Piada da madrugada

Qual o mais idiota?


Um alemão,um inglês,e um português competiam para saber Quem tinha a mulher mais sem noção. O inglês falou primeiro:

- É a minha . Ela comprou uma bicicleta de 18 marchas , muito cara e nem sabe andar de bicicleta. E o Alemão:

- Isso não é nada.A minha mulher mandou construir uma piscina no quintal de casa e nem sabe nadar. O português da uma gargalhada e disse:

- A minha mulher é mais burra. Ela vai passar o carnaval em Salvador, comprou uma caixa de camisinhas e nem pinto ela tem!!!

Enquanto Gilmar Dantas desconfia das vaquinhas petistas

...nós temos certeza das roubalheiras que ele pratica através do seu famigerado IDP
Degradação do Judiciário
 DALMO DE ABREU DALLARI
Nenhum Estado moderno pode ser considerado democrático e civilizado se não tiver um Poder Judiciário independente e imparcial, que tome por parâmetro máximo a Constituição e que tenha condições efetivas para impedir arbitrariedades e corrupção, assegurando, desse modo, os direitos consagrados nos dispositivos constitucionais.
Sem o respeito aos direitos e aos órgãos e instituições encarregados de protegê-los, o que resta é a lei do mais forte, do mais atrevido, do mais astucioso, do mais oportunista, do mais demagogo, do mais distanciado da ética.
Essas considerações, que apenas reproduzem e sintetizam o que tem sido afirmado e reafirmado por todos os teóricos do Estado democrático de Direito, são necessárias e oportunas em face da notícia de que o presidente da República, com afoiteza e imprudência muito estranhas, encaminhou ao Senado uma indicação para membro do Supremo Tribunal Federal, que pode ser considerada verdadeira declaração de guerra do Poder Executivo federal ao Poder Judiciário, ao Ministério Público, à Ordem dos Advogados do Brasil e a toda a comunidade jurídica.
Se essa indicação vier a ser aprovada pelo Senado, não há exagero em afirmar que estarão correndo sério risco a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional. Por isso é necessário chamar a atenção para alguns fatos graves, a fim de que o povo e a imprensa fiquem vigilantes e exijam das autoridades o cumprimento rigoroso e honesto de suas atribuições constitucionais, com a firmeza e transparência indispensáveis num sistema democrático.
Segundo vem sendo divulgado por vários órgãos da imprensa, estaria sendo montada uma grande operação para anular o Supremo Tribunal Federal, tornando-o completamente submisso ao atual chefe do Executivo, mesmo depois do término de seu mandato. Um sinal dessa investida seria a indicação, agora concretizada, do atual advogado-geral da União, Gilmar Mendes, alto funcionário subordinado ao presidente da República, para a próxima vaga na Suprema Corte. Além da estranha afoiteza do presidente -pois a indicação foi noticiada antes que se formalizasse a abertura da vaga-, o nome indicado está longe de preencher os requisitos necessários para que alguém seja membro da mais alta corte do país.
É oportuno lembrar que o STF dá a última palavra sobre a constitucionalidade das leis e dos atos das autoridades públicas e terá papel fundamental na promoção da responsabilidade do presidente da República pela prática de ilegalidades e corrupção.
 

A comunidade jurídica sabe quem é o indicado e não pode assistir calada e submissa à consumação dessa escolha inadequada


