Quem cala consente

O senador Mário Couto (PSDB) afirmou que colegas senadores, que possuem jatinhos particulares, são ladrões.  Como o senador Cristovam Buarque não tem jatinho, ficou calado.

O senador Mário Couto (PSDB) afirmou que colegas senadores, que possuem mansões luxuosí$$imas , são ladrões. Como o senador Pedro Simon não tem mansão luxuosi$$ima, ficou calado.

O senador Mário Couto (PSDB) afirmou que colegas senadores, que possuem 50 mil bois nos pastos, são ladrões. Como o senador Pedro Taques não tem 50 mil bois nos pastos, ficou calado.

O senador Mário Couto (PSDB) afirmou que todos os 80 colegas senadores são ladrões, enriquecerem roubando o povo. Como os 80 senadores aceitaram calado o que o colega afirmou,  o povo acredita ser verdade.


Outro poema selecionado

Um poeta não se faz sem dor
Joel Neto

O serviço de e-mails do Google agora é líder em tráfego na web


Gmail
Uma pesquisa da comScore, especialista nestas medição, mostra que o Gmail superou o Hotmail, da Microsoft, conforme informou o GigaOm.

Nos resultados de outubro divulgados pela comScore, o serviço do Google alcançou a marca de 287,9 milhões de usuários únicos, enquanto o Hotmail chegou apenas a 286,2 milhões. Em terceiro vem o Yahoo!, com 281,7 milhões.

Entretanto, a pesquisa mostra que, curiosamente, o Yahoo! ainda lidera com folga a preferência nos Estados Unidos. O serviço de e-mails da empresa ainda conta com 76,7 milhões de usuários, à frente do Gmail, com 69,1 milhões e com uma distância enorme em relação ao Hotmail, que tem apenas 35,5 milhões.

Reprodução 

Com o resultado, o Google pode finalmente se afirmar como líder neste serviço. A empresa já havia dito que o Gmail era o mais popular, mas baseada em dados externos. Esta é a primeira vez que terceiros mostram dados que comprovam esta liderança.

do Olhar Digital

Dia de finados

Apenas os esquecidos, estão mortos. 
Os pranteados, vivem.

Aos meses de fuzarca, de repente, substituiu o silêncio no ínfimo


O que houve para vir, sem aviso, essa súbita paz? Onde está o intimorato Barbosa e os outros (cáspite!) mosqueteiros? Será que, como em Varsóvia no século XIX, reina a paz por falta de sobreviventes? Mas, estranhamente, ninguém morreu, nenhum vampiro foi transpassado por uma estaca, e também não se moveu do lugar a estátua que Ceschiatti fez da Justiça – continua ela onde sempre esteve: do lado de fora do prédio do STF, na Praça dos Três Poderes.

Assim, onde estão aqueles apressados que queriam condenar – e condenaram – dirigentes políticos a toque de caixa, sem outra razão que não seja a perseguição política? Aqueles que nem queriam dar o devido tempo ao revisor para apresentar o seu parecer, onde estão? Que não queriam esperar ou gastar tempo com os procedimentos formais que caracterizam a Justiça brasileira há mais de 100 anos, cadê eles?

Aqueles mesmos que não podiam esperar 45 dias – tempo da campanha eleitoral – para dar sua sentença: onde estão? Sim, onde foram aqueles que, para condenar, dispensaram, em poucas semanas, as provas, o in dubio pro reo, e, por falar no Direito Romano, antes de tudo, passaram por cima do princípio de que “onde não existe justiça não pode haver direito” (ubi non est justitia, ibi non potest esse jus)?

Onde estão? Não há fumaça, aqui, que anuncie o bom direito (fumus boni juris). Pelo contrário, aqui, se há fumaça, é porque o bom direito foi torrado no forno.

Bastou as eleições encerrarem as apurações, que não há mais pressa entre os apressados do STF. Alguns já preveem que o processo vá durar mais uns três meses, outros nem se arriscam a uma aposta – ou prognóstico.

E todos falam que é preciso que o relator volte, ou que ele vai voltar logo, para que se termine com o negócio. Naturalmente, o problema não é se o relator vai levar pouco ou muito tempo para voltar, mas o fato dele sumir do tribunal nesse processo, sem que ninguém sinta que há qualquer anormalidade nesse sumiço. Imaginemos algo sério – por exemplo, em Nuremberg, se um juiz soviético ou norte-americano, sem substitutos, resolvesse sumir por uma semana. Estaria criado um charivari capaz de derrubar o resto do Reichstag, se é que deste ainda havia algo em pé.

Mas, na Ação Penal nº 470, o relator pode sumir sem problemas – contanto que seja depois das eleições. Simplesmente, não há nada sério nesse suposto julgamento, exceto a condenação de inocentes, o atentado à democracia, ao Direito, em suma, à liberdade.
E onde está o relator?

O relator Barbosa está em Düsseldorf, na Alemanha (foi só a gente falar em vampiro…), cidade que hoje tem péssima fama quanto ao gosto musical e que não é mais a sede da indústria do aço alemã – dos Krupp, Thyssen e outros bandidos –, mas um centro financeiro tentacular — dos Krupp, Thyssen e os outros mesmos bandidos.

