Bem assim


Onestidade da Globo

DESONESTIDADE INTELECTUAL 
A Rede Globo e o jornal O GLOBO estão praticando desonestidade intelectual com matérias sobre um suposto "LARANJA" na sociedade off shore que controla o Hotel St.Peter em Brasília, com isso querendo melar o emprego de José Dirceu. Os fatos a Globo conhece mas OMITE.
 
1.Sociedades off-shore em paraísos fiscais: a GLOBO conhece de cor e salteado porque as usa normalmente. Essas sociedades, exatamente como essa que controla a sociedade que administra o Hotel Saint Peter, são constituídas por escritórios de advocacia especializados, para abrir a sociedade é preciso ter diretores RESIDENTES NO PAÍS onde a sociedade foi registrada, então esses escritorios USAM FUNCIONÁRIOS do escritório para assinar os documentos constitutivos da sociedade, é PRÁTICA USUAL em todas esses paraísos fiscais.
 
2.Os funcionários que assinam os documentos constitutivos como diretores NÃO SÃO DONOS DE NADA, a assinatura deles é uma simples formalidade, é ABSOLUTAMENTE REGULAR, não há delito algum nesse procedimento, os acionistas da sociedade são os que detem as cautelas de ações e não que consta como diretor.
 
3.O emprego de José Dirceu não tem absolutamente nada a ver com esse assunto que a GLOBO está tentando misturar com uma questão totalmente alheia ao emprego do José Dirceu.
 
4.O que será que José Dirceu fez contra a GLOBO? É demais, mandar alguem ao Panamá para levantar esse assunto, acharam algo PERFEITAMENTE REGULAR e dramatizaram como enredo de novela.
por Motta Araujo

concessão com deságio de 52% no pedágio nas BR 060 - BR 153 - BR 262

O consórcio Triunfo Participações e Investimentos foi vencedor do leilão para a concessão do lote de trechos das rodovias BR-060, BR-153 e BR-262 no Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais. O grupo fez a proposta de pedágio de R$2,85 para cada 100 quilômetros rodados, com deságio de 52% com relação ao teto de R$5,94 fixado pelo governo.

O leilão, ocorrido na manhã de hoje (4) na BMF&Bovespa, foi realizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Este foi o terceiro leilão de rodovias previsto no Programa de Investimentos em Logística (PIL). Desta vez foram concedidos à iniciativa privada 1.176,50 quilômetros de rodovias. O grupo empresarial vencedor terá 30 anos de concessão, com investimentos de R$ 7, 15 bilhões.

O contrato prevê ao vencedor o investimento em exploração da infraestrutura e em prestação do serviço público de recuperação, conservação, manutenção, operação, implantação de melhorias e ampliação de capacidade das rodovias, além do contorno de Goiânia (GO). Os serviços serão executados em 630,20 quilômetros das BRs-060 e 153, – desde o entroncamento com a BR-251, no Distrito Federal, até a divisa dos estados de Minas Gerais e São Paulo – e em 546,30 quilômetros da BR-262 – entre o entroncamento com a BR-153 e o entroncamento com a BR-381, no estado de Minas Gerais. 

Na última quarta-feira (27) foi leiloado um trecho da BR-163, em Mato Grosso. Dos sete consórcios ou empresas individuais que concorreram, o vencedor foi o grupo Odebrecht S/A, que fixou a tarifa de pedágio em R$ 2,63 a cada 100 quilômetros rodados, valor 52,03% abaixo do teto estabelecido pelo governo federal (R$ 5,50). Com o compromisso de investir em melhorias na BR-163, a ganhadora do leilão poderá explorar por 30 anos o trecho de 850,9 quilômetros, da divisa com o estado de Mato Grosso do Sul até a cidade de Sinop, em Mato Grosso. É a terceira etapa do Programa de Concessão de Rodovias Federais. Os investimentos devem chegar a R$ 4,6 bilhões até o fim do contrato. Nos primeiros cinco anos, as pistas serão duplicadas, e a cobrança do pedágio poderá começar quando 10% do trecho estiverem concluídos.


por Flávia Albuquerque repórter da Agência Brasil
1º) Tempo: recebido por e-mail do amigo navegante Jonh Blatcher

Bilhete único, vinhos e eleição

Aqui vai um projeto de pesquisa para a sucessão presidencial do ano que vem. Qualquer um pode fazê-la, usando a amostra que quiser.

Numa conversa solta, puxe o assunto do Bilhete Único nos transportes públicos e procure memorizar quantos minutos, ou segundos, ela rendeu. Passado algum tempo, mude de assunto, fale de vinhos e procure avaliar a duração da nova conversa.