É importante assinalar que aquele alto funcionário do Executivo especializou-se em "inventar" soluções jurídicas no interesse do governo. Ele foi assessor muito próximo do ex-presidente Collor, que nunca se notabilizou pelo respeito ao direito. Já no governo Fernando Henrique, o mesmo dr. Gilmar Mendes, que pertence ao Ministério Público da União, aparece assessorando o ministro da Justiça Nelson Jobim, na tentativa de anular a demarcação de áreas indígenas. Alegando inconstitucionalidade, duas vezes negada pelo STF, "inventaram" uma tese jurídica, que serviu de base para um decreto do presidente Fernando Henrique revogando o decreto em que se baseavam as demarcações. Mais recentemente, o advogado-geral da União, derrotado no Judiciário em outro caso, recomendou aos órgãos da administração que não cumprissem decisões judiciais.
Medidas desse tipo, propostas e adotadas por sugestão do advogado-geral da União, muitas vezes eram claramente inconstitucionais e deram fundamento para a concessão de liminares e decisões de juízes e tribunais, contra atos de autoridades federais.
Indignado com essas derrotas judiciais, o dr. Gilmar Mendes fez inúmeros pronunciamentos pela imprensa, agredindo grosseiramente juízes e tribunais, o que culminou com sua afirmação textual de que o sistema judiciário brasileiro é um "manicômio judiciário".
Obviamente isso ofendeu gravemente a todos os juízes brasileiros ciosos de sua dignidade, o que ficou claramente expresso em artigo publicado no "Informe", veículo de divulgação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (edição 107, dezembro de 2001). Num texto sereno e objetivo, significativamente intitulado "Manicômio Judiciário" e assinado pelo presidente daquele tribunal, observa-se que "não são decisões injustas que causam a irritação, a iracúndia, a irritabilidade do advogado-geral da União, mas as decisões contrárias às medidas do Poder Executivo".
E não faltaram injúrias aos advogados, pois, na opinião do dr. Gilmar Mendes, toda liminar concedida contra ato do governo federal é produto de conluio corrupto entre advogados e juízes, sócios na "indústria de liminares".
A par desse desrespeito pelas instituições jurídicas, existe mais um problema ético. Revelou a revista "Época" (22/4/ 02, pág. 40) que a chefia da Advocacia Geral da União, isso é, o dr. Gilmar Mendes, pagou R$ 32.400 ao Instituto Brasiliense de Direito Público -do qual o mesmo dr. Gilmar Mendes é um dos proprietários- para que seus subordinados lá fizessem cursos. Isso é contrário à ética e à probidade administrativa, estando muito longe de se enquadrar na "reputação ilibada", exigida pelo artigo 101 da Constituição, para que alguém integre o Supremo.
A comunidade jurídica sabe quem é o indicado e não pode assistir calada e submissa à consumação dessa escolha notoriamente inadequada, contribuindo, com sua omissão, para que a arguição pública do candidato pelo Senado, prevista no artigo 52 da Constituição, seja apenas uma simulação ou "ação entre amigos". É assim que se degradam as instituições e se corrompem os fundamentos da ordem constitucional democrática.

Um dos símbolos da liberdade pode estar com seus dias contados

Estanislau Castelo




O PSDB protocolou ontem, junto ao Supremo Tribunal Federal, e nas mãos de seu mais isento ministro, Gilmar Mendes, um processo contra a Estátua da Liberdade por quebra de decoro monumental.

A Estátua teria sido flagrada com o braço erguido, o que foi considerado pelos tucanos como uma clara referência ao gesto feito por José Dirceu e José Genoíno.

Um dos líderes que protocolaram o pedido ameaçou: "ou aquela piriguete abaixa aquele braço ou vamos às últimas consequências. Cogitamos inclusive derrubá-la".

Um ministro do Supremo que não quis se identificar disse que a Estátua pode ser enquadrada no "domínio do fato" e no artigo 45 do Código Penal, que reza que, sendo petista, todo castigo é pouco. Perguntado sobre o que seria esse "domínio do fato", o ministro não soube responder.

Em uma coletiva dada hoje pela manhã, em Nova York, o ícone mundialmente conhecido disse que prestou solidariedade aos "companheiros" presos por razões humanitárias.


O símbolo maior da Baía de Nova York já havia feito o mesmo gesto anteriormente em comemoração à vitória dos atletas Tommie Smith e John Carlos, que ergueram o punho cerrado nas olimpíadas do México, em 1968,  em homenagem aos Panteras Negras, grupo que lutava pelos direitos civis contra o apartheid nos Estados Unidos.

Questionada sobre se não deveria fazer o mesmo sobre Guantánamo, reagiu com indignação: "mas eu fiz; vocês é que não prestaram atenção".

Uma repórter da rede de comunicação ultradireitista Fox News perguntou à Estátua se ela não se envergonhava de emprestar sua imagem a "comunistas brasileiros", ao invés de continuar como garota propaganda do "American way of life".

Irritada, a Estátua lembrou: "minha filha, eu sou francesa. Vim de presente morar aqui nessa espelunca".

A Estátua foi também indagada se doou dinheiro para as vaquinhas que estão sendo organizadas para pagar a multa imposta aos condenados. "Ah, isso não. Devo confessar que sou muito mão fechada e ando dura faz tempo".

