23º Prêmio da Música Brasileira

Finalistas

CATEGORIA: ARRANJADOR

Dori Caymmi - álbum ‘Urubupeba’, de Antonio Carlos Bigonha
Gilson Peranzzetta - álbum ‘Iluminado’, de Dominguinhos
Mario Adnet - álbum ‘+ Jobim Jazz’, de Mario Adnet
CATEGORIA:  MELHOR CANÇÃO
‘Arrasta a Sandália’. Compositores: Dayse do Banjo e Luana Carvalho. Intérpretes: Beth Carvalho e Zeca Pagodinho, em ‘Nosso Samba Tá Na Rua’
‘Sinhá’. Compositores: João Bosco e Chico Buarque. Intérpretes: Chico Buarque e João Bosco, em ‘Chico’
‘Zoeira’. Compositores: Moacyr Luz e  Hermínio Bello de Carvalho. Intérprete: Áurea Martins, em ‘Depontacabeça’
CATEGORIA: PROJETO VISUAL
Dalua e Mestre Maurão - álbum ‘O Samba de Roda de Dalua e Mestre Maurão’. Projeto: Gringo Cardia
Herbert Lucena - álbum ‘Não Me Peçam Jamais Que Eu Dê De Graça Tudo Aquilo Que Eu Tenho Para Vender’. Projeto: Evandro Borel
João Parahyba -  álbum ‘O Samba no Balanço do Jazz’. Projeto: Bijari
CATEGORIA: REVELAÇÃO
Criolo
Filipe Catto
Herbert Lucena
CATEGORIA: CANÇÃO POPULAR
MELHOR ÁLBUM
‘Cauby Ao Vivo – 60 Anos de Música’, de Cauby Peixoto. Produtor: Thiago Marques Luiz
‘Eu Voltei’ , de Angela Maria. Produtor: Thiago Marques Luiz
‘Duas Faces - Jam Session’ , de Alcione. Produtor: Alexandre Menezes
MELHOR DUPLA
Bruno & Marrone / ‘Juras de Amor’
Chitãozinho & Xororó / ‘Sinfônico 40 anos’
Rionegro & Solimões / ‘Virou Festa!'
MELHOR GRUPO
Banda Calypso / ‘Meu Encanto Vol.16’
Banda Signus / ‘Em Busca de Você’
MELHOR CANTOR
Agnaldo Timóteo / ‘A Força da Mulher’
Cauby Peixoto / ‘Cauby Ao Vivo – 60 Anos de Música’
Fábio Jr. / ‘Íntimo‘
MELHOR CANTORA
Alcione / ‘Duas Faces – Jam Session’
Angela Maria / ‘Eu Voltei’
Célia / ‘Outros Românticos’
CATEGORIA: INSTRUMENTAL
MELHOR ÁLBUM
‘Iluminado’, de Dominguinhos. Produtor: Zé Américo Bastos
‘Mafuá’, de Yamandu Costa. Produtor: Peter Finger
‘The Art of Samba Jazz’, de Dom Salvador Sextet. Produtor: Dom Salvador
MELHOR SOLISTA
Dominguinhos / ‘Iluminado’
Hamilton de Holanda / ‘Brasilianos 3’
Yamandu Costa / ‘Mafuá’
MELHOR GRUPO
Dom Salvador Sextet / ‘The Art of Samba Jazz’
Quinteto Villa-Lobos / ‘Ernesto Nazareth’
Zimbo Trio / ‘Autoral’
CATEGORIA: MPB
MELHOR ÁLBUM
‘Chico’, de Chico Buarque. Produtor: Luiz Claudio Ramos
‘É Luxo Só’, de Rosa Passos. Produtores: Renata Borges e Luiz Felipe Caetano
‘Poesia Musicada’, de Dori Caymmi. Produtor: Dori Caymmi
MELHOR GRUPO
5 a seco / ‘Ao vivo no Auditório Ibirapuera’
Passo Torto / ‘Passo Torto’
Quarteto Primo / ‘Dorival’
MELHOR CANTOR
Cauby Peixoto / ‘A Voz do Violão’
Dori Caymmi / ‘Poesia Musicada'
Filipe Catto / ‘Fôlego’
MELHOR CANTORA
Áurea Martins / ‘Depontacabeça’
Mônica Salmaso / ‘Alma Lírica Brasileira’
Rosa Passos / 'É Luxo Só'
CATEGORIA: POP/ROCK/REGGAE/HIPHOP/FUNK
MELHOR ÁLBUM
‘Nó na Orelha’, de Criolo. Produtores: Marcelo Cabral e Daniel Ganjaman
‘Tempo de Menino’, de Pedro Luis. Produtores: Rodrigo Campello e Jr. Tostoi
‘Todo Dia é o Fim do Mundo’, de Lula Queiroga. Produtores: Lula Queiroga e Yuri Queiroga
MELHOR GRUPO
Agridoce / ‘Agridoce’
Graveola e o Lixo Polifônico / ‘Eu Preciso de Um Liquidificador’
Mundo Livre S/A / ‘Novas Lendas da Etnia Toshi Babaa’
MELHOR CANTOR
Caetano Veloso / ‘Zii e Zie ao Vivo’
Criolo / ‘Nó na Orelha’