Se a temática do vinho rendeu mais que a do Bilhete Único e esse grupo de interlocutores não vota no PT de jeito nenhum, Dilma Rousseff está reeleita. Pelo simples motivo de que o número de pessoas que são capazes de discutir o preço das tarifas de transportes públicos é maior que o de interessados em conversar sobre vinhos.

A pesquisa tem vícios de método, mas serve para medir o grau de distanciamento em que se pode estar em relação ao mundo daqueles que andam de ônibus, cujo voto vale a mesma coisa que o de um degustador de Romanée Conti.

(Noves fora Lula, que apreciou o tinto oferecido por Duda Mendonça, não entra em ônibus de catraca há mais de 30 anos, mas faz política de olho no andar de baixo. Isso para não falar de petista que lê "Chianti" e pede "Xianti".)

Durante a campanha municipal de São Paulo, quando o candidato Fernando Haddad lançou a ideia do Bilhete Único Mensal, a campanha tucana chamou-o de "Bilhete mensaleiro", dizendo que seria "uma nova taxa, a taxa do ônibus".

Divide-se Pindorama em duas tribos. Uma, de quem já usou essa modalidade de bilhete em suas viagens ao exterior e outra, que não compraria o Bilhete Único Mensal sem fazer a conta. Todos sabiam que a proposta não era uma taxa, pois só compra o bilhete (ou um Rolls-Royce) quem quer. O aspecto demofóbico do ataque vinha da crença de que a turma que anda de ônibus, por burra, não faz conta e acredita em qualquer coisa.

O Bilhete Único Mensal começou a funcionar sábado em São Paulo. Custa R$ 140 para os ônibus e R$ 230 quando integrado ao sistema de trilhos. Com ele o cidadão faz quantas viagens quiser. Cadastraram-se 150 mil pessoas e cerca de 80 mil responderam a um questionário informando sua faixa de renda, mais alguns dados sociais. Grosseiramente, pode-se dizer que o usuário do novo bilhete cabe na seguinte moldura: tem menos de 24 anos (46%), trabalha e estuda (38%), e ganha até R$ 1.147 (65%). Já foram retirados seis mil cartões.

A demofobia transformou o Bilhete Único Mensal numa bandeira petista, mas nem tudo está perdido. O tucanato paulista demorou 19 meses para integrar a rede estadual de trilhos ao Bilhete Único dos ônibus municipais.

Era um tempo em que se podia confiscar o desconto dado aos usuários habituais do metrô e transportecas argumentavam que cartões carregados com valores de até R$ 100 poderiam virar um estímulo aos assaltos. Agora o governador Geraldo Alckmin associou-se imediatamente à tarifa única mensal. Essa rapidez deveu-se a facilidades logísticas, mas não se deve desprezar o "efeito rua".

Dilma e o PT não cavalgam apenas políticas públicas que podem ser discutidas, anuladas ou aperfeiçoadas. Cavalgam acima de tudo a demofobia dos adversários, incapazes de mudar a qualidade do debate sobre transportes públicos, saúde e educação.

Elio Gaspari

filhos de Roberto Marinho deixam Globo Overseas para Silvio Santos

Documento foi encontrado pela faxineira da Família Marinho, que encontrou o papel durante faxina de rotina na mansão de um deles. O nome do proprietário da casa a empregada doméstica não soube informar. Disse ela: Todos os funcionários da família não sabem o nome de nenhum deles. É que só os conhecem por "os filhos de Roberto Marinho".

do G 171


A notícia foi tão impactante que a mídia não noticiou o caso. Mas Silvio Santos já soube do pepino e irá negar os seus direitos como futuro dono das dividas da empresa ao fisco brasileiro.

Como de costume o apresentador foi direto, curto e grosso: "Eles que sonegaram que assumam e paguem o que devem".


Os filhos de Roberto Marinho, donos da Globo - por enquanto - ainda não se pronunciaram sobre o caso, mas demitiram a empregada por injusta causa. 

Hilário

A manchete é uma piada pronta:

Siemens suspeita que pode ter pago 14 milhões em propina

Saber para quem pagou, nem pensar!

oposição em extinção

por Jeferson Miola: a sina da oposição - sobrevivência e terrorismo
Depois da incandescência das ruas em junho, análises apressadas pintavam um cenário de terra arrasada para a Dilma. Foi incrível a seletividade de determinados analistas, que alardeavam o pior dos mundos para a Presidenta, mas omitiam que a insatisfação era generalizada e difusa, e abarcava todo o sistema político, a política, os governos e os políticos.

Passado o rescaldo daqueles acontecimentos, sucessivas pesquisas de opinião indicam um ambiente de melhora do desempenho eleitoral de Dilma. Em todas as simulações - de todos os institutos de pesquisa -, a Presidenta ostenta considerável chance de reeleição, inclusive no primeiro turno.

