Diogo Costa - Com o voto aberto, as pressões do poder econômico e midiático serão elevadas à enésima potência!

Sincera e honestamente, tenho todas as dúvidas do mundo sobre o fim do voto secreto no parlamento. 

A historiografia brasileira registra inúmeros exemplos da perversidade do voto de cabresto, existente no Brasil até a reforma eleitoral de 1932. O voto de cabresto nada mais era do que o voto distrital vigente na época (curral eleitoral), temperado com o indigesto voto aberto nas eleições. 

Esta era a receita da manutenção do poder do coronelismo na república velha, tudo devidamente 'fiscalizado' por capangas que acompanhavam e anotavam, com incrível rigor, qual era a vontade dos eleitores (para premiá-los ou puni-los logo em seguida). 

O voto secreto instituído por Getúlio Vargas foi um dos fatores de aperfeiçoamento da democracia brasileira, livrou os eleitores do jugo dos capangas e lhes deu liberdade para votar em quem quisessem, sem sofrer pressões por isso. 

O voto secreto e o fim do voto distrital (vigente desde o tempo do Império) foram avanços indesmentíveis, e libertaram as forças democráticas no Brasil. 

Pois bem, sabemos todos que o poder econômico captura e torna a democracia brasileira refém do dinheiro. Uma das poucas garantias que os parlamentares tem para agir com alguma independência é o voto secreto. 

Com o voto aberto, as pressões do poder econômico e midiático serão elevadas à enésima potência! 

Portanto, não concordo com o fim do voto secreto no parlamento. Os parlamentares erram e acertam, como cada um de nós faz a vida inteira. Mas colocar a faca no pescoço dos mesmos, por intermédio dos financiadores de campanha e da mídia oligopólica, não me parece ser o caminho adequado para aperfeiçoar o sistema político brasileiro. 

Ao contrário, parece-me que tal medida apenas tornaria os políticos, os partidos políticos e a própria política ainda mais reféns de forças escusas que capturam a vontade e a soberania do voto popular.

Além de tudo isso, esse projeto de fim do voto secreto é na verdade apenas uma medida cosmética, não toca nem de longe no ponto essencial que é a reforma política. Esta sim seria um vetor de avanço democrático, instituindo o financiamento público exclusivo, o voto em lista e o fim das coligações proporcionais.

BLOG DO ANDRÉ VARGAS

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PIB cresce 3,3% e chega a R$ 1,2 trilhão

Posted: 30 Aug 2013 11:07 AM PDT

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3,3% no segundo trimestre de 2013 em comparação com o mesmo período em 2012. O destaque foi da agropecuária (13%), seguida por indústria (2,8%) e serviços (2,4%). Em relação ao primeiro trimestre de 2013, o aumento foi de 1,5%. A agropecuária apresentou o maior crescimento (3,9%), seguida por indústria (2%) e serviços (0,8%). Os dados foram publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta sexta-feira (30). 

Todos os subsetores que formam a indústria apresentaram resultados positivos, com destaque para o desempenho da construção civil (3,8%). A indústria de transformação apresentou aumento do volume do valor adicionado de 1,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior, seguida pela extrativa mineral (1,0%) e por eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (0,8%). 

Dentre os serviços, destaque para o crescimento do comércio (1,7%). As demais atividades também registraram aumento do volume do valor adicionado em relação ao trimestre anterior: intermediação financeira e seguros (1,1%), transporte, armazenagem e correio (1%), serviços de informação (0,9%), outros serviços (0,7%) e atividades imobiliárias e aluguel (0,7%).

Saiba mais sobre os dados no site do IBGE.

Fonte: Blog do Planalto

Médico cubano dá lição de dignidade a colegas brasileiros

Posted: 30 Aug 2013 06:57 AM PDT


O médico cubano Juan Delgado, que foi vaiado e chamado de "escravo" por médicos do Ceará, deu uma lição de dignidade ao responder às ofensas dirigidas a ele durante o protesto da categoria. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Delgado se mostrou surpreso com as atitudes dos colegas brasileiros e disse que não entendeu o motivo da hostilidade, já que está no País para ser "escravo da saúde e dos pacientes doentes, pelo tempo que for necessário".

Os ataques ao médico cubano e a outros profissionais estrangeiros aconteceram na segunda-feira (26), após o primeiro treinamento do programa Mais Médicos. Juan foi estampado numa foto com duas mulheres de jaleco branco, aparentando boas condições financeiras, que o vaiavam.

"Vamos ocupar lugares onde eles não vão", disse Delgado, em referência ao manifesto dos médicos cearenses. O médico cubano ficou impressionado com a reação dos colegas de profissão e ressaltou que os estrangeiros que chegaram ao Brasil "não vão tirar os postos de trabalho dos brasileiros". Delgado se candidatou ao Mais Médico por vontade própria e já atuou no Haiti.

