Senado - relação funcionários x senador 105 para cada um

Corrupção, brada o pig.

STF - relação funcionários x ministro 269.
Pig silência...

Eu não canso de reafirma: O judiciário é o mais corrupto dos poderes!

Sempre alvo de denuncismo no noticiário - muitas vezes merecido - o Congresso Nacional foi constantemente criticado como se fosse o poder mais perdulário nos gastos públicos. Principalmente o Senado por ter apenas 81 senadores, enquanto a Câmara possui 513 deputados. Pois não é que o Supremo Tribunal Federal (STF) deixa o Senado no chinelo!

O STF tem 269 funcionário por ministro, enquanto no Senado a relação é de 105 funcionários por senador. Os números, obtidos nos portais da transparência, incluem concursados, comissionados e terceirizados.

Com apenas 11 ministros, o STF tem 1086 funcionários efetivos (concursados), 576 comissionados (nomeados sem concurso), e cerca de 1297 terceirizados. Todos os números chamam atenção pela excesso, mas em especial os 576 comissionados, em um órgão de natureza técnica, com os ministros tendo cargos vitalícios. Para quê tantos cargos escolhidos a dedo, sem concurso? Vá lá que cada ministro leve 2 ou 3 assessores de sua estrita confiança. Mais do que isso, deveriam utilizarem-se dos recursos humanos concursados à disposição.

Além do elevado número de funcionários, a Corte inflou o número de beneficiários do plano de saúde STF-Med, segundo reportagem  de um jornal carioca publicada no domingo (15), -- e que não foi propagado pela grande imprensa. Informou ao Ministério do Planejamento, para efeito de repasse de verbas, haver entre 6,1 mil e 6,7 mil servidores e dependentes nos últimos três anos, quando o número real era 4,2 mil beneficiários. O erro onerou indevidamente o tesouro nacional em R$ 5,6 milhões por ano, acima do valor que deveria ser repassado.

Outra notícia envolvendo o STF  que também não teve repercussão na imprensa, foi o fato de o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), determinar  ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP) que restabeleça a remuneração completa do desembargador Arthur Del Guércio Filho, afastado das funções desde 3 de abril por suspeita de corrupção e alvo de procedimento disciplinar.

Del Guércio está sob investigação da Polícia Federal, por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A apuração mostra que era hábito do magistrado enviar torpedos por celular para advogados solicitando quantias em dinheiro, até R$ 35 mil na maioria das incursões. "Tudo a sugerir um verdadeiro padrão de comportamento desbordante da mais comezinha postura expectável de um magistrado", recriminou o presidente do TJ, desembargador Ivan Sartori, quando foi aberto o procedimento disciplinar, há 8 meses. Para Joaquim Barbosa, "a irresignação (de Del Guércio) merece acolhida".

Mensagem do dia

Que o teu dia seja completo daquilo que te faz bem

Luis Nassif esse está à altura do cargo?

Ontem perguntei ao jornalista Luis Nassif por que das críticas dele ao ministro da fazenda - Guido Mantega -, ele respondeu que Mantega não estava à altura do cargo. Discordo. Mas, aproveito o gancho e pergunto: 

Um candidato a presidência da República do Brasil, que não dá nenhuma importância ao pré-sal, está à altura de sequer ser candidato?...

O Brasil não cabe na agenda de Aécio Neves

Pode-se discordar – por razões ideológicas - da regulação soberana instituída em dezembro de 2010 para a exploração do pré-sal.

Pode-se conceber, não sem razão, que a energia fóssil é uma fonte crepuscular de abastecimento da civilização.

Da transição dessa dependência para uma matriz menos poluente depende uma parte importante  do futuro da sociedade humana.

Pode-se associar as duas coisas e disso extrair uma visão estratégica do passo seguinte do desenvolvimento brasileiro.

Mas, objetivamente, nenhuma agenda relevante de debate sobre os desafios brasileiros pode negligenciar aquela que  é a principal fronteira crível do seu desenvolvimento  nas próximas décadas.

Foi exatamente esse sugestivo lapso que cometeu um dos candidatos a candidato do dinheiro grosso em 2014.

O pré-sal brasileiro, a maior descoberta de petróleo registrada no planeta neste século, não cabe na agenda eleitoral de Aécio Neves, divulgada com o alarido previsível nesta 3ª feira.

Em oito mil e 17 palavras encadeadas em um jorro espumoso do qual se extrai ralo sumo, o presidenciável do PSDB não menciona uma única vez –repita-se-, uma única vez--   o trunfo que mudou o perfil geopolítico do país: o pré-sal. Não é um simples tropeço da memória.A mais concreta possibilidade de emancipação econômica do país, não se encaixa na concepção de futuro do conservadorismo.

Em outras palavras: a omissão  fala mais do que consegue esconder.

O pré-sal, sobretudo, avulta como o fiador das linhas de resistência do governo em trazer a crise   global para dentro do Brasil, como anseia o conservadorismo.

Um dado resume todos os demais: estima-se em algo como 60 bilhões de barris os depósitos acumulados na plataforma oceânica. A US$ 100 o barril, basta fazer as contas para concluir:  o Brasil não quebra porque passou a dispor de um cinturão financeiro altamente líquido expresso em uma fonte de riqueza sobre a qual o Estado detém controle soberano.