Os fanáticos pela poesia vão lembrar que Heine nasceu nessa cidade – mas isso foi há muito tempo, um pouco antes de Napoleão conquistá-la, quando um sujeito nascido judeu podia se tornar um grande poeta alemão e escrever que sua cidade era muito bonita, desde que lembrada de longe.

Porém, Barbosa, que não é dado a essas frivolidades (poesia?), foi lá para tratar das vértebras, que, segundo garantiu, estão em péssimo estado, depois de sua atuação como relator da Ação Penal nº 470. Só em Düsseldorf, certamente, existe um médico capaz de cuidar da coluna de sua excelência.

Naturalmente, estão faltando ortopedistas no Brasil. Por isso, o relator foi para a Alemanha com o espinhaço em pandarecos. Não podia confiar seus costados a um brasileiro. Tinha que ser a um alemão. Deve ser por via ortopédica que ele absorveu a teoria do domínio do fato e outras curiosidades nazistas que permitem, mesmo sem provas, condenar os réus que a mídia e os golpistas que seguem a mídia querem condenar.

Já dizia o velho lente da ortopedia nacional, o inesquecível professor Dagmar Aderaldo Chaves, de quem o autor destas linhas foi aluno, que certas posturas causam muitos problemas para a coluna. Com efeito, mas o professor, apesar de catedrático de quatro faculdades de medicina, era cearense de Mombaça.

O relator Barbosa não podia confiar a coluna a um discípulo do grande Dagmar. Sabe-se lá, era capaz de aparecer outro cearense…
Portanto, arrumou um alemão que descobriu na Internet – e que se diz ex-médico do papa, como se Sua Santidade precisasse de médicos milagrosos, logo ele, que é administrador desse condomínio aqui na terra.

Entretanto, leitores, a questão é: por que a coluna do relator Barbosa aguentou até agora, impavidamente? Se a situação era tão ruim e ele queria se submeter ao tratamento alemão, por que não foi antes, e começou o processo depois? Que diferença fazia?
Pelo jeito, apenas uma.

Quer dizer que, passada a eleição, o processo pode demorar à vontade? Se a questão era tão urgente que quase causou uma briga com outros colegas, por que agora deixou de ser urgente — exceto porque a eleição já passou? O relator, naturalmente, podia recorrer a um especialista daqui mesmo (e há muitos que são ótimos), ou, se fosse de sua preferência, usar um analgésico, uma pomada, ou mesmo o tradicional emplastro Sabiá – e, ainda, tomar o infalível chá de sucupira, que é tiro e queda para dores de coluna. Mas ele nem piscou para deixar o processo inconcluso e viajar para a Alemanha. Ora, a urgência do processo…

Os leitores certamente convirão que há poucas coisas que apontem tanto para os inconfessáveis interesses que presidiram (e relataram…) as condenações de José Dirceu e José Genoino, quanto essa súbita, apesar de breve, incursão pós-eleitoral de Barbosa pelas margens do Reno. Quando se perde até o senso das conveniências, é porque a verdade, apesar de todas as tentativas de sepultamento, permanece viva e batendo como um coração denunciador, além da vontade dos — e em desafio — aos seus coveiros. E nem falemos no desrespeito ao povo, porque, realmente, parece [É] escárnio e deboche.
por Carlos Lopes, na Hora do Povo

Corte o preconceito sobre guloseimas


Sorvete, maionese, pipoca, chocolate e cerveja ganham tarja preta quanto você está de dieta, seja para emagrecer, seja para colocar a alimentação em trilhos mais saudáveis. Excesso de gorduras e calorias fartas são parte da explicação para o veto, que se baseia também na pobreza dessas e outras escolhas semelhantes. "Uma dieta balanceada precisa não somente de alimentos com baixas calorias, mas de alternativas ricas em nutrientes e que possam prolongar a sensação e saciedade", afirma a nutricionista Hediane Oliveira, do Espaço Para Viver Melhor da Unimed-Rio. 

E se a gente contasse para você que, apesar de continuar perigosa, a listinha aí de cima pode oferecer alguns benefícios para a sua alimentação? É possível encontrar desde vitaminas até gorduras que ajudam no controle do colesterol. "Sabendo disso, você diminui a culpa ao incluir um pouco de maionese no sanduíche natural ou comer um pedaço de chocolate na sobremesa", diz a especialista. Só não vale se apoiar nos benefícios e cair no exagero - este sim, totalmente proibido.  Continua>>>

Ainda sobre o "domínio de fato", e...

[...] "não é possível que não soubessem", "não é plausível", e por aí vai. 

A justiça Suíça autorizaria a abertura das contas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, para a justiça brasileira, aceitando as acusações que pesam sobre o processo de privatização. As denúncias são de que grandes bancos e grandes empresas  multinacionais e nacionais pagaram propinas para ganhar licitações de obras e adquirir empresas estatais.

O ex-presidente da Argentina, Carlos Menem, já está nessa situação. 

Sendo assim, e levando em conta a jurisprudência criada pelo ínfimo no justiçamento da AP 470, concluímos que todo o processos de privatização foi uma grande roubalheira.

Ah, mas é óbvio que neste caso em questão, a quadrilha do ínfimo que condenou sem provas e exigiu que os réus provassem a inocência, desde já absolve os Onesti$$imos  banqueiros, empresários e tucanos e demos envolvidos na roubalheira.

Roubar o patrimônio público via privatização "é um mal necessário".