete. É  mais ou menos como se a Federação viesse a ser extinta entre nós, e passássemos a exigir  27 vagas, inclusive  para Rondônia, Roraima, Acre, Amapá e  Piauí.

Convenhamos, nada conseguirá ofuscar o futebol sul-americano ou, muito menos, a festa que ofereceremos ao mundo daqui a três anos. Seria bom que a FIFA atentasse para o tempo do verbo: ofereceremos, quer dizer, nós,  não a entidade colonialista que apenas atrapalha.

Que continuem a nos tratar como idiotas

O problema da tucademopiganalhada é que insiste em achar que a maioria das pessoas são completamente idiotas [somos, mas nem tanto rsss].

A campanha permanente contra o governo federal, PT e partidos da base aliada é o exemplo maior.

O PMDB que apoia o governo Dilma (PT), é corrupto e fisiologista.

Mas, o PMDB que apoia os governos tucademos nos Estados e Municipios é do bem. Isso é a regra. 

O PR, PDT, PSB e por aí vai. Apoia Dilma, é aliado do PT...não presta.

Que esta corja continue agindo assim. Os últimos resultados eleitorais provam  a competência impar da oposição.

Obrigado!!!  

Pão de batata com salame

pao-de-batata-com-salame-f8-3855.jpg Ingredientes

Massa

30 gr de fermento biológico fresco
1 colher (sobremesa) de açúcar
1 colher (sobremesa) de sal
2 ovos
150 gr de batata cozidas e espremidas 
1 copo de leite morno 
1/2 copo de óleo de milho
500 gr de farinha de trigo
100 gr de salame hamburguês picado 
100 gr de Queijo Prato picado 
azeitonas verde picadas
2 colheres (sopa) de salsinha picada 

Modo de preparo

Massa
Amasse o fermento com o açúcar até formar um líquido. Junte o leite, os ovos ligeiramente batidos, o óleo, o sal, a batata amassada (ainda quente). Junte a farinha e o restante dos ingredientes. 
Coloque em fôrma de bolo inglês média, untada e enfarinhada. Leve para assar até dourar por cerca de 25 minutos, em forno pré-aquecido, à 180ºC.


Solidão


Para sentir-se solidão
Não é preciso estar sozinho.
Basta ter no coração
Ausência de carinho.

Reconcentração de poder

A reação da presidente Dilma Rousseff às crises no ministério segue uma lógica. Quando o chão embaixo do ministro vira areia movediça o alvo é retirado de cena e substituído por alguém da cota presidencial.

É um processo sistólico de reconcentração de poder. Talvez necessário após a longa diástole do antecessor, premido a redistribuir quando o governo dele viu o branco do olho do adversário.

Mas além de útil essa reconcentração vai sendo agradável para sua excelência. Mandar mais sempre é bom e prazeroso.

A regra número zero do poder é conseguir defender-se. Para isso, força é essencial.

E Dilma está reunindo nesta decolagem força própria, gasolina para a travessia. Quem deu sopa para o azar fica com o papel de pagar a fatura do tanque cheio.

Parece estar tudo bem, inclusive porque a oposição aplaude. Ainda que a mesma oposição certamente vá tentar no futuro aproximar-se dos caídos em degraça no governismo, da turma com cadeira cativa na fila para a guilhotina presidencial.

Essa é a equação que desafia a presidente. Como chutar a canela de todo mundo, como conduzir a implantação do estilo imperial sem organizar contra ela uma ampla frente de excluídos.

Ainda que num primeiro momento, e em começo de governo, esse agrupamento vá preferir a clandestinidade. E a guerra de guerrilhas, dada a enorme vantagem do governismo.

Uma especulação diuturna em Brasília aposta que Dilma não deseja um segundo mandato. Mesmo que deseje, não teria condições de enfrentar o antecessor numa disputa interna no PT.

A valentia, portanto, seria decorrente do limite temporal já fixado.

É uma tese duvidosa, acho, mas não custa registrar.

Em qualquer circunstância, Dilma está a criar um cenário desafiador para ela própria.

E também para a eventual volta do padrinho. Pois as crises, ou a condução que o Planalto dá a elas, vai produzindo a impressão de o ex-chefe ter legado uma situação de graves desarranjos.

Fica complicado o sujeito reaparecer em 2014 para dizer que vai recompor o status quo desmontado nos quatro anos anteriores.

Para a troca, vai ser preciso verificar se o ganho eleitoral nos grupos sociais eventualmente enlevados pela melodia da suposta "faxina" compensará as possíveis perdas de substância política.

Se os elogios de hoje serão os votos de amanhã.

Outra variável é notar que sua excelência terá dificuldade para interromper abruptamente o processo de autodigestão, quando isso eventualmente interessar.

A regra do jogo parece estabelecida, com a liberação das guerras internas travadas abertamente, com todo mundo guerreando sem medo de ser feliz.

Ainda que de vez em quando o criador reapareça para reclamar da imprensa, Enquanto a criatura faz questão de explicitar em silêncio que as revelações produzidas pelo trabalho jornalístico são utilíssimas na tal "faxina".

por Alon Feurwerker