Mensagem da tarde

Trevas de antes

Entristece constatarmos que a corrupção está ainda longe de acabar, porém é confortador ver a Polícia Federal atuando com liberdade nas investigações, o que não acontecia até uma década e pouco atrás. E por que não acontecia, hein?

Frase do dia

Confio inteiramente na minha mulher; não confio nos homens que saem com ela
Humorista Leon Eliachar

Se estiver triste vá dormir


[...] Não invente de pegar seu telefone, nem chegue perto do computador. Se estiver triste e tiver de madrugada, pelo amor de Deus, converse com os amigos, vá assistir TV ou até no limite do limite escuta uma música (que não seja romântica por sinal), enfim, se estiver triste, na pior das hipóteses, fique esperando. Mas não invente de falar que sentiu falta dele e resolveu procurá-lo, é só carência e carência passa. Já algumas palavras mal interpretadas ficam na cabeça e quem não sabe diferenciar pode se magoar.
Eu prefiro dormir - Marcos Filipe. 

O Google pretende ser um vidente

do Olhar digital

Google
O Google está tentando deixar de ser um buscador para se tornar praticamente um 'vidente'. A empresa está testando um novo recurso para entregar informações aos usuários sem que eles nem mesmo tenham pensado em pesquisar sobre o assunto.

Tom Simonite, do MIT Technology Review, conta que ele, juntamente com outras 150 pessoas participaram dos testes do Google. Eles recebiam, durante três dias, oito mensagens diárias perguntando "O que você quis saber recentemente?" em seus celulares. O experimento recebeu o nome de Daily Information Needs Study (Estudo sobre Necessidades Diárias de Informação).

A intenção do gigante das buscas é oferecer informações que os usuários não pensam em 'jogar no Google'. "Talvez eles perguntem a amigos, ou precisam olhar em um manual como montar uma mobília", conta Jon Wiley, designer chefe de experiência do usuário do Google Search

Wiley, que ajudou a dirigir o experimento, explica que incomodar os usuários perguntando o que eles gostariam de saber naquele momento é a melhor maneira de saber e oferecer as informações das quais o Google ainda não dispõe.

A princípio, o Google se basearia na geolocalização dos aparelhos mobile para exibir informações relacionadas ao lugar onde a pessoa está. Simonite dá o exemplo de que, durante o período de testes, ele perguntou qual era o tempo da fila do caixa do seu mercado local.

"Nós costumamos dizer que a ferramenta de buscas perfeita vai providenciar exatamente a informação de que você precisa, no exato momento, potencialmente sem que você precise pedi-la", conta Jon Wiley.

Havia muitos Joelmir Betting em um só


[...] o amigo doce, o jornalista célebre e o palestrante imbatível.
Joelmir foi o primeiro jornalista brasileiro a explorar em sua plenitude a comunicação de massa. Transitou pelo jornal – durante anos, com a coluna na Folha -, pela rádio e pela televisão. Tornou-se palestrante requisitadíssimo. Levou o jornalismo econômico dos gabinetes para as donas de casa.
Para se ter ideia de seu alcance, a primeira pessoa que me chamou a atenção para Joelmir foi minha mãe, lá pelos fins dos anos 60, encantada com seu estilo.
Depois de uma carreira rápida na Folha, como repórter e, depois editor, enveredou pelo colunismo e passou a explorar o estilo radiofônico imbatível, recheado de bordões saborosos.
Como enfatizava a querida Lucila, sua esposa, Joelmir era um cronista da economia. Não chegava a aprofundar nas análises macroeconômicas, como Rolf Kuntz, nem a explicar nas análises setoriais, como Celsão Ming. Seu estilo era o da crônica saborosa.Leia mais »

STF condenou sem provas


Como é habitual, o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello traz mais uma avaliação bastante pertinente e lúcida, desta vez sobre o julgamento da AP 470 – chamado pela imprensa de julgamento do mensalão – no Supremo Tribunal Federal. Em entrevista ao Última Instância, ele deixa claro que houve flexibilização de provas e condenações por pressuposição.

Para ele, o julgamento foi um “soluço” na história do STF e não vai se repetir em outros casos. Bandeira de Mello diz que garantias básicas foram transgredidas em um julgamento fortemente influenciado pela “opinião publicada", difundida pelo “cartel” da grande imprensa.

 “O mensalão, na minha visão, não era mensalão porque não era mensal. Isso foi a visão que a imprensa consagrou. Em segundo lugar, entendo que foram desrespeitados alguns princípios básicos do Direito, como a necessidade de prova para condenação, e não apenas a suspeita, a presunção de culpa. Além disso, foi violado o princípio do duplo grau de jurisdição”, afirma.

Reconhecidamente um dos maiores nomes do Direito do país. Bandeira de Mello também critica a superexposição de ministros do STF. E acrescenta que se espera “serenidade” de um juiz.

Recomendo a leitura da entrevista, na qual Bandeira de Mello também fala sobre outros assuntos. Clique aqui para ler