De Vargas a Dilma: o parto de um novo ciclo

Assim como as vantagens comparativas na economia, a relação de forças na sociedade  não é um dado da natureza, mas uma construção histórica.  

Ao afrontar o gesso das vantagens comparativas  nos anos 30 e depois, em 50, Vargas alterou o equilíbrio político da sociedade. Mas não tão sincronizado assim, nem tão solidamente assim, como se veria em agosto de 54. 

A seta do tempo não se quebrou. 

Estamos outra vez  diante de uma esquina histórica.  

A exemplo daquela enfrentada por Getúlio nos anos 50,  a dobra seca está cercada de desafios e potencialidades interligados por uma relação de forças  igualmente  frágil. 

Mutatis mutandis, trata-se de inscrever no Brasil do  século XXI  uma revolução de infraestrutura e fomento industrial de  audácia e desassombro equivalente  a que Vargas esboçou há 58  anos. Não se faz isso a frio. Sobretudo, não se faz com o acanhamento e a palidez diante de palavras como 'engajamento', 'mobilização' e 'pluralismo midiático' 

Procurador Geral da República e ex-presidente FHC esnobam Congresso

Convidados pela Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, o Procurador Geral da República - Roberto Gurgel - e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já disseram que não irão.

Roberto Gurgel zombou do convite, afirmou: "tenho mais o que fazer".

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi ainda mais rude, disse: "que esse bando de vagabundos procurem o que fazer. Não vou perder meu tempo com essa gentalha".

Este ínfimo tem de ser chamados às falas


O confronto entre o Supremo (o que é diferente de Judiciário) e os demais poderes da república parece se avizinhar no horizonte.
Não sou pitonisa, e não acredito em pitonisas, por isto, não vou me aventurar pelo terreno das adivinhações no que tange aos desdobramentos do julgamento da AP 470, mas, apenas, no das possibilidades. Embora não saiba o que vai acontecer, sei o que pode vir a acontecer, e sei o que aconteceu.
O que aconteceu é que o STF falhou tecnicamente de forma lamentável no imbróglio da teoria do domínio do facto, vergonha internacional; não garantiu direitos fundamentais de réus, como o direito à ampla defesa, desobedecendo a Constituição; condenou réus por pretensos cometimentos de crimes sem provas que sustentassem as condenações, aberração jurídica difícil de acontecer, embora comum em republiquetas de banana às quais o “excelso pretório” nos igualou no campo judicial.
Em relação ao futuro, é claro que os réus podem recorrer ao próprio STF e, também, a cortes internacionais. Nas cortes internacionais, o Brasil poderá ser condenado, óbvio. Pessoalmente, em defesa do Estado DEMOCRÁTICO de direito, torço para que os réus recorram a cortes internacionais e que nelas o Brasil, isto é, o Supremo, seja condenado.
O velho truísmo de que de cabeça de juiz e bunda de criança tudo se pode esperar é especialmente verdadeiro para este STF que aí está. Deste STF ensandecido, infestado de incompetentes (haja vista o vexame da teoria do fato), carreiristas (como provam as histórias pregressas de Joaquim Barbosa e Luiz Fux, a deste último especialmente lamentável), gazeteiros (como as inúmeras faltas de Joaquim Barbosa demonstram), traidores da Constituição (como Marco Aurélio que disse que o golpe de Estado de 1964 é justificável), provocadores mentirosos (como Gilmar Mendes que foi desmascarado por Nelson Jobim na armação que fez contra Lula, uma dentre outras armações, como a do grampo sem áudio), tudo se pode esperar.
O STF violentou a Constituição e a teoria do direito no julgamento da AP 470, sem qualquer reação efetiva dos demais poderes da república. Talvez por isto, acha-se capaz de continuar impunemente a estuprar a Lei Maior, como promete fazer cassando, ao arrepio da Constituição, mandatos de parlamentares eleitos democraticamente. Portanto, o Supremo pode (na acepção de que talvez venha a fazer, e, não, na de que tem prerrogativas para fazer) cassar unilateralmente mandatos de parlamentares, cujas culpas não restaram provadas, frise-se.O confronto entre o Supremo (o que é diferente de Judiciário) e os demais poderes da república parece se avizinhar no horizonte.

Não sou pitonisa, e não acredito em pitonisas, por isto, não vou me aventurar pelo terreno das adivinhações no que tange aos desdobramentos do julgamento da AP 470, mas, apenas, no das possibilidades. Embora não saiba o que vai acontecer, sei o que pode vir a acontecer, e sei o que aconteceu.
O que aconteceu é que o STF falhou tecnicamente de forma lamentável no imbróglio da teoria do domínio do facto, vergonha internacional; não garantiu direitos fundamentais de réus, como o direito à ampla defesa, desobedecendo a Constituição; condenou réus por pretensos cometimentos de crimes sem provas que sustentassem as condenações, aberração jurídica difícil de acontecer, embora comum em republiquetas de banana às quais o “excelso pretório” nos igualou no campo judicial.

