Zuenir Ventura: fora de ordem e fora de lugar



O Brasil é um país onde o surrealismo não vingou como movimento artístico, mas como maneira de ser. Tom Jobim dizia que até no mapa o país é de cabeça pra baixo. E, de tão complicado, não é “para principiante”. Tim Maia, à sua maneira, traduzia o absurdo declarando que é a terra onde traficante se vicia, prostituta goza e cafetão sente ciúme.

De fato, é difícil entender à luz da lógica e do bom senso em certas coisas que acontecem e são aceitas como normais. Experimente, por exemplo, explicar para um estrangeiro que aqui um homicida pode sair do fórum condenado a 23 anos de prisão, mas, na verdade, só vai ficar mais três na cadeia.
Na política, então, são inúmeros os casos, a começar pelo Congresso. Lá, o presidente do Senado anda vergado ao peso de denúncias de corrupção e pressionado por um documento de milhares de assinaturas pedindo seu impeachment.
Na Câmara, além de mensaleiros na Comissão de Justiça, há agora o recém-eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos, o pastor Marco Feliciano, que responde no STF por estelionato (inventou um acidente para receber cachê indevido, passagens e hospedagem) e é conhecido por declarações racistas e homofóbicas do tipo: “Os africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé”, “a podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam (sic) ao ódio, ao crime, à rejeição”, “a Aids é uma doença gay”.
Diante dos protestos generalizados e da reação negativa em organizações religiosas como o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, o seu partido, o PSC, reuniu a bancada ontem à tarde para discutir se voltava atrás na indicação. Acabou concluindo que manteria o pastor Feliciano na presidência da Comissão.
Por outro lado, um abaixo-assinado com 240 mil assinaturas surgiu pedindo a destituição de Feliciano, e um grupo de deputados pretendia protocolar no Supremo um mandado contra a sessão que o elegeu.

Mas não só em Brasília acontecem coisas fora de ordem e de lugar. No fim de semana, O GLOBO mostrou como no Rio aos domingos as pistas da orla reservadas aos pedestres são perigosas, porque bicicletas, triciclos, skates e patins em alta velocidade invadem o espaço e ameaçam bebês, idosos e deficientes físicos.

O cúmulo do surrealismo é o secretário de Ordem Pública admitir a impotência de sua pasta, que, segundo ele, nada pode fazer nem para evitar a transgressão, nem para puni-la. Se o órgão que cuida da ordem não consegue mantê-la em uma pista, o que dirá na cidade? Por isso, tenho uma sugestão para o prefeito: feche a secretaria e reabra as pistas aos automóveis. E viva a bandalha!

Quebrando mitos e mentiras


O Governo da Ditadura militar foi um dos mais corruptos já existentes na história do país,criou se um falso mito que eles eram "Honestos" quando na realidade não passava de ladrões. 

Aqui está a história para provar.

A piada do dia

“O que queremos é reestatizar a Petrobras"
Aécio Never Presidente

José Dirceu: Tucanos demonstram a quem prestam serviço


A montanha pariu um rato. Quem acompanhou ou leu a respeito tem uma definição diferente para o convescote tucano ontem em Brasília? Deu em nada o seminário deles "Recuperar a Petrobras é o nosso desafio - A favor do Brasil, a favor da Petrobras". Provou que eles não têm nada a falar. Dai vêm com essa história de que aumentou a importação de derivados de petróleo.

Ora, aumentou porque se ampliou o consumo, porque o Brasil cresceu como nunca nos 10 anos de governos Lula/Dilma Rousseff, do PT.


E o que importa, como bem disse a presidenta da Petrobras, Maria das Graças Foster em entrevista ao site do PT (clique aqui para ler ), é que os investimentos estão aí, R$ 84,1 bi. O pré-sal, uma riqueza da nação que já triplicou nossas reservas, está produzindo 300 mil barris/dia de petróleo. Quando os tucanos deixaram o governo em 2002, não havia gás. Só termoelétricas construídas pela iniciativa privada recebendo da Petrobras sem produzir.

Hoje, 10 anos depois, todas produzem e temos gás. A média mundial de sucesso com perfurações é de 3 em cada 10 poços. A nossa é 6 em cada 10. Como bem lembrou Graça Foster, no Golfo do México precisaram de 17 anos para produzir 300 mi barris/dia. Nós atingimos isso em muito menos da metade desse tempo. Produzimos 300 mil barris/dia "apenas sete anos depois da primeira descoberta de petróleo na camada pré-sal, ocorrida em 2006", comparou Graça.

A comparação é sempre desfavorável ao PSDB. Daí o pânico deles


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Existem momentos na vida que representam um novo começo


Novas oportunidades surgem diante de nós.
Sentimentos que estiveram adormecidos despertam no coração.
Os sonhos esquecidos renascem em nossas almas e nós reforçamos nossa Fé, na Esperança, na Alegria e na Vida.
O que ficou para atrás de nós e o que está à nossa frente
São coisas insignificantes, comparadas ao que está dentro de nós.
Que hoje, seja um dia Especial.
Que represente, renovação.
Que você sinta o quanto é maravilhoso.
Estar vivo e ver a beleza.
Que a Vida nos reserva todos os dias.
Que sua alma se ilumine com uma alegria contagiante e que você possa realizar.
Todos os seus sonhos com o coração " cheio de Paz, Amor e felicidade!

Oposição: saudosismo udenista cada vez mais forte


A tentativa de obstruir a votação do Orçamento no Senado mostra que a oposição continua sendo oposição, sem novidades. A novidade, no entanto, é o recurso ao Supremo Tribunal Federal, forçando a politização dessa instituição e sua transformação num instrumento da oposição – o que não deixa de ser de agrado de alguns lá e acolá.

Na Câmara, a proposta orçamentária já foi aprovada em votação simbólica na semana passada, mas no Senado não houve consenso. Hoje, está marcada uma nova tentativa de se votar a peça no Senado. Mas a oposição diz que, se houver a votação, vai entrar com um recurso para derrubar a lei no Supremo.

O argumento do PSDB é de que é preciso votar antes todos os mais de 3 mil vetos presidenciais pendentes de análises.

A incapacidade da oposição diante da enxurrada de iniciativas da presidenta Dilma Rousseff e do governo acaba num saudosismo udenista cada vez mais forte, que beira às vezes a irresponsabilidade.

E muitas vezes isso se torna uma tentativa de inviabilizar via Judiciário a ação constitucional e legal do governo, quando não o consegue pela via administrativa por meio de órgãos de controle, como o TCU (Tribunal de Contas da União).

É fundamental que a proposta orçamentária de 2013 seja votada com celeridade. O atraso já é significativo. A peça prevê crescimento de 4,5% da economia e receitas de R$ 2,276 trilhões. Do total, R$ 610,1 bilhões serão para refinanciamento da dívida pública. Investimentos, custeio e pagamentos da seguridade social somam R$ 1,66 trilhão.

Mensagem da noite

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