Barômetro Global da Corrupção 2013

A Ong Transparência Internacional A organização não governamental (ONG) Transparência Internacional divulgou estudo hoje terça-feira (9) em que mostra o descrédito das pessoas nas instituições públicas para combater a corrupção no mundo. Pelo menos uma em cada quatro pessoas admite que pagou suborno por serviços públicos. Mas a pesquisa revela que dois terços daqueles que receberam propostas de suborno negaram a oferta
Os entrevistados dizem que a corrupção se agravou nos últimos anos e defendem o combate à prática. Denominado O Barômetro Global da Corrupção 2013, o levantamento ouviu 114 mil pessoas em 107 países, no período de setembro de 2012 a março de 2013, e mostra que a corrupção é um fenômeno amplo. 
Dos entrevistados, 27% admitiram que pagaram suborno para ter acesso a serviços públicos e instituições no último ano. De acordo com a pesquisa, nove em cada dez pessoas disseram que estão dispostas a colaborar para combater a corrupção.
O trabalho mostra ainda que dois terços daqueles que receberam propostas de suborno negaram a oferta, sugerindo, segundo os pesquisadores, que os governos, a sociedade civil e o setor empresarial devem intensificar seus esforços para conseguir que as pessoas contribuam para reverter a corrupção.
A presidenta da Transparência Internacional, Huguette Labelle, disse que os índices de suborno em nível mundial ainda são elevados, mas o fato de o cidadão querer combater a prática e a corrupção em geral deve ser avaliado como positivo.
O  Barômetro Global da Corrupção 2013 alerta também que em vários países os entrevistados demonstraram não confiar nas instituições encarregadas de combater a corrupção e outros delitos. Em 36 países, eles citaram a polícia como o setor mais corrupto. Nos mesmos locais, a polícia é apontada como responsável por 53% dos pedidos de suborno.
Em 17 países do G20 (grupo das nações mais desenvolvidas do mundo), 59% dos entrevistados disseram que os governos atuam adequadamente no combate à corrupção. Para os entrevistados de 51 países, os políticos são os mais corruptos. Nos mesmos países, 55% dizem acreditar que o governo defende interesses particulares.

Deem o nome que quiserem. Para mim é roubo!

Em mais de uma área do serviço público, os últimos dias têm mostrado que, principalmente nas altas esferas do Estado, está ocorrendo uma farra com recursos do governo, em benefício do primeiro escalão.
É peculiar e desanima que isso ocorra também no Tribunal de Contas da União, um órgão que, como o nome indica e exige, deveria ser o primeiro a zelar pelo destino dos recursos oficiais. Pelo visto e provado, isso não ocorre.
Espanta e é desanimador que o TCU tenha metido a mão em pouco mais de R$ 1 milhão, exatamente no programa que, em tese, pelo menos, é destinado a permitir que o órgão seja o principal fiscal do comportamento de agentes do Estado no uso e destino de verbas públicas.
E meteu a mão, vale repetir, para quê? Para depositar boa parte desse dinheiro nas contas bancárias pessoais dos próprios ministros do tribunal. Inclusive de seis já aposentados. O nome oficial dessa operação é “pagamento de auxílio-alimentação retroativa”.
O milhão foi partilhado por 12 ministros da ativa e seis já aposentados. É mais um capítulo de tramoia antiga. Trata-se de uma regalia que já foi denunciada há algum tempo, por motivo óbvio e simples: agentes do Estado são remunerados com salários que, até prova em contrário, correspondem ao trabalho que realizam, e são suficientes para a sua subsistência. Exatamente como acontece na iniciativa privada.
Não há lógica alguma num pagamento extra para almoço e jantar às custas do Estado. Supostamente, os ministros do TCU são remunerados na medida dos serviços que prestam ao Estado — como todos os demais funcionários públicos. Mas a farra mais recente do auxílio não foi pequena. Alguns ministros ganharam mais de R$ 50 mil.
No fim das contas basta acrescentar o óbvio. A iniciativa privada inteligente remunera seus funcionários com salários pelo menos suficientes para que tenham teto e mesa posta para se alimentarem suficientemente.
É curioso, para não dizer absurdo, que alguns nichos do Estado somem, ao salário corretamente devido — e que não é pequeno no caso dos ministros do TCU —, a benesse de um auxílio-alimentação, que inclui até a legião dos aposentados.
Luiz Garcia, O Globo

