Aécio Neves propõe tornar Bolsa Família permanente


Atenciosamente
Joel Leonidas Teixeira Neto

Aécio tenta pegar carona no Bolsa Família

Lula: Aécio pensa que o povo é idiota kkkkk
Dilma: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

PSDB propõe tornar Bolsa Família permanente

Partido apresentou projeto no mesmo dia em que programa faz 10 anos. 
Para o presidente da legenda, programa deixaria de ser ‘instrumentalizado’.



O PSDB protocolou nesta quarta-feira (30) um projeto no Senado que torna o programa Bolsa Família permanente.
A proposta foi oficializada no mesmo dia em que o programa completa dez anos, e após uma cerimônia de comemoração da presidente Dilma Rousseff com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva num evento em Brasília.
Pela proposta, o programa passaria a ser incorporado à Lei Orgânica da Assistência Social (Loas).
O partido argumenta que com a inclusão o programa passaria a ter recursos garantidos pelo Fundo Nacional de Assistência Social, sob controle do Conselho Nacional de Assistência Social.
O texto sugere ainda que o pagamento do Bolsa Família seja feito por até seis meses continuados para o beneficiário que ingressar ou retornar ao mercado formal de trabalho.
“A medida permite criar maior garantia e estímulo para que o beneficiário ingresse no mercado sem risco de perda imediata do benefício”, argumentou o partido.
O presidente do partido, senador Aécio Neves (MG), afirmou que que o Bolsa Família deixaria de ser “instrumentalizado” pelo governo federal.
Ele disse também que se o projeto for aprovado, o programa passará a ser uma “política de Estado, para deixar de ser um programa de governo, com tom eleitoreiro”.
“A partir da aprovação desse projeto, o Bolsa Família deixa de ser um projeto de um partido político e passa a ser uma política de Estado, porque é assim que precisa ser tratada. É preciso tirar esse tormento e a angústia de toda véspera de eleição em que as famílias ficam atemorizadas por irresponsabilidade e leviandade de alguns que acham que os adversários irão interromper o programa”, afirmou o senador.
Aécio Neves (MG) disse também que o Bolsa Família é um programa “importante” para os brasileiros que precisam dos benefícios de programas de transferência de renda.
No projeto, o PSDB argumenta que “a rede de proteção social, que originou o Bolsa Família, já existe há algum tempo no Brasil”.
O senador afirmou que programas de transferência de renda já existiam no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
“O governo se preocupa em anunciar a ampliação de usuários, mas não se preocupa em saber como estão os beneficiários. Queremos acabar com a utilização eleitoreira e criminosa em alguns momentos do programa”, disse o presidente do PSDB.
Também nesta quarta em Brasília, em cerimônia de comemoração aos 10 anos do Bolsa Família, Lula disse que “incomoda muita gente que os pobres estejam evoluindo”.
Ele defendeu os resultados do programa e pediu que a equipe econômica do governo pare de “regatear” dinheiro para os pobres.
Bolsa Família

Lançado em 2003, atualmente o Bolsa Família beneficia diretamente 50 milhões de pessoas, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Social.
Somente em 2013, serão investidos R$ 24 bilhões com o programa, o equivalente a 0,46% do Produto Interno Bruto (PIB).
O benefício médio mensal por família, ainda de acordo com o ministério, é de R$ 152. O valor total das transferências do Bolsa Família teve aumento real de 55% entre 2010 e 2013 e, entre os mais pobres, cresceu 102%.
Como contrapartida, as famílias devem manter crianças e adolescentes com 85% de frequência na escola e garantir o calendário de vacinação de crianças menores de 7 anos. As gestantes devem ainda fazer pré-natal e acompanhamento pós-parto.
Fonte: Portal G1

10 anos do Bolsa Família

Resumo (essência) do discurso do ex-presidente Lula:

Não existe indicador estatístico que possa medir a dignidade.

Nenhum Orçamento prevê a esperança.

Não basta ter alimento para matar a fome. É preciso ter geladeira, fogão.

Os “especialistas” ficam aborrecidos porque usam o dinheiro do Bolsa Família para comprar dentadura.

É porque esse “especialista” nunca ficou sem dente, nunca tentou mastigar um pedaço de carne sem dente.

É mais difícil vencer o preconceito que a fome.

Chamam de “Bolsa Vagabundagem”, mas 70% dos adultos do Bolsa trabalham.

Eles têm preconceito: acham que se é pobre por indolência.

Para a mãe, o dinheiro do Bolsa não é esmola: é um direito !

O eleitor não precisa mais trocar o voto por um prato de feijão, por uma cuia de farinha.

Essa Sociologia que ataca o Bolsa está acostumada a servir à elite.

O Bolsa tem 10 anos e a injustiça vem de 5 séculos.

Enquanto houver uma família precisando se alimentar, a presidenta Dilma vai atender.

Dizem que o Bolsa eleva o gasto público.

São os mesmos que defendem o desemprego e a redução de salário.

Outro dia eu vi na televisão um cidadão representante de banco defendendo um pouco de desemprego e conter o aumento de salário.

Se desemprego e arrocho salarial resolvessem, não existiriam os problemas que a gente tinha quando o PT chegou ao poder.

Se arrocho e desemprego resolvessem, a Europa já teria resolvido seu problema.

Jorge Viana já disse: muito dinheiro na mão de poucos é concentração, especulação;  pouco dinheiro na mão de muitos significa comida, inclusão.

Quando você começa a comer, fica mais bonito.

Não tem nada mais feio que a fome.