A oposição, entretanto, segue colecionando dificuldades. Para ela, o cenário mais alentador é, curiosamente, aquele no qual figuram as “candidaturas-sombras” de Marina Silva e José Serra. Os até agora “candidatos titulares” Eduardo Campos e Aécio Neves peleiam com seus fantasmas para manterem suas candidaturas, podendo chegar em 2014 menores do que são hoje.

A potencial reeleição de Dilma, que culminaria um ciclo de 16 anos de governos dirigidos pelo PT, levará o reacionarismo capitaneado pelo PSDB, PPS e DEM ao ocaso. Com sua visão de um país arcaico, excludente e colonizado, aqueles partidos perdem a capacidade de interpretação e de aderência ao Brasil contemporâneo. A profecia deles, do “fim da raça”, finalmente terá se realizado; porém, com as setas invertidas – em desfavor deles mesmos.

Nesse contexto, a candidatura do Aécio é tão sólida quanto a chance de se converter em pó. O PSDB, pela primeira vez na trajetória do partido, enfrenta a perspectiva real de uma derrota acachapante no próximo ano. Para os tucanos [mas também para seus satélites PPS e DEM], a eleição de 2014 terá como prioridade a sobrevivência partidária e a preservação dos espaços de poder ameaçados de mudar de guarda.

Não se pode descartar, por isso, a hipótese da candidatura presidencial de José Serra em lugar da de Aécio. Alckmin e Aécio teriam, assim, a função de proteger a jóia da coroa do PSDB: os governos de SP e MG. Aliás, uma tarefa difícil, para quem terá de se explicar sobre escândalos escabrosos: cartel do metrô e o genuíno mensalão.

Adicionalmente, outros dois espectros rondam as eleições. O primeiro, de nome Joaquim Barbosa. Sua candidatura, se confirmada, materializaria eleitoralmente o bloco de poder conformado pela mídia conservadora e setores reacionários do Judiciário. É esse bloco que, na realidade, agenda e articula o combate ideológico ao PT e ao governo Dilma, substituindo os partidos da direita, que estão aos frangalhos e minguando sua audiência na sociedade.

Não existe espaço no Brasil contemporâneo para uma nova farsa do gênero “caçador de marajás”. A Rede Globo não conseguirá converter Joaquim Barbosa em um santo; aliás, um Ministro adepto de manobras fiscais para investir em Miami. O império da família Marinho não conseguirá construir essa nova mitificação da política brasileira, como fez com Fernando Collor em 1989 para derrotar Lula.

A opção Joaquim será calculada não pela aspiração de vitória com ele, mas como variável para levar a eleição para o segundo turno. O contexto proclive para a ocorrência de segundo turno é aquele que apresenta na cédula eleitoral os nomes de Dilma, Serra, Marina e Joaquim. O justiceiro, jacobino, vingativo, exemplar e inexpugnável Barbosa seria um veículo para se tentar barrar a reeleição direta de Dilma.

O outro espectro que ronda a próxima eleição de 2014 atende pelo nome de Lula.

Com considerável insistência é cogitada a candidatura dele em lugar da de Dilma; insinuação que se propaga na base de apoio do governo, nos meios empresariais, no sistema financeiro e junto a setores militantes. Os pretextos são uníssonos, tanto dentro como fora do PT: a heterodoxia econômica e o estilo da Presidenta.

Embora o próprio Lula rechace, essa insinuação paira no ar como uma bruma, fomentada na mídia pelas manjadas “fontes próximas ao ex-Presidente”.


É problemático esse procedimento, porque involuntariamente [ou deliberadamente?] expõe Dilma a tensões conservadoras [e inclusive regressivas] na definição do programa e no perfil do eventual segundo governo. Porém, ao mesmo tempo, não deixa de ser cômodo para o governo – e terrível para a oposição - saber que pode contar com um suplente eleitoralmente insuperável, caso a conjuntura econômica e política degringole.

Hoy por hoy - como se diz em castelhano -, a perspectiva é desalentadora para a oposição conservadora, que vive o dilema de tentar sobreviver enfrentando uma tendência de derrota e de definhamento de sua representação política. A realidade para a direita é tão mais dramática quanto mais evidente é a obsolescência programática e a incapacidade de oferecer uma visão generosa de futuro para um país que, não sem importantes limites e contradições, finalmente passou a ingressar na modernidade.

Devemos nos preparar para uma conjuntura complicada até as eleições de 2014. A oposição não se dará por vencida, e poderá promover um terrorismo político, econômico, moral e midiático jamais visto na política brasileira. Não se pode menosprezar a capacidade de sabotagem, de difusão de ódio e a vilania deles nessa luta derradeira de sobrevivência. Eles querem sequestrar o Brasil dos brasileiros.