Acabou a vida mansa para grandes corporações multinacionais no capítulo dos impostos?

É o que os fatos recentes parecem demonstrar, sobretudo na Europa e particularmente na Inglaterra.

Alguns dias atrás, parlamentares britânicos submeteram os presidentes executivos das filiais inglesas da Starbucks, da Amazon e do Google a uma humilhante sabatina para que eles explicassem, ou ao menos tentassem, por que pagam impostos tão baixos.
A Starbucks do Reino Unido, por exemplo, faturou 400 milhões de libras no ano passado e, graças a malabarismos fiscais, recolheu zero em impostos.
Ultrajante”: é assim que os parlamentares britânicos definiram, num explosivo relatório divulgado hoje, as manobras das multinacionais ouvidas. Também aparece a seguinte expressão: “insulto” aos britânicos.
A Starbucks foi a primeira empresa a se mexer. Ontem mesmo, um comunicado da companhia admitiu que o pagamento de imposto ao fisco inglês deve ser maior.
Um dos artifícios usados pela Starbucks para reduzir a nada seus lucros, e assim fugir das taxas, é a importação de café de uma subsidiária por um preço 20%.
O governo inglês decidiu fazer uma coisa para coibir a evasão fiscal: dar o nome dos infratores para embaraçá-los. “Name and shame”, na feliz expressão inglesa.
A Inglaterra está também fazendo acordo com a França e a Alemanha para que combatam, conjuntamente, um problema que é comum aos três maiores países europeus.
Jornalistas britânicos já estão recomendando um boicote às empresas que, por artifícios legais mas “imorais”, como afirma o relatório, fogem dos custos fiscais estabelecidos para quem faz negócios no Reino Unido.
Um colunista avisou que estava aposentando seu Kindle e deixando de comprar livros na Amazon, que canaliza suas receitas de vendas na Inglaterra para Luxemburgo, um paraíso fiscal.
Trocar a Starbucks pela rede local Costa é outra sugestão cada vez mais frequente na mídia britânica.
O que parece ir se desenhando é um quadro em que serão muito mais rígidas as cobranças para as multinacionais – que nas últimas décadas foram extraordinariamente mimadas em todo o mundo.
Considere a reação do governo francês a uma ameaça da gigante do aço Arcelor Mittal de fechar uma fábrica no país e demitir dezenas de funcionários.
“Não queremos mais a Arcelor Mittal na França porque eles não respeitam a França”, disse o ministro francês da Indústria, Arnaud Montebourg. “Eles mentem para nós.”
O governo francês disse que considerava a hipótese de nacionalizar a empresa. Sob forte pressão, a Arcellor Mittal recuou, e selou um acordo com o governo pelo qual se comprometeu a não seguir adiante em seus planos.
A vassalagem internacional às grandes corporações vai chegando ao fim por motivos óbvios: se para elas e seus acionistas as coisas foram ficando cada vez melhores, para os países em que operam elas vão se transformando de solução em problema, sobretudo quando está em jogo a questão dos impostos.
Pelo seu porte e influência, os truques usados para evitar o fisco vão se espalhando na comunidade de negócios. E quando evitar taxas vira mania nacional o resultado é o que se vê na Grécia – quebra contábil, e tumultos sobre tumultos provocados por manifestantes inconformados em perder direitos enquanto as grandes empresas e os ricos não pagam o que deveriam pagar.
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Impudência da mídia e o selo FHC



De modo repentino, como quem não quer nada, a grande mídia corporativa “redescobre” FHC, repaginado como sábio, experiente, mestre com muito a ensinar aos milhares de brasileiros que emergem na classe média. E suas lições, estampadas em artigos publicados nos jornalões do PiG, situam-se no campo da ética. Lula e Dilma são promíscuos, a salvação da lavoura é o sociólogo e, naturalmente, o seu sucessor mineiro.

A ideia é a seguinte: o sábio ancião dá suas fingidas lições, abrindo portas para sua versão mais jovem e impetuosa, Aécio Neves (falando em hipocrisia, imaginaram se o Lula fosse flagrado dirigindo alcoolizado? Capa da Veja ou da Folha SP? Matéria de dez minutos no JN? Cinco colunas seguidas do Paulo Sant’ana no ZH?).

Que descaro dos barões da mídia. Apostam na falta de memória nacional? Ou nos tomam por completos parvos? As duas alternativas...

Bueno, se a memória é curta, então nunca é demais rememorar os 45 escândalos que marcaram o governo FHC, escrito que ...

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Clipping do dia

Como embalar o presente de Natal para o seu namorado

Espetinho de camarão

Ingredientes

  • Quanto camarão rosa queira comer
  • Sal, páprica doce, limão, pimenta do reino e azeite à gosto

Como fazer
Prepare os espetos com 4 camarões cada. Tempere-os e deixe-os descansarem por meia hora. Coloque em cima de uma grelha quente untada com azeite por 4 minutos de cada lado. Sirva em seguida. 

6 pérolas ditas pela Ofélia da política brasileira

Publicadas pirateadasmente no 
The Tribune of Cyará

  • A semelhança entre duas coisas diferentes é que elas não são iguais.
  • Já pensou se a gente virasse o pescoço apenas para um lado? 
  • Lula, me desculpe, mas se eu morrer antes de você, acho que não vou ao seu enterro. 
  • Amanhã lembrarei de hoje como se fosse ontem. 
  • Escrevi "encontro" em um papel e passei o marca texto. Agora eu tenho um encontro marcado. 
  • Águas passadas... já passaram.

Não sei pedir atenção


Só que muitas vezes eu preciso de cuidado e atenção e não sei pedir. 

Sei lá, acho que a pessoa tem que se dar conta. 

Não dá pra querer que o outro perceba o que você quer ou precisa, sei disso. Mas prefiro não falar nem pedir, por isso simplesmente deixo. 

Então, vejo que a pessoa não se deu conta e isso me emputece. 

Errado? Sim. 

Mas não acerto sempre, nem quase sempre, nem nunca. Eu vivo errando, afinal, a gente tá aqui pra isso, não é? Para errar, fazer certo, buscar o que nem sabemos direito.
Clarissa Corrêa.