Durante a entrevista, ele deu um caminho mais civilizado para os médicos brasileiros evitarem a contratação de outros estrangeiros. "Eles [médicos brasileiros] deveriam fazer o mesmo que nós, ir aos lugares mais pobres prestar assistência", opinou. Para ele, o comportamento ofensivo não está partindo de toda a classe, mas apenas de alguns que rejeitam os cubanos.

Delgado comentou sobre as dificuldades que os médicos cubanos podem encontrar nas áreas mais remotas do país. "O trabalho vai ser difícil, porque vamos a lugares onde nunca esteve um médico e a população vai precisar muito de nossa ajuda", disse Delgado, completando que é possível oferecer uma assistência eficiente à população, mesmo em condições de infraestrutura precária.

Na terça-feira (27), o Ministério da Saúde e outras entidades da classe médica no Ceará pediram desculpas aos médicos cubanos ofendidos e classificaram como "intolerância, racismo e xenofobia" a atitude dos médicos do Simec.

O presidente do sindicato, José Maria Pontes, alegou que as vaias não foram dirigidas aos profissionais cubanos, mas aos gestores do curso e a expressão "escravos" não teve um sentido pejorativo. A presidente Dilma Rousseff também comentou o incidente, com a frase "Eu achei bom os aplausos".

Fonte: PT na Câmara

Há três momentos na vida de um Ministro do Supremo ou um Procurador Geral da República

Quando aspira a indicação (pelo presidente da República), quando se submete à sabatina do Congresso e, depois, quando se torna poder.
A história está prenhe desses exemplos.
Nem se vá aos extremos de Luiz "mato no peito" Fux e Carlos Ayres Britto.
Celso de Mello e Sepúlveda Pertence serviram até o limite da subserviência o Ministro da Justiça de maior desfaçatez da história - Saulo Ramos, Ministro de Sarney. Pagaram o óbulo e, indicados Ministros do Supremo, tornaram-se varões de Plutarco e, no caso de Celso de Mello, pregador intimorato e seletivo dos vícios políticos dos adversários.
Feitas as devidas ressalvas, na sabatina a que foi submetido ontem no Senado, o novo Procurador Geral da República Rodrigo Janot abordou com clareza e objetividade os principais pontos de desgaste do Ministério Público Federal (MPF) e, principalmente, da Procuradoria Geral da República. Continua>>>

Fortaleza - Sindicato patronal, dos trabalhadores, prefeitura e governo do estado unidos contra o usuário do transporte público

O título da postagem diz tudo.
Algum dos citados acima que tenha vergonha na cara e me desminta.
Aguardo, deitado porque sentado canso.
Iédivigise fonório e finrinrinfororó

FHC - o príncipe da privataria

O Príncipe da Privataria revela quem é o “Senhor X”, o homem que denunciou a compra da reeleição
Uma grande reportagem, 400 páginas, 36 capítulos, 20 anos de apuração, um repórter da velha guarda, um personagem central recheado de contradições, poderoso, ex-presidente da República, um furo jornalístico, os bastidores da imprensa, eis o conteúdo principal da mais nova polêmica do mercado editorial brasileiro: O Príncipe da Privataria – A história secreta de como o Brasil perdeu seu patrimônio e Fernando Henrique Cardoso ganhou sua reeleição (Geração Editorial, R$ 39,90).
Com uma tiragem inicial de 25 mil exemplares, um número altíssimo para o padrão nacional, O Príncipe da Privataria é o 9° título da coleção História Agora da Geração Editorial, do qual faz parte o bombástico A Privataria Tucana e o mais recente Segredos do Conclave.
O personagem principal da obra é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o autor é o jornalista Palmério Dória, (Honoráveis Bandidos – Um retrato do Brasil na era Sarney, entre outros títulos). A reportagem retrata os dois mandatos de FHC, que vão de 1995 a 2002, as polêmicas e contraditórias privatizações do governo do PSDB e revela, com profundidade de apuração, quais foram os trâmites para a compra da reeleição, quem foi o “Senhor X” – a misteriosa fonte que gravou deputados confessando venda de votos para reeleição – e quem foram os verdadeiros amigos do presidente, o papel da imprensa em relação ao governo tucano, e a ligação do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) com a CIA, além do suposto filho fora do casamento, um ”segredo de polichinelo” guardado durante anos…