A agenda mercadista não disfarça o mal estar diante dessa blindagem, que  esfarela a credibilidade do seu diagnóstico de um Brasil aos cacos.

Seu diagnóstico e a purga curativa preconizada a partir dele são incompatíveis com a existência desse  incômodo cinturão estratégico.

Ao abstrair o pré-sal  em  oito mil e 17 palavras a agenda tucana mais se assemelha a uma viagem de férias à Disneylândia do imaginário conservador, do que à análise do Brasil realmente existente –com seus gargalos e trunfos. 


Fatos: desde o início da crise mundial, em 2007, o Brasil  criou 10 milhões de novos empregos.

Para efeito de comparação, a União Europeia  fechou 30 milhões de vagas no mesmo período.

E condenou outros tantos milhões de jovens ao limbo, negando-lhes a oportunidade de uma primeira inserção no mercado de trabalho.

A Espanha, a título de  exemplo, fez e faz, desde 2007, aquilo que o conservadorismo apregoa como panacéia para os males do Brasil hoje.

Com que desdobramentos palpáveis?

 'A Espanha levará 20 anos para recuperar os 3 milhões de empregos perdidos durante a crise global iniciada em 2008. A economia espanhola só conseguirá alcançar a taxa de desemprego de 6,8% - média na zona do euro, à exceção dos países do sul do continente--  a partir de 2033' (PricewaterhouseCoopers (PwC); estudo  divulgado pela consultoria nesta terça-feira, 3/12).

A ênfase sobressaltada  e seletiva da  agenda tucana, insista-se, não decorre de escorregões da lógica.

Ela atende a interesses de bolso, ideologia e palanque.

A prostração inoculada diuturnamente pelo noticiário econômico  é um dente dessa engrenagem, não um recorte isento do país.

A escolha menospreza singularidades que podem subverter a dinâmica da crise, entre elas a maior de todas: o impulso industrializante  representado pelo pré-sal, uma oportunidade ímpar –talvez a última da história--  de regenerar uma base fabril asfixiada  por décadas de esmagamento cambial e competitivo.

Só se concebe desdenhar dessa fresta –como faz a agenda do PSDB— se a concepção de país aí embutida menosprezar o papel de um parque manufatureiro  próprio.

Mais que isso:  se a alavanca acalentada para devolver dinamismo à economia for o chamado 'choque de competitividade',  tão a gosto da Casa das Garças tucana.

Do que consta?

Daquilo que a emissão conservadora embarcada na mesma agenda alardeia dia sim, o outro também.

Uma abrupta redução de tarifas que mataria um punhado de coelhos ao mesmo tempo: dizimaria o parque industrial 'ineficiente' –como fez Pinochet no Chile; como fizeram Ernesto  Zedillo e Vicente Fox no México, com as maquiladoras; reduziria de imediato a inflação e despejaria boa parcela do operariado industrial na rua, barateando o 'custo Brasil' e aleijando os sindicatos e o PT.

É esse o recheio que pulsa  na omissão ao pré-sal na agenda tucana.

O velho  recheio  feito de ingredientes tão excludentes que se recomenda dissimular em um texto eleitoral propagandístico: ajuste fiscal drástico; ampla abertura comercial;  livre movimento de capitais; intensa privatização das empresas estatais (quando Aécio fala em 'estatizar' a Petrobrás é a novilíngua, em ação beligerante contra o PT);  eliminação dos subsídios e incentivos a diferentes segmentos produtivos; cortes de direitos trabalhistas e de poder aquisitivo real dos salários.

Ou seja, o ideário neoliberal que jogou o planeta na crise na qual se arrasta há cinco anos.

Por último, ressuscitar o espírito  do Nafta e atrelar a diplomacia do Itamaraty  aos interesses  norte-americanos.

Reconheça-se, não é fácil pavimentar o percurso oposto, como vem tentando o Brasil desde 2008.

O dinamismo industrial  que o Brasil perdeu nas últimas décadas –sob cerco da importação barata da Ásia  teria que ser substituído por um gigantesco esforço de inovação e redesenho fabril, a um custo que um país em desenvolvimento dificilmente poderia arcar.

O atraso na sua inserção nas grandes cadeias globais de fornecimento e tecnologia seria praticamente  irreparável.

Exceto se tivesse em seu horizonte a exploração soberana, e o refino, das maiores jazidas de petróleo descobertas no século 21. Que farão do Brasil a maior fábrica de plataformas de petróleo do século XXI. Que já estão fazendo da ilha do Fundão , na URFJ, no Rio, um dos maiores centros de pesquisa tecnológica de energia do planeta.

É esse bilhete premiado que a agenda de Aécio omite olimpicamente: o trunfo que avaliza a possibilidade da reindustrialização, como resposta brasileira à crise.

O pré-sal não é uma panacéia, mas uma possibilidade.

Que já  produz  400 mil barris/dia.

Em quatro anos, a Petrobras estará extraindo 1 milhão de barris/dia da Bacia de Campos.