Eu fui conversar como presidente George Bush.

Ele só falava do Iraque e das armas de destruição em massa.

E da guerra que ia começar.

Antes que ele me pedisse para entrar na guerra, eu disse que a minha guerra era contra a fome.

O Saddam Hussein nunca fez nada contra mim !

A Guerra do Iraque, como o Bolsa, faz dez anos.

Foi com um pretexto falso: as armas de destruição em massa do Saddam.

A arma química do Iraque era o Saddam, que destruiu o país.

Além das perdas humanas, segundo o Stiglitz (Joseph), a guerra contra o Iraque custou US $ 3 trilhões.

Esse dinheiro dava para fazer bolsas famílias para atender um bilhão e meio de pessoas durante dez anos !

Os Estados Unidos e a Europa já gastaram US$ 10 trilhões para salvar um sistema que foi destruído pela ganancia financeira.

Eu me lembro que quando saí de Garanhuns minhas pernas eram finas e a barriga enorme.

Era só lombriga.

Ficamos 13 dias comendo só farinha.

Os mais ricos levavam farinha e queijo.

Os mais pobres, só farinha.

Hoje, 36 milhões de brasileiros estão no Bolsa Família !

Não podemos deixar um brasileiro sem comer.

A única coisa impossível é Deus pecar.

(A Miriam Belchior, Ministra do Planejamento, e Guido Mantega, da Fazenda) Parem de regatear com os pobres !

Eu sei que é difícil conviver com a nova situação.

A patroa usa um perfume e no dia seguinte a empregada usa um perfume igual.

Não sei se é paraguaio ou não, mas usa.

A empregada ocupa o meu lugar no avião.

É duro !

Eu estava sozinho nessa praça e agora tem esse cara aí.

Isso já aconteceu na Argentina,  no interior de São Paulo e vai acontecer no resto do Brasil.

Dilma discursa na celebração dos 10 anos do Programa Bolsa Família

A presidenta Dilma Rousseff afirmou, durante a comemoração de dez anos do programa Bolsa Família, nesta quarta-feira (30), que o “Programa Bolsa Família vai existir enquanto houver uma só família pobre no país”. Dilma destacou que a tecnologia social criada para transferir a renda para os mais pobres foi capaz de varrer “as políticas clientelistas centenárias do nosso país”.
“Quando criamos o Cadastro Único e colocamos os entes federados, União, estados e municípios. Aderimos a uma prática republicana e colocamos o Estado ao lado do cidadão comum. Conseguimos colocar todo o aparato do estado envolvido no atendimento às famílias do Bolsa Família sem criar relações de dominação do Estado sobre os cidadãos. Esse é um fato fundamental”, afirmou.
A presidenta ressaltou que as críticas ao programa têm por trás críticas de um “velho preconceito assistencialista”. Segundo Dilma, o dinheiro usado no Bolsa Família não é esmola, e sim transferência de renda de quem paga os impostos para uma parte da população com quem o Brasil tem uma dívida.
“Bolsa Família não é caridade, e sim uma tecnologia social de distribuição de renda e combate à desigualdade. Aí é que está a questão. Renda é poder de compra, de quem ganha o Bolsa Família que tem autonomia para decidir o que compra. (…). À medida que o Bolsa Família transfere renda dessa forma, gera liberdade de escolha, de cidadania e de consideração da pessoa que recebe como cidadã brasileira”, destacou.

José Dirceu - biografia e censura


Acredito que o direito à liberdade de expressão e o veto a qualquer forma de censura de natureza política, ideológica ou artística, como diz claramente o artigo 220 da Constituição, é um bem maior que se sobrepõe à interpretação de proteção à privacidade do cidadão comum estabelecida pela reforma do Código Civil, em 2001.

Fui vítima -isso mesmo, vítima- de uma das piores biografias recentemente publicadas. Mas nada me anima a ser favorável à atual proibição inscrita no nosso Código Civil que exige autorização do retratado e da família.

A "biografia" escrita sobre mim é um bom exemplo para o debate em questão. Não foi autorizada, porém o mais grave não é o fato de ter sido produzida à revelia, mas sim o de oferecer aos leitores um livro repleto de erros -graves e em dezenas-, inverdades, impropriedades e com trechos de pura ficção.

Do primeiro ao último capítulo, lê-se uma história que não condiz com a verdade.

Em nenhum momento cogitei proibir sua publicação porque acredito e aposto na liberdade de expressão em regime democrático. Por ela lutei toda a minha vida e ainda luto. Acredito no debate de ideias e no contraditório. Acredito na lei e na justiça. Por ela luto e lutarei sempre.

Mas é preciso garantir tanto a liberdade de expressão quanto a reparação em caso de ofensa. Deve-se garantir plena isonomia entre o direito de publicar biografias e o direito de resposta e proteção à honra.

No caso das biografias não autorizadas, é preciso deixar a patrulha ideológica de lado e privilegiar o debate com o objetivo de assegurar o pleno cumprimento do Estado democrático de Direito.

O veto às biografias é, antes da defesa da privacidade do biografado, uma censura velada à liberdade de expressão, conquista que a sociedade brasileira alcançou depois de anos de regime militar.

Folha mente descaradamente

E Lula desmente mais uma vez.
NOTA À IMPRENSA                                                                                           
Lamentavelmente, hoje (30), a coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, colocou em minha boca coisas que eu não disse e informações que não correspondem a verdade.
Luiz Inácio Lula da Silva

Charge do dia

Filosofia dos Black block