Seu Jorge / ‘Músicas para Churrasco Vol.1’
MELHOR CANTORA
Gal Costa / ‘Recanto’
Marisa Monte / 'O que Você quer Saber de Verdade'
Zélia Duncan / ‘Pelo Sabor do Gesto – Em Cena’
CATEGORIA: REGIONAL
MELHOR ÁLBUM
‘Na Eira’, de Ponto Br. Produtor: André Magalhães
‘Não Me Peçam Jamais Que Eu Dê De Graça Tudo Aquilo Que Eu Tenho Para Vender’, de Herbert Lucena. Produtores: Herbert Lucena e Alexandre Rasec
‘Samba de Latada Ao Vivo’, de Josildo Sá & Paulo Moura. Produtores: Wagner Santos e Josildo Sá
MELHOR DUPLA
César Oliveira & Rogério Melo / ‘Rio-Grandenses (Volume I – Histórico e Volume II - Convidados)'
Kleuton e Karen / 'Genuinamente Caipira’
Luiz Augusto & Amauri Garcia / ‘Meu Interior’
MELHOR GRUPO
Pé de Mulambo / 'Segura Essa Munganga Aí, Menino!'
Ponto Br / ‘Na Eira’
Quinteto Violado / '40 anos’
MELHOR CANTOR
Chico Teixeira / ‘Mais Que o Viajante'
Herbert Lucena / 'Não Me Peçam Jamais Que Eu Dê De Graça Tudo Aquilo Que Eu Tenho Pra Vender'
Silvério Pessoa / ‘Collectiu – Encontros Occitans’
MELHOR CANTORA
Kátya Teixeira / ‘Feito de Corda e Cantiga’
Roberta Nistra / ‘Roberta Nistra’
Socorro Lira / ‘Lua Bonita - Zé do Norte 100 anos’
CATEGORIA: SAMBA
MELHOR ÁLBUM
'Em Boas e Mais Companhias' , de Ivor Lancelotti. Produtor: Família Lancelotti
‘Fabiana Cozza’, de Fabiana Cozza. Produtor: Paulão 7 cordas
‘Nosso Samba Tá Na Rua’, de Beth Carvalho. Produtor: Rildo Hora
MELHOR GRUPO
Casuarina / 'Trilhos - Terra Firme'
Fundo de Quintal / 'Nossa Verdade'
Sururu na Roda / 'Se você me ouvisse - 100 Anos de Nelson Cavaquinho'
MELHOR CANTOR
Arlindo Cruz /  ‘Batuques e Romances’
Douglas Germano / ‘Orí’
Leandro Lehart / 'Ensaio de Escola de Samba'
MELHOR CANTORA
Aline Calixto / ‘Flor Morena’
Beth Carvalho / 'Nosso Samba Tá Na Rua'
Fabiana Cozza / ‘Fabiana Cozza’
FINALISTAS - ESPECIAIS
DVD
Caetano e Maria Gadú - ‘Multishow Ao Vivo’. Diretores: Gualter Pupo e Fernando Young
Chitãozinho & Xororó - ‘Sinfônico 40 anos’. Diretor: Cassio Amarante
Djavan - ‘Ária ao vivo’. Diretores: Gabriela Gastal e Gabriela Figueiredo
ÁLBUM LÍNGUA ESTRANGEIRA
‘Goodnight Kiss' - Delicatessen. Produtores: Beto Callage e Carlos Badia
‘Pure Gold’ - Boss in Drama. Produtor: Péricles Martins
‘Short Stories’ - Babi Mendes. Produtor: Flávio Medeiros
ÁLBUM ERUDITO
'Dvorak-Bruch' - OSESP- Antonio Carlos Meneses, Cláudio Cruz e John Neschling. Produtor: Uli Schneider
'Liszt: Harmonies Du Soir' - Nelson Freire. Produtor: Dominic Fyfe
'Tchaikovsky - Sinfonia Nº 5 - A Tempestade' - OSESP- Fabio Mechetti e John Neschling. Produtor: Uli Schneider
ÁLBUM INFANTIL
‘Crianceiras’ - Márcio de Camillo. Produtor: Márcio de Camillo
‘Embolada' - Rita Rameh e Luiz Waack. Produtores: Luiz Waack e Rita Rameh
‘Par ou Ímpar’ - Kleiton & Kledir. Produtores: Kleiton & Kledir
ÁLBUM PROJETO ESPECIAL
'Liebe Paradiso' - Celso Fonseca e Ronaldo Bastos. Produtor: Duda Mello
'O Samba Carioca de Wilson Baptista' - Vários artistas. Produtor: Rodrigo Alzuguir
'Panorama do Choro Paulistano Contemporâneo' - Vários artistas. Produtor: Sérgio Mendonça
ÁLBUM ELETRÔNICO
‘Incoming Jazz’ - Projeto CCOMA. Produtor: Projeto CCOMA
'Lá Onde Eu Moro' - João Hermeto. Produtor: João Hermeto
'New Perspective' - Gustavo FK. Produtor: Gustavo FK