Piada do dia

Líder (?) da tucagralha na Câmara Federal, o baiano Antonio Imbassay, da Bahia, vai recorrer à Corregedoria da Câmara para abrir ação contra o gesto de André Vargas de mostrar o punho enquanto esteve ao lado do Presidente Barbosa.

O líder (sic) acha que foi falta de decoro !

E a condenação sem provas – o que é ?

Falta de que ?

Enquanto o PSDB se comportar desse jeito – leia o professor Wanderley sobre a indigência da oposição brasileira – , a Dilma leva no primeiro turno, como mostra um levantamento precário que o passarinho depositou na janela aqui de casa.

O líder (sic) Imbassahy parece ter perdido o prumo desde que saiu debaixo do guarda-chuva do ACM.

É um órfão na chuva.

Paulo Henrique Amorim

Minha riqueza

Carta Aberta ao Dr. Gilmar (Dantas) Mendes

Bico de tucano não fica vermelho

FHC_Fidel_Chavez01
Fernando Brito, via Tijolaço
O PSDB não dá para ser levado a sério. Perdeu completamente qualquer compostura e racionalidade na hora de criticar o governo Dilma. Só não é exposto ao ridículo porque a mídia brasileira também é ridícula e simplesmente repete o que as “notas oficiais” aecistas publicam no site do partido.
Depois do “mico aéreo” e do “mico da conta do restaurante”, agora o PSDB parte para o “mico cubano”, publicando – com farta reprodução nos jornais – um comunicado em que critica os empréstimos do BNDES às obras do Porto de Mariel, em Cuba e diz que os “recursos que vão para a ilha da ditadura castrista – e também para a Venezuela chavista e para outros países, notadamente os ideologicamente alinhados – são os mesmos que faltam para obras estruturantes no Brasil, em especial as de mobilidade urbana nas nossas metrópoles”.
Ontem [28/1eu tratei a sério disso, aqui, mostrando que o dinheiro é emprestado – tem sido pago em dia – para aquisições de mercadorias e serviços no Brasil. Mas tem limite a cara de pau.
Qualquer dia eu vou começar a imprimir e guardar as notícias das coisas que o governo tucano fazia e a posição “indignada” do PSDB sobre as mesmas coisas no governo petista. E esta é uma delas.
Fernando Henrique diretamente e o BNDES, sob seu comando, fizeram empréstimos a Cuba, aliás muito corretamente. Aqui está o memorando de entendimento entre Brasil e Cuba para financiar a compra de alimentos com recursos orçamentários – reparem, orçamentários, diretamente da União – por meio do Proex (leia-se Banco do Brasil) em US$15 milhões, firmado em 1998.
Mas foi comida, aí era humanitário? E o que dizem do financiamento a ônibus de turismo para a ilha de Fidel, como está consignado norelatório de atividades do BNDES do ano de 2000?
[...] o apoio do BNDES a exportações de ônibus de turismo e urbanos para Cuba somou cerca de US$28 milhões. Cabe destacar o financiamento concedido para a aquisição de 125 ônibus Busscar com mecânica Volvo, utilizados na dinamização da atividade turística desse país, no valor total de US$15 milhões”
Mas teve também para a “Venezuela chavista” de que fala a nota do PSDB:
“Projeto da Linha IV do Metrô de Caracas (Construtora Norberto Odebrecht S.A.) – Construção do primeiro trecho, com extensão de 5,5 km. O investimento total do projeto soma US$183 milhões, sendo o financiamento do BNDES de US$107,5 milhões, correspondentes a 100% das exportações brasileiras de bens e serviços e ao seguro de crédito às exportações.
Uai, igualzinho ao Porto de Mariel? E com a mesma empreiteira, a Odebrecht?
É verdade que os tucanos fazem uma ressalva: “Fosse o Brasil um país que esbanjasse dinheiro e com questões de infraestrutura e logística resolvidas, poderia até ser compreensível.”
Fico imaginando a cara de Aécio Neves diante de algum repórter que lhe perguntasse se no governo FHC podia-se emprestar dinheiro à Cuba e à Venezuela porque não existiam problemas de logística e infraestrutura no Brasil dos tucanos.
FHC_Fidel_Chavez02
Aos que, pateticamente, ficam contando os dedos de FHC para sugerir que a foto é montagem, outra, para ficarem cheios de dedos…
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