Caso Donadon deve apressar aprovação do fim do voto secreto

Concordo com o fim do voto secreto.
Os parlamentares são nossos representantes, portanto devemos saber como votaram em toda votação no parlamento.
Sem exceção.
Agora, desejo que o Congresso Nacional também aprove o fim do sigilo do sigilo de justiça.
Que todo processo seja aberto, sem essa de esconder os fatos com desculpa esfarrapadas. Exemplo:
O Joaquim Barbosa quando segurou a Ação Penal 2474 sob sigilo, está beneficiando quem?
Ele mesmo?...
Daniel Dantas?...
Ou pior, escondeu o processo para prejudicar os réus da Ação Penal 470?
Vou exigir que os parlamentares também aprovem o fim do sigilo de justiça, que na verdade uma proteção para os verdadeiros Poderosos deste pais.
Vamos ver o que dirão os mininistros do STF para defender a proteção aos seus apadrinhados e padrinhos.
Fim do voto secreto dos parlamentares Já!
Fim do sigilo de justiça Já!

BLOG DO ANDRÉ VARGAS

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Novo Salário Mínimo deverá ser de R$ 722,90 em 2014

Posted: 29 Aug 2013 11:42 AM PDT


Em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira em Brasília, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, falaram sobre o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) para 2014.
Um dos principais pontos é o aumento de 6,6% no salário mínimo, que, pela proposta, passaria de R$ 678 para R$ 722,90 a partir de 1º de janeiro do ano que vem. "O novo valor incorpora a regra de valorização do salário mínimo que tem sido uma política importante de alavancagem da renda das famílias no Brasil, que tem nos levado a patamares de qualidade de vida muito superiores", disse Belchior.
Os parâmetros macroeconômicos para 2014 preveem uma alta de 4% para o Produto Interno Bruto (PIB), e a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 5%. "A projeção de crescimento de 4% para o ano que vem se baseia numa perspectiva de melhora no cenário internacional", diz Mantega.


De acordo com o Ploa, as prioridades e metas físicas da Administração Pública Federal para o exercício de 2014 incluem o investimento de R$ 63,2 bilhões nas ações do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC (incluindo o programa Minha Casa, Minha Vida) e R$ 32,5 bilhões no Plano Brasil Sem Miséria. Na Saúde serão investidos R$ 100,2 bilhões, e na Educação, R$ 92,4 bilhões.
Fonte: Agência Brasil

Deputados elogiam Programa Mais Médicos e criticam xenofobia

Posted: 29 Aug 2013 04:33 AM PDT


Deputados do PT reafirmaram, em plenário, o compromisso da presidenta Dilma com a saúde da população brasileira. Segundo os parlamentares, o Programa Mais Médicos - que tem tomado conta dos debates no País – vai melhorar o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) com mais investimentos em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde e mais médicos nas regiões onde há escassez e ausência de profissionais.


Os deputados Biffi (PT-MS) e Jesus Rodrigues (PT-PI) manifestaram, em seus pronunciamentos, apoio à chegada dos novos médicos da Argentina, Portugal e Cuba - rechaçada por parte da corporação médica- para atender os que vivem nas periferias das grandes cidades e nos municípios do interior do País.

Na avaliação do deputado Biffi, há uma receptividade "xenofóbica" por parte de determinados profissionais e estudantes de medicina, contrários ao trabalho dos médicos estrangeiros. "São pessoas que não representam e não conhecem as necessidades do povo brasileiro. O que está em jogo não é a política, mas a melhoria da saúde do povo brasileiro," avaliou o petista.

De acordo com Jesus Rodrigues, "não se pode colocar nas costas do médico a responsabilidade por todos os problemas de saúde, já que existe a questão da gestão", mas esta residência à chegada de mais médicos para suprir a demanda não se justifica.

O deputado Eudes Xavier (PT-CE) também manifestou solidariedade aos médicos cubanos. "Quero manifestar uma nota de desagravo aos amigos e solidários médicos que estão chegando ao Brasil. Essa nota é compartilhada por vários movimentos sociais da cidade de Fortaleza em solidariedade aos médicos cubanos e aos demais que vêm ajudar a população mais pobre deste País", disse.

O deputado José Airton (PT-CE) repudiou a atitude de hostilização de alguns profissionais aos médicos cubanos. "Foi graças à experiência dos médicos cubanos que temos hoje o maior programa nacional, o programa Saúde da Família, que é uma experiência cubana que implantamos a partir do Ceará e que se expandiu para o Brasil".

O deputado André Vargas (PT-PR), 1º vice-presidente da Câmara, considerou "lamentáveis" os episódios contra os médicos cubanos. "As vaias constrangeram profissionais que vêm aqui, de acordo com a convocação brasileira, independente da polêmica, é claro, e que se dispõem a trabalhar", enfatizou.

Fonte: PT na Câmara