Redes Sociais multiplicaram a sua influência no Brasil


  • Numa primeira, pela atração de centenas de milhares de internautas, presentes em outros temas, para essas mobilizações ao se sentirem empoderados com esta participação. Ou seja: o destaque das redes sociais com foco político atraiu internautas que não tinham este foco.
  • Numa segunda razão, pela inclusão nas redes sociais, que mobilizam as manifestações de internautas eventuais que acessam a web uma vez ou outra e que se sentiram motivados para engrossar a corrente. 
  • Finalmente, uma terceira razão e a mais importante de todas: o marketing de grande semeadura. O Ex-Blog apresentou, dias atrás, um resumo do estudo de Alexandre Abdo sobre redes e opinião pública, mostrando que quando TV e Redes convergem num mesmo tema cada uma dentro de sua linguagem, o alcance de opinião pública é multiplicado por 3 ou 4 vezes.
Com o crescimento das manifestações, as TVs passaram a cobrir com destaque e prioridade, mudando as próprias programações. As manifestações passaram a ocupar metade dos noticiários nas TVs por 10 dias. Com isso, produziram-se duas consequências. A primeira diretamente sobre a opinião pública, que no início não estava mobilizada a respeito.

A segunda se refere às duas primeiras razões citadas nos itens 2 e 3 anteriores. A atratividade para as redes sociais com foco seja de internautas que priorizavam outros temas, como aqueles que eram internautas eventuais e se passaram a se agregar as redes sociais de forma continuada.

Comparando a situação das redes sociais com foco político, anterior às manifestações, e as de hoje, claramente a ampliação foi muito grande. Cada um pode sentir isso pelo número de contatos que recebe com aquele foco (convocações, informações, vídeos, charges, piadas, etc.). 

Nesse sentido, o principal produto das redes sociais, mais que as mobilizações, foi a expansão delas mesmas, pela atratividade delas mesmas e pelo multiplicador da cobertura da imprensa.

by Cesar Maia

Sonegação da Globo: Então a rastaquera vai presa e o corruptor fica impune?

do Tijolaço
O caso da sonegação da Globo não se encerra com a condenação da funcionária corrupta da Receita Cristina Maris Meinick Ribeiro, que, de férias, foi a seu local de trabalho na Receita Federal e  levou para o “além”, numa sacola, o processo de sonegação fiscal de R$ 615 milhões da Rede Globo de Televisão.
Ao contrário, está começando.
É óbvio que foi a Globo que pagou – e não foi pouco – a esta senhora para arriscar seu bom emprego e surrupiar o processo.
É quem tinha o motivo, óbvio. Mais de 600 milhões de motivos.
Então a rastaquera vai presa e o corruptor fica impune?
É crime federal, cuja investigação compete à Polícia Federal.
Foi quebrado o sigilo telefônico da D. Cristina Maris?
Com quem ela falou?
E o bancário?
Quem pagou a ela?
Onde está a Polícia Federal do Dr. Cardozo?
Onde está a oposição tucana para exigir a “apuração completa” do caso?
Onde está o Jornal Nacional que perdeu essa matéria que daria pontos e pontos no Ibope?
Só quem compareceu ao caso foi o Ministro Gilmar Mendes, o dantesco, para dar um habeas corpus à coitada.
Ela não devia ter o domínio do fato que significava sumir com um processo de 600 milhões de sonegação fiscal, não é, Excelência?
A Globo não tem nada com isso, não é?
A Cristina Maris é só uma laranja podre.
Quem a usou é a mais poderosa empresa do Brasil.
O maior escândalo do século 21 está se descortinando.
Nem a Globo vai poder esconder isso, mais.
Em 48 horas ou menos o assunto estará nos jornais, porque a internet vai romper o silêncio que o Império podia manter, antes.
Fernando Brito