Até 2017, a estatal vai investir US$ 237 bilhões; 62% em exploração e produção.

Dentro de quatro anos, os poços do pré-sal estarão produzindo um milhão de barris/dia. Em 2020, serão 2,1 milhões de barris/dia.

Praticamente dobrando da produção atual.

O pré-sal mudou o tamanho geopolítico do Brasil.

E pode mudar o destino do seu desenvolvimento.

Não é uma certeza, mas uma possibilidade histórica.

Os efeitos virtuosos desse salto no conjunto da economia brasileira exigem uma costura de determinação política.

Que a agenda eleitoral do PSDB renega e descarta.


Saul Leblon

Briguilinks do dia

Lula manchou a própria biografia

Você tem que fazer muita maldade para que alguém beba quando você morrer. Você tem que despertar muito ódio.
Margaret Thatcher, por exemplo.
Fui a Trafalgar Square, no centro de Londres, cobrir, como jornalista, a festa que fizeram quando ela morreu.
Fazia mais de vinte anos que ela deixara Downing Street, a sede do governo britânico, e ainda assim Thatcher era lembrada com uma raiva que fazia você pensar que ela ainda era primeira ministra.
Me lembro claramente da imagem de um um velho sindicalista que abriu uma garrafa de uísque e disse, antes de tomar a primeira dose: “Esperei vinte anos por esse momento.”
Thatcher massacrou os sindicalistas, e acabou promovendo uma brutal concentração de renda no Reino Unido, uma coisa comparável à era vitoriana, tão bem retratada nos miseráveis de Dickens.
Em minha vida adulta, vi no Brasil apenas um personagem capaz de provocar um sentimento tão ruim.
É ele, Joaquim Barbosa.
Nunca houve alguém tão antibrasileiro quanto Joaquim Barbosa: mesquinho, vingativo, cruel, recalcado.
O que ele está fazendo com Genoino e família tem um nome: terrorismo. Terrorismo moral, terrorismo sádico.
Qual o sentido em deixá-los em suspenso às vésperas do Natal, uma época de concórdia, sem saber se Genoino será devolvido ou não à cadeia?
É vingança. A mesma coisa que levou Barbosa a tentar demitir do STF a mulher do jornalista que revelou que ele gastou 90 000 reais do dinheiro público para reformar os banheiros de seu apartamento funcional.
Barbosa debitou, na conta de Genoino, as críticas que recebeu, na semana passada, de petistas reunidos em um congresso.
Bandeira de Mello, o jurista, disse que, se fosse o PT, tentaria o impeachment de Joaquim Barbosa.
Digo também: se eu fosse o PT, faria o mesmo.
Joaquim Barbosa está ajudando a construir um país da discórdia. Ele não une: é um desagregador.
Como Lula não percebeu os seus imensos defeitos ao escolhê-lo?
A biografia de Lula estará sempre manchada por haver indicado para a mais alta corte do país uma pessoa tão má quanto Barbosa.
Não há desculpa para este erro monumental de Lula.
Os brasileiros estão tendo agora que arcar com a infeliz, negligente, descuidada indicação de Lula.
Entre os brasileiros, ninguém está enfrentando mais as consequências disso que Genoino e família.
Miruna, a filha mais velha de Genoino, uma guerreira na defesa do pai, mais uma vez ergueu sua voz diante do terrorismo barbosiano.
Ela está desesperada. Ela não finge, ela não mente: é uma filha que está vendo o pai ser massacrado impiedosamente – e injustamente.
Ninguém vai fazer nada? Esta a pergunta central, doída de Miruna.
Pelo visto, a resposta é não.
A prioridade do PT é a campanha de Dilma, e Genoino está no fim da fila. Uma palavra aqui, outra ali, e não mais que isso.
Mas o futuro haverá de trazer uma resposta para a questão de Miruna.
Muitos brasileiros, e não necessariamente apenas petistas, haverão de fazer exatamente o que o sindicalista inglês fez quando recebeu a notícia da morte de Thatcher.
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Judiciário determina nova paralisação da obra de Belo Monte

Depois apenas o Executivo é responsabilizado pela mídia oposicionista por atraso nas obras. Assim é bom...

por Danilo Fariello
A Justiça voltou a decretar a suspensão da obra da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Na terça-feira, a 5ª turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que outras vezes já havia determinado a paralisação da construção, voltou a acolher um pedido do Ministério Público Federal do Pará pela nulidade da licença ambiental da hidrelétrica, mantida pela Norte Energia.

Segundo a assessoria de comunicação do TRF-1, a decisão prevê também que o Ibama se abstenha de emitir novas licenças até que a Norte Energia cumpra as condicionantes previstas na autorização prévia. A Justiça determinou, ainda, a proibição de repasses de novas verbas pelo BNDES à empresa responsável pela usina.

Vi a porteira do mundo entre as pernas da mulher


Caindo em sono profundo
de repente eu tive um sonho
e nesse sonho bisonho
VI A PORTEIRA DO MUNDO
e descobri num segundo
que aquilo que o homem quer
tem mistério e tem mister
mas é fácil de se achar
é somente procurar
ENTRE AS PERNAS DA MULHER.