Em relação ao futuro, é claro que os réus podem recorrer ao próprio STF e, também, a cortes internacionais. Nas cortes internacionais, o Brasil poderá ser condenado, óbvio. Pessoalmente, em defesa do Estado DEMOCRÁTICO de direito, torço para que os réus recorram a cortes internacionais e que nelas o Brasil, isto é, o Supremo, seja condenado.

O velho truísmo de que de cabeça de juiz e bunda de criança tudo se pode esperar é especialmente verdadeiro para este STF que aí está. Deste STF ensandecido, infestado de incompetentes (haja vista o vexame da teoria do fato), carreiristas (como provam as histórias pregressas de Joaquim Barbosa e Luiz Fux, a deste último especialmente lamentável), gazeteiros (como as inúmeras faltas de Joaquim Barbosa demonstram), traidores da Constituição (como Marco Aurélio que disse que o golpe de Estado de 1964 é justificável), provocadores mentirosos (como Gilmar Mendes que foi desmascarado por Nelson Jobim na armação que fez contra Lula, uma dentre outras armações, como a do grampo sem áudio), tudo se pode esperar. Leia mais>>>

A viagem


Estou de mala e cuité para uma viagem sem fim. 

Nessa viagem tem apenas duas estações uma é o “CÉU” e a outra é as “TREVAS, dizem que numa mora “DEUS” na outra o “LÚCIFER”. Terei que escolher uma só para descer e manter residência fixa definitiva.

As más línguas dizem que no “CÉU” só vai gente boa, já para o “INFERNO”só entra gente que foi muito maligna.

Não é fácil fazer uma avaliação de si mesmo, então peço aos poucos amigos, alguns colegas e familiares que façam uma estimativa da minha pessoa, e tirem suas conclusões qual o lugar que devo descer ou mereço ficar.

Com certeza, para que ninguém ajuízem um defunto que não poderá fazer sua defesa vai dar empate, com isso não entrarei em nenhum dos dois, então ficarei zanzando pelo espaço sideral.
Marco Antonio Leite da Costa

Nelson Brito e a luta do século


Quem assistiu a luta do século, sofreu por muitos e muitos assaltos sem compreender porque Cassius Clay apanhava tanto de Foreman, apenas se esquivando e sem agredir. Só no final é que Clay, ainda inteiro apesar da cara deformada, partiu para nocautear um adversário cansado de tanto bater.
Comunistas da velha guarda falam da perplexidade que foi acompanhar pelo noticiário o rápido avanço do Eixo sobre os soviéticos, com o Exercito Vermelho oferecendo relativamente pouca resistência. As batalhas decisivas e o contra ataque até a rendição do inimigo só começaram bem mais tarde
É de fato angustiante apanhar, perder batalhas sem que se tenha lutado com todas as forças. Mais ou menos como nos sentimos hoje assistindo a criminalização do PT na mídia, no STF, sem que se convoque o povo para a rua, sem que se promulgue a lei da mídia, etc., etc., etc. Nesta hora, a emoção não nos deixa ver que apostar todas as fichas em batalhas erradas pode parecer heroico, mas é apenas trágico.
Tenham certeza: enquanto a história do PT for apanhar muito e não parar de crescer é porque seus dirigentes estão, há um bom tempo, escolhendo bem a hora de apenas esquivar e a hora de contra atacar. Fato inédito na história da esquerda brasileira.

RBS/Rede Globo: Lula tem de confessar!


A grande mídia exige que Lula confesse os crimes que lhe imputam, nem que seja sob tortura. Aliás, o PiG apoiou o governo golpista que ...

Quando as denúncias são dirigidas, por exemplo, contra José Serra (no caso do livro sobre a privataria tucana), ou contra Gilmar Mendes (como fez, recentemente, a Carta Capital), a repercussão é zero ou, alguns dias depois, minimalista, esquálida. Ou seja, a chamada grande imprensa parece andar de mãos juntas com o Supremo na dura tarefa de criar um novo “direito alternativo” no Brasil, um direito, onde o ônus da prova recai sobre o acusado e onde alguns acusados são mais acusados do que outros.

Para ler mais, CLIQUE AQUI!

O xadrez político


Este Xadrez sempre é jogado quando um governo dito de “esquerda” assume o poder. E sempre termina com os adversários exasperados virando o tabuleiro.  Foi assim com Getúlio, foi assim com Jango e está sendo agora com Lula.
O que será que estes governos de “esquerda” fazem no poder que lhes garante votos e mais votos? Por que os que sempre estiveram nas elitistas hostes do poder nunca conseguiram o apoio das grandes massas? Por que não conseguem mais derrotar os “populistas” no voto?
Será que os eternos donos da “moral”, da “ética” e dos “bons costumes”, conseguiram há algum tempo fazer um governo que melhorasse o Brasil e a vida do seu povo? Por que não vencem no voto?
Eu sei as respostas... 
Mas deixo para reflexão dos “lulofóbicos”... 
Afinal os tempos são outros e não está tão fácil virar o tabuleiro do jogo...

Fernando Antonio Moreira Marques