Entidades médicas insistem em reserva de mercado

CARTA DAS ENTIDADES MÉDICAS AOS BRASILEIROS

A dificuldade de acesso da população aos serviços de saúde configura preocupação recorrente das entidades médicas brasileiras. É inaceitável que nosso país, cujo Governo anuncia sucessivos êxitos no campo econômico, ainda seja obrigado a conviver com a falta de investimentos e com a gestão ineficiente no âmbito da rede pública. Trata-se de quadro que precisa ser combatido para acabar com a desassistência.
Neste processo, as entidades apontam como fundamentais a adoção de medidas profundas, que elevarão o status do Sistema Único de Saúde (SUS) ao de um modelo realmente eficaz, caracterizado pela justiça e a equidade. Sendo assim, assumem alto risco a adoção das medidas anunciadas, as quais não observam a cautela imprescindível ao exercício da boa medicina.
As decisões anunciadas pelo Governo demonstram a incompreensão das autoridades à expectativa real da população. O povo quer saúde com base em seu direito constitucional. Ele não quer medidas paliativas, inócuas ou de resultado duvidoso. O sonho é o do acesso a serviços estruturados (com instalações e equipamentos adequados) e munidos de equipes bem preparadas e multidisciplinares, inclusive com a presença de médicos, enfermeiros, dentistas, entre outros profissionais.
A vinda de médicos estrangeiros sem aprovação no Revalida e a abertura de mais vagas em escolas médicas sem qualidade, entre outros pontos, são medidas irresponsáveis. Apesar do apelo midiático, elas comprometerão a qualidade do atendimento nos serviços de saúde e, em última análise, expõem a parcela mais carente e vulnerável da nossa população aos riscos decorrentes do atendimento de profissionais mal formados e desqualificados.
Outro ponto questionável da medida se refere à ampliação do tempo de formação nos cursos de Medicina em dois anos. Trata-se de uma manobra, que favorece a exploração de mão de obra. Não se pode esquecer que os estudantes já realizam estágios nas últimas etapas de sua graduação e depois passam de três a cinco anos em cursos de residência médica, geralmente em unidades vinculadas ao SUS.
Também não se pode ignorar que o formato de contratação de médicos - sem garantias trabalhistas expressas, com contratos precários e com uma remuneração não compatível com a responsabilidade e exclusividade – são pontos que merecem críticas. Em lugar desse caminho, o Governo deveria ter criado uma carreira de Estado para o médico, dando-lhe as condições estruturais para exercer seu papel e o estimulo profissional necessário para migrar e se fixar no interior e na periferia dos grandes centros.
Diante do cenário imposto, as entidades médicas reafirmam sua posição crítica com relação aos pontos anunciados por entender que todas carecem de âncoras técnicas e legais Nos próximos dias, deverá ser feito o questionamento jurídico da iniciativa do Governo Federal, o qual contraria a Constituição ao estipular cidadãos de segunda categoria, atendidos por pessoas cuja formação profissional suscita dúvidas, com respeito a sua qualidade técnica e ética.
A reação das entidades expressa o inconformismo de parcela significativa da sociedade e serve de alerta às autoridades que, ao insistir em sua adoção, assume total responsabilidade pelas suas consequências. Entendemos que o Governo atravessa momento ímpar, com condições de fazer a revolução real e necessária dentro do SUS. Contudo, deve evitar a pauta imediatista e apostar no compromisso político de colocar o SUS em funcionamento efetivo.

Brasília, 8 de julho de 2013.

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA (AMB)
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MÉDICOS RESIDENTES (ANMR)
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM)
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS (FENAM)

Bom dia

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BLOG DO ANDRÉ VARGAS

BLOG DO ANDRÉ VARGAS


Médicos terão bolsa federal para atuar em regiões carentes

Posted: 08 Jul 2013 12:30 PM PDT

O Pacto Nacional pela Saúde terá iniciativas para expansão e aceleração de investimentos por mais unidades de saúde, com R$ 7,4 bilhões já contratados para construção de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 15.977 unidades básicas; além do programa Mais Médicos, que garantirá a presença de médicos em regiões carentes, tais como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades.

Na medida provisória assinada pela presidenta Dilma Rousseff nesta segunda-feira (8), constará a oferta de bolsa federal de R$ 10 mil a médicos que atuarão na atenção básica da rede pública de saúde. Para selecionar e levar os profissionais a estas regiões, serão lançados três editais: um para atração de médicos; outro para adesão dos municípios que desejam admiti-los; e um último para selecionar as instituições supervisoras. O governo ainda vai criar um novo ciclo para o curso de medicina, e investir na formação dos profissionais de saúde.

No caso dos médicos, será aceita a participação de médicos formados no Brasil e também a de graduados em outros países, que só serão chamados a ocupar os postos não preenchidos pelos brasileiros. Dentro deste grupo, a prioridade será para os brasileiros que fizeram faculdade no exterior. Todos os profissionais vindos de outros países serão acompanhados por uma instituição de ensino. Os médicos também passarão por uma imersão de três semanas em uma universidade pública federal credenciada pelo programa.

Regras

Só poderão participar estrangeiros egressos de faculdades de Medicina com grade curricular equivalente à brasileira, proficientes em Língua Portuguesa, com autorização para livre exercício da Medicina em seu país de origem e vindos de países onde a proporção de médicos para cada grupo de mil habitantes é superior à brasileira, hoje de 1,8 médicos/ 1 mil habitantes. Os municípios deverão fornecer habitação e moradia para os médicos, além acessar recursos do Ministério da Saúde para construção, reforma e ampliação das unidades básicas.

Por um período de três anos, estes profissionais vão atuar exclusivamente na atenção básica e apenas nos postos a que forem designados no âmbito do programa. Durante o prazo, contarão com supervisão de médicos brasileiros e orientação de faculdades de medicina e terão de desempenhar jornada de trabalho de 40 horas semanais. A manutenção do visto e do registro temporário dependem do cumprimento destas regras.

Ao optar pelo registro temporário, não será preciso conceder o direito ao pleno exercício da medicina por meio do Revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos), que, se aplicado, daria ao estrangeiro a permissão para atuar em qualquer parte do País. Esta hipótese, além de significar aumento da disputa de mercado com os brasileiros, não atenderia ao objetivo do governo federal de preencher postos de trabalho hoje ociosos em regiões carentes.

Blog do Planalto

Governo amplia vagas nos cursos de medicina e cria ciclo para atenção básica

Posted: 08 Jul 2013 12:29 PM PDT



Como parte do Pacto Nacional pela Saúde, anunciado nesta segunda-feira (8) pela presidenta Dilma Rousseff em cerimônia no Palácio do Planalto, o governo federal encaminhará ao Congresso uma medida provisória que institui o programa Mais Médicos e cria nos cursos de medicina um ciclo de dois anos para atuação na atenção básica e nos serviços de urgência e emergência. O Conselho Nacional de Educação (CNE) deverá definir as diretrizes desse novo período.

Com a alteração curricular, é esperada a entrada de 18 mil médicos na atenção básica em 2021 e de 36 mil por ano a partir de 2022, dos quais metade já estarão nos pronto-socorros. O programa ainda terá a criação de 11.447 novas vagas de graduação em Medicina até 2017, distribuídas em 117 municípios. Já havia sido anunciado pelos ministérios da Saúde e da Educação 12 mil novas vagas para residência médica, com 4 mil novos postos já disponíveis em 2014.

Durante o período adicional de experiência no Sistema Único de Saúde (SUS), os alunos, que permanecerão vinculados à faculdade e receberão bolsa custeada pelo Governo federal, terão uma autorização provisória para exercício da Medicina. Ao longo dos dois anos, o profissional terá de atuar em um serviço de atenção básica, que é capaz de resolver 80% dos problemas de saúde, e em um serviço de urgência e emergência.

A introdução do segundo ciclo vai representar aprimoramento da formação médica no Brasil, assegurando ao estudante de Medicina experiência profissional mais próxima dos pacientes. Além disso, com a alteração curricular, é esperada a entrada de 20,5 mil médicos na atenção básica em 2021.

O modelo da nova grade curricular é inspirado em países como Inglaterra e Suécia, onde os alunos precisam passar por um período de treinamento em serviço, com um registro provisório, para depois exercer a profissão com o registro definitivo. No Reino Unido, por exemplo, o programa de treinamento é projetado para dar experiência geral aos recém-formados, antes de escolher a área da medicina na qual deseja se especializar.

Blog do Planalto

Ao vivo: Cerimônia de lançamento do Pacto Nacional pela Saúde

Posted: 08 Jul 2013 11:33 AM PDT

Reforma Política: Entenda as propostas do PT

Posted: 08 Jul 2013 11:33 AM PDT

Com recorde de medalhas, Brasil é o 5º em olimpíada de educação

Posted: 08 Jul 2013 11:06 AM PDT

O número de medalhas é superior ao da última edição realizada em Londres em 2011, quando o País ganhou 11 medalhas. Apesar disso, na classificação geral, o time brasileiro caiu da segunda colocação para a sexta. Além das medalhas, o País ainda conseguiu 15 certificados de excelência. 

O Brasil foi o único País latino-americano a conquistar medalha; ficando à frente dos demais países que formam o Brics (Rússia, Índia, China e África do Sul) e foi o segundo país ocidental a ser premiado – atrás da Suíça, segunda colocada em todo o torneio. Coreia do Sul ficou em primeiro lugar; Taiwan, em terceiro; e Japão, em quarto. 

O presidente do Senai, Rafael Lucchesi, avalia a participação brasileira como vitoriosa e explica que a queda no ranking geral se deve a uma estratégia do Brasil para disputar o primeiro lugar em 2015, quando a olimpíada do ensino profissional será realizada em São Paulo. Em 2013, o País participou de 25 categorias e neste ano de 37, das 41 em disputa. Em 2015, a meta é ter brasileiro em todas elas. 

Fonte: Portal PT