A semântica e o contexto

[...] E qual a necessidade de chamar um gay de viado? Aliás, qual a necessidade de afirmar que o gay é gay? Você anda por aí chamado as pessoas que são heterossexuais de "hetero", sem necessidade, sem contexto?
Não conheço nenhum negro que se ofenda de ser chamado de "negão", principalmente porque quando usado entre amigos tem conotação carinhosa. Minha melhor amiga é negra e há anos que só a trato por "Nêga", se eu a chamar pelo nome ela estranha, acha que tô chateado com ela por algum motivo. Nos EUA a expressão "nigga" (de nigger) tem caráter racista se usado entre pessoas que não se conhecem, mas amigos a usam com naturalidade entre si (inclusive brancos). É uma questão de  situação.
Falando em situação, isso serve também pra chamar uma mulher de "gostosa", depende da sua intimidade com ela e da situação. Chamar uma desconhecida na rua de gostosa com os olhos arregalados e parecendo que vai agarrá-la é coisa de sujeito estúpido e grosseiro, e merece ser punido mesmo. 
E mulher nenhuma vai se ofender se você chamá-la de "bonita", se você for educado e cortês ao fazê-lo. 
Mas, se você ainda não aprendeu essas sutilezas até hoje, é melhor mesmo não falar com ninguém...
por Alan Souza

Frase Histórica

 “…Merecem a verdade factual aqueles que perderam amigos e parentes e que continuam sofrendo como se eles morressem de novo sempre, a cada dia.” 
Dilma Rousseff

Investigar “outro lado” na ditadura: seria igualar nazistas à Resistência Francesa



No Brasil, tentariam igualar Aubrac a nazistas?
por Rodrigo Vianna
Raymond Aubrac morreu no mês passado. Tinha 97 anos, viúvo. Na França, era tratado como herói. Lutou de armas na mão contra os nazistas e contra os franceses colaboracionistas, que aceitaram manter um regime fantoche em apoio a Hitler.

Aubrac e a mulher, morta há uma década, foram líderes da Resistência Francesa. Se morassem no Brasil, parte dos comentaristas e colunistas da direita brazuca certamente diria que eles tinham sido ”terroristas”. Sim, Aubrac lançou bombas, deu tiros. Foi preso, escapou milagrosamente dos nazistas. Tinha inimigos. E lutou. E não deixou de lutar. Depois da Guerra, tornou-se amigo de Ho-Chi-Min. E na última campanha eleitoral francesa, chegou a declarar apoio a Hollande, do Partido Socialista. Ele tinha um lado.

Um homem precisa ser “neutro” pra lutar por Justiça? Tolice. Mais que tolice. Argumento falacioso a proteger criminosos de guerra. Seja na Europa ou na América do Sul. Aqui,  às vezes cola. Lá, não cola…

No Brasil, Aubrac e a mulher talvez fossem chamados de “petralhas”. Mais que isso. Talvez aparecesse um ex-ministro tucano dizendo que “os dois lados” precisam ser investigados. Sim! Não é justo julgar (ou relatar os crimes, que seja) apenas dos pobres nazistas. E as “vítimas inocentes” do “outro lado”? Essa Resistência Francesa era “criminosa”…
Aubrac seria exercrado, ofendido. Pela internet, circulariam e-mails idiotas chamando o sujeito de “terrorista”, talvez achassem uma foto dele com  fuzil pra dizer: olha só, o “outro lado” era adepto da força bruta, não era bonzinho, também precisa ser investigado…

Isso me lembra o título daquele livro: “Falta Alguém em Nuremberg!” Sim, para a direita brasileira (e os apavorados que se acham de esquerda e têm medo de enfrentá-la) seria preciso enviar a Resistência Francesa a julgamento! Afinal, a Resistência pegou em armas, cometeu “crimes”.

No Brasil, por hora, nem se fala em julgamento. Mas numa simples Comissão a relatar os crimes cometidos por agentes do Estado. Crimes contra a Humanidade. Não se fala em execrar soldados, sargentos ou oficiais que, eventualmente, tenham matado guerrilheiros em combate. Da mesma forma, nunca ninguém se atreveu a “condenar” soldados alemães que lutaram nas trincheiras ou nas ruas.

O que se pretende é relatar crimes de tortura, desaparecimento, assassinatos cometidos a sangue frio… Ah, mas estávamos numa “guerra”, dizem militares brasileiros (secundados por civis perversos, e até por gente de boa fé mas desinformada)  que atacam a Comissão. Há controvérsias se aquilo que ocorreu no Brasil foi uma “guerra”…
De todo jeito, na Europa houve “guerra”. Pra valer. Nem por isso, crimes contra a Humanidade deixaram de ser julgados. Nazistas e seus colaboradores que torturaram, assassinaram e incineraram gente indefesa foram a julgamento. A Resistência Francesa não foi a julgamento. Nem irá.

O resto é invenção do conservadorismo mais matreiro do mundo, porque dissimulado: o conservadorismo brasileiro. Nesse debate sobre a Comissão da Verdade, é preciso derrotá-lo. Com inteligência, moderação. Mas com firmeza.  

Merecemos a Verdade


Se depender do GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão -  a comissão vai 
investigar os "crimes" da Resistência francesa contra os nazista.


Milagre no butiquim

O cara chega num bar e pedi:
- Me dá uma pinga aí! 
- O balconista enche o copo e adverte: 
- Aqui todo mundo que toma pinga joga um pouco no chão e oferece pru santo! 
O freguês deu uma banana com o braço. 
- Aqui, ó! Pro santo eu dou é banana! No mesmo instante o braço do cara endureceu de tal forma que não se mexia.
- O que aconteceu? - grita o homem, desesperado. 
- O senhor ofendeu o santo, ele te castigou. Mas como é a primeira vez que o senhor vem ao bar, vou resolver isso. O balconista chamou todos os fregueses e pede que rezem juntos. O braço do sujeito volta ao normal. 
Um velhinho viu tudo e vai ao balconista e pede uma pinga e toma tudo de uma vez. 
O balconista pergunta: 
- E pro santo? 
O velhinho abaixa as calças, tira o danado pra fora e diz: 
- Aqui pru santo, óh...! O danado endureceu na hora. O velhinho saca uma 45 e grita: 
- Se alguém rezar aqui, MORRE!!!!!!!!!

Deu no Ciarês Geraldo Tribuni

Bilionário matou a mãe de 99 anos, tetraplégica, cega, surda e muda. Foi preso em flagrante. Contratou o advogado Sobesobe Serputa Basxo, este entrou com pedido no STF - Só Traficamos Facilidades - para seu cliente responder em liberdade. Alegação: bons antecedentes, ter residência fixa - se bem que ele tivesse várias pelo mundo afora -, e não oferecer risco as investigações.

Prontamente  o ministro Marcu Lewandosoltys Merdes acatou a tese da defesa e expediu alvará de soltura.

O processo correu mais que o The Flash, marcaram a data do julgamento para a 1ª segunda-feira - depois que o réu descansasse do stress causado pela prisão, que absurdo um bilionário preso? -...isto é abuso de autoridade. Necessário abrir um processo contra estes policiais militares e também contra o delegado.

Obedecendo rigorosamente os trâmites legais teve início o julgamento. 

Linha de defesa do causídico Sobesobe Serputa Basxo?... Legitima defesa.

Veredicto do tribunal?...Absolvido!

O processo contra os policiais e delegado corre em